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A chromodynamical analysis of S0 galaxies with globular clusters and planetary nebulae / Uma análise cromodinâmica de galáxias S0 através de aglomerados globulares e nebulosas planetárias

Zanatta, Emilio José Bento January 2017 (has links)
Galaxias lenticulares são consideradas como uma fase de transição entre galáxias early-type e late-type, uma vez que apresentam características comuns a tanto um quanto ao outro tipo. Devido a isto, o estudo da evolução deste tipo morfológico de galáxia contribui para o entendimento da evolução de galáxias de forma global. Neste trabalho, estudamos a cinemática dos sistemas de aglomerados globulares (GCs) de três galáxias lenticulares: NGC 2768, NGC 3115 e NGC 7457, usando a cinemática obtida previamente de nebulosas planetárias (PNe). Aglomerados globulares são encontrados universalmente em galáxias luminosas e podem ser usados como tracadores dos seus históricos de formação, através de sua cinemática e parametros de populações estelares. PNe, por sua vez, podem ser usadas como tracadores discretos da cinemática da população estelar global de suas galáxias hospedeiras. O objetivo geral desta dissertação e inferir evidêcias dos processos que contribuíram para a formação e evolução destas galáxias. Específicamente, nosso principal objetivo e obter a cinemática dos GCs em seus respectivos componentes (disco e esferóide) através da cinemática inferida para as galáxias (obtidas previamente com PNe). O presente trabalho aplica o método desenvolvido em Cortesi et al. (2016) para estudar o sistema de GCs da galáxia lenticular NGC 1023. Aqui nos estendemos esta análise para mais três galáxias e usamos dados de PNe e GCs do PN.S (Douglas et al., 2002; Cortesi et al., 2016) e do survey SLUGGS (Pota et al., 2013; Brodie et al., 2014). O método consiste em decompor a luz de uma dada galáxia em seus componentes, esferóide e disco. Com esta decomposição, atribuímos probabilidades para os GCs pertencerem ao disco e esfer oide da galáxia hospedeira. Posteriormente, uma estimação por máxima verossimilhançaa (MLE) e aplicada para obtermos os estimadores mais verossímeis para um modelo gaussiano da distribuição de velocidade destes tracadores. Comparando os resultados obtidos para GCs com os previamente encontrados para PNe, em Cortesi et al. (2011, 2013b), recalculamos as probabilidades de cada GC pertencer a cada um dos componentes da galáxia. Associando cinemática as probabilidades previamente obtidas por fotometria, drasticamente reduzimos o impacto de vieses observacionais. Mostramos que todas as galáxias possuem GCs que podem ser encontrados no esferóide e no disco e a razão entre o movimento ordenado e aleatório nestes sistemas e menor do que os encontrados em galáxias espirais regulares. De maneira geral, encontramos grande variedade na cinemática dos sistemas de GCs para cada galáxia, demonstrando que a formação e o processo de evolução destas galáxias e também variado. No todo, nossos resultados indicam um cenário onde a formação das galáxias em nossa amostra envolveu fusões de galáxias de proporções desiguais, como sugerido na literatura. / Lenticular galaxies are proposed to be a transition phase between early-type and late-type galaxies, as they share properties that can be found in either one or the other type. Therefore, the study of the evolution of such galaxy morphology can shed light on the understating of galaxy evolution in a global way. In this work we study the kinematics of the globular cluster (GC) systems of three lenticular galaxies: NGC 2768, NGC 3115 and NGC 7457, using previously obtained kinematics from planetary nebulae (PNe). Globular clusters are ubiquitously found in luminous galaxies and can be used as tracers of their host galaxies' assembly histories through its kinematics and stellar population parameters. PNe, on the other hand, can be used as discrete kinematic tracers of the overall stellar population of their parent galaxies. The broad goal of this dissertation is to infer evidences on the processes that may have contributed to the formation and evolution of such galaxies. Speci cally, our main objective is to recover the kinematics of the GCs in their respective components (spheroid and disk) with the derived galaxy kinematics (previously obtained with PNe). The present work employs the method developed in Cortesi et al. (2016) to study the GC system of the lenticular galaxy NGC 1023. Here we extend the analysis to three more galaxies and use PNe and GC data from the PN.S (Douglas et al., 2002; Cortesi et al., 2011) and the SLUGGS Survey (Pota et al., 2013; Brodie et al., 2014). The method consists in decomposing the light of a given galaxy in its spheroid and disc components. With such decomposition, we assign probabilities for GCs to belong to the host galaxy disk or spheroid. Furthermore, a maximum likelihood estimation (MLE) is applied to obtain the best t estimators for the parameters of a gaussian model for the velocity distribution of such tracers. Comparing the results obtained for GCs with the ones previously found for PNe in Cortesi et al. (2011, 2013b), we recalculate the probabilities for each GC to belong to each of the galaxy's components. Associating kinematics to the probabilities previously obtained from photometry, we drastically reduce the impact from observational biases. We show that all galaxies have GCs that can be found in the spheroid and disc components and the ratio between ordered and random motions in those systems is lower than the ones found in regular spiral galaxies. Overall we nd that there is great variety in the kinematics of the GC systems in each galaxy, showcasing that the formation and evolutionary processes of these galaxies are also varied. In general, our results point towards a scenario where the assembly of our sample galaxies involved unequal mergers, as suggested in the literature (Bekki et al., 2005; Bournaud et al., 2005).
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A chromodynamical analysis of S0 galaxies with globular clusters and planetary nebulae

Zanatta, Emilio José Bento January 2017 (has links)
Galaxias lenticulares são consideradas como uma fase de transição entre galáxias early-type e late-type, uma vez que apresentam características comuns a tanto um quanto ao outro tipo. Devido a isto, o estudo da evolução deste tipo morfológico de galáxia contribui para o entendimento da evolução de galáxias de forma global. Neste trabalho, estudamos a cinemática dos sistemas de aglomerados globulares (GCs) de três galáxias lenticulares: NGC 2768, NGC 3115 e NGC 7457, usando a cinemática obtida previamente de nebulosas planetárias (PNe). Aglomerados globulares são encontrados universalmente em galáxias luminosas e podem ser usados como tracadores dos seus históricos de formação, através de sua cinemática e parametros de populações estelares. PNe, por sua vez, podem ser usadas como tracadores discretos da cinemática da população estelar global de suas galáxias hospedeiras. O objetivo geral desta dissertação e inferir evidêcias dos processos que contribuíram para a formação e evolução destas galáxias. Específicamente, nosso principal objetivo e obter a cinemática dos GCs em seus respectivos componentes (disco e esferóide) através da cinemática inferida para as galáxias (obtidas previamente com PNe). O presente trabalho aplica o método desenvolvido em Cortesi et al. (2016) para estudar o sistema de GCs da galáxia lenticular NGC 1023. Aqui nos estendemos esta análise para mais três galáxias e usamos dados de PNe e GCs do PN.S (Douglas et al., 2002; Cortesi et al., 2016) e do survey SLUGGS (Pota et al., 2013; Brodie et al., 2014). O método consiste em decompor a luz de uma dada galáxia em seus componentes, esferóide e disco. Com esta decomposição, atribuímos probabilidades para os GCs pertencerem ao disco e esfer oide da galáxia hospedeira. Posteriormente, uma estimação por máxima verossimilhançaa (MLE) e aplicada para obtermos os estimadores mais verossímeis para um modelo gaussiano da distribuição de velocidade destes tracadores. Comparando os resultados obtidos para GCs com os previamente encontrados para PNe, em Cortesi et al. (2011, 2013b), recalculamos as probabilidades de cada GC pertencer a cada um dos componentes da galáxia. Associando cinemática as probabilidades previamente obtidas por fotometria, drasticamente reduzimos o impacto de vieses observacionais. Mostramos que todas as galáxias possuem GCs que podem ser encontrados no esferóide e no disco e a razão entre o movimento ordenado e aleatório nestes sistemas e menor do que os encontrados em galáxias espirais regulares. De maneira geral, encontramos grande variedade na cinemática dos sistemas de GCs para cada galáxia, demonstrando que a formação e o processo de evolução destas galáxias e também variado. No todo, nossos resultados indicam um cenário onde a formação das galáxias em nossa amostra envolveu fusões de galáxias de proporções desiguais, como sugerido na literatura. / Lenticular galaxies are proposed to be a transition phase between early-type and late-type galaxies, as they share properties that can be found in either one or the other type. Therefore, the study of the evolution of such galaxy morphology can shed light on the understating of galaxy evolution in a global way. In this work we study the kinematics of the globular cluster (GC) systems of three lenticular galaxies: NGC 2768, NGC 3115 and NGC 7457, using previously obtained kinematics from planetary nebulae (PNe). Globular clusters are ubiquitously found in luminous galaxies and can be used as tracers of their host galaxies' assembly histories through its kinematics and stellar population parameters. PNe, on the other hand, can be used as discrete kinematic tracers of the overall stellar population of their parent galaxies. The broad goal of this dissertation is to infer evidences on the processes that may have contributed to the formation and evolution of such galaxies. Speci cally, our main objective is to recover the kinematics of the GCs in their respective components (spheroid and disk) with the derived galaxy kinematics (previously obtained with PNe). The present work employs the method developed in Cortesi et al. (2016) to study the GC system of the lenticular galaxy NGC 1023. Here we extend the analysis to three more galaxies and use PNe and GC data from the PN.S (Douglas et al., 2002; Cortesi et al., 2011) and the SLUGGS Survey (Pota et al., 2013; Brodie et al., 2014). The method consists in decomposing the light of a given galaxy in its spheroid and disc components. With such decomposition, we assign probabilities for GCs to belong to the host galaxy disk or spheroid. Furthermore, a maximum likelihood estimation (MLE) is applied to obtain the best t estimators for the parameters of a gaussian model for the velocity distribution of such tracers. Comparing the results obtained for GCs with the ones previously found for PNe in Cortesi et al. (2011, 2013b), we recalculate the probabilities for each GC to belong to each of the galaxy's components. Associating kinematics to the probabilities previously obtained from photometry, we drastically reduce the impact from observational biases. We show that all galaxies have GCs that can be found in the spheroid and disc components and the ratio between ordered and random motions in those systems is lower than the ones found in regular spiral galaxies. Overall we nd that there is great variety in the kinematics of the GC systems in each galaxy, showcasing that the formation and evolutionary processes of these galaxies are also varied. In general, our results point towards a scenario where the assembly of our sample galaxies involved unequal mergers, as suggested in the literature (Bekki et al., 2005; Bournaud et al., 2005).
