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Avaliação do tratamento cirúrgico das fraturas de côndilo mandibular pelo acesso retromandibular transparotídeo / Evaluation of the surgical treatment of mandibular condyle fractures through retromandibular transparotid approach

Bastos, Endrigo Oliveira 03 December 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: A redução cirúrgica e fixação rígida por meio do acesso retromandibular transparotídeo vem se difundindo como uma das opções para o controverso tratamento das fraturas de côndilo mandibular. OBJETIVOS: Avaliar o tratamento cirúrgico pela via retromandibular transparotídea das fraturas extracapsulares de côndilo mandibular em adultos. MÉTODOS: Foram avaliados retrospectivamente dez pacientes consecutivos operados pelo autor no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Todos eram adultos com fraturas extracapsulares de côndilo mandibular causando encurtamento maior que 2 mm ou desvio maior que 10 graus. Os pacientes foram operados por meio do acesso retromandibular transparotídeo e tiveram suas tomografias pré e pós-operatórias avaliadas por meio de reconstrução tridimensional. A qualidade da redução quanto ao posicionamento no foco de fratura foi classificada como ideal, satisfatória ou pobre. Em sete pacientes com fraturas unilaterais, os lados não fraturados serviram como controles em uma avaliação quantitativa do posicionamento da cabeça condilar. As variáveis altura condilar e inclinações sagital, coronal e axial foram medidas nas tomografias pré e pós-operatórias para os lados fraturados e não fraturados. As diferentes medidas foram comparadas entre si. Quanto à morbidade do acesso, foram avaliadas: assimetrias na mímica facial, incidência de fístulas salivares ou infecções e qualidade das cicatriz. Com pelo menos 18 meses após a cirurgia, os pacientes foram convocados para uma avaliação do pós-operatório tardio. Foram questionados quanto a presença de estalidos articulares, limitação da abertura oral, dor facial e mastigação insatisfatória. A situação referida no pós-operatório tardio foi comparada referida para o período anterior ao trauma. Os pacientes foram examinados em busca de estalidos ou dor à palpação facial, intercuspidação não corrigida, desvio à abertura oral, limitação à protrusão ou à lateralidade. A abertura oral máxima foi quantificada. RESULTADOS: No foco de fratura, a redução foi classificada como satisfatória ou ideal em nove pacientes. Quanto ao posicionamento da cabeça condilar, para as variáveis altura condilar e inclinação coronal, no pré-operatório, houve diferença estatística entre os lados fraturados e os lados normais. No pós-operatório, não houve diferença para nenhuma das variáveis na comparação entre os lados fraturados e os não fraturados. Não foram observadas assimetrias na motricidade da mímica, fístulas salivares ou infecção desde o pós-operatório imediato. Uma paciente apresentou cicatriz hipertrófica. No pós-operatório tardio, encontraram-se abertura oral máxima entre 39 e 55 mm, desvio à abertura oral em um paciente e surgimento de estalidos em dois, o que não se mostrou estatisticamente diferente do período anterior ao trauma. CONCLUSÕES: O tratamento aberto por via retromandibular com redução e fixação rígida de fraturas extracapsulares de côndilo mandibular com desvio ou encurtamento em adultos é capaz de prover correção da anatomia condilar com baixa morbidade relacionada ao acesso e com evolução funcional satisfatória. / INTRODUCTION: Open reduction and rigid internal fixation through retromandibular transparotid approach has been increasingly accepted as one of the options for treatment of fractures of the mandibular condyle, which is still a controversial subject. OBJECTIVES: To evaluate surgical treatment through retromandibular transparotid approach for extracapsular fractures of mandibular condyle in adults. METHODS: Ten consecutive patients operated on by the author at University of São Paulo Medical School Hospital were retrospectively evaluated. All of them were adults with extracapsular fractures of mandibular condyle causing shortening greater than 2 mm or deviation greater than 10 degrees. Patients were operated through retromandibular transparotid approach and had their pre and postoperative CT scans assessed with tridimensional reconstruction. Quality of reduction at fracture site was classified as optimal, satisfactory or poor. In