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Biogeochemistry of the Miocene Lacustrine Deposit, Clarkia, northern Idoaho, U.S.ALogan, G. A. January 1992 (has links)
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Folhas fósseis do Ribeirão da Mata: uma abordagem florística e anatômica para caracterização do paleoambiente do Holoceno Médio de Lagoa Santa, MG / Fossil leaves from Ribeirão da Mata: a floristic and anatomical approach to characterize the paleoenvironment of the mid-Holocene at Lagoa Santa, MGNakamura, Celina 08 April 2011 (has links)
A região cárstica de Lagoa Santa (MG) apresenta uma das evidências de ocupação humana mais antiga das Américas, datada do final do Pleistoceno e início do Holoceno. Um intenso registro arqueológico é observado nos períodos compreendidos entre 10.000 a 8.000 anos AP (antes do presente) e 2.000 a 1.000 anos AP. No período intermediário (Holoceno Médio) observa-se nos sítios arqueológicos uma minimização da representação desses vestígios. Autores denominaram esse período de \"Hiato do Arcaico\" que sugeriria que essas populações teriam emigrado por conta de eventos de seca na região, corroborados por dados provenientes da palinologia. O sítio paleontológico RMT-1, situado na região, pertence à bacia do Ribeirão da Mata e contém sedimentos de natureza aluvial datados entre 5.800-4.500 anos AP. e 2.500-1.500 anos AP. Neles estão contidos restos vegetais (pólen, lenho e folhas fósseis). O presente trabalho teve como objetivo principal identificar taxonomicamente assembléias fósseis de folhas por meio da morfologia com a finalidade de reconhecer com quais características fisionômicas atuais essa assembléia mais se assemelharia. As análises de similaridade confrontadas com 47 listas florísticas do Brasil demonstraram que houve alta correlação com Florestas Estacionais Semideciduais e formações de Cerrado. Não foi possível confirmar nem refutar a hipótese do \"Hiato do Arcaico\" já que não houve a presença de taxa que representariam exclusivamente um clima marcadamente seco, entretanto, sugere-se uma estacionalidade nas formações vegetais mais pronunciada ou uma associação fisionômica diferente das vegetações atuais expressadas por mosaico vegetacional. / The karst region of Lagoa Santa (MG) has one of the most ancient evidences of human occupation in Americas, dated from the end of the Pleistocene and beginning of the Holocene. An intense archaeological register is observed in periods between 10.000 to 8.000 years BP (before present) and 2.000 to 1.000 years BP. In the intermediary period (mid-Holocene) a decrease on the representation of these remains could be observed in the archaeological sites. Authors called this period \"Archaic Gap\" which suggests that these populations have migrated due to drougth events in the region that are corroborated by data from the palinological studies. The paleontological site RMT-1, situated in the same region, belongs to the basin of the Ribeirão da Mata and contains sediments of alluvial nature that are dated from 5.800-4.500 years AP. to 2.500-1.500 years BP. In these sediments plant remains (pollen, wood and fossil leaves) were found. The present study aims to identify fossil assemblages of leaves through the morphology to recognize which present physiognomy is closer to the assemblage. The analyses of similarity faced this assemblage with 47 floristical lists from Brazil, and demonstrated that there was a high correlation with semi-decidous stationary forests and cerrado. It was not possible to confirm neither to refute the hypothesis of the \"Archaic Gap\" since there was no observed taxa that could represent exclusively a markedly dry climate However, a more pronounced seasonality in the plant formations or a physiognomic association different from the present vegetational mosaics are suggested.
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Folhas fósseis do Ribeirão da Mata: uma abordagem florística e anatômica para caracterização do paleoambiente do Holoceno Médio de Lagoa Santa, MG / Fossil leaves from Ribeirão da Mata: a floristic and anatomical approach to characterize the paleoenvironment of the mid-Holocene at Lagoa Santa, MGCelina Nakamura 08 April 2011 (has links)
A região cárstica de Lagoa Santa (MG) apresenta uma das evidências de ocupação humana mais antiga das Américas, datada do final do Pleistoceno e início do Holoceno. Um intenso registro arqueológico é observado nos períodos compreendidos entre 10.000 a 8.000 anos AP (antes do presente) e 2.000 a 1.000 anos AP. No período intermediário (Holoceno Médio) observa-se nos sítios arqueológicos uma minimização da representação desses vestígios. Autores denominaram esse período de \"Hiato do Arcaico\" que sugeriria que essas populações teriam emigrado por conta de eventos de seca na região, corroborados por dados provenientes da palinologia. O sítio paleontológico RMT-1, situado na região, pertence à bacia do Ribeirão da Mata e contém sedimentos de natureza aluvial datados entre 5.800-4.500 anos AP. e 2.500-1.500 anos AP. Neles estão contidos restos vegetais (pólen, lenho e folhas fósseis). O presente trabalho teve como objetivo principal identificar taxonomicamente assembléias fósseis de folhas por meio da morfologia com a finalidade de reconhecer com quais características fisionômicas atuais essa assembléia mais se assemelharia. As análises de similaridade confrontadas com 47 listas florísticas do Brasil demonstraram que houve alta correlação com Florestas Estacionais Semideciduais e formações de Cerrado. Não foi possível confirmar nem refutar a hipótese do \"Hiato do Arcaico\" já que não houve a presença de taxa que representariam exclusivamente um clima marcadamente seco, entretanto, sugere-se uma estacionalidade nas formações vegetais mais pronunciada ou uma associação fisionômica diferente das vegetações atuais expressadas por mosaico vegetacional. / The karst region of Lagoa Santa (MG) has one of the most ancient evidences of human occupation in Americas, dated from the end of the Pleistocene and beginning of the Holocene. An intense archaeological register is observed in periods between 10.000 to 8.000 years BP (before present) and 2.000 to 1.000 years BP. In the intermediary period (mid-Holocene) a decrease on the representation of these remains could be observed in the archaeological sites. Authors called this period \"Archaic Gap\" which suggests that these populations have migrated due to drougth events in the region that are corroborated by data from the palinological studies. The paleontological site RMT-1, situated in the same region, belongs to the basin of the Ribeirão da Mata and contains sediments of alluvial nature that are dated from 5.800-4.500 years AP. to 2.500-1.500 years BP. In these sediments plant remains (pollen, wood and fossil leaves) were found. The present study aims to identify fossil assemblages of leaves through the morphology to recognize which present physiognomy is closer to the assemblage. The analyses of similarity faced this assemblage with 47 floristical lists from Brazil, and demonstrated that there was a high correlation with semi-decidous stationary forests and cerrado. It was not possible to confirm neither to refute the hypothesis of the \"Archaic Gap\" since there was no observed taxa that could represent exclusively a markedly dry climate However, a more pronounced seasonality in the plant formations or a physiognomic association different from the present vegetational mosaics are suggested.
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Variação das frequências estomáticas em folhas de glossopteris no permiano da Bacia do Paraná (Formação Rio Bonito) e sua relação com níveis paleoatmosféricos de CO2Schmidt, Isabela Degani January 2010 (has links)
Está demonstrado em plantas atuais que níveis atmosféricos de CO2 e frequência estomática estão inversamente correlacionados. A utilização de dados estomáticos na calibração das curvas de CO2 paleoatmosférico do Fanerozoico tem sido eficiente não apenas para o Cenozoico, mas também apresenta excelente correspondência desde o Eodevoniano. Cutículas de glossopterídeas provenientes das jazidas de carvão de Faxinal (RS) e Figueira (PR), incluídas em níveis estratigráficos distintos da Formação Rio Bonito (Sakmariano e Artinskiano respectivamente), viabilizaram análises para floras desenvolvidas sob a vigência de megaciclo icehouse. Cabe ressaltar que o uso de glossopterídeas, classificadas dentro do grupo extinto das Pteridospermophyta, esbarra na impossibilidade de se estabelecer um equivalente ecológico atual, dada a ausência de relações taxonômicas, estruturais e ecológicas com grupos viventes. Portanto, optou-se por uma abordagem proposta por outros autores como alternativa para diferentes grupos de pteridospermas, que consistiu em comparar entre si resultados de análises estomáticas na morfo-espécie Glossopteris communis Feistmantel procedente de distintos níveis associados a carvões na Bacia do Paraná. O objetivo geral do presente estudo foi estabelecer possíveis relações entre os padrões estomáticos calculados e flutuações nos teores de CO2 