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A chromodynamical analysis of S0 galaxies with globular clusters and planetary nebulae

Zanatta, Emilio José Bento January 2017 (has links)
Galaxias lenticulares são consideradas como uma fase de transição entre galáxias early-type e late-type, uma vez que apresentam características comuns a tanto um quanto ao outro tipo. Devido a isto, o estudo da evolução deste tipo morfológico de galáxia contribui para o entendimento da evolução de galáxias de forma global. Neste trabalho, estudamos a cinemática dos sistemas de aglomerados globulares (GCs) de três galáxias lenticulares: NGC 2768, NGC 3115 e NGC 7457, usando a cinemática obtida previamente de nebulosas planetárias (PNe). Aglomerados globulares são encontrados universalmente em galáxias luminosas e podem ser usados como tracadores dos seus históricos de formação, através de sua cinemática e parametros de populações estelares. PNe, por sua vez, podem ser usadas como tracadores discretos da cinemática da população estelar global de suas galáxias hospedeiras. O objetivo geral desta dissertação e inferir evidêcias dos processos que contribuíram para a formação e evolução destas galáxias. Específicamente, nosso principal objetivo e obter a cinemática dos GCs em seus respectivos componentes (disco e esferóide) através da cinemática inferida para as galáxias (obtidas previamente com PNe). O presente trabalho aplica o método desenvolvido em Cortesi et al. (2016) para estudar o sistema de GCs da galáxia lenticular NGC 1023. Aqui nos estendemos esta análise para mais três galáxias e usamos dados de PNe e GCs do PN.S (Douglas et al., 2002; Cortesi et al., 2016) e do survey SLUGGS (Pota et al., 2013; Brodie et al., 2014). O método consiste em decompor a luz de uma dada galáxia em seus componentes, esferóide e disco. Com esta decomposição, atribuímos probabilidades para os GCs pertencerem ao disco e esfer oide da galáxia hospedeira. Posteriormente, uma estimação por máxima verossimilhançaa (MLE) e aplicada para obtermos os estimadores mais verossímeis para um modelo gaussiano da distribuição de velocidade destes tracadores. Comparando os resultados obtidos para GCs com os previamente encontrados para PNe, em Cortesi et al. (2011, 2013b), recalculamos as probabilidades de cada GC pertencer a cada um dos componentes da galáxia. Associando cinemática as probabilidades previamente obtidas por fotometria, drasticamente reduzimos o impacto de vieses observacionais. Mostramos que todas as galáxias possuem GCs que podem ser encontrados no esferóide e no disco e a razão entre o movimento ordenado e aleatório nestes sistemas e menor do que os encontrados em galáxias espirais regulares. De maneira geral, encontramos grande variedade na cinemática dos sistemas de GCs para cada galáxia, demonstrando que a formação e o processo de evolução destas galáxias e também variado. No todo, nossos resultados indicam um cenário onde a formação das galáxias em nossa amostra envolveu fusões de galáxias de proporções desiguais, como sugerido na literatura. / Lenticular galaxies are proposed to be a transition phase between early-type and late-type galaxies, as they share properties that can be found in either one or the other type. Therefore, the study of the evolution of such galaxy morphology can shed light on the understating of galaxy evolution in a global way. In this work we study the kinematics of the globular cluster (GC) systems of three lenticular galaxies: NGC 2768, NGC 3115 and NGC 7457, using previously obtained kinematics from planetary nebulae (PNe). Globular clusters are ubiquitously found in luminous galaxies and can be used as tracers of their host galaxies' assembly histories through its kinematics and stellar population parameters. PNe, on the other hand, can be used as discrete kinematic tracers of the overall stellar population of their parent galaxies. The broad goal of this dissertation is to infer evidences on the processes that may have contributed to the formation and evolution of such galaxies. Speci cally, our main objective is to recover the kinematics of the GCs in their respective components (spheroid and disk) with the derived galaxy kinematics (previously obtained with PNe). The present work employs the method developed in Cortesi et al. (2016) to study the GC system of the lenticular galaxy NGC 1023. Here we extend the analysis to three more galaxies and use PNe and GC data from the PN.S (Douglas et al., 2002; Cortesi et al., 2011) and the SLUGGS Survey (Pota et al., 2013; Brodie et al., 2014). The method consists in decomposing the light of a given galaxy in its spheroid and disc components. With such decomposition, we assign probabilities for GCs to belong to the host galaxy disk or spheroid. Furthermore, a maximum likelihood estimation (MLE) is applied to obtain the best t estimators for the parameters of a gaussian model for the velocity distribution of such tracers. Comparing the results obtained for GCs with the ones previously found for PNe in Cortesi et al. (2011, 2013b), we recalculate the probabilities for each GC to belong to each of the galaxy's components. Associating kinematics to the probabilities previously obtained from photometry, we drastically reduce the impact from observational biases. We show that all galaxies have GCs that can be found in the spheroid and disc components and the ratio between ordered and random motions in those systems is lower than the ones found in regular spiral galaxies. Overall we nd that there is great variety in the kinematics of the GC systems in each galaxy, showcasing that the formation and evolutionary processes of these galaxies are also varied. In general, our results point towards a scenario where the assembly of our sample galaxies involved unequal mergers, as suggested in the literature (Bekki et al., 2005; Bournaud et al., 2005).
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Investigando as populações estelares de galáxias Starburst através de espectroscopia no infravermelho próximo

Dametto, Natacha Zanon January 2014 (has links)
Utilizamos espectros obtidos com o espectrógrafo SpeX (em 0.8-2.4μm), anexado ao telescópio de 3m IRTF (Infrared Telescope Facility) da NASA, para investigar a distribuição espacial das populações estelares (SPs) em quatro galáxias Starburst: NGC34, NGC1614, NGC3310 e NGC7714. O código usado neste trabalho foi o starlight, atualizado com os modelos de populações estelares simples calculados por Maraston (2005). Nossos principais resultados são: a luz do infravermelho próximo, no entorno da região nuclear das galáxias, é dominada por SPs de idade jovem (t ≤ 50×106 anos) a intermediária (50×106 < t ≤ 2×109 anos), somando de 40% a 100% da contribuição em luz. O predomínio de SPs de idade jovem a intermediária também é observado na região central das galáxias, com exceção de NGC1614, para a qual a contribuição da SP velha (t ≥ 2 × 109 anos) prevalece no núcleo. Além disso, encontramos evidências de uma estrutura em forma de anel circumnuclear de formação estelar e de um núcleo secundário em NGC1614, em concordância com resultados da literatura. Também sugerimos que o processo de interação e/ou fusão em três das galáxias da amostra (NGC1614, NGC3310 e NGC7714) pode explicar os baixos valores de metalicidade derivados para a componente jovem de SP dessas fontes. Nesse cenário, o gás não processado, pobre em metais, da galáxia companheira teria escoado para a região central das galáxias e diluído o gás já presente nessa região, antes de começar o ´ultimo surto de formação estelar. No intuito de aprofundarmos nossa análise, aplicamos o mesmo procedimento de síntese de SP para os novos modelos de síntese evolutiva de SP de Maraston & Strömbäck (2011). Nossos resultados mostram que os novos modelos, de mais alta resolução espectral, tendem a realçar a contribuição da componente velha e intermediária da SP, em detrimento das idades mais jovens. / We employ the NASA 3m Infrared Telescope Facility’s near-infrared spectrograph SpeX at 0.8-2.4μm to investigate the spatial distribution of the stellar populations (SPs) in four well known Starburst galaxies: NGC34, NGC1614, NGC3310 and NGC7714. We use the starlight code updated with the synthetic simple stellar populations models computed by Maraston (2005). Our main result is that the NIR light in the nuclear surroundings of the galaxies is dominated by young (t ≤ 50×106 yr) to intermediate age (50×106 < t ≤ 2×109 yr) SPs, summing from ∼40% up to 100% of the light contribution. A predominance of young to intermediate age SP is also observed in the central region of the galaxies, except for NGC1614 in which the old SP (t ≥ 2 × 109 yr) prevails in the nucleus. Furthermore, we find evidence of a circumnuclear star-forming ring-like structure and a secondary nucleus in NGC1614, in agreement with previous studies. We also suggest that the merger/interaction experienced by three of the galaxies studied (NGC1614, NGC3310 and NGC7714) can explain the lower metallicity values derived for the young SP component in these sources. In this scenario, the fresh unprocessed metal poor gas from the destroyed/interacting companion galaxy is driven to the centre of the galaxies and mixed with the central region gas, before star formation takes place. In order to deepen our analysis, we apply the same procedure of SP synthesis using Maraston & Strömbäck (2011) the evolutionary population synthesis models. Our results show that the newer and higher resolution models tend to enhance the old/intermediate age SP contribution over the younger ages.
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Investigando as populações estelares de galáxias Starburst através de espectroscopia no infravermelho próximo

Dametto, Natacha Zanon January 2014 (has links)
Utilizamos espectros obtidos com o espectrógrafo SpeX (em 0.8-2.4μm), anexado ao telescópio de 3m IRTF (Infrared Telescope Facility) da NASA, para investigar a distribuição espacial das populações estelares (SPs) em quatro galáxias Starburst: NGC34, NGC1614, NGC3310 e NGC7714. O código usado neste trabalho foi o starlight, atualizado com os modelos de populações estelares simples calculados por Maraston (2005). Nossos principais resultados são: a luz do infravermelho próximo, no entorno da região nuclear das galáxias, é dominada por SPs de idade jovem (t ≤ 50×106 anos) a intermediária (50×106 < t ≤ 2×109 anos), somando de 40% a 100% da contribuição em luz. O predomínio de SPs de idade jovem a intermediária também é observado na região central das galáxias, com exceção de NGC1614, para a qual a contribuição da SP velha (t ≥ 2 × 109 anos) prevalece no núcleo. Além disso, encontramos evidências de uma estrutura em forma de anel circumnuclear de formação estelar e de um núcleo secundário em NGC1614, em concordância com resultados da literatura. Também sugerimos que o processo de interação e/ou fusão em três das galáxias da amostra (NGC1614, NGC3310 e NGC7714) pode explicar os baixos valores de metalicidade derivados para a componente jovem de SP dessas fontes. Nesse cenário, o gás não processado, pobre em metais, da galáxia companheira teria escoado para a região central das galáxias e diluído o gás já presente nessa região, antes de começar o ´ultimo surto de formação estelar. No intuito de aprofundarmos nossa análise, aplicamos o mesmo procedimento de síntese de SP para os novos modelos de síntese evolutiva de SP de Maraston & Strömbäck (2011). Nossos resultados mostram que os novos modelos, de mais alta resolução espectral, tendem a realçar a contribuição da componente velha e intermediária da SP, em detrimento das idades mais jovens. / We employ the NASA 3m Infrared Telescope Facility’s near-infrared spectrograph SpeX at 0.8-2.4μm to investigate the spatial distribution of the stellar populations (SPs) in four well known Starburst galaxies: NGC34, NGC1614, NGC3310 and NGC7714. We use the starlight code updated with the synthetic simple stellar populations models computed by Maraston (2005). Our main result is that the NIR light in the nuclear surroundings of the galaxies is dominated by young (t ≤ 50×106 yr) to intermediate age (50×106 < t ≤ 2×109 yr) SPs, summing from ∼40% up to 100% of the light contribution. A predominance of young to intermediate age SP is also observed in the central region of the galaxies, except for NGC1614 in which the old SP (t ≥ 2 × 109 yr) prevails in the nucleus. Furthermore, we find evidence of a circumnuclear star-forming ring-like structure and a secondary nucleus in NGC1614, in agreement with previous studies. We also suggest that the merger/interaction experienced by three of the galaxies studied (NGC1614, NGC3310 and NGC7714) can explain the lower metallicity values derived for the young SP component in these sources. In this scenario, the fresh unprocessed metal poor gas from the destroyed/interacting companion galaxy is driven to the centre of the galaxies and mixed with the central region gas, before star formation takes place. In order to deepen our analysis, we apply the same procedure of SP synthesis using Maraston & Strömbäck (2011) the evolutionary population synthesis models. Our results show that the newer and higher resolution models tend to enhance the old/intermediate age SP contribution over the younger ages.
