De longa data as ocorrências de afloramentos asfálticos vem despertando a curiosidade dos pesquisadores; no entanto, relativamente pouco se conhece a respeito da origem do asfalto, e das possíveis causas que teria levado a sua migração e armazenamento em determinados níveis. O objetivo deste presente trabalho é tentar resolver, pelo menos em parte, esses problemas. Aspectos pouco explorados pelos geólogos que nos antecederam os os objetivos de nossas pesquisas. Foi dado ênfase à tectônica relacionada aos afloramentos, à granulometria das jazidas, ao estudo das estruturas associadas, a problemas de porosidade e teor do asfalto. Foram abordados, também, questões de química e geoquímica dos óleos. Conseguimos, dessa maneira, reunir um conjunto de dados significativos para melhor esclarecimento das condições de formação, migração e locação do óleo. Afloramentos asfálticos estudados localizam-se no Estado de São Paulo, sendo distribuídos em uma área limitada ao norte, pelo rio Piracicaba, e ao sul pelos afluentes da margem direita do rio Paranapanema. Para o desenvolvimento da pesquisa foi tomado como base o mapa geológico elaborado pelos geólogos S. Maia de Andrade e P. C. Soares, e anexados ao Relatório DESVL 407 (1971), tendo sido complementado o estudo, através da confecção de mapa a partir de restituição de fotografias aéreas, de escala 1:25.000, e mapeamento para as áreas ao sul de Guarey, e a nordeste de Anhembí. O mapa estrutural adotado (Figura 2) é o mapa do contorno estrutural da base da fácies Piramboia, por A. Gonçalves e R. L. Schneider, anexado ao Relatório DESVL 401 (1971). Para confeccionar o gráfico da base das fácies Piramboia (Figura 3) através de correlação de poços, utilizamos os dados de sondagem do "Projeto Arenitos Asfálticos" por Hélio Roncaratti (1971). As seções colunares das Figuras 4 e 5 foram obtidas a partir de dados coletados no campo, durante o levantamento detalhado de cada afloramento. O tratamento das amostras, em laboratório, foi efetuado através de extração dos asfalto, das amostras preenchidas, seguido por aplicação de métodos normalmente utilizados em trabalhos de sedimentologia. Uma tentativa foi efetuada para correlacionar asfaltos e betume do Irati, através de análises de elementos traços e de espectros de infravermelhos. / Not available

De longa data as ocorrências de afloramentos asfálticos vem despertando a curiosidade dos pesquisadores; no entanto, relativamente pouco se conhece a respeito da origem do asfalto, e das possíveis causas que teria levado a sua migração e armazenamento em determinados níveis. O objetivo deste presente trabalho é tentar resolver, pelo menos em parte, esses problemas. Aspectos pouco explorados pelos geólogos que nos antecederam os os objetivos de nossas pesquisas. Foi dado ênfase à tectônica relacionada aos afloramentos, à granulometria das jazidas, ao estudo das estruturas associadas, a problemas de porosidade e teor do asfalto. Foram abordados, também, questões de química e geoquímica dos óleos. Conseguimos, dessa maneira, reunir um conjunto de dados significativos para melhor esclarecimento das condições de formação, migração e locação do óleo. Afloramentos asfálticos estudados localizam-se no Estado de São Paulo, sendo distribuídos em uma área limitada ao norte, pelo rio Piracicaba, e ao sul pelos afluentes da margem direita do rio Paranapanema. Para o desenvolvimento da pesquisa foi tomado como base o mapa geológico elaborado pelos geólogos S. Maia de Andrade e P. C. Soares, e anexados ao Relatório DESVL 407 (1971), tendo sido complementado o estudo, através da confecção de mapa a partir de restituição de fotografias aéreas, de escala 1:25.000, e mapeamento para as áreas ao sul de Guarey, e a nordeste de Anhembí. O mapa estrutural adotado (Figura 2) é o mapa do contorno estrutural da base da fácies Piramboia, por A. Gonçalves e R. L. Schneider, anexado ao Relatório DESVL 401 (1971). Para confeccionar o gráfico da base das fácies Piramboia (Figura 3) através de correlação de poços, utilizamos os dados de sondagem do "Projeto Arenitos Asfálticos" por Hélio Roncaratti (1971). As seções colunares das Figuras 4 e 5 foram obtidas a partir de dados coletados no campo, durante o levantamento detalhado de cada afloramento. O tratamento das amostras, em laboratório, foi efetuado através de extração dos asfalto, das amostras preenchidas, seguido por aplicação de métodos normalmente utilizados em trabalhos de sedimentologia. Uma tentativa foi efetuada para correlacionar asfaltos e betume do Irati, através de análises de elementos traços e de espectros de infravermelhos. / Not available