paleoatmosférico. A metodologia consistiu em resgatar mecanica e quimicamente as cutículas da rocha matriz, clareá-las em solução de Schulze e montá-las em lâminas de gelatina glicerinada para observação em microscopia de luz transmitida. A observação deu-se com auxílio de filtro de contraste por interferência diferencial e as contagens foram feitas com o auxílio de programa para análise de imagens. As técnicas de estudo compreenderam cálculos de densidade estomática (DE- número de estômatos por unidade de área da folha) e índice estomático (IE- percentual de estômatos sobre o total de células epidérmicas). Os resultados obtidos foram de DE média= 234,73 e IE médio= 15,7 para a jazida de Faxinal (Sakmariano) e de DE média= 284,14 e IE= 18,9 para a jazida de Figueira (Artinskiano). Esses valores enquadram-se dentro da curva global de CO2 atmosférico para o Fanerozoico (modelo GEOCARB). As frequências estomáticas mais baixas das folhas do Faxinal com relação àquelas de Figueira foram relacionadas a processo de reversão temporária da tendência global de baixos teores de CO2 atmosférico para a base do Permiano. Essa reversão é atribuída à provável influência de fatores paleoecológicos locais relativos à grande extensão das turfeiras na parte sul da bacia, responsável pela emissão em larga escala de gases-estufa. Além disso, a flora de Faxinal está preservada em uma camada de tonstein, registro de atividade vulcânica que poderia ter afetado os níveis de CO2. Por outro lado, as turfeiras de registro muito esparso ocorrentes no nordeste da bacia, em intervalo mais jovem, por sua pequena extensão e ausência de indícios de vulcanismo, não alteraram o padrão paleoatmosférico. Estudos focados no final do Paleozoico têm especial relevância porque, nesse intervalo vigoravam, nas diferentes paleolatitudes, condições ambientais análogas àquelas ocorrentes na atualidade, como a existência de calotas de gelo nos pólos e períodos de aquecimento global. / In extant plants stomatal frequency and the concentration of the atmospheric CO2 have been shown to correlate inversely. The use of stomatal data to calibrate phanerozoic paleoatmospheric CO2 curves has been considered a reliable technique not only for the Cenozoic estimates but also for results obtained since the Early Devonian. Glossopterid cuticles from Faxinal and Figueira coalfields (respectively in Rio Grande do Sul and Paraná States) from distinct stratigraphic levels in the Rio Bonito Formation allowed stomatal counting for floras developed under icehouse megacycle. However, it is important to highlight that the efficiency of Glossopteris, classified in the extinct group of Pteridospermophyta, is restricted as paleo-CO2 proxy for the Paleozoic due to the difficulty of establishing a nearest living equivalent for it, given the lack of taxonomic, structural and ecological relationships with extant groups. Thus it was here adopted an alternative approach proposed by different authors analyzing other groups of pteridosperms, which consists in comparing results obtained from the morphospecies Glossopteris communis Feistmantel between two different coal levels in the Paraná Basin. The general aim of this study was to establish possible relations between the calculated stomatal patterns and the fluctuation in the paleoatmospheric CO2 levels. The methodology consisted in mechanically and chemically isolating the cuticles from the matrix rock, bleaching them with Schulze solution and then mounting glycerin jelly slides for observation in transmitted light microscopy. The microscopic observation was made using a differential interference contrast filter and the counting was carried out with the help of software for image analysis. The study techniques included the calculation of stomatal densities (SD- number of stomata per foliar area unit) and of stomatal indices (SI- a ratio of the number of the stomata to the total number of epidermal cells). The results were mean SD= 234.73 and mean SI= 15.7 in Faxinal coalfield (Sakmarian) and mean SD= 284.14 and SI= 18.9 in Figueira coalfield (Artinskian). These values agree with the curve of global atmospheric CO2 for the Phanerozoic (GEOCARB model). The lower stomatal frequencies detected at the climax of the coal interval (Faxinal coalfield, Sakmarian) when compared to the higher ones obtained in leaves from a younger interval (Figueira coalfield, Artinskian) could be attributed to temporarily high levels of atmospheric CO2. Therefore, the occurrence of an extensive peat generating event at the southern part of the basin and the consequent greenhouse gases emissions from this environment may have been enough to reverse regionally and temporarily the reduction trend in atmospheric CO2. Additionally, the Faxinal flora is preserved in a tonstein layer, which is a record of a volcanic activity that could also imply a rise in atmospheric CO2. During the Artinskian, the scarce generation of peat mires, as revealed by the occurrence of thin and discontinuous coal layers, and the lack of volcanism evidences would be insufficient to affect the general low CO2 trend. Studies focused in the Late Paleozoic are especially relevant because of the presently shared icehouse climate with glacial-interglacial cyclicity which includes times of global warming.