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Investigando as populações estelares de galáxias Starburst através de espectroscopia no infravermelho próximo

Dametto, Natacha Zanon January 2014 (has links)
Utilizamos espectros obtidos com o espectrógrafo SpeX (em 0.8-2.4μm), anexado ao telescópio de 3m IRTF (Infrared Telescope Facility) da NASA, para investigar a distribuição espacial das populações estelares (SPs) em quatro galáxias Starburst: NGC34, NGC1614, NGC3310 e NGC7714. O código usado neste trabalho foi o starlight, atualizado com os modelos de populações estelares simples calculados por Maraston (2005). Nossos principais resultados são: a luz do infravermelho próximo, no entorno da região nuclear das galáxias, é dominada por SPs de idade jovem (t ≤ 50×106 anos) a intermediária (50×106 < t ≤ 2×109 anos), somando de 40% a 100% da contribuição em luz. O predomínio de SPs de idade jovem a intermediária também é observado na região central das galáxias, com exceção de NGC1614, para a qual a contribuição da SP velha (t ≥ 2 × 109 anos) prevalece no núcleo. Além disso, encontramos evidências de uma estrutura em forma de anel circumnuclear de formação estelar e de um núcleo secundário em NGC1614, em concordância com resultados da literatura. Também sugerimos que o processo de interação e/ou fusão em três das galáxias da amostra (NGC1614, NGC3310 e NGC7714) pode explicar os baixos valores de metalicidade derivados para a componente jovem de SP dessas fontes. Nesse cenário, o gás não processado, pobre em metais, da galáxia companheira teria escoado para a região central das galáxias e diluído o gás já presente nessa região, antes de começar o ´ultimo surto de formação estelar. No intuito de aprofundarmos nossa análise, aplicamos o mesmo procedimento de síntese de SP para os novos modelos de síntese evolutiva de SP de Maraston & Strömbäck (2011). Nossos resultados mostram que os novos modelos, de mais alta resolução espectral, tendem a realçar a contribuição da componente velha e intermediária da SP, em detrimento das idades mais jovens. / We employ the NASA 3m Infrared Telescope Facility’s near-infrared spectrograph SpeX at 0.8-2.4μm to investigate the spatial distribution of the stellar populations (SPs) in four well known Starburst galaxies: NGC34, NGC1614, NGC3310 and NGC7714. We use the starlight code updated with the synthetic simple stellar populations models computed by Maraston (2005). Our main result is that the NIR light in the nuclear surroundings of the galaxies is dominated by young (t ≤ 50×106 yr) to intermediate age (50×106 < t ≤ 2×109 yr) SPs, summing from ∼40% up to 100% of the light contribution. A predominance of young to intermediate age SP is also observed in the central region of the galaxies, except for NGC1614 in which the old SP (t ≥ 2 × 109 yr) prevails in the nucleus. Furthermore, we find evidence of a circumnuclear star-forming ring-like structure and a secondary nucleus in NGC1614, in agreement with previous studies. We also suggest that the merger/interaction experienced by three of the galaxies studied (NGC1614, NGC3310 and NGC7714) can explain the lower metallicity values derived for the young SP component in these sources. In this scenario, the fresh unprocessed metal poor gas from the destroyed/interacting companion galaxy is driven to the centre of the galaxies and mixed with the central region gas, before star formation takes place. In order to deepen our analysis, we apply the same procedure of SP synthesis using Maraston & Strömbäck (2011) the evolutionary population synthesis models. Our results show that the newer and higher resolution models tend to enhance the old/intermediate age SP contribution over the younger ages.
