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Avaliação do ensino de genetica medica nos cursos de medicina do BrasilPorciuncula, Carlos Guilherme Gaelzer 03 August 2018 (has links)
Orientador: Denise Yvonne Janovitz Norato / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-03T22:51:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2004 / Resumo: Nas últimas duas décadas, nos países desenvolvidos, têm sido publicados muitos artigos sobre educação médica em genética na tentativa de definir o que deve ser ensinado nas escolas médicas. Nos países em desenvolvimento, embora o treinamento e o ensino da genética médica venham sendo gradativamente introduzidos nos cursos de medicina, ainda são poucas as escolas médicas que têm uma disciplina de genética clínica e a maioria dos médicos não está informada sobre as modernas aplicações da genética na sua prática médica. No Brasil não há uma avaliação recente sobre o ensino da genética nos cursos médicos. O presente trabalho visa conhecer e caracterizar o ensino da genética nas escolas médicas brasileiras. Para tanto, a coleta dos dados, realizada entre outubro de 2000 e setembro de 2003, foi feita a partir de um questionário padrão, respondido por 57 das 105 escolas contatadas, com informações sobre a situação da genética nos seus currículos. Os principais resultados indicaram: 1) 91% das escolas médicas têm uma disciplina específica de genética, 2) os conteúdos vêm sendo introduzidos no ciclo profissional do curso, 3) em 36% das escolas, os alunos têm conteúdo de genética clínica em atividade prática com paciente, 4) a carga horária variou de 4 a 210 horas, e em 37% delas variou de 30 a 60 horas, 5) a maioria dos professores tem pós-graduação na área, 6) existe apenas um professor em 44% das escolas, 7) os conteúdos variam tanto nos tópicos apresentados quanto na sua extensão e profundidade e 8) os objetivos da aprendizagem não estão bem definidos. Conclui-se que o ensino da genética, apesar de estar bem estabelecido nas escolas médicas do país, ainda é extremamente variável e precisa de uma melhor definição dos objetivos direcionados para a prática médica / Abstract: Several attempts to define what should be taught and reports in medical genetics education have been published for the Iast two decades in developed countries. Although medical genetics education and training is slowIy being introduced in medical courses in deveIoping countries, few medical schools have a specific subject in clinical genetics and most physicians are not aware ofmodem applications of genetics in their practice. In Brazil there is no recent evaluation of genetics education for medical courses. This work aims to evaluate conditions and characteristics of genetics teaching in Brazilian medical schools. Data was obtained by questionnary forms answered by 57 of the 105 Brazilian Medical Schools, conceming the state of genetics education in the curricuIa. The results of the survey indicate that 91% of medical courses have a specific subject in genetics, that the contents are been introduced in latter years of the course and that student practical activities in clinical genetics with patients occur in 36% of the schools. The number of hours for genetics in each school varied from 4 to 210 hours; 37% ofthe schools were in the 30 to 60 hours range. Teachers are qualified in genetics or medical genetics but in 44% of the schools there is only one teacher for genetics. Contents are variabIe and Iearning objectives are not clear in the schools, and the programs vary in respect to topics included as well as in Iength and depth. The author conclude that although genetics teaching in medical schools is well established in Brazil, it is extremeIy varied and still demands a better definition of Iearning objectives directed for medical practice / Doutorado / Ciencias Biomedicas / Doutor em Ciências Médicas
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