seven patients with unilateral fractures, non-fractured sides served as controls in quantitative assessment condylar head positioning. Variables condylar height and sagittal, axial and coronal inclinations were measured in preoperative and postoperative CT scans, on fractured and not fractured sides. The different measures were compared. On morbidity of the approach, were evaluated: facial animation asymmetry, incidence of salivary fistula or infection and quality of scar. At least 18 months after surgery, patients were called for an assessment of postoperative period. They were asked about the presence of clicking joints, limitation on mouth opening, facial pain and poor mastication. Situation at postoperative period was compared with the one previous to trauma. Patients were examined for clicking or pain on palpation, uncorrected intercuspation, chin deviation on mouth opening and limitation on protrusion or laterality. The maximum mouth opening was measured. RESULTS: At the fracture site, reduction was rated as satisfactory or ideal in nine patients. As for the positioning of the condylar head, for the variables height and coronal condylar inclination, preoperatively, there was statistical difference between fractured and normal sides. Postoperatively, there was no difference for any variable when comparing fractured and normal sides. There were no asymmetries in facial animation, salivary fistula or infection since immediate postoperative period. One patient had hypertrophic scar. In the late postoperative period, were found: maximum mouth opening between 39 and 55 mm, chin deviation at oral opening in one patient and the emergence of clicking in two, data that was not statistically different from the period before the trauma. CONCLUSIONS: Treatment of shortened or deviated extracapsular fractures of the mandibular condyle in adults by open reduction and rigid internal fixation through retromandibular transparotid approach can provide correction of condylar anatomy with low morbidity and satisfactory functional outcome
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"Efeito da terapia por ondas de choque na consolidação óssea após osseossíntese de fêmur com hastes bloqueadas: estudo experimental em cães (canis familiaris)" / Effect of extracorporeal shock wave therapy one bone healing after femur ostosynthesis with interlocking nails: experimental study in dogs (Canis familiaris)

Bassit, Ana Cristina Ferreira 14 September 2004 (has links)
O efeito da terapia por ondas de choque (TOC) na consolidação óssea, após osteotomias bilaterais dos fêmures e osteossínteses com hastes bloqueadas, foi estudado em 8 cães. Os fêmures direitos constituíram o grupo controle e os esquerdos, o grupo tratado, que recebeu 2000 pulsos de ondas de choque de 18 kV, energia de 5mJ (-6dB), na linha da fratura. Radiografias após 4, 8 e 12 semanas, revelaram maior proliferação periosteal no grupo tratado. Os resultados dos exames cintilográficos (razão tratado/controle), realizados na 2a, 4a, 6a, 8a, 10a e 12a semanas, foram estatisticamente superiores no grupo tratado. A TOC provocou aumento da atividade osteogênica na consolidação de fraturas agudas / The effect of extracorporeal shock wave therapy (ESWT) on bone healing, after bilateral femoral osteotomies and osteosynthesis with interlocking nails, was studied in 8 dogs. The right femurs composed the control group, and the left femurs, the treated group, which received 2000 pulses of shock wave, with 18 kV, 5 mJ (-6dB) energy on the fracture line. Radiographs after 4, 8 and 12 weeks, revealed increased periosteal proliferation in the treated group. The results (treated/control ratio) of the scintigraphic exams, performed on weeks 2, 4, 6, 8, 10 and 12, were statistically higher for the treated group. The ESWT led to increased osteogenic activity on acute fracture's bone healing.
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Estudo randomizado da osteossíntese das fraturas da extremidade proximal do úmero com placa ou haste intramedular / Randomized trial on the proximal humerus fracture osteosynthesis with plate or intramedullary nailing