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Variação das frequências estomáticas em folhas de glossopteris no permiano da Bacia do Paraná (Formação Rio Bonito) e sua relação com níveis paleoatmosféricos de CO2Schmidt, Isabela Degani January 2010 (has links)
Está demonstrado em plantas atuais que níveis atmosféricos de CO2 e frequência estomática estão inversamente correlacionados. A utilização de dados estomáticos na calibração das curvas de CO2 paleoatmosférico do Fanerozoico tem sido eficiente não apenas para o Cenozoico, mas também apresenta excelente correspondência desde o Eodevoniano. Cutículas de glossopterídeas provenientes das jazidas de carvão de Faxinal (RS) e Figueira (PR), incluídas em níveis estratigráficos distintos da Formação Rio Bonito (Sakmariano e Artinskiano respectivamente), viabilizaram análises para floras desenvolvidas sob a vigência de megaciclo icehouse. Cabe ressaltar que o uso de glossopterídeas, classificadas dentro do grupo extinto das Pteridospermophyta, esbarra na impossibilidade de se estabelecer um equivalente ecológico atual, dada a ausência de relações taxonômicas, estruturais e ecológicas com grupos viventes. Portanto, optou-se por uma abordagem proposta por outros autores como alternativa para diferentes grupos de pteridospermas, que consistiu em comparar entre si resultados de análises estomáticas na morfo-espécie Glossopteris communis Feistmantel procedente de distintos níveis associados a carvões na Bacia do Paraná. O objetivo geral do presente estudo foi estabelecer possíveis relações entre os padrões estomáticos calculados e flutuações nos teores de CO2 paleoatmosférico. A metodologia consistiu em resgatar mecanica e quimicamente as cutículas da rocha matriz, clareá-las em solução de Schulze e montá-las em lâminas de gelatina glicerinada para observação em microscopia de luz transmitida. A observação deu-se com auxílio de filtro de contraste por interferência diferencial e as contagens foram feitas com o auxílio de programa para análise de imagens. As técnicas de estudo compreenderam cálculos de densidade estomática (DE- número de estômatos por unidade de área da folha) e índice estomático (IE- percentual de estômatos sobre o total de células epidérmicas). Os resultados obtidos foram de DE média= 234,73 e IE médio= 15,7 para a jazida de Faxinal (Sakmariano) e de DE média= 284,14 e IE= 18,9 para a jazida de Figueira (Artinskiano). Esses valores enquadram-se dentro da curva global de CO2 atmosférico para o Fanerozoico (modelo GEOCARB). As frequências estomáticas mais baixas das folhas do Faxinal com relação àquelas de Figueira foram relacionadas a processo de reversão temporária da tendência global de baixos teores de CO2 atmosférico para a base do Permiano. Essa reversão é atribuída à provável influência de fatores paleoecológicos locais relativos à grande extensão das turfeiras na parte sul da bacia, responsável pela emissão em larga escala de gases-estufa. Além disso, a flora de Faxinal está preservada em uma camada de tonstein, registro de atividade vulcânica que poderia ter afetado os níveis de CO2. Por outro lado, as turfeiras de registro muito esparso ocorrentes no nordeste da bacia, em intervalo mais jovem, por sua pequena extensão e ausência de indícios de vulcanismo, não alteraram o padrão paleoatmosférico. Estudos focados no final do Paleozoico têm especial relevância porque, nesse intervalo vigoravam, nas diferentes paleolatitudes, condições ambientais análogas àquelas ocorrentes na atualidade, como a existência de calotas de gelo nos pólos e períodos de aquecimento global. / In extant plants stomatal frequency and the concentration of the atmospheric CO2 have been shown to correlate inversely. The use of stomatal data to calibrate phanerozoic paleoatmospheric CO2 curves has been considered a reliable technique not only for the Cenozoic estimates but also for results obtained since the Early Devonian. Glossopterid cuticles from Faxinal and Figueira coalfields (respectively in Rio Grande do Sul and Paraná States) from distinct stratigraphic levels in the Rio Bonito Formation allowed stomatal counting for floras developed under icehouse megacycle. However, it is important to highlight that the efficiency of Glossopteris, classified in the extinct group of Pteridospermophyta, is restricted as paleo-CO2 proxy for the Paleozoic due to the difficulty of establishing a nearest living equivalent for it, given the lack of taxonomic, structural and ecological relationships with extant groups. Thus it was here adopted an alternative approach proposed by different authors analyzing other groups