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Galáxias post-starburst no universo local

Werle, Ariel January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Físicas e Matemáticas, Programa de Pós-Graduação em Física, Florianópolis, 2014 / Made available in DSpace on 2015-02-05T21:05:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 330576.pdf: 2171200 bytes, checksum: 48946a1814a66279ef381d823e2123f3 (MD5) Previous issue date: 2014 / Galáxias post-starburst (PSB) apresentam espectros com fortes linhas de absorção na série de Balmer e fracas linhas de emissão associadas a formação estelar, indicando uma predominância de populações estelares jovens e nenhum sinal de formação estelar atual. Combinando dados do Sloan Digital Sky Survey comos resultados da aplicação de um método de síntese espectral, selecionamos 427 galáxias PSB a partir de uma amostra limitada em volume de 162 538 objetos com redshift entre 0,04 e 0,095. Nossos resultados mostram que galáxias post-starburst têm um desenvolvimento extremamente tardio quando comparadas com outras galáxias. Suas massas estelares atuais são comparáveis às de galáxias star-forming. Por outro lado, enquanto galáxias star-forming formam sua massa de maneira contínua, galáxias PSB apresentam uma forte descontinuidade em sua taxa deformação estelar por volta de 3 Ganos atrás, formando até 40% de sua massa no período entre 3 bilhões e 150 milhões de anos atrás e cessando sua formação estelar em seguida. A alta quantidade de massa formada nos últimos 3 Ganos pode indicar que estas galáxias são remanescentes de fusões com galáxias de massa comparável, o que é verificado em redshifts mais altos. Dados morfológicos do Galaxy Zoo mostram que apenas 14,5% das galáxias PSB em nossa amostra apresentam vestígios de fusões e menos de 1% apresentam sinais evidentes de fusões. Uma justificativa para este resultado é que o tempo característico para que o espectro de uma galáxia apresente características PSB após uma fusão é maior do que o tempo necessário para o desaparecimento dos vestígios desta fusão. Esta hipótese é compatível coma baixa incidência de galáxias espirais em nossa amostra de galáxias PSB.<br> / Abstract: Post-starburst (PSB) galaxies are characterized by strong Balmer absorption lines and weak emission lines associated with star formation in their spectra. These characteristics indicate a predominance of young stellar populations and no ongoing star formation. Combining data from the Sloan Digital Sky Survey (SDSS) with results from a spectral synthesis code, we selected 427 PSB galaxies in a volume limited sample containing 162 538 objects from the SDSS DR7 with redshift between 0.04 and 0.095. From the spectral synthesis we recovered the star formation histories (SFH) of these galaxies, showing that they assembled stellar mass later than the average galaxy population (in a % basis). Stellar masses of PSB galaxies are comparable to those of star-forming galaxies, but while star-forming galaxies assemble their stellar mass in a continuous way, PSB galaxies show a strong slope in their SFH, forming up to 40% of their stellar mass in the period between 150 Myrand 3 Gyr ago. This strong slope can be associated to major-mergers, although these events are not detectable using Galaxy Zoo data. According to Galaxy Zoo, only 14.5% of PSB galaxies show traces of mergers and less than 1% show strong morphological evidences of mergers. We briefly discuss the timescales involved in merger induced star formation and the lifetime of merger features, showing that the PSB phenomena may in fact be merger related, but by the time we detect the PSB spectral features, the merger evidences are already undetectable in SDSS photometry. This idea is compatible with the low incidence of spiral galaxies in the PSB sample.
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Contribuição a Geologia do Holoceno da Província Costeira do Rio Grande do Sul - Brasil

Villwock, Jorge Alberto January 1972 (has links)
A região costeira do Brasil Meridional, definida como Provincia Costeira do Rio Grande do Sul é constituida por dois elementos geológicos maiores, o Embasamento e a Bacia de Pelotas. O primeiro, composto pelo complexo cristalino pré-cambriano e pelas sequências sedimentares e vulcânicas, paleozóicas e, mesozoicas, da Bacia do Paraná, comportando-se como uma plataforma instável durante os tempos cretácicos, deu origem ao segundo, através de movimentações tectônicas. Desde então a Bacia de Pelotas, uma bacia marginal subsidente, passou a receber a carga clástica derivada da dissecação das terras altas adjacentes as quais constituíam parte do seu embasamento que na parte ocidental atuou no inicio como uma área levemente positiva, estabilizando-se após. A sequência sedimentar ali acumulada, cerca de I 500 metros de espessura, é fruto de sucessivas transgressões e regressões. Controladas no princípio pelo balanço entre as taxas de subsidência e de sedimentação, a partir do Pleistoceno estas transgressões e regressões passaram a ser governadas pelas variações glacio-eustáticas ocorridas no decorrer da Era Cenozóica A cobertura holocênica deste conjunto é considerada como outro elemento geológico importante da provincia costeira pelo fato de compor a maioria das grandes feiçoes morfograficas responsáveis pela configuraçao superficial da região. Ela é constituida por um pacote trans-regressivo cuja porção superior expõe-se na planície litorânea, encerrando uma série de unidades lito-estratigraficas descontinuas e de idade variável resultantes do deslocamento de vários ambientes de sedimentação por sobre a mesma região. O estabelecimento de sua história geológica somente tornou-se possivel após detida análise geomorfológica. A planicie arenosa litorânea que separa a Lagoa dos Patos do Oceano Atlântico, revelou-se composta pela sucessão de quatro sistemas de barreiras, constituindo a denominada Barreira Múltipla da Lagoa dos Patos, cuja origem está diretamente relacionada às oscilações eustáticas que se sucederam na região,durante os últimos 6 000 anos, após o final da Transgressão Flandriana. A primeira barreira formou-se durante o nivel máximo atingido pelo mar no final da grande transgressão holocênica, construida a partir de longos esporões arenosos ancorados aos promontórios existentes na entrada das várias baias que ornamentavam a costa de então. Sobre tais esporões acumularam-se, durante pequenas oscilações do nivel do mar, extensos depósitos arenosos de natureza eólica Outra barreira foi desenvolvida a partir da emersão de barras marinhas durante a fase regressiva que se sucedeu, aprisionando um corpo lagunar sobre um terraço marinho recém exposto. Ainda no decorrer desta transgressão, grandes quantidades de areia trazidas da antepraia foram mobilizadas pelo vento construindo grandes campos de dunas sobre a barreira emersa.Na área lagunar, igualmente afetada pela regressão, depósitos lagunares e paludais foram acumulados sobre o terraço marinho. Assim estruturada, a barreira resistiu a fase transgressiva subsequente quando o aumento do nivel do mar foi insuficiente para encobri-Ia. Na margem oceânica a ação das ondas promoveu a formação de falésias, retrabalhando o material arenoso e redistribuindo-o pela antepraia. Na margem da Lagoa dos Patos de então, o avanço das aguas causou a abrasão do terraço marinho parcialmente recoberto por depósitos paludais e lagunares. Nova fase regressiva ocasionou o desenvolvimento de outra barreira no lado oceânico isolando uma nova laguna enquanto que na margem da Lagoa dos Patos emergia um terraço lagunar. Obedecendo a este mesmo mecanismo a quarta barreira foi acrescentada a costa oceânica e um segundo terraço lagunar construido na borda da Lagoa dos Patos. O constante acúmulo de sedimentos arenosos que se processou na área após a transgressão holocênica, através de processos praiais e eólicos desenvolvidos num ambiente de completa estabilidade tectônica, aumentou consideravelmente a área emersa da província costeira A parte superior da cobertura holocênica constitui assim uma grande sequência regressiva deposicional, que teve como principal fonte os extensos depósitos que recobriam a plataforma continental adjacente. De posse de tais elementos, a costa atual do Rio Grande do Sul é uma costa secundária, de barreiras, modelada por agentes marinhos, conforme a classificação de Shepard. A tentativa de correlaçao entre as várias oscilaçoes eustáticas deduzidas a partir da análise geomorfológica da região ( com aquelas que constam na curva de variaçao do nlvel do mar o corrida nos últimos 6 000 anos, apresentada por Fairbridge, revela coincidências encorajadoras no sentido de estender o esquema evolutivo aqui proposto, como uma hipótese de trabalho no estudo dos terrenos holocênicos restantes da Província Costeira do Rio Grande do Sul. A sua utilização tornará muito mais fácil a organização crono-estratigráfica das diversas unidades que nela se encontram.