Gracitelli, Mauro Emilio Conforto 10 December 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: As fraturas da extremidade proximal do úmero são frequentes, com incidência crescente no idoso e com impacto na qualidade de vida e na função do ombro. Para os casos com desvio, a placa bloqueada é o método mais utilizado de osteossíntese. Bons resultados clínicos são obtidos tanto com a placa bloqueada como com a haste intramedular bloqueada. O objetivo do estudo foi a comparação desses métodos no tratamento das fraturas da extremidade proximal do úmero quanto aos resultados clínicos, radiográficos e à taxa de complicações. MÉTODOS: Nesse estudo clínico prospectivo e randomizado, 72 pacientes com fraturas desviadas da extremidade proximal do úmero, classificadas como em 2 ou 3 partes de Neer, foram alocados para receberem osteossíntese com placa bloqueada (36 pacientes - Grupo Placa) ou haste intramedular bloqueada (36 pacientes - Grupo Haste). Os desfechos clínicos foram avaliados aos 3, 6 e 12 meses e incluíram as escalas de Constant e Murley, Universidade da Califórnia em Los Angeles modificada (UCLA), escala visual analógica de dor (EVA) e o questionário \"Disability of Arm, Shoulder and Hand\"(DASH) e a amplitude de movimento passiva. Os desfechos radiográficos consistiram na avaliação da consolidação e do ângulo cabeça-diáfise. As complicações foram avaliadas até os 12 meses e incluíram a avaliação do manguito rotador pela ultrassonografia. O desfecho primário do estudo foi a avaliação pela escala de Constant e Murley, aos 12 meses de pós-operatório. RESULTADOS: Sessenta e cinco pacientes completaram 12 meses de seguimento, sendo 32 no Grupo Haste e 33 no Grupo Placa. A escala de Constant aos 12 meses foi de 70,3 pontos para o Grupo Haste e de 71,5 pontos para o Grupo Placa (p = 0,750). A escala de Constant Relativa Individual foi de 81% para o Grupo Haste e de 85% para o Grupo Placa (p = 0,400). Também não houve diferença entre os grupos aos 3 e 6 meses para a escala de Constant. A escala EVA e o questionário DASH também não apresentaram diferença aos 3, 6 e 12 meses, assim como os resultados radiográficos. A escala UCLA apresentou diferença de 4,0 pontos aos 3 meses, com melhores resultados para o Grupo Haste (p = 0,005), mas sem diferença significante aos 6 e 12 meses. A amplitude de movimento apresentou diferença de 2,1 pontos favorável ao Grupo Haste para a rotação medial aos 6 meses (p = 0,042), sem diferença para os demais planos de movimento nos diferentes momentos de avaliação. Foram registradas 38 complicações, sendo 28 no Grupo Haste e 10 no Grupo Placa, com diferença estatística (p = 0,001). As complicações ocorreram em 18 pacientes, sendo 11 (34%) do Grupo Haste e sete (21%) do Grupo Placa, sem diferença estatística (p = 0,137). CONCLUSÕES: A osteossíntese das fraturas da extremidade proximal do úmero com placa bloqueada ou haste intramedular bloqueada produziram resultados clínicos e radiográficos semelhantes. A fixação com haste intramedular bloqueada apresentou maior taxa de complicações e reoperações / INTRODUCTION: Fractures of the proximal humerus are common, with an increasing incidence in the elderly and with a high impact on quality of life and shoulder function. For displaced fractures, the locking plate is the most used method of osteosynthesis. Studies have shown good clinical results with the use of locking plates, but also with the fixation with locking intramedullary nail. The aim of this study was to compare the clinical outcomes, radiographic results and the complications between these two methods in patients with displaced proximal humerus fractures. METHODS: In this prospective, randomized clinical trial, 72 patients with displaced fractures of the proximal humerus, classified as Neer 2- or 3-part, were randomly assigned to receive osteosynthesis with either locking plate (36 patients - Plate Group) or locking intramedullary nail (36 patients - Nail Group). The clinical outcomes were evaluated at 3, 6 and 12 months and included the Constant and Murley, University of California at Los Angeles (UCLA) and Disability of Arm, Shoulder and Hand (DASH) scores, visual analog scale (VAS) and the passive range of motion. Radiographic findings (consolidation and head shaft angle) and complications, which included the evaluation of rotator cuff by ultrasound, were also evaluated. The primary outcome was the Constant and Murley score at 12 months. RESULTS: Sixty-five patients completed 12 months of follow-up, 32 in the Nail Group and 33 in the Plate Group. The mean Constant score at 12 months was 70.3 points for the Nail Group and 71.5 points for the Plate Group (p = 0.750) and the mean Relative Constant score was 81% for the Nail