of pteridosperms, which consists in comparing results obtained from the morphospecies Glossopteris communis Feistmantel between two different coal levels in the Paraná Basin. The general aim of this study was to establish possible relations between the calculated stomatal patterns and the fluctuation in the paleoatmospheric CO2 levels. The methodology consisted in mechanically and chemically isolating the cuticles from the matrix rock, bleaching them with Schulze solution and then mounting glycerin jelly slides for observation in transmitted light microscopy. The microscopic observation was made using a differential interference contrast filter and the counting was carried out with the help of software for image analysis. The study techniques included the calculation of stomatal densities (SD- number of stomata per foliar area unit) and of stomatal indices (SI- a ratio of the number of the stomata to the total number of epidermal cells). The results were mean SD= 234.73 and mean SI= 15.7 in Faxinal coalfield (Sakmarian) and mean SD= 284.14 and SI= 18.9 in Figueira coalfield (Artinskian). These values agree with the curve of global atmospheric CO2 for the Phanerozoic (GEOCARB model). The lower stomatal frequencies detected at the climax of the coal interval (Faxinal coalfield, Sakmarian) when compared to the higher ones obtained in leaves from a younger interval (Figueira coalfield, Artinskian) could be attributed to temporarily high levels of atmospheric CO2. Therefore, the occurrence of an extensive peat generating event at the southern part of the basin and the consequent greenhouse gases emissions from this environment may have been enough to reverse regionally and temporarily the reduction trend in atmospheric CO2. Additionally, the Faxinal flora is preserved in a tonstein layer, which is a record of a volcanic activity that could also imply a rise in atmospheric CO2. During the Artinskian, the scarce generation of peat mires, as revealed by the occurrence of thin and discontinuous coal layers, and the lack of volcanism evidences would be insufficient to affect the general low CO2 trend. Studies focused in the Late Paleozoic are especially relevant because of the presently shared icehouse climate with glacial-interglacial cyclicity which includes times of global warming.
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Variação das frequências estomáticas em folhas de glossopteris no permiano da Bacia do Paraná (Formação Rio Bonito) e sua relação com níveis paleoatmosféricos de CO2Schmidt, Isabela Degani January 2010 (has links)
Está demonstrado em plantas atuais que níveis atmosféricos de CO2 e frequência estomática estão inversamente correlacionados. A utilização de dados estomáticos na calibração das curvas de CO2 paleoatmosférico do Fanerozoico tem sido eficiente não apenas para o Cenozoico, mas também apresenta excelente correspondência desde o Eodevoniano. Cutículas de glossopterídeas provenientes das jazidas de carvão de Faxinal (RS) e Figueira (PR), incluídas em níveis estratigráficos distintos da Formação Rio Bonito (Sakmariano e Artinskiano respectivamente), viabilizaram análises para floras desenvolvidas sob a vigência de megaciclo icehouse. Cabe ressaltar que o uso de glossopterídeas, classificadas dentro do grupo extinto das Pteridospermophyta, esbarra na impossibilidade de se estabelecer um equivalente ecológico atual, dada a ausência de relações taxonômicas, estruturais e ecológicas com grupos viventes. Portanto, optou-se por uma abordagem proposta por outros autores como alternativa para diferentes grupos de pteridospermas, que consistiu em comparar entre si resultados de análises estomáticas na morfo-espécie Glossopteris communis Feistmantel procedente de distintos níveis associados a carvões na Bacia do Paraná. O objetivo geral do presente estudo foi estabelecer possíveis relações entre os padrões estomáticos calculados e flutuações nos teores de CO2 paleoatmosférico. A metodologia consistiu em resgatar mecanica e quimicamente as cutículas da rocha matriz, clareá-las em solução de Schulze e montá-las em lâminas de gelatina glicerinada para observação em microscopia de luz transmitida. A observação deu-se com auxílio de filtro de contraste por interferência diferencial e as contagens foram feitas com o auxílio de programa para análise de imagens. As técnicas de estudo compreenderam cálculos de densidade estomática (DE- número de estômatos por unidade de área da folha) e índice estomático (IE- percentual de estômatos sobre o total de células epidérmicas). Os resultados obtidos foram de DE média= 234,73 e IE médio= 15,7 para