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Efeito do comprimento de onda e da intensidade da luz sobre o ritmo circadiano de atividade motora em saguis (Callithrix jacchus)Dias, Rosane Maria Simon Lampert 29 July 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-07-29 / O fotoarrastamento circadiano depende de uma complexa intera??o entre informa??o luminosa e c?lulas fotorreceptoras. Os efeitos circadianos neurocomportamentais da luz s?o mediados primariamente pelas c?lulas ganglionares da retina. Cones e bastonetes operam na detec??o de luz e tamb?m interferem no sistema de temporiza??o circadiana, mas o modo de a??o desses fotorreceptores no controle dos ciclos circadianos em primatas n?o humanos diurnos ? desconhecido. Nosso estudo avaliou o efeito do comprimento de onda e intensidade de luz sobre os par?metros do ritmo circadiano de atividade em saguis, verificando o efeito dos comprimentos de onda curtos e longos da luz, em tr?s intensidades de ilumina??o. A atividade locomotora de 16 saguis machos adultos mantidos em temperatura e umidade controladas, submetidos a um ciclo claro/escuro 12:12, foi monitorada por sensor infravermelho. Foi avaliado o efeito de dois comprimentos de onda na fase de claro: curto, com ?max 463 nm - na regi?o espectral da luz azul, e longo: com ?max 631 nm - na regi?o espectral da luz vermelha, em tr?s intensidades de ilumina??o: 200, 100 e 10 lux, em rela??o ? condi??o controle, feita com luz fluorescente. Ao final de cada etapa, os saguis foram mantidos em claro constante (10 e 200 lux) para verificar os mecanismos de sincroniza??o utilizados. Entre as etapas com diferentes comprimentos de onda, ocorreu um intervalo com dura??o de 15 dias (luz fluorescente - 200 lux/2 lux). Os resultados evidenciaram que o ?ngulo de fase do final da fase ativa foi antecipado, e a dura??o da fase ativa e o total de atividade di?ria foram menores durante a exposi??o dos animais ?s luzes azuis e vermelhas em rela??o ao controle, com modula??es em 10 lux. Houve aumento na pot?ncia do RCA durante o uso das luzes azuis e vermelhas em CC na intensidade de 200 lux. Tamb?m observamos que a dura??o do experimento modifica a express?o do ritmo circadiano de atividade, possivelmente por afetar os mecanismos de fotorrecep??o dos saguis adultos. A partir destes resultados sugere-se que: 1) os comprimentos de onda azul e vermelho modificam a express?o end?gena e a sincroniza??o f?tica do RCA em saguis; 2) os animais respondem de modo distinto aos comprimentos de onda azul e vermelho no in?cio e fim da fase ativa, com maior antecipa??o no final da fase ativa, reduzindo a dura??o da fase ativa e o total de atividade di?ria, provavelmente por um efeito de mascaramento do ritmo; 3) O efeito do comprimento de onda varia em fun??o da intensidade de luz, sem diferen?as entre as intensidades de 200 e 100 lux, com maior instabilidade em 10 lux; 4) a dura??o da exposi??o dos animais aos comprimentos de onda azul e vermelho ? um fator a ser considerado na constru??o de protocolos experimentais com essa esp?cie. / Circadian entrainment depends on a complex interaction between light information and
photoreceptor cells. The neurobehavioral circadian light effects are mediated primarily by
retinal ganglion cells. Rods and cones operate in light detection and also interfere in the
circadian timing system, but the mode of action of these photoreceptors in the control of
circadian rhythms in diurnal non-human primates is unknown. Our study evaluated the
effect of wavelength and intensity of light on parameters of the circadian activity rhythm in
marmosets by analyzing the effect of short and long wavelengths of light in three light
intensities. The locomotor activity was monitored by infrared sensors in 16 adult male
marmosets, kept in controlled temperature and humidity in a light/dark (LD) cycle 12:12. The
effect of two wavelengths in light phase were evaluated: short, with ?max 463 nm - in the
spectral region of blue light, and long: with ?max 631 nm - in the spectral region of red light,
in three light intensities: 200, 100 and 10 lux, in relation to control condition (fluorescent
light). At the end of each stage, the marmosets were maintained in constant light (LL) under
10 lux and 200, to analyze the mechanisms of synchronization. An interval lasting 15 days
(fluorescent light - 200 lux/2 lux) was given between the stages with different wavelengths.
During the exposure to blue and red lights, the phase angle of the end of active phase was
anticipated, and the duration of the active phase and the total daily activity were lower in
relation to the control condition, with modulations at 10 lux. There was an increase in the
spectral power of circadian period in blue and red lights in LL under 200 lux. We also
observed that the duration of the experiment modifies the expression of circadian activity
rhythm, possibly affecting the photoreception mechanisms in marmosets. From these results
it is suggested that: 1) blue and red wavelengths of light used in LD cycles modify the
endogenous expression and photic synchronization of the circadian activity rhythm in
marmosets; 2) the animals respond differently to blue and red wavelengths of light at the
beginning and end of active phase, with a larger advance the end of active phase, reducing
the length of alpha and total daily activity, probably due to a masking effect; 3) the effect of
wavelength varies depending on light intensity, with no difference between the intensities of
200 and 100 lux and a greater instability at 10 lux; 4) the duration of exposure of animals to
blue and red wavelengths is a factor to be considered in the construction of experimental
protocols with this species.
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