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Diretrizes de gestão e tecnologia para o tratamento de efluentes industriaisLuiz Pereira da Silva, André January 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003 / A partir da segunda metade do século passado, houve uma verdadeira revolução industrial
para atender as demandas do pós-guerra. As indústrias precisavam produzir mais, com mais
qualidade e em menor tempo, para ajudar na reconstrução dos países envolvidos no conflito. Com
isso, e somando-se ao crescimento populacional exponencial que se viu desde então, as empresas
passaram a desenvolver cada vez mais processos e produtos em todos os segmentos industriais.
Como conseqüência, a cada ano milhares de novos insumos químicos, biológicos e outros
passaram a ser desenvolvidos sem que se tivesse nenhum controle ou avaliação dos impactos que
estes causariam no meio ambiente. Esse modelo perdurou até meados da década de 1980, quando,
motivados por grandes acidentes ambientais causados por produtos e processos industriais, os
governos, empresários e a sociedade, mobilizaram-se para criar legislações mais restritivas e
punitivas para empresas que poluissem o meio ambiente. Assim, todo segmento industrial
percebeu que precisaria investir em novas tecnologias, mais limpas, menos impactantes ao meio
ambiente e, por conseqüência, mais lucrativas. Há que se considerar, também, que políticas
ambientais definidas passaram a ser importantes não só para atender às novas legislações, mas
também para promover uma boa imagem ambiental da empresa perante seus consumidores e a
sociedade em geral.
O objetivo deste trabalho foi propor diretrizes de gestão e tecnologia para o tratamento de
efluentes industriais, através do estudo de caso de uma indústria de abrasivos revestidos, mais
conhecidos como lixas. A metodologia utilizada incluiu: o desenvolvimento de um modelo de
avaliação de aspectos e impactos ambientais negativos para a indústria de lixas; o traçado de um
perfil das indústrias no estado de Pernambuco com relação à tecnologia e gestão, através de
visitas técnicas a 10 grandes empresas de diferentes segmentos; estudo do processo produtivo e
da estação de tratamento de efluentes desta indústria; e avaliação da biodegradabilidade
anaeróbia dos efluentes por ela gerados. Concluiu-se que as indústrias pernambucanas, apesar do
investimento em novas tecnologias de produção, ainda desconhecem os impactos gerados por
seus produtos no meio ambiente e há poucos trabalhos na área de gestão com foco ambiental e
quase nenhum trabalho com ênfase em questões de minimização dos impactos ambientais. A
avaliação dos impactos ambientais negativos da indústria de lixas revelou que existem impactos
significantes, como ruído e emissão de vapores tóxicos, no seu processo produtivo, que carecem
de medidas mitigadoras eficazes e imediatas. Concluiu-se, também, que o atual sistema de
tratamento de efluentes é vulnerável devido a falhas de projeto, o que causa uma eficácia global
insatisfatória, por exemplo, na remoção de metais pesados. Devido aos altos percentuais de
remoção de DQO, obtidos nos ensaios de laboratório, concluiu-se que os efluentes gerados na
indústria de lixas são degradáveis anaerobicamente, indicando que um pré-tratamento anaeróbio
poderia minimizar a vulnerabilidade atual e trazer uma significava redução nos custos
operacionais com a estação de tratamento
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