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A escritura da presença na crônica televisual de Fernando Gabeira

Chiarioni, Bruno Teixeira 22 September 2017 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-10-06T12:50:20Z No. of bitstreams: 1 Bruno Teixeira Chiarioni.pdf: 10355990 bytes, checksum: eb9489c2471a8d1a885548b8462d40a3 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-06T12:50:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Bruno Teixeira Chiarioni.pdf: 10355990 bytes, checksum: eb9489c2471a8d1a885548b8462d40a3 (MD5) Previous issue date: 2017-09-22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This research is geared towards Fernando Gabeira’s journalistic narrative. Attentive to unexpected storylines, the subjective tone and the non-assertive nature of such narrative, this research seeks to understand it as an atypical voice in the context of the greater Brazilian press, for it avoids newscasting and its calamitous rhetoric, in light of Roland Barthes’ writings. Such concept is conceived in the field of literary criticism. Knowing that the Barthesian writing is defined in contrast to the myth and its rumor, in this paper we will consider both concepts useful to understand Gabeira’s discourse, especially the televisual one. We work with the hypothesis that, in this case, the journalist reveals the writer, especially since his anchoring in the televisual chronicle is preceded by an oeuvre with seven books, whose style is comparable to the one Gabeira currently dares to adopt on the screen. The state of the art involves comprehensive works on literary journalism, from the New Journalism, internationally led by journalists/writers such as Tom Wolfe, Truman Capote, Gay Talese, John Hersey to the kind of journalism dedicated to journalistic chronicles named the New Latin American Journalism, practiced by exponential names such as Martin Caparrós, Leila Guerriero, among others, and having in Brazil representatives such as Dorrit Harazim and Eliane Brum. The theoretical framework contains Barthes’ works, especially the first one that includes Writing Degree Zero and Mythologies, as well as his best presentations. The research corpus is made up of five editions of the Fernando Gabeira program, from the cable channel Globo News, broadcast between September 2013, when the attraction opened, and the first quarter of 2017, when closing the writing of this thesis. The choice of editions is made especially because this researcher believes that these productions are more closely connected to the propositions raised in this thesis. From the methodological point of view, the research is bibliographic and documental. The relevance of the work is connected to the use of the Barthesian Semiology, which is currently considered crucial for the understanding of the Medias, and also to televisual discourse, rarely targeted by the sophisticated analytical procedures of the author / Esta pesquisa está voltada para a narrativa jornalística de Fernando Gabeira. Atenta às pautas inesperadas, ao tom subjetivista e ao caráter não-assertivo dessa narrativa, busca entendê-la como uma voz atípica no contexto da grande imprensa brasileira, por furtar-se do noticiarismo e sua retórica calamitosa, à luz da escritura de Roland Barthes. Tal conceito é gestado no campo da crítica literária. Sabendo que a escritura barthesiana se define como contrapartida ao mito e seu rumor, aqui tomaremos ambos os conceitos barthesianos como produtivos para a compreensão do discurso gaberiano, principalmente o televisual. Trabalhamos com a hipótese de que, nesse caso, o jornalista revela o escritor, tanto mais que sua ancoragem na crônica televisual é precedida de uma obra que soma 7 livros, de estilo comparável àquele que Gabeira ousa talhar atualmente no écran. O estado da arte envolve trabalhos abalizados sobre jornalismo literário, abarcando desde o new journalism, capitaneado internacionalmente por jornalistas/escritores como Tom Wolfe, Truman Capote, Gay Talese, John Hersey, até certo periodismo voltado à crônica jornalística, intitulado de Novo Jornalismo Latino-Americano, praticado por nomes exponenciais como Martin Caparrós, Leila Guerriero, entre outros, e tendo, no Brasil, representantes como Dorrit Harazim e Eliane Brum. Os referenciais teóricos compreendem a obra de Barthes, notadamente a primeira, que inclui O grau zero da escritura e Mitologias, e suas melhores apresentações. O corpus da pesquisa constitui-se de 5 edições do programa Fernando Gabeira, do canal a cabo Globo News, exibidas entre os meses de setembro de 2013, período da estreia da atração, e o primeiro trimestre de 2017, quando do fechamento da escrita da tese. A escolha das edições se dá, sobretudo, pelo fato de o pesquisador acreditar que essas produções se aproximam em maior grau às proposições suscitadas nesta tese. Metodologicamente, a pesquisa é caracterizada como bibliográfica e documental. A relevância do trabalho prende-se à aplicação da semiologia barthesiana, hoje considerada crucial para o entendimento das mídias, ao discurso televisivo, raramente alvejado pelos sofisticados procedimentos analíticos do autor
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Do livro ao cinema: memórias da ditadura em Batismo de Sangue e O que é isso, companheiro? / Book to movie: memories of the dictatorship in Batismo de Sangue and O que é isso, companheiro?