Group and 85% points for the Plate Group (p = 0.400). There was also no difference at 3 and 6 months for the Constant score. VAS, DASH and radiographic findings also did not differ at 3, 6 and 12 months. Range of motion showed a 2.1 points difference in favor of the Nail Group for medial rotation at 6 months (p = 0.042), with no difference for the other motions at 3, 6 and 12 months. The UCLA score presented a difference of 4.0 points at 3 months, with better results for the Nail Group (p = 0.005), but no significant difference at 6 and 12 months. Thirty-eight complications were recorded, 28 in the Nail Group and 10 in the Plate Group, with significant difference (p = 0.001). Complications occurred in 18 patients, 11 (34%) of the Nail Group and seven (21%) of the Plate Group, with no significant difference (p = 0.137). CONCLUSIONS: Locking plates and locking intramedullary nail yielded similar clinical and radiographic results. Locking intramedullary nail fixation has a higher risk for complications and reoperations
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Estudo randomizado da osteossíntese das fraturas da extremidade proximal do úmero com placa ou haste intramedular / Randomized trial on the proximal humerus fracture osteosynthesis with plate or intramedullary nailing

Mauro Emilio Conforto Gracitelli 10 December 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: As fraturas da extremidade proximal do úmero são frequentes, com incidência crescente no idoso e com impacto na qualidade de vida e na função do ombro. Para os casos com desvio, a placa bloqueada é o método mais utilizado de osteossíntese. Bons resultados clínicos são obtidos tanto com a placa bloqueada como com a haste intramedular bloqueada. O objetivo do estudo foi a comparação desses métodos no tratamento das fraturas da extremidade proximal do úmero quanto aos resultados clínicos, radiográficos e à taxa de complicações. MÉTODOS: Nesse estudo clínico prospectivo e randomizado, 72 pacientes com fraturas desviadas da extremidade proximal do úmero, classificadas como em 2 ou 3 partes de Neer, foram alocados para receberem osteossíntese com placa bloqueada (36 pacientes - Grupo Placa) ou haste intramedular bloqueada (36 pacientes - Grupo Haste). Os desfechos clínicos foram avaliados aos 3, 6 e 12 meses e incluíram as escalas de Constant e Murley, Universidade da Califórnia em Los Angeles modificada (UCLA), escala visual analógica de dor (EVA) e o questionário \"Disability of Arm, Shoulder and Hand\"(DASH) e a amplitude de movimento passiva. Os desfechos radiográficos consistiram na avaliação da consolidação e do ângulo cabeça-diáfise. As complicações foram avaliadas até os 12 meses e incluíram a avaliação do manguito rotador pela ultrassonografia. O desfecho primário do estudo foi a avaliação pela escala de Constant e Murley, aos 12 meses de pós-operatório. RESULTADOS: Sessenta e cinco pacientes completaram 12 meses de seguimento, sendo 32 no Grupo Haste e 33 no Grupo Placa. A escala de Constant aos 12 meses foi de 70,3 pontos para o Grupo Haste e de 71,5 pontos para o Grupo Placa (p = 0,750). A escala de Constant Relativa Individual foi de 81% para o Grupo Haste e de 85% para o Grupo Placa (p = 0,400). Também não houve diferença entre os grupos aos 3 e 6 meses para a escala de Constant. A escala EVA e o questionário DASH também não apresentaram diferença aos 3, 6 e 12 meses, assim como os resultados radiográficos. A escala UCLA apresentou diferença de 4,0 pontos aos 3 meses, com melhores resultados para o Grupo Haste (p = 0,005), mas sem diferença significante aos 6 e 12 meses. A amplitude de movimento apresentou diferença de 2,1 pontos favorável ao Grupo Haste para a rotação medial aos 6 meses (p = 0,042), sem diferença para os demais planos de movimento nos diferentes momentos de avaliação. Foram registradas 38 complicações, sendo 28 no Grupo Haste e 10 no Grupo Placa, com diferença estatística (p = 0,001). As complicações ocorreram em 18 pacientes, sendo 11 (34%) do Grupo Haste e sete (21%) do Grupo Placa, sem diferença estatística (p = 0,137). CONCLUSÕES: A osteossíntese das fraturas da extremidade proximal do úmero com placa bloqueada ou haste intramedular bloqueada produziram resultados clínicos e radiográficos semelhantes. A fixação com haste intramedular bloqueada apresentou maior taxa de complicações e reoperações / INTRODUCTION: Fractures of the proximal humerus are common, with an