Em princípios de 1946 o Conselho Nacional do Petróleo iniciou seus estudos sísmicos na foz do rio Amazonas, tendo então averiguado a existência de uma fossa de 60 mil \'km POT.2\', com espessuras entre mil e três mil metros. Como vemos na fig. 1, esta fossa inicia-se aproximadamente a 200 km ao sul de Belém, estendendo-se mais 500 km para o norte, atravessando as ilhas de Marajó e Mexiana, prolongando-se pelo oceano Atlântico. Sua largura é de aproximadamente 120 km. Uma segunda fossa com mil metros de espessura de sedimentos foi assinalada pelos estudos geofísicos do Conselho Nacional do Petróleo, sendo seu eixo aproximadamente concordante com o curso do rio Amazonas, estendendo-se até os arredores de Monte Alegre. Nas proximidades de Antonio Lemos, uma evolução do cristalino indica a separação das duas fossas, sendo que a segunda é limitada ao norte e ao sul por afloramentos do cristalino nos rios Jarí, Paru e Xingu. (Dados lidos nos Relatórios do Conselho Nacional do Petróleo). Processos geofísicos de refração e reflexão indicaram a existência de falhamentos e de estruturas favoráveis ao acúmulo de petróleo (anticlinais) em três localidades: Limoeiro, Cururu e Badajós (fig.1). Uma vez feitas as perfurações nessas três localidades, com resultados negativos para petróleo, infelizmente, aproveitamos os testemunhos das duas primeiras perfurações, com o objetivo de procurarmos esclareceer a estrutura geral das camadas, condições de formação dos sedimentos amostrados, ambiente geográfico e tectônico e provável idade das rochas estudadas. Por motivo de força maior não nos foi possível estudar a testemunhagem da terceira perfuração. Limitamo-nos a estudar alguns fragmentos típicos, mais representativos, gentilmente cedidos pelo Dr. Setembrino Petri. Deixo aqui os meus agradecimentos ao Conselho Nacional do Petróleo pelas facilidades que nos foram proporcionadas a fim de que pudéssemos realizar tal trabalho. Agradeço ) também ao Prof. Dr. Viktor Leinz pela criteriosa orientação dada ao presente trabalho. / Not available

Em princípios de 1946 o Conselho Nacional do Petróleo iniciou seus estudos sísmicos na foz do rio Amazonas, tendo então averiguado a existência de uma fossa de 60 mil \'km POT.2\', com espessuras entre mil e três mil metros. Como vemos na fig. 1, esta fossa inicia-se aproximadamente a 200 km ao sul de Belém, estendendo-se mais 500 km para o norte, atravessando as ilhas de Marajó e Mexiana, prolongando-se pelo oceano Atlântico. Sua largura é de aproximadamente 120 km. Uma segunda fossa com mil metros de espessura de sedimentos foi assinalada pelos estudos geofísicos do Conselho Nacional do Petróleo, sendo seu eixo aproximadamente concordante com o curso do rio Amazonas, estendendo-se até os arredores de Monte Alegre. Nas proximidades de Antonio Lemos, uma evolução do cristalino indica a separação das duas fossas, sendo que a segunda é limitada ao norte e ao sul por afloramentos do cristalino nos rios Jarí, Paru e Xingu. (Dados lidos nos Relatórios do Conselho Nacional do Petróleo). Processos geofísicos de refração e reflexão indicaram a existência de falhamentos e de estruturas favoráveis ao acúmulo de petróleo (anticlinais) em três localidades: Limoeiro, Cururu e Badajós (fig.1). Uma vez feitas as perfurações nessas três localidades, com resultados negativos para petróleo, infelizmente, aproveitamos os testemunhos das duas primeiras perfurações, com o objetivo de procurarmos esclareceer a estrutura geral das camadas, condições de formação dos sedimentos amostrados, ambiente geográfico e tectônico e provável idade das rochas estudadas. Por motivo de força maior não nos foi possível estudar a testemunhagem da terceira perfuração. Limitamo-nos a estudar alguns fragmentos típicos, mais representativos, gentilmente cedidos pelo Dr. Setembrino Petri. Deixo aqui os meus agradecimentos ao Conselho Nacional do Petróleo pelas facilidades que nos foram proporcionadas a fim de que pudéssemos realizar tal trabalho. Agradeço ) também ao Prof. Dr. Viktor Leinz pela criteriosa orientação dada ao presente trabalho. / Not available

Orientador: Danilo Rothberg / Banca: Caroline Kraus Luvizotto / Banca: Carlo José Napolitano / Banca: Heloiza Helena Matos e Nobre / Resumo: A observação de práticas e protocolos de comunicação nos espaços de participação institucionalizados como os conselhos de políticas públicas está inserida em uma agenda de pesquisa que relaciona a Comunicação Pública no contexto da participação e deliberação pública na arquitetura participativa no interior do Estado. Esta pesquisa procura analisar as ações de comunicação no espaço dos conselhos de recursos hídricos dos estados que compartilham a Bacia Amazônica na Região Norte. O objetivo geral foi avaliar como estruturas participativas dos conselhos estão articuladas a modelos de comunicação, pela dimensão comunicativa da deliberação como instância central para avaliar a participação nesses espaços, operando dispositivos capazes de validar o jogo de forças e sentidos que legitimam o processo deliberativo. Os conselhos estaduais investigados compreenderam os Estados da Região Norte que compartilham a Bacia Amazônica (Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima). Ao longo da pesquisa, foram observadas presencialmente as dinâmicas e procedimentos comuns às atividades deliberativas dos colegiados. Por meio da pesquisa documental junto às secretarias executivas dos colegiados, procuramos qualificar a coleta de dados com acesso a atas, legislação e regimentos organizadores do funcionamento, além da produção deliberativa (resoluções, moções), desses órgãos colegiados. A pesquisa de campo foi complementada com entrevista a 48 conselheiros com mais presença nas reuniões dos coleg... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The observation of communication practices and protocols in the institutionalized areas of participation such as the ones of public policies is inserted in a research agenda that lists the Public Communication in the context of public participation and deliberation in the participative architecture in the state interior. This research aims to analyze the communication actions in the area of water resource councils in the Northern Region. The general aim was to evaluate how council participative structures are articulated to communication models, by the communicative dimension of the deliberation as a central request to evaluate the participation in those areas, operating mechanisms capable to validate the game of forces and senses that legitimate the deliberative process. The investigated state councils have comprised the north region states that go along the Amazon basin (Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima). Through the research the common to the deliberative collegiate activity procedures and dynamics have been observed in person. Through the documental research with the collegiate executive secretaries, we sought to qualify the data collect with access to the records, legislation and regiments that organize the functioning, besides the deliberative production (resolutions, motions), of those collegiate organs. The field research was complemented with an interview with the 48 counselors who most attended in the investigated collegiate meetings, in order to iden... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor