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A genetic analysis of the French Canadian population in search of evidence in favour of novel breast cancer susceptibility genesOros Klein, Kathleen. January 1900 (has links)
Thesis (Ph.D.). / Written for the Dept. of Human Genetics. Title from title page of PDF (viewed 2009/06/10). Includes bibliographical references.
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Determinação de mutações e polimorfismo nos genes BRCA1 e BRCA2 em pacientes com câncer de mama com indicação para teste genético / Determinação de mutações e polimorfismos nos genes BRCA1 e BRCA2 em pacientes com câncer de mama com indicação para teste genéticoEscobar, Karina Augusto 08 August 2011 (has links)
Introdução: Mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 são responsáveis por cerca de 50% dos casos de câncer de mama e/ou ovário hereditários. Atualmente não conhecemos o perfil de mutações destes genes na população brasileira, com exceção de mutações fundadoras que ocorrem em grupos étnicos específicos. Objetivos: Detectar mutações e polimorfismos nos genes BRCA1 e BRCA2 em 73 pacientes com câncer de mama selecionadas para o teste genético. Casuística e métodos: Realizamos o sequenciamento direto e o teste de MLPA para os genes BRCA1 e BRCA2 em 73 indivíduos, sendo 63 pacientes com câncer de mama com risco maior ou igual a 10% de acordo com os critérios de Frank, Evans e BRCAPRO, dois pacientes com câncer de ovário e oito indivíduos saudáveis com forte histórico familiar de câncer ligado a mutações em BRCA1 e/ou BRCA2. Resultados: Encontramos 60 mutações no gene BRCA1: 13 alterações missense (incluindo a deletéria R71G), sete mutações sinônimas, uma mutação frameshift (a deletéria 5382insC), uma mutação nonsense (a deletéria R1751X), uma deleção in frame, uma alteração 3UTR e 36 variantes intrônicas. Em BRCA2 encontramos 57 mutações, entre as quais 26 mutações missense, uma alteração 5UTR, 11 mutações sinônimas, 14 variantes intrônicas, duas mutações nonsense (as deletérias R2318X e R3128X) e três mutações frameshift deletérias (5844del5, 6633del5 e 6610insTT). Nenhuma mutação foi detectada pelo teste de MLPA. Discussão e considerações finais: Nove de 73 indivíduos estudados são portadores de mutações deletérias, sendo que a mutação fundadora Ashkenazi 5382insC foi encontrada em duas pacientes não aparentadas e que outro grupo de pesquisa já reportou sua alta frequência numa população paulistana. As alterações de significado clínico desconhecido foram encontradas em toda a extensão dos genes BRCA1 e BRCA2 e são inúmeras. Algumas apareceram em somente uma paciente, o que nos leva a pensar que talvez uma ou algumas destas mutações tenham algum efeito patogênico, como a mutação 6610insTT, que gera uma proteína incompleta e foi encontrada em três gerações de uma família. A técnica de MLPA não detectou grandes rearranjos em ambos os genes, mostrando que este tipo de alteração genética não é freqüente em nossa coorte e que talvez esta seja uma característica mais prevalente em populações menos miscigenadas. Salientamos, portanto, a importância de ampliar este estudo e de estimular pesquisas futuras, visando um aconselhamento genético eficiente, com a diminuição do número de casos inconclusivos gerados pelas variantes de significado indeterminado e o acompanhamento clínico das famílias / Introduction: Mutation in BRCA1 and BRCA2 genes are responsible for more than 50% of hereditarian breast and ovarian cancer cases. Nowadays, we still dont know the Brazilian mutation profile for these genes, except when founder mutations occur in specific ethnic groups. Objetives: Detection of mutation and polymorphisms in BRCA1 and BRCA2 genes in 73 breast cancer patients selected for genetic testing. Casuistic and methods: we have realized direct sequencing of BRCA1 and BRCA2 in 73 patients, whose 63 have had breast cancer and showed at least 10% of risk according to Frank, Evans and BRCAPRO, two patients with ovarian cancer and eight healthy individuals of strong family history of cancer linked to mutations in BRCA1 and BRCA2. Results: We have found 60 mutations in BRCA1: 13 missense mutations (including the deleterious R71G), seven synonymous mutations, one frameshift mutation (the deleterious 5382insC), one nonsense mutation (the deleterious R1751X), one in-frame deletion, one 3UTR mutation and 36 intronic variants. In BRCA2 we have found 57 mutations: 26 missense mutations, one 5UTR mutation, 11 synonymous mutations, 14 intronic variants, two nonsense mutations (the deleterious R2318X and R3128X) and three frameshift mutations (5844del5, 6610insTT and 6633del5). No mutation was detected by MLPA technique. Discussion and final considerations: Nine of 73 studied individuals carry deleterious mutations. Among them, the Ashkenazi founder mutation 5382insC has been found in two unrelated patients and it was previously reported by another research group for its high prevalence on a population from São Paulo. Alterations of unknown clinical significance have been found all over BRCA1 and BRCA2 gene extension and are countless. Some of them are shown only in one patient, leading us to think that maybe one or a few might have a pathogenic effect, like 6610insTT, which leads to a BRCA2 incomplete protein and was shown in 3 generations of a family. MLPA technique have not detected large genomic rearrangements in both genes, showing that this kind of mutation is not frequent on our cohort and maybe this genetic alteration characterizes less miscigenated populations. So, we emphasize the importance of enlarge this study and stimulate future researches, aiming an efficient genetic counseling, decreasing inconclusive cases generated by unknown clinical significance variants, and follow up of affected families
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Determinação de mutações e polimorfismo nos genes BRCA1 e BRCA2 em pacientes com câncer de mama com indicação para teste genético / Determinação de mutações e polimorfismos nos genes BRCA1 e BRCA2 em pacientes com câncer de mama com indicação para teste genéticoKarina Augusto Escobar 08 August 2011 (has links)
Introdução: Mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 são responsáveis por cerca de 50% dos casos de câncer de mama e/ou ovário hereditários. Atualmente não conhecemos o perfil de mutações destes genes na população brasileira, com exceção de mutações fundadoras que ocorrem em grupos étnicos específicos. Objetivos: Detectar mutações e polimorfismos nos genes BRCA1 e BRCA2 em 73 pacientes com câncer de mama selecionadas para o teste genético. Casuística e métodos: Realizamos o sequenciamento direto e o teste de MLPA para os genes BRCA1 e BRCA2 em 73 indivíduos, sendo 63 pacientes com câncer de mama com risco maior ou igual a 10% de acordo com os critérios de Frank, Evans e BRCAPRO, dois pacientes com câncer de ovário e oito indivíduos saudáveis com forte histórico familiar de câncer ligado a mutações em BRCA1 e/ou BRCA2. Resultados: Encontramos 60 mutações no gene BRCA1: 13 alterações missense (incluindo a deletéria R71G), sete mutações sinônimas, uma mutação frameshift (a deletéria 5382insC), uma mutação nonsense (a deletéria R1751X), uma deleção in frame, uma alteração 3UTR e 36 variantes intrônicas. Em BRCA2 encontramos 57 mutações, entre as quais 26 mutações missense, uma alteração 5UTR, 11 mutações sinônimas, 14 variantes intrônicas, duas mutações nonsense (as deletérias R2318X e R3128X) e três mutações frameshift deletérias (5844del5, 6633del5 e 6610insTT). Nenhuma mutação foi detectada pelo teste de MLPA. Discussão e considerações finais: Nove de 73 indivíduos estudados são portadores de mutações deletérias, sendo que a mutação fundadora Ashkenazi 5382insC foi encontrada em duas pacientes não aparentadas e que outro grupo de pesquisa já reportou sua alta frequência numa população paulistana. As alterações de significado clínico desconhecido foram encontradas em toda a extensão dos genes BRCA1 e BRCA2 e são inúmeras. Algumas apareceram em somente uma paciente, o que nos leva a pensar que talvez uma ou algumas destas mutações tenham algum efeito patogênico, como a mutação 6610insTT, que gera uma proteína incompleta e foi encontrada em três gerações de uma família. A técnica de MLPA não detectou grandes rearranjos em ambos os genes, mostrando que este tipo de alteração genética não é freqüente em nossa coorte e que talvez esta seja uma característica mais prevalente em populações menos miscigenadas. Salientamos, portanto, a importância de ampliar este estudo e de estimular pesquisas futuras, visando um aconselhamento genético eficiente, com a diminuição do número de casos inconclusivos gerados pelas variantes de significado indeterminado e o acompanhamento clínico das famílias / Introduction: Mutation in BRCA1 and BRCA2 genes are responsible for more than 50% of hereditarian breast and ovarian cancer cases. Nowadays, we still dont know the Brazilian mutation profile for these genes, except when founder mutations occur in specific ethnic groups. Objetives: Detection of mutation and polymorphisms in BRCA1 and BRCA2 genes in 73 breast cancer patients selected for genetic testing. Casuistic and methods: we have realized direct sequencing of BRCA1 and BRCA2 in 73 patients, whose 63 have had breast cancer and showed at least 10% of risk according to Frank, Evans and BRCAPRO, two patients with ovarian cancer and eight healthy individuals of strong family history of cancer linked to mutations in BRCA1 and BRCA2. Results: We have found 60 mutations in BRCA1: 13 missense mutations (including the deleterious R71G), seven synonymous mutations, one frameshift mutation (the deleterious 5382insC), one nonsense mutation (the deleterious R1751X), one in-frame deletion, one 3UTR mutation and 36 intronic variants. In BRCA2 we have found 57 mutations: 26 missense mutations, one 5UTR mutation, 11 synonymous mutations, 14 intronic variants, two nonsense mutations (the deleterious R2318X and R3128X) and three frameshift mutations (5844del5, 6610insTT and 6633del5). No mutation was detected by MLPA technique. Discussion and final considerations: Nine of 73 studied individuals carry deleterious mutations. Among them, the Ashkenazi founder mutation 5382insC has been found in two unrelated patients and it was previously reported by another research group for its high prevalence on a population from São Paulo. Alterations of unknown clinical significance have been found all over BRCA1 and BRCA2 gene extension and are countless. Some of them are shown only in one patient, leading us to think that maybe one or a few might have a pathogenic effect, like 6610insTT, which leads to a BRCA2 incomplete protein and was shown in 3 generations of a family. MLPA technique have not detected large genomic rearrangements in both genes, showing that this kind of mutation is not frequent on our cohort and maybe this genetic alteration characterizes less miscigenated populations. So, we emphasize the importance of enlarge this study and stimulate future researches, aiming an efficient genetic counseling, decreasing inconclusive cases generated by unknown clinical significance variants, and follow up of affected families
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Family history and breast cancer susceptibility : clinical and molecular studies /Margolin, Sara, January 2006 (has links)
Diss. (sammanfattning) Stockholm : Karolinska institutet, 2006. / Härtill 5 uppsatser.
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BRCA genes : conserved regions and the potential effect of missense changes /Ramirez, Christina J. January 2005 (has links)
Thesis (Ph. D.)--University of Washington, 2005. / Vita. Includes bibliographical references (leaves 76-87).
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Investigation of the genetic basis of familial non-BRCA1/2 breast cancer /Maguire, Paula, January 2005 (has links)
Diss. (sammanfattning) Stockholm : Karol. inst., 2006. / Härtill 4 uppsatser.
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Response to chemotherapy, recurrence and survival in advanced-stage ovarian, fallopian tube and primary peritoneal cancer patients with non-Ashkenazi Jewish BRCA mutations, compared to those without.Lacour, Robin Ann. Du, Xianglin L. Lu, Karen H. Krueger, Philip Michael. January 2008 (has links)
Source: Masters Abstracts International, Volume: 46-04, page: 2093. Advisers: Xianglin L. Du; Karen H. Lu. Includes bibliographical references.
