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A farmácia em São Paulo é um novelo de redes: gênero e prática científica (1895-1917) / Pharmacy in São Paulo is a skein of networks: gender and scientific practice (1895-1917)Oliveira, Isabella Bonaventura de 18 June 2018 (has links)
Esta pesquisa tem como objetivo analisar por um viés de gênero o processo de institucionalização da farmácia em São Paulo entre 1895 e 1917. Para tanto, seguiremos os farmacêuticos paulistas que, através da fundação de associações científicas, revistas e instituições de ensino, buscaram ampliar sua rede de aliados e se firmarem como um campo profissional separado da medicina. Juntamente a esta busca por alianças poderemos perceber um movimento co-extensivo de delimitação de fronteiras: quem estaria autorizado a exercer esse ofício? Após a fundação da Escola de Pharmácia (1898), acompanharemos como esse processo de institucionalização se misturou à um novo e controverso elemento: a formação de mulheres. Observaremos por meio de quais argumentos os fundadores e membros da congregação da Escola buscaram demarcar os espaços e ações que seriam desejáveis às futuras farmacêuticas, mantendo-as nos bastidores da prática científica que se desejava fundar. Também nos concerne verificar de que maneira as farmacêuticas viabilizaram sua atuação dentro da profissão. / This research aims to analyze the process of institutionalization of pharmacy in São Paulo from 1895 to 1917 through a gender bias. In order to do this, we will follow the pharmacists from São Paulo who, through the foundation of scientific associations, journals and educational institutions, sought to increase their network of allies and establish themselves as a separate professional field from medicine. We also will remark a movement of boundary delimitation, which is coextensive to the search for allies: who was authorized to join the profession? After the foundations of the School of Pharmacy (1898), we will follow in which ways the institutionalization process was crossed by a new element in this space: the presence of women. We have observed by which means schools congregation members and its founders sought to determine the spaces and actions that would be desirable to the future female pharmacists, keeping them in the \"backstage\" of the scientific practice. In the other hand, we are also interested in follow womens arguments and strategies that allowed them to act in this professional field.
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A farmácia em São Paulo é um novelo de redes: gênero e prática científica (1895-1917) / Pharmacy in São Paulo is a skein of networks: gender and scientific practice (1895-1917)Isabella Bonaventura de Oliveira 18 June 2018 (has links)
Esta pesquisa tem como objetivo analisar por um viés de gênero o processo de institucionalização da farmácia em São Paulo entre 1895 e 1917. Para tanto, seguiremos os farmacêuticos paulistas que, através da fundação de associações científicas, revistas e instituições de ensino, buscaram ampliar sua rede de aliados e se firmarem como um campo profissional separado da medicina. Juntamente a esta busca por alianças poderemos perceber um movimento co-extensivo de delimitação de fronteiras: quem estaria autorizado a exercer esse ofício? Após a fundação da Escola de Pharmácia (1898), acompanharemos como esse processo de institucionalização se misturou à um novo e controverso elemento: a formação de mulheres. Observaremos por meio de quais argumentos os fundadores e membros da congregação da Escola buscaram demarcar os espaços e ações que seriam desejáveis às futuras farmacêuticas, mantendo-as nos bastidores da prática científica que se desejava fundar. Também nos concerne verificar de que maneira as farmacêuticas viabilizaram sua atuação dentro da profissão. / This research aims to analyze the process of institutionalization of pharmacy in São Paulo from 1895 to 1917 through a gender bias. In order to do this, we will follow the pharmacists from São Paulo who, through the foundation of scientific associations, journals and educational institutions, sought to increase their network of allies and establish themselves as a separate professional field from medicine. We also will remark a movement of boundary delimitation, which is coextensive to the search for allies: who was authorized to join the profession? After the foundations of the School of Pharmacy (1898), we will follow in which ways the institutionalization process was crossed by a new element in this space: the presence of women. We have observed by which means schools congregation members and its founders sought to determine the spaces and actions that would be desirable to the future female pharmacists, keeping them in the \"backstage\" of the scientific practice. In the other hand, we are also interested in follow womens arguments and strategies that allowed them to act in this professional field.
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