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Contribuição a Geologia do Holoceno da Província Costeira do Rio Grande do Sul - Brasil

Villwock, Jorge Alberto January 1972 (has links)
A região costeira do Brasil Meridional, definida como Provincia Costeira do Rio Grande do Sul é constituida por dois elementos geológicos maiores, o Embasamento e a Bacia de Pelotas. O primeiro, composto pelo complexo cristalino pré-cambriano e pelas sequências sedimentares e vulcânicas, paleozóicas e, mesozoicas, da Bacia do Paraná, comportando-se como uma plataforma instável durante os tempos cretácicos, deu origem ao segundo, através de movimentações tectônicas. Desde então a Bacia de Pelotas, uma bacia marginal subsidente, passou a receber a carga clástica derivada da dissecação das terras altas adjacentes as quais constituíam parte do seu embasamento que na parte ocidental atuou no inicio como uma área levemente positiva, estabilizando-se após. A sequência sedimentar ali acumulada, cerca de I 500 metros de espessura, é fruto de sucessivas transgressões e regressões. Controladas no princípio pelo balanço entre as taxas de subsidência e de sedimentação, a partir do Pleistoceno estas transgressões e regressões passaram a ser governadas pelas variações glacio-eustáticas ocorridas no decorrer da Era Cenozóica A cobertura holocênica deste conjunto é considerada como outro elemento geológico importante da provincia costeira pelo fato de compor a maioria das grandes feiçoes morfograficas responsáveis pela configuraçao superficial da região. Ela é constituida por um pacote trans-regressivo cuja porção superior expõe-se na planície litorânea, encerrando uma série de unidades lito-estratigraficas descontinuas e de idade variável resultantes do deslocamento de vários ambientes de sedimentação por sobre a mesma região. O estabelecimento de sua história geológica somente tornou-se possivel após detida análise geomorfológica. A planicie arenosa litorânea que separa a Lagoa dos Patos do Oceano Atlântico, revelou-se composta pela sucessão de quatro sistemas de barreiras, constituindo a denominada Barreira Múltipla da Lagoa dos Patos, cuja origem está diretamente relacionada às oscilações eustáticas que se sucederam na região,durante os últimos 6 000 anos, após o final da Transgressão Flandriana. A primeira barreira formou-se durante o nivel máximo atingido pelo mar no final da grande transgressão holocênica, construida a partir de longos esporões arenosos ancorados aos promontórios existentes na entrada das várias baias que ornamentavam a costa de então. Sobre tais esporões acumularam-se, durante pequenas oscilações do nivel do mar, extensos depósitos arenosos de natureza eólica Outra barreira foi desenvolvida a partir da emersão de barras marinhas durante a fase regressiva que se sucedeu, aprisionando um corpo lagunar sobre um terraço marinho recém exposto. Ainda no decorrer desta transgressão, grandes quantidades de areia trazidas da antepraia foram mobilizadas pelo vento construindo grandes campos de dunas sobre a barreira emersa.Na área lagunar, igualmente afetada pela regressão, depósitos lagunares e paludais foram acumulados sobre o terraço marinho. Assim estruturada, a barreira resistiu a fase transgressiva subsequente quando o aumento do nivel do mar foi insuficiente para encobri-Ia. Na margem oceânica a ação das ondas promoveu a formação de falésias, retrabalhando o material arenoso e redistribuindo-o pela antepraia. Na margem da Lagoa dos Patos de então, o avanço das aguas causou a abrasão do terraço marinho parcialmente recoberto por depósitos paludais e lagunares. Nova fase regressiva ocasionou o desenvolvimento de outra barreira no lado oceânico isolando uma nova laguna enquanto que na margem da Lagoa dos Patos emergia um terraço lagunar. Obedecendo a este mesmo mecanismo a quarta barreira foi acrescentada a costa oceânica e um segundo terraço lagunar construido na borda da Lagoa dos Patos. O constante acúmulo de sedimentos arenosos que se processou na área após a transgressão holocênica, através de processos praiais e eólicos desenvolvidos num ambiente de completa estabilidade tectônica, aumentou consideravelmente a área emersa da província costeira A parte superior da cobertura holocênica constitui assim uma grande sequência regressiva deposicional, que teve como principal fonte os extensos depósitos que recobriam a plataforma continental adjacente. De posse de tais elementos, a costa atual do Rio Grande do Sul é uma costa secundária, de barreiras, modelada por agentes marinhos, conforme a classificação de Shepard. A tentativa de correlaçao entre as várias oscilaçoes eustáticas deduzidas a partir da análise geomorfológica da região ( com aquelas que constam na curva de variaçao do nlvel do mar o corrida nos últimos 6 000 anos, apresentada por Fairbridge, revela coincidências encorajadoras no sentido de estender o esquema evolutivo aqui proposto, como uma hipótese de trabalho no estudo dos terrenos holocênicos restantes da Província Costeira do Rio Grande do Sul. A sua utilização tornará muito mais fácil a organização crono-estratigráfica das diversas unidades que nela se encontram.