Gomes, Victor Emmanuel Farias January 2014 (has links)
GOMES, Victor Emmanuel Farias. Do livro ao cinema: memórias da ditadura em Batismo de Sangue e O que é isso, companheiro? 2014. 223f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em História, Fortaleza (CE), 2014. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-09-22T15:50:52Z No. of bitstreams: 1 2014_dis_vefgomes.pdf: 2142196 bytes, checksum: b9cc848a1496e5cd0622c9197d144b0c (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-09-22T17:18:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_dis_vefgomes.pdf: 2142196 bytes, checksum: b9cc848a1496e5cd0622c9197d144b0c (MD5) / Made available in DSpace on 2014-09-22T17:18:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_dis_vefgomes.pdf: 2142196 bytes, checksum: b9cc848a1496e5cd0622c9197d144b0c (MD5) Previous issue date: 2014 / The present work analyses two films produced in Brazil which has the military dictatorship (1964-1985) as the subject of his narratives. O que é isso, companheiro? (1997), directed by Bruno Barreto, and Batismo de Sangue (2007), by Helvécio Ratton. They are understood as vehicles of construction and appropriation of memories. The research trails the way since the publication of the books that inspired the movies till the movie’s release. Besides the books and movies narrative the essay deals with the personalities who wrote versions about the dictatorial past: moviemakers, armed force militants and writers. In the decades that followed the political freedom the memories about the period of dictatorship are built and reconstructed within the dialogue with the environment of the personalities and the transforming political structures. Through the analysis of the use, meanings and circulation of the cultural industrial products it is possible to have a view of the actual concepts of the dictatorship past and also identify the debates about these memories. The polemics and interpretations that rises from the literary and cinema versions of “O que é isso, companheiro” e “Batismo de Sangue” is used to investigate the process of auto critics of the armed fight, the construction of the emblematic figures of the opposition to the regime, such as Tito de Alencar e Carlos Marighella, the silence about the collaboration and omission before the arbitrary, among other questions that arises from the elaboration about the years of lead. / O presente trabalho analisa dois filmes produzidos no Brasil que tem a ditadura militar (1964-1985) como tema de suas narrativas. O que é isso, companheiro? (1997), dirigido por Bruno Barreto, e Batismo de Sangue (2007), de Helvécio Ratton, são compreendidos como veículos de apropriação e construção de memórias. Para isso, a pesquisa percorre o caminho trilhado desde a publicação dos livros que deram origem aos filmes, até o lançamento das películas nos cinemas. Além das narrativas que constituem os livros e filmes, o estudo se debruça sobre alguns dos sujeitos que elaboraram versões sobre o passado de ditadura: cineastas, militantes da luta armada e escritores. Nas décadas seguintes à abertura política, as memórias sobre a ditadura vão se acumulando e se reconstruindo, em diálogo com o lugar em que os diversos sujeitos se situam e com as conjunturas políticas que se transformam. Através da análise dos usos, sentidos e circulação dos produtos da indústria cultural, é possível visualizarmos algumas das posturas existentes diante do passado de ditadura, assim como identificar os embates que se dão em torno da memória. As polêmicas e interpretações surgidas a partir das versões literárias e fílmicas de O que é isso, companheiro? e Batismo de Sangue permitem a investigação do processo de autocrítica da luta armada, da construção das figuras emblemáticas da oposição ao regime, caso de Frei Tito de Alencar e Carlos Marighella, do silêncio acerca da colaboração e omissão diante do arbítrio, dentre outras questões suscitadas pelas elaborações acerca dos anos de chumbo.

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