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Caracterização de um grupo de pacientes em risco para câncer de mama e ovário hereditários quanto a presença e frequência de rearranjos gênicos em BRCAEwald, Ingrid Petroni January 2012 (has links)
O câncer de mama é uma das neoplasias malignas mais comuns que afetam mulheres de todo o mundo. No Brasil, o Estado do Rio Grande do Sul tem índices de incidência e mortalidade por câncer de mama que situam-se entre os maiores do país. Aproximadamente 5-10% dos diagnósticos são causados por mutações germinativas em genes de predisposição entre os quais estão BRCA1 e BRCA2, associados à Síndrome de Câncer de mama e Ovário Hereditários (Hereditary Breast and Ovarian Cancer Syndrome ou HBOC, OMIM #114480).A identificação dos casos hereditários de câncer de mama é importante porque indivíduos afetados apresentam risco cumulativo vital muito superior ao da população para o desenvolvimento de câncer, porque familiares de um afetado podem estar igualmente em risco porque há medidas de rastreamento intensivo e intervenções preventivas que podem diminuir significativamente o risco de câncer em portadores de mutação. O diagnóstico molecular da síndrome HBOC é laborioso e caro devido à heterogeneidade molecular da doença. Famílias que apresentam características indicativas de uma síndrome de predisposição ao câncer de mama e ovário hereditários, mas que são negativas para mutações pontuais em BRCA1/2 vêm sendo testadas para grandes rearranjos visto que essas anormalidades têm sido consideradas como respondendo por, no mínimo, 10% do todos os casos HBOC com mutação identificável, incluindo grandes deleções ou duplicações. Um estudo recente de Portugal, demonstrou que um rearranjo fundador no exon 3 de BRCA2 ocorre em por 8% das famílias HBOC do Norte do país. Os objetivos deste trabalho incluíram a verificação da freqüência e caracterização de rearranjos gênicos nos genes BRCA1 e BRCA2, incluindo a mutação fundadora c.156_157insAlu no exon 3 de BRCA2 em famílias brasileiras dealto risco para a síndrome HBOC. Em um grupo de 145 indivíduos em risco nãorelacionados rastreados para a mutação fundadorac.156_157insAlu no exon 3 de BRCA2 foram encontrados 3 portadores da mutação (prevalência de 2%). Em um grupo de 145 indivíduos de risco não-relacionados rastreados para rearranjos gênicos em BRCA1 e BRCA2 pela técnica de MLPA (multiplex ligation-dependent probe amplification) foram identificados 4 portadores de mutação germinativa, sendo a mutação em dois deles um rearranjo gênico no gene BRCA1 (1,4%) envolvendo sequencias Alu. Rearranjos gênicos em BRCA1 e BRCA2 são responsáveis por uma parcela das mutações em famílias HBOC Brasileiras. O presente estudo, envolvendo uma série grande de famílias com o fenótipo da síndrome HBOC, não identificou novos rearranjos fundadores, no entanto, demonstrou a presença de rearranjos tanto em BRCA1 quanto em BRCA2, reiterando a importância da busca ativa por estas alterações, que dificilmente são identificadas por técnicas convencionais de sequenciamento gênico. A técnica de MLPA associada a um protocolo específico para detecção da mutação fundadora Portuguesa c.156_157insAlu podem ser utilizadas como estratégia inicial de rastreamento de mutações em famílias Brasileiras com a síndrome. Os resultados apresentados aqui, no entanto, indicam que mutações serão identificadas em menos de 10% dos casos utilizando esta estratégia. / Breast cancer is one of the most common malignancies affecting women worldwide. In Brazil, the State of Rio Grande do Sul has incidence rates and mortality from breast cancer are among the largest in the country. Approximately 5-10% of the cases are caused by germline mutations in predisposing genes including BRCA1 and BRCA2 are associated with the syndrome of breast and ovarian cancer Hereditary (Hereditary Breast and Ovarian Cancer Syndrome or HBOC, OMIM # 114480). The identification of inherited cases of breast cancer is important because affected individuals have cumulative risk life much higher than the population for developing cancer because of an affected family may also be at risk because there are measures of intensive screening and preventive interventions that can significantly decrease the risk of cancer in mutation carriers. The molecular diagnosis of HBOC syndrome is laborious and expensive due to the molecular heterogeneity of the disease. Families that have characteristics indicative of a cancer predisposition syndrome of hereditary breast and ovarian cancers, but are negative for mutations in BRCA1/2 have been tested for large rearrangements because these abnormalities have been identified as accounting for at least 10 % of all cases HBOC identifiable mutation, including large deletions or duplications. A recent study from Portugal, the founder showed that a rearrangement in exon 3 of BRCA2 occurs in 8% of HBOC families of the north. The objectives of this work included the verification of the frequency and characterization of gene rearrangements in BRCA1 and BRCA2 genes, including c.156_157insAlu founder mutation in exon 3 of BRCA2 mutations in Brazilian families at high risk for HBOC syndrome. In a group of 145 individuals at risk unrelated traced to c.156_157insAlu founder mutation in exon 3 of 3 found BRCA2 mutation carriers (prevalence 2%). In a group of 145 individuals at risk unrelated screened for gene rearrangements in BRCA1 and BRCA2 by the technique of MLPA (multiplex ligationdependent probe amplification) identified four carriers of germline mutation, and two of the mutation in a gene rearrangement in the gene BRCA1 (1.4%) involving Alu sequences. Gene rearrangements in BRCA1 and BRCA2 account for a portion of HBOC mutations in Brazilian families. This study, involving a large series of families with HBOC syndrome phenotype, no new rearrangements identified founders, however, showed the presence of rearrangements in both BRCA1 and BRCA2, reiterating the importance of active search for these changes, which hardly are identified by conventional techniques of gene sequencing. The technique of MLPA protocol associated with a specific mutation detection founder Portuguese c.156_157insAlu strategy can be used as initial screening for mutations in families with Brazilian syndrome. The results presented here, however, indicate mutations that will be identified in less than 10% of the cases using this strategy.