increasing incidence in the elderly and with a high impact on quality of life and shoulder function. For displaced fractures, the locking plate is the most used method of osteosynthesis. Studies have shown good clinical results with the use of locking plates, but also with the fixation with locking intramedullary nail. The aim of this study was to compare the clinical outcomes, radiographic results and the complications between these two methods in patients with displaced proximal humerus fractures. METHODS: In this prospective, randomized clinical trial, 72 patients with displaced fractures of the proximal humerus, classified as Neer 2- or 3-part, were randomly assigned to receive osteosynthesis with either locking plate (36 patients - Plate Group) or locking intramedullary nail (36 patients - Nail Group). The clinical outcomes were evaluated at 3, 6 and 12 months and included the Constant and Murley, University of California at Los Angeles (UCLA) and Disability of Arm, Shoulder and Hand (DASH) scores, visual analog scale (VAS) and the passive range of motion. Radiographic findings (consolidation and head shaft angle) and complications, which included the evaluation of rotator cuff by ultrasound, were also evaluated. The primary outcome was the Constant and Murley score at 12 months. RESULTS: Sixty-five patients completed 12 months of follow-up, 32 in the Nail Group and 33 in the Plate Group. The mean Constant score at 12 months was 70.3 points for the Nail Group and 71.5 points for the Plate Group (p = 0.750) and the mean Relative Constant score was 81% for the Nail Group and 85% points for the Plate Group (p = 0.400). There was also no difference at 3 and 6 months for the Constant score. VAS, DASH and radiographic findings also did not differ at 3, 6 and 12 months. Range of motion showed a 2.1 points difference in favor of the Nail Group for medial rotation at 6 months (p = 0.042), with no difference for the other motions at 3, 6 and 12 months. The UCLA score presented a difference of 4.0 points at 3 months, with better results for the Nail Group (p = 0.005), but no significant difference at 6 and 12 months. Thirty-eight complications were recorded, 28 in the Nail Group and 10 in the Plate Group, with significant difference (p = 0.001). Complications occurred in 18 patients, 11 (34%) of the Nail Group and seven (21%) of the Plate Group, with no significant difference (p = 0.137). CONCLUSIONS: Locking plates and locking intramedullary nail yielded similar clinical and radiographic results. Locking intramedullary nail fixation has a higher risk for complications and reoperations
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"Efeito da terapia por ondas de choque na consolidação óssea após osseossíntese de fêmur com hastes bloqueadas: estudo experimental em cães (canis familiaris)" / Effect of extracorporeal shock wave therapy one bone healing after femur ostosynthesis with interlocking nails: experimental study in dogs (Canis familiaris)

Ana Cristina Ferreira Bassit 14 September 2004 (has links)
O efeito da terapia por ondas de choque (TOC) na consolidação óssea, após osteotomias bilaterais dos fêmures e osteossínteses com hastes bloqueadas, foi estudado em 8 cães. Os fêmures direitos constituíram o grupo controle e os esquerdos, o grupo tratado, que recebeu 2000 pulsos de ondas de choque de 18 kV, energia de 5mJ (-6dB), na linha da fratura. Radiografias após 4, 8 e 12 semanas, revelaram maior proliferação periosteal no grupo tratado. Os resultados dos exames cintilográficos (razão tratado/controle), realizados na 2a, 4a, 6a, 8a, 10a e 12a semanas, foram estatisticamente superiores no grupo tratado. A TOC provocou aumento da atividade osteogênica na consolidação de fraturas agudas / The effect of extracorporeal shock wave therapy (ESWT) on bone healing, after bilateral femoral osteotomies and osteosynthesis with interlocking nails, was studied in 8 dogs. The right femurs composed the control group, and the left femurs, the treated group, which received 2000 pulses of shock wave, with 18 kV, 5 mJ (-6dB) energy on the fracture line. Radiographs after 4, 8 and 12 weeks, revealed increased periosteal proliferation in the treated group. The results (treated/control ratio) of the scintigraphic exams, performed on weeks 2, 4, 6, 8, 10 and 12, were statistically higher for the treated group. The ESWT led to increased osteogenic activity on acute fracture's bone healing.
