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Formação e dissolução da frente popular em Pernambuco: ação e protagonismo do Partido Comunista Brasileiro (1955 – 1962)

DANTAS, Rodrigo César de Araújo 25 August 2015 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-04-26T16:39:27Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO Rodrigo Cesar de Araujo Dantas.pdf: 2252560 bytes, checksum: b0061659f0c3a2881b965375026cd11e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-26T16:39:27Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO Rodrigo Cesar de Araujo Dantas.pdf: 2252560 bytes, checksum: b0061659f0c3a2881b965375026cd11e (MD5) Previous issue date: 2015-08-25 / CNPQ / O surgimento da frente popular em Pernambuco, no decorrer da década de 50, abarcando diferentes classes e grupos políticos, esteve diretamente relacionado à expansão do movimento nacionalista no Brasil. O processo industrializante, que chegou ao apogeu no governo de Juscelino Kubistchek, criou as bases materiais para a disseminação das concepções desenvolvimentistas e nacionalistas, sem as quais seria improvável a associação entre uma fração da burguesia, potencialmente interessada em combater as desigualdades regionais e a dependência externa que prejudicava o livre desenvolvimento capitalista no país, e as classes trabalhadoras, organizadas nos sindicatos, ligas camponesas e associações de bairro, além dos partidos que compunham a coligação de esquerda intitulada de Frente do Recife. O enfoque especial é destinado à atuação do Partido Comunista, entendido como a organização que, além de se constituir como a principal força política entre as classes populares, era também a que mais eloquentemente defendia a aliança com a burguesia industrial, além de elaborar toda uma teoria e uma análise da realidade brasileira que fundamentava sua estratégica e tática de ação naquele período, contribuindo para impulsionar o nacionalismo como meio para conquistar as transformações democráticas inseridas na sua concepção da primeira etapa da revolução brasileira, de caráter gradual e pacífico. Em Pernambuco, a união entre burgueses e proletários não foi efetivada unicamente a partir de acordos das lideranças políticas, mas, sobretudo, devido ao papel ativo e consciente das classes sociais envolvidas. Batizada de Oposições Unidas, a frente popular venceu as eleições de 1958, elegendo Cid Sampaio para a chefia do executivo pernambucano, encerrando décadas de um governo controlado pelas oligárquicas rurais altamente repressoras e autoritárias, incapazes de imprimir uma modernização econômica ao estado. Em seguida, novos dilemas se apresentaram, envolvendo a polarização política nacional pela qual atravessa o país no início dos anos 60, o agravamento da guerra fria devido ao triunfo da Revolução Cubana, além do fortalecimento crescente das esquerdas e dos movimentos populares organizados, preocupando os setores mais vacilantes das classes dominantes. O rompimento da frente popular que se seguiu, se por um lado possibilitou uma alternativa mais autônoma e independente do proletariado, por outro, viria a dificultar ainda mais a edificação desta aliança em um nível mais amplo, estendendo-a para outros estados, impedindo quaisquer transformações sociais pela via pacífica e dentro da ordem institucional, como previsto e defendido pelo Partido Comunista. / The emergence of the people’s front in Pernambuco, during the 50’s, covering different classes and political groups, was directly related to the expansion of the nationalist movement in Brazil. The industrialization process that reached its apogee in the government of Juscelino Kubitschek, created the material basis for the spread of developmental and nationalist conceptions, without which the association between a fraction of the bourgeoisie, potentially interested in combating regional inequalities and dependence would be unlikely external that hindered the free capitalist development in the country and the working class, organized in trade unions, peasant leagues and neighborhood associations, in addition to the parties that made up the left coalition titled The Recife’s Front. The special focus is for the work of the Communist Party, seen as the organization that, besides being as the main political force among the working classes, it was also the most eloquently defended the alliance with the industrial bourgeoisie, and develop a whole theory and analysis of the Brazilian reality that underlay its strategic and tactical action in that period, helping to boost nationalism as a means to achieve democratic changes incorporated into conception of the first stage of the Brazilian revolution, a gradual and peaceful character. In Pernambuco, the union between bourgeoisie and proletariat was not honored only from the political leadership arrangements, but, above all, due to the active and conscious role of social classes involved. Named United Opposition, the people’s front won the 1958 elections, electing Cid Sampaio as chief executive of Pernambuco, ending decades of a government controlled by the highly repressive rural oligarchic and authoritarian, unable to print an economic modernization to the state .rural oligarchy and authoritarian, unable to print an economic modernization to the state. Then, new dilemmas presented, involving the national political polarization in which crosses the country in the early 60s, the worsening of the Cold War because of the triumph of the Cuban Revolution, in addition to the growing strength of the left and popular movements organized, worrying more wavering sectors of the dominant classes. Disruption of the people’s front that followed, on the one hand allowed a more autonomous and independent alternative of the proletariat, on the other, would further complicate the building of this covenant on a broader level, extending it to other states, barring any social change peacefully and within the institutional order, as provided for and defended by the Communist Party.

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