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Caracterização de um grupo de pacientes em risco para câncer de mama e ovário hereditários quanto a presença e frequência de rearranjos gênicos em BRCAEwald, Ingrid Petroni January 2012 (has links)
O câncer de mama é uma das neoplasias malignas mais comuns que afetam mulheres de todo o mundo. No Brasil, o Estado do Rio Grande do Sul tem índices de incidência e mortalidade por câncer de mama que situam-se entre os maiores do país. Aproximadamente 5-10% dos diagnósticos são causados por mutações germinativas em genes de predisposição entre os quais estão BRCA1 e BRCA2, associados à Síndrome de Câncer de mama e Ovário Hereditários (Hereditary Breast and Ovarian Cancer Syndrome ou HBOC, OMIM #114480).A identificação dos casos hereditários de câncer de mama é importante porque indivíduos afetados apresentam risco cumulativo vital muito superior ao da população para o desenvolvimento de câncer, porque familiares de um afetado podem estar igualmente em risco porque há medidas de rastreamento intensivo e intervenções preventivas que podem diminuir significativamente o risco de câncer em portadores de mutação. O diagnóstico molecular da síndrome HBOC é laborioso e caro devido à heterogeneidade molecular da doença. Famílias que apresentam características indicativas de uma síndrome de predisposição ao câncer de mama e ovário hereditários, mas que são negativas para mutações pontuais em BRCA1/2 vêm sendo testadas para grandes rearranjos visto que essas anormalidades têm sido consideradas como respondendo por, no mínimo, 10% do todos os casos HBOC com mutação identificável, incluindo grandes deleções ou duplicações. Um estudo recente de Portugal, demonstrou que um rearranjo fundador no exon 3 de BRCA2 ocorre em por 8% das famílias HBOC do Norte do país. Os objetivos deste trabalho incluíram a verificação da freqüência e caracterização de rearranjos gênicos nos genes BRCA1 e BRCA2, incluindo a mutação fundadora c.156_157insAlu no exon 3 de BRCA2 em famílias brasileiras dealto risco para a síndrome HBOC. Em um grupo de 145 indivíduos em risco nãorelacionados rastreados para a mutação fundadorac.156_157insAlu no exon 3 de BRCA2 foram encontrados 3 portadores da mutação (prevalência de 2%). Em um grupo de 145 indivíduos de risco não-relacionados rastreados para rearranjos gênicos em BRCA1 e BRCA2 pela técnica de MLPA (multiplex ligation-dependent probe amplification) foram identificados 4 portadores de mutação germinativa, sendo a mutação em dois deles um rearranjo gênico no gene BRCA1 (1,4%) envolvendo sequencias Alu. Rearranjos gênicos em BRCA1 e BRCA2 são responsáveis por uma parcela das mutações em famílias HBOC Brasileiras. O presente estudo, envolvendo uma série grande de famílias com o fenótipo da síndrome HBOC, não identificou novos rearranjos fundadores, no entanto, demonstrou a presença de rearranjos tanto em BRCA1 quanto em BRCA2, reiterando a importância da busca ativa por estas alterações, que dificilmente são identificadas por técnicas convencionais de sequenciamento gênico. A técnica de MLPA associada a um protocolo específico para detecção da mutação fundadora Portuguesa c.156_157insAlu podem ser utilizadas como estratégia inicial de rastreamento de mutações em famílias Brasileiras com a síndrome. Os resultados apresentados aqui, no entanto, indicam que mutações serão identificadas em menos de 10% dos casos utilizando esta estratégia. / Breast cancer is one of the most common malignancies affecting women worldwide. In Brazil, the State of Rio Grande do Sul has incidence rates and mortality from breast cancer are among the largest in the country. Approximately 5-10% of the cases are caused by germline mutations in predisposing genes including BRCA1 and BRCA2 are associated with the syndrome of breast and ovarian cancer Hereditary (Hereditary Breast and Ovarian Cancer Syndrome or HBOC, OMIM # 114480). The identification of inherited cases of breast cancer is important because affected individuals have cumulative risk life much higher than the population for developing cancer because of an affected family may also be at risk because there are measures of intensive screening and preventive interventions that can significantly decrease the risk of cancer in mutation carriers. The