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Avaliação do tratamento cirúrgico das fraturas de côndilo mandibular pelo acesso retromandibular transparotídeo / Evaluation of the surgical treatment of mandibular condyle fractures through retromandibular transparotid approach

Endrigo Oliveira Bastos 03 December 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: A redução cirúrgica e fixação rígida por meio do acesso retromandibular transparotídeo vem se difundindo como uma das opções para o controverso tratamento das fraturas de côndilo mandibular. OBJETIVOS: Avaliar o tratamento cirúrgico pela via retromandibular transparotídea das fraturas extracapsulares de côndilo mandibular em adultos. MÉTODOS: Foram avaliados retrospectivamente dez pacientes consecutivos operados pelo autor no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Todos eram adultos com fraturas extracapsulares de côndilo mandibular causando encurtamento maior que 2 mm ou desvio maior que 10 graus. Os pacientes foram operados por meio do acesso retromandibular transparotídeo e tiveram suas tomografias pré e pós-operatórias avaliadas por meio de reconstrução tridimensional. A qualidade da redução quanto ao posicionamento no foco de fratura foi classificada como ideal, satisfatória ou pobre. Em sete pacientes com fraturas unilaterais, os lados não fraturados serviram como controles em uma avaliação quantitativa do posicionamento da cabeça condilar. As variáveis altura condilar e inclinações sagital, coronal e axial foram medidas nas tomografias pré e pós-operatórias para os lados fraturados e não fraturados. As diferentes medidas foram comparadas entre si. Quanto à morbidade do acesso, foram avaliadas: assimetrias na mímica facial, incidência de fístulas salivares ou infecções e qualidade das cicatriz. Com pelo menos 18 meses após a cirurgia, os pacientes foram convocados para uma avaliação do pós-operatório tardio. Foram questionados quanto a presença de estalidos articulares, limitação da abertura oral, dor facial e mastigação insatisfatória. A situação referida no pós-operatório tardio foi comparada referida para o período anterior ao trauma. Os pacientes foram examinados em busca de estalidos ou dor à palpação facial, intercuspidação não corrigida, desvio à abertura oral, limitação à protrusão ou à lateralidade. A abertura oral máxima foi quantificada. RESULTADOS: No foco de fratura, a redução foi classificada como satisfatória ou ideal em nove pacientes. Quanto ao posicionamento da cabeça condilar, para as variáveis altura condilar e inclinação coronal, no pré-operatório, houve diferença estatística entre os lados fraturados e os lados normais. No pós-operatório, não houve diferença para nenhuma das variáveis na comparação entre os lados fraturados e os não fraturados. Não foram observadas assimetrias na motricidade da mímica, fístulas salivares ou infecção desde o pós-operatório imediato. Uma paciente apresentou cicatriz hipertrófica. No pós-operatório tardio, encontraram-se abertura oral máxima entre 39 e 55 mm, desvio à abertura oral em um paciente e surgimento de estalidos em dois, o que não se mostrou estatisticamente diferente do período anterior ao trauma. CONCLUSÕES: O tratamento aberto por via retromandibular com redução e fixação rígida de fraturas extracapsulares de côndilo mandibular com desvio ou encurtamento em adultos é capaz de prover correção da anatomia condilar com baixa morbidade relacionada ao acesso e com evolução funcional satisfatória. / INTRODUCTION: Open reduction and rigid internal fixation through retromandibular transparotid approach has been increasingly accepted as one of the options for treatment of fractures of the mandibular condyle, which is still a controversial subject. OBJECTIVES: To evaluate surgical treatment through retromandibular transparotid approach for extracapsular fractures of mandibular condyle in adults. METHODS: Ten consecutive patients operated on by the author at University of São Paulo Medical School Hospital were retrospectively evaluated. All of them were adults with extracapsular fractures of mandibular condyle causing shortening greater than 2 mm or deviation greater than 10 degrees. Patients were operated through retromandibular transparotid approach and had their pre and postoperative CT scans assessed with tridimensional reconstruction. Quality of reduction at fracture site was classified as optimal, satisfactory or poor. In seven patients with unilateral fractures, non-fractured sides served as controls in quantitative assessment condylar head positioning. Variables condylar height and sagittal, axial and coronal inclinations were measured in preoperative and postoperative CT scans, on fractured and not fractured sides. The different measures were compared. On morbidity of the approach, were evaluated: facial animation asymmetry, incidence of salivary fistula or infection and quality of scar. At least 18 months after surgery, patients were called for an assessment of postoperative period. They were asked about the presence of clicking joints, limitation on mouth opening, facial pain and poor mastication. Situation at postoperative period was compared with the one previous to trauma. Patients were examined for clicking or pain on palpation, uncorrected intercuspation, chin deviation on mouth opening and limitation on protrusion or laterality. The maximum mouth opening was measured. RESULTS: At the fracture site, reduction was rated as satisfactory or ideal in nine patients. As for the positioning of the condylar head, for the variables height and coronal condylar inclination, preoperatively, there was statistical difference between fractured and normal sides. Postoperatively, there was no difference for any variable when comparing fractured and normal sides. There were no asymmetries in facial animation, salivary fistula or infection since immediate postoperative period. One patient had hypertrophic scar. In the late postoperative period, were found: maximum mouth opening between 39 and 55 mm, chin deviation at oral opening in one patient and the emergence of clicking in two, data that was not statistically different from the period before the trauma. CONCLUSIONS: Treatment of shortened or deviated extracapsular fractures of the mandibular condyle in adults by open reduction and rigid internal fixation through retromandibular transparotid approach can provide correction of condylar anatomy with low morbidity and satisfactory functional outcome

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