a jazida de Faxinal (Sakmariano) e de DE média= 284,14 e IE= 18,9 para a jazida de Figueira (Artinskiano). Esses valores enquadram-se dentro da curva global de CO2 atmosférico para o Fanerozoico (modelo GEOCARB). As frequências estomáticas mais baixas das folhas do Faxinal com relação àquelas de Figueira foram relacionadas a processo de reversão temporária da tendência global de baixos teores de CO2 atmosférico para a base do Permiano. Essa reversão é atribuída à provável influência de fatores paleoecológicos locais relativos à grande extensão das turfeiras na parte sul da bacia, responsável pela emissão em larga escala de gases-estufa. Além disso, a flora de Faxinal está preservada em uma camada de tonstein, registro de atividade vulcânica que poderia ter afetado os níveis de CO2. Por outro lado, as turfeiras de registro muito esparso ocorrentes no nordeste da bacia, em intervalo mais jovem, por sua pequena extensão e ausência de indícios de vulcanismo, não alteraram o padrão paleoatmosférico. Estudos focados no final do Paleozoico têm especial relevância porque, nesse intervalo vigoravam, nas diferentes paleolatitudes, condições ambientais análogas àquelas ocorrentes na atualidade, como a existência de calotas de gelo nos pólos e períodos de aquecimento global. / In extant plants stomatal frequency and the concentration of the atmospheric CO2 have been shown to correlate inversely. The use of stomatal data to calibrate phanerozoic paleoatmospheric CO2 curves has been considered a reliable technique not only for the Cenozoic estimates but also for results obtained since the Early Devonian. Glossopterid cuticles from Faxinal and Figueira coalfields (respectively in Rio Grande do Sul and Paraná States) from distinct stratigraphic levels in the Rio Bonito Formation allowed stomatal counting for floras developed under icehouse megacycle. However, it is important to highlight that the efficiency of Glossopteris, classified in the extinct group of Pteridospermophyta, is restricted as paleo-CO2 proxy for the Paleozoic due to the difficulty of establishing a nearest living equivalent for it, given the lack of taxonomic, structural and ecological relationships with extant groups. Thus it was here adopted an alternative approach proposed by different authors analyzing other groups of pteridosperms, which consists in comparing results obtained from the morphospecies Glossopteris communis Feistmantel between two different coal levels in the Paraná Basin. The general aim of this study was to establish possible relations between the calculated stomatal patterns and the fluctuation in the paleoatmospheric CO2 levels. The methodology consisted in mechanically and chemically isolating the cuticles from the matrix rock, bleaching them with Schulze solution and then mounting glycerin jelly slides for observation in transmitted light microscopy. The microscopic observation was made using a differential interference contrast filter and the counting was carried out with the help of software for image analysis. The study techniques included the calculation of stomatal densities (SD- number of stomata per foliar area unit) and of stomatal indices (SI- a ratio of the number of the stomata to the total number of epidermal cells). The results were mean SD= 234.73 and mean SI= 15.7 in Faxinal coalfield (Sakmarian) and mean SD= 284.14 and SI= 18.9 in Figueira coalfield (Artinskian). These values agree with the curve of global atmospheric CO2 for the Phanerozoic (GEOCARB model). The lower stomatal frequencies detected at the climax of the coal interval (Faxinal coalfield, Sakmarian) when compared to the higher ones obtained in leaves from a younger interval (Figueira coalfield, Artinskian) could be attributed to temporarily high levels of atmospheric CO2. Therefore, the occurrence of an extensive peat generating event at the southern part of the basin and the consequent greenhouse gases emissions from this environment may have been enough to reverse regionally and temporarily the reduction trend in atmospheric CO2. Additionally, the Faxinal flora is preserved in a tonstein layer, which is a record of a volcanic activity that could also imply a rise in atmospheric CO2. During the Artinskian, the scarce generation of peat mires, as revealed by the occurrence of thin and discontinuous coal layers, and the lack of volcanism evidences would be insufficient to affect the general low CO2 trend. Studies focused in the Late Paleozoic are especially relevant because of the presently shared icehouse climate with glacial-interglacial cyclicity which includes times of global warming.