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Contribuição a Geologia do Holoceno da Província Costeira do Rio Grande do Sul - Brasil

Villwock, Jorge Alberto January 1972 (has links)
A região costeira do Brasil Meridional, definida como Provincia Costeira do Rio Grande do Sul é constituida por dois elementos geológicos maiores, o Embasamento e a Bacia de Pelotas. O primeiro, composto pelo complexo cristalino pré-cambriano e pelas sequências sedimentares e vulcânicas, paleozóicas e, mesozoicas, da Bacia do Paraná, comportando-se como uma plataforma instável durante os tempos cretácicos, deu origem ao segundo, através de movimentações tectônicas. Desde então a Bacia de Pelotas, uma bacia marginal subsidente, passou a receber a carga clástica derivada da dissecação das terras altas adjacentes as quais constituíam parte do seu embasamento que na parte ocidental atuou no inicio como uma área levemente positiva, estabilizando-se após. A sequência sedimentar ali acumulada, cerca de I 500 metros de espessura, é fruto de sucessivas transgressões e regressões. Controladas no princípio pelo balanço entre as taxas de subsidência e de sedimentação, a partir do Pleistoceno estas transgressões e regressões passaram a ser governadas pelas variações glacio-eustáticas ocorridas no decorrer da Era Cenozóica A cobertura holocênica deste conjunto é considerada como outro elemento geológico importante da provincia costeira pelo fato de compor a maioria das grandes feiçoes morfograficas responsáveis pela configuraçao superficial da região. Ela é constituida por um pacote trans-regressivo cuja porção superior expõe-se na planície litorânea, encerrando uma série de unidades lito-estratigraficas descontinuas e de idade variável resultantes do deslocamento de vários ambientes de sedimentação por sobre a mesma região. O estabelecimento de sua história geológica somente tornou-se possivel após detida análise geomorfológica. A planicie arenosa litorânea que separa a Lagoa dos Patos do Oceano Atlântico, revelou-se composta pela sucessão de quatro sistemas de barreiras, constituindo a denominada Barreira Múltipla da Lagoa dos Patos, cuja origem está diretamente relacionada às oscilações eustáticas que se sucederam na região,durante os últimos 6 000 anos, após o final da Transgressão Flandriana. A primeira barreira formou-se durante o nivel máximo atingido pelo mar no final da grande transgressão holocênica, construida a partir de longos esporões arenosos ancorados aos promontórios existentes na entrada das várias baias que ornamentavam a costa de então. Sobre tais esporões acumularam-se, durante pequenas oscilações do nivel do mar, extensos depósitos arenosos de natureza eólica Outra barreira foi desenvolvida a partir da emersão de barras marinhas durante a fase regressiva que se sucedeu, aprisionando um corpo lagunar sobre um terraço marinho recém exposto. Ainda no decorrer desta transgressão, grandes quantidades de areia trazidas da antepraia foram mobilizadas pelo vento construindo grandes campos de dunas sobre a barreira emersa.Na área lagunar, igualmente afetada pela regressão, depósitos lagunares e paludais foram acumulados sobre o terraço marinho. Assim estruturada, a barreira resistiu a fase transgressiva subsequente quando o aumento do nivel do mar foi insuficiente para encobri-Ia. Na margem oceânica a ação das ondas promoveu a formação de falésias, retrabalhando o material arenoso e redistribuindo-o pela antepraia. Na margem da Lagoa dos Patos de então, o avanço das aguas causou a abrasão do terraço marinho parcialmente recoberto por depósitos paludais e lagunares. Nova fase regressiva ocasionou o desenvolvimento de outra barreira no lado oceânico isolando uma nova laguna enquanto que na margem da Lagoa dos Patos emergia um terraço lagunar. Obedecendo a este mesmo mecanismo a quarta barreira foi acrescentada a costa oceânica e um segundo terraço lagunar construido na borda da Lagoa dos Patos. O constante acúmulo de sedimentos arenosos que se processou na área após a transgressão holocênica, através de processos praiais e eólicos desenvolvidos num ambiente de completa estabilidade tectônica, aumentou consideravelmente a área emersa da província costeira A parte superior da cobertura holocênica constitui assim uma grande sequência regressiva deposicional, que teve como principal fonte os extensos depósitos que recobriam a plataforma continental adjacente. De posse de tais elementos, a costa atual do Rio Grande do Sul é uma costa secundária, de barreiras, modelada por agentes marinhos, conforme a classificação de Shepard. A tentativa de correlaçao entre as várias oscilaçoes eustáticas deduzidas a partir da análise geomorfológica da região ( com aquelas que constam na curva de variaçao do nlvel do mar o corrida nos últimos 6 000 anos, apresentada por Fairbridge, revela coincidências encorajadoras no sentido de estender o esquema evolutivo aqui proposto, como uma hipótese de trabalho no estudo dos terrenos holocênicos restantes da Província Costeira do Rio Grande do Sul. A sua utilização tornará muito mais fácil a organização crono-estratigráfica das diversas unidades que nela se encontram.

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