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Exclusivismo socioespacial na Região Metropolitana do Recife: produção do espaço e governança do complexo imobiliário, residencial e de serviços Reserva do Paiva

BARBOSA, Adauto Gomes 14 August 2014 (has links)
Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-03-06T13:26:54Z No. of bitstreams: 2 TESE Adauto Gomes Barbosa.pdf: 10338131 bytes, checksum: b363e948df827a7dbec6ea5192b9c070 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-06T13:26:54Z (GMT). No. of bitstreams: 2 TESE Adauto Gomes Barbosa.pdf: 10338131 bytes, checksum: b363e948df827a7dbec6ea5192b9c070 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2014-08-14 / Esta tese procura desvendar a produção do exclusivismo socioespacial sob a tônica da produção de raridades na Região Metropolitana do Recife (RMR) e, para tanto, parte da premissa teórico-metodológica de que o espaço constitui uma instância social e como tal tem um caráter elucidativo do processo de reprodução do capital e das contradições que lhe são inerentes. O recorte empírico compreende a Praia do Paiva, situada no Município do Cabo de Santo Agostinho, no litoral sul metropolitano do Recife, numa área de 526 hectares cujas terras, loteadas nos fins da década de 1970 e início dos anos 1980, tiveram as vendas interrompidas por decisão de seus proprietários. Derivada de um projeto modificativo do loteamento inicial, a Reserva do Paiva foi lançada em 2007, inicialmente para funcionar como um destino turístico internacional. Contudo, diante da crise econômica mundial deflagrada em 2008, esse megaprojeto foi redimensionado para um Complexo Imobiliário, Residencial e de Serviços (CIRS) voltado fundamentalmente para a demanda local. Neste novo contexto, a consolidação do Complexo Industrial Portuário de Suape (CIPS) passou a ser visto como um dos ancoradouros da Reserva do Paiva, concebida para os estratos de alta renda locais e por isso anunciada como um espaço raro e diferenciado na RMR. A pesquisa teve como objetivo demonstrar o exclusivismo socioespacial inerente à lógica do processo de produção do espaço e à governança do CIRS Reserva do Paiva, tomando por base as categorias: produção do espaço urbano, mercadoria, exclusivismo socioespacial e espaço enquanto raridade. A estratégia de pesquisa adotada é a do estudo de caso, a partir da interescalaridade global-local das ações, sem perder de vista outros megaprojetos imobiliários que sinalizam novas direções do crescimento metropolitano. Assim, do mesmo modo que exerce certo protagonismo como viabilizador econômico e político, o Estado se coloca como uma condensação de forças, que no caso em apreço se notabiliza por delegar à gestão condominial da Reserva do Paiva certas atribuições que são inerentes à gestão pública. Nesse marco, regida pela ótica da estética da mercadoria, a dinâmica imobiliária da Reserva do Paiva é reveladora das contradições socioespaciais da ação do capital sobre o espaço e balizada pela atuação do marketing difunde o exclusivismo socioespacial como estratégia de valorização. Sob o discurso da sustentabilidade e de articulações com populações no entorno, o espaço concebido desse CIRS revela todo o seu caráter abstrato e homogeneizante em processos tais como: produção monopolista do espaço; interescalaridade das ações; diferenciação pela homogeneização; fragmentação da gestão pública; segregação socioespacial; e perspectiva de modernização ecológica. Por fim, defende-se a tese de que a produção do espaço do CIRS Reserva do Paiva, calcada no exclusivismo socioespacial, se funda no princípio da inclusividade exclusiva, processo este que de forma permanente e contraditória cria raridades urbanas no âmbito dessa nova espacialidade em construção.

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