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Structures des paléoforêts européennes de la fin du Cénozoïque : apport des interactions plante-insecte / Structures of european paleoforests from the late Cenozoic : input from plant-insect interactionsAdroit, Benjamin 15 March 2018 (has links)
Les plantes et les insectes forment l’un des principaux niveaux trophiques des écosystèmes au cours des 325 derniers millions d’années. Aujourd’hui, l’augmentation rapide et continuelle de la température principalement causée par l’activité humaine depuis les derniers siècles, perturbe la balance des écosystèmes sur Terre. En conséquence, comprendre le rôle des interactions entre les plantes et les insectes, à travers le temps mais aussi les réseaux trophiques, est essentiel. Le registre fossile est une opportunité exceptionnelle d’examiner les réponses aux interactions plante-insecte lors de longues variations climatiques et à travers des traces de réaction de la plante sachant que la Terre a déjà été soumise à de nombreux changements climatiques. Durant les derniers 3 millions d’années, des oscillations entre de longues périodes froides et de courtes périodes chaudes ont eu lieu. Les écosystèmes Européens ont particulièrement été impactés par ces oscillations. Le Langerstätte de Willershausen (Allemagne) a été particulièrement étudié. C’est un gisement contenant plus de 8000 feuilles fossiles. Ces feuilles relatent d’une paléoforêt ayant existé il y a 3- 2,6 Ma dans un climat plus chaud qu’aujourd’hui (ca.+5°C). Dans ces conditions climatiques, de nombreuses espèces d’écosystèmes Méditerranéens étaient présentes, telles que l’Érable de Montpellier ou l’Olivier. En comparaison, d’autres paléoforêts ont été prise en compte : Berga (du même âge et proche de Willershausen) et Bernasso (plus jeune que Willershausen (2,16 — 1,96 Ma) localisée dans le sud de la France près de la Méditerranée. Ces forêts sont comparables notamment du fait des nombreux taxons communs qu’elles partagent. En outre, certaines de ces espèces sont aujourd’hui endémiques de la région du Caucase, telles que le Parrotie de Perse ou encore l’orme du Caucase. Le but de cette étude a été de déterminer en quoi les différences climatiques peuvent être impliquées dans les changements des interactions plante-insecte au sein des paléoforêts Européennes de la fin du Pliocène - début du Pléistocène. Les résultats obtenus ont permis de mettre en évidence les impacts de la saisonnalité des températures et précipitations facteurs impactants les interactions plante-insecte des paléoforêts Européennes. Il est apparu que les écosystèmes sujets à d’intenses saisonnalités hydriques ont pu engendrer une plus grande spécialisation des interactions plante-insecte déduite d’un fort taux d’interactions spécialistes observées. En parallèle, les températures les plus froides durant l’année semble être un facteur important dans la faible diversité de dégâts, probablement dû à un faible métabolisme de la majorité des insectes. L’absence de corrélation convergente entre la richesse des plantes et la richesse des interactions pourrait suggérer que l’influence des facteurs climatiques surpasse l’impact potentiel des interactions biotiques locales. Pour l’ensemble de ces paramètres qui ont pu avoir un impact sur les interactions plante-insecte, nos connaissances actuelles sont encore insuffisantes. Il serait intéressant de focaliser davantage d’études sur les forêts modernes avec les méthodes appliquées dans le fossile. C’est dans cette intention qu’une partie de cette étude a étudié une espèce de plante (Parrotia persica) actuellement endémique de la forêt Hyrcanienne (Iran). Cette forêt est supposée être une forêt analogue des paléoforêts Européennes étudiées dans cette thèse. Pour le moment, les observations qui ont été faites en Iran semblent corroborer notre interprétation. Au final, les études sur les interactions plante-insecte des forêts anciennes et actuelles, combinés avec les études de changements climatiques, pourraient nous permettre de mieux caractériser les relations entre les insectes et les plantes au sein d’une forêt. / Insects are the most diverse animals on Earth, and neatly associated with plants they represent two of the major groups of organisms both in species diversity and biomass quantity. The majority of their interactions involves insect feeding and insect parasitism mostly on leaves. Plant and insect compose one of the main trophic levels in ecosystems over the 325 million years. Today, the continuous and fast rising of temperature mostly due to human activities since the last century is disturbing the balance of ecosystems on Earth. Consequently, to understand the role of plant and insect interactions, through time but also trophic networks, becomes crucial. The fossil record is an exceptional