molecular diagnosis of HBOC syndrome is laborious and expensive due to the molecular heterogeneity of the disease. Families that have characteristics indicative of a cancer predisposition syndrome of hereditary breast and ovarian cancers, but are negative for mutations in BRCA1/2 have been tested for large rearrangements because these abnormalities have been identified as accounting for at least 10 % of all cases HBOC identifiable mutation, including large deletions or duplications. A recent study from Portugal, the founder showed that a rearrangement in exon 3 of BRCA2 occurs in 8% of HBOC families of the north. The objectives of this work included the verification of the frequency and characterization of gene rearrangements in BRCA1 and BRCA2 genes, including c.156_157insAlu founder mutation in exon 3 of BRCA2 mutations in Brazilian families at high risk for HBOC syndrome. In a group of 145 individuals at risk unrelated traced to c.156_157insAlu founder mutation in exon 3 of 3 found BRCA2 mutation carriers (prevalence 2%). In a group of 145 individuals at risk unrelated screened for gene rearrangements in BRCA1 and BRCA2 by the technique of MLPA (multiplex ligationdependent probe amplification) identified four carriers of germline mutation, and two of the mutation in a gene rearrangement in the gene BRCA1 (1.4%) involving Alu sequences. Gene rearrangements in BRCA1 and BRCA2 account for a portion of HBOC mutations in Brazilian families. This study, involving a large series of families with HBOC syndrome phenotype, no new rearrangements identified founders, however, showed the presence of rearrangements in both BRCA1 and BRCA2, reiterating the importance of active search for these changes, which hardly are identified by conventional techniques of gene sequencing. The technique of MLPA protocol associated with a specific mutation detection founder Portuguese c.156_157insAlu strategy can be used as initial screening for mutations in families with Brazilian syndrome. The results presented here, however, indicate mutations that will be identified in less than 10% of the cases using this strategy.
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Caracterização de um grupo de pacientes em risco para câncer de mama e ovário hereditários quanto a presença e frequência de rearranjos gênicos em BRCAEwald, Ingrid Petroni January 2012 (has links)
O câncer de mama é uma das neoplasias malignas mais comuns que afetam mulheres de todo o mundo. No Brasil, o Estado do Rio Grande do Sul tem índices de incidência e mortalidade por câncer de mama que situam-se entre os maiores do país. Aproximadamente 5-10% dos diagnósticos são causados por mutações germinativas em genes de predisposição entre os quais estão BRCA1 e BRCA2, associados à Síndrome de Câncer de mama e Ovário Hereditários (Hereditary Breast and Ovarian Cancer Syndrome ou HBOC, OMIM #114480).A identificação dos casos hereditários de câncer de mama é importante porque indivíduos afetados apresentam risco cumulativo vital muito superior ao da população para o desenvolvimento de câncer, porque familiares de um afetado podem estar igualmente em risco porque há medidas de rastreamento intensivo e intervenções preventivas que podem diminuir significativamente o risco de câncer em portadores de mutação. O diagnóstico molecular da síndrome HBOC é laborioso e caro devido à heterogeneidade molecular da doença. Famílias que apresentam características indicativas de uma síndrome de predisposição ao câncer de mama e ovário hereditários, mas que são negativas para mutações pontuais em BRCA1/2 vêm sendo testadas para grandes rearranjos visto que essas anormalidades têm sido consideradas como respondendo por, no mínimo, 10% do todos os casos HBOC com mutação identificável, incluindo grandes deleções ou duplicações. Um estudo recente de Portugal, demonstrou que um rearranjo fundador no exon 3 de BRCA2 ocorre em por 8% das famílias HBOC do Norte do país. Os objetivos deste trabalho incluíram a verificação da freqüência e caracterização de rearranjos gênicos nos genes BRCA1 e BRCA2, incluindo a mutação fundadora c.156_157insAlu no exon 3 de BRCA2 em famílias brasileiras dealto risco para a síndrome HBOC. Em um grupo de 145 indivíduos em risco nãorelacionados rastreados para a mutação fundadorac.156_157insAlu no exon 3 de BRCA2 foram encontrados 3 portadores da mutação (prevalência de 2%). Em um grupo de 145 indivíduos de risco não-relacionados rastreados para rearranjos gênicos em BRCA1 e BRCA2 pela técnica de MLPA (multiplex ligation-dependent probe amplification) foram identificados 4 portadores de mutação germinativa, sendo a mutação em dois deles um rearranjo gênico no gene BRCA1 (1,4%) envolvendo sequencias Alu. Rearranjos gênicos em BRCA1 e BRCA2 são responsáveis por uma parcela das mutações em famílias HBOC Brasileiras. O presente estudo, envolvendo uma série grande de famílias com o fenótipo da síndrome HBOC, não identificou novos rearranjos fundadores, no entanto, demonstrou a presença de rearranjos tanto em BRCA1 quanto em BRCA2, reiterando a importância da busca ativa por estas alterações, que dificilmente são identificadas por técnicas convencionais de sequenciamento gênico. A técnica de MLPA associada a um protocolo específico para detecção da mutação fundadora Portuguesa c.156_157insAlu podem ser utilizadas como estratégia inicial de rastreamento de mutações em famílias Brasileiras com a síndrome. Os resultados apresentados aqui, no entanto, indicam que mutações serão identificadas em menos de 10% dos casos utilizando esta estratégia. / Breast cancer is one of the most common malignancies affecting women worldwide. In Brazil, the State of Rio Grande do Sul has incidence rates and mortality from breast cancer are among the largest in the country. Approximately 5-10% of the cases are caused by germline mutations in predisposing genes including BRCA1 and BRCA2 are associated with the syndrome of breast and ovarian cancer Hereditary (Hereditary Breast and Ovarian Cancer Syndrome or HBOC, OMIM # 114480). The identification of inherited cases of breast cancer is important because affected individuals have cumulative risk life much higher than the population for developing cancer because of an affected family may also be at risk because there are measures of intensive screening and preventive interventions that can significantly decrease the risk of cancer in mutation carriers. The molecular diagnosis of HBOC syndrome is laborious and expensive due to the molecular heterogeneity of the disease. Families that have characteristics indicative of a cancer predisposition syndrome of hereditary breast and ovarian cancers, but are negative for mutations in BRCA1/2 have been tested for large rearrangements because these abnormalities have been identified as accounting for at least 10 % of all cases HBOC identifiable mutation, including large deletions or duplications. A recent study from Portugal, the founder showed that a rearrangement in exon 3 of BRCA2 occurs in 8% of HBOC families of the north. The objectives of this work included the verification of the frequency and characterization of gene rearrangements in BRCA1 and BRCA2 genes, including c.156_157insAlu founder mutation in exon 3 of BRCA2 mutations in Brazilian families at high risk for HBOC syndrome. In a group of 145 individuals at risk unrelated traced to c.156_157insAlu founder mutation in exon 3 of 3 found BRCA2 mutation carriers (prevalence 2%). In a group of 145 individuals at risk unrelated screened for gene rearrangements in BRCA1 and BRCA2 by the technique of MLPA (multiplex ligationdependent probe amplification) identified four carriers of germline mutation, and two of the mutation in a gene rearrangement in the gene BRCA1 (1.4%) involving Alu sequences. Gene rearrangements in BRCA1 and BRCA2 account for a portion of HBOC mutations in Brazilian families. This study, involving a large series of families with HBOC syndrome phenotype, no new rearrangements identified founders, however, showed the presence of rearrangements in both BRCA1 and BRCA2, reiterating the importance of active search for these changes, which hardly are identified by conventional techniques of gene sequencing. The technique of MLPA protocol associated with a specific mutation detection founder Portuguese c.156_157insAlu strategy can be used as initial screening for mutations in families with Brazilian syndrome. The results presented here, however, indicate mutations that will be identified in less than 10% of the cases using this strategy.
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