opportunity to survey responses of plant-insect interaction to climate variations over long time interval through traces of plants reactions caused by interaction with insects, as Earth has already experienced many climate changes. For the last 3 million years, oscillations between long cold periods and short warm periods have occurred. Europe ecosystems has been particularly impacted. The Lagerstätte of Willershausen (Germany) was specifically study. It is an exceptional fossil outcrop that contains ca. 8000 collected fossil leaves. These leaves testify a paleoforest developed there around 3—2.6 Ma ago in a climate warmer than today (ca. +5°C). Under these conditions, many plant species typical of the Mediterranean ecosystems were settled there, such as Montpellier maple or Olive tree. For comparison, other paleoforests were studied: Berga (similar in age and geographically close to Willershausen) and Bernasso (younger than Willershausen (2.16—1.96 Ma) and located in southern France close to Mediterranean. These forests were compared as many common plant taxa were similar between each other. Furthermore, some species today endemic to the Caucasian region, such as Persian ironwood or Caucasian elm, were also present in these outcrops. The aim of this study is to determine how far the climate differences could be involved in the changes of plant-insect interactions in European paleoforests of the late Pliocene – early Pleistocene. Results highlighted the impacts of both hydric and temperature seasonality, hitherto underestimated in the fossil record, on the patterns of plant-insect interaction in the European paleoforests. It appeared that ecosystems subject to intense hydric seasonality could led to higher specialization of plant-insect interaction inferred by higher rate of observed damages due to ‘specialists insects’. In parallel, the coolest temperature during the year seems to be a major factor in the low diversity of damage in paleoforest, presumably due to lower insect metabolism. Absence of convergent correlations between plant richness and damage richness could suggested that influence of climatic factors override impact of these local biotic factors. In order to understand the whole parameters that could have an impact on plant-insect interactions, our current knowledges are still insufficient. It would be wise to make more investigations on modern forests with the methods as applied in fossil record community structure studies. These investigations could help to understand the factors potentially involved in the establishment of a pattern of plant-insect interactions. It is in this perspective that a part of this study was precisely focused on one plant species (Parrotia persica) currently endemic to the Hyrcanian forest (Iran). This forest is supposed to be an analogue forest of the European paleoforests as those studied in this thesis. For now, observations made in Iran tend to corroborate our interpretation. Finally, the studies on plant-insect interactions in past and extant ecosystems, combined with the study of climatic changes, should permit us to better characterize the relations between plants and insects in forests through time.
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Studium autekologie vybraných taxonů křídových rostlin pomocí izotopů uhlíku / Autecological study of selected Cretaceous plants using stable Carbon isotopesZahajská, Petra January 2016 (has links)
1 Abstract This thesis presents an analysis of fossil plants from the Cenomanian Peruc-Korycany Formation of the Bohemian Cretaceous Basin and from the Bückeberg Formation of the Lower Saxony Basin in Germany. Based on earlier studies, both areas provide sediments that are considered to have developed in tidally influenced fluvial systems. Studied fossil plants are represented by ginkgoalean plant leaves (Ertemophyllum, Tritaenia), branches of conifers (Frenelopsis) and lauroid angiosperms (Eucalyptolaurus). Frenelopsis, Eretmophyllum and Tritaenia are considered to be halophytic plants, while Lauroid angiosperms were considered to grow in fresh water conditions. The fossil plants were studied using cuticle analysis and two methods of stable carbon isotope analysis: Bulk carbon isotope analysis and Compound Specific Isotope analysis. For cuticle analysis samples were observed and documented macroscopically and microscopically. To specify the environmental conditions, recent samples from three salt marshes in Great Britain were studied and analysed using the same methods as the fossil samples. The data from all observations and measurements were processed and their interpretation supported the modelled environment based on the sedimentological data. Frenelopsis were growing in a haline environment with low...
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