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Evolução dos investimentos no Brasil: uma análise econométrica: por que não houve recuperação das taxas de investimentos no país após a estabilização da inflação em 1994?Ferreira, João Marcelo Grossi 06 February 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-02-06T00:00:00Z / Empirical studies on the determinants of private investments in development countries, including several studies in Brazil, have shown that there is a negative impact of high inflation on private investments. However, the recent Brazilian experience shows clearly that stabilization by itself is not sufficient to generate higher investments ratios. The main goal of this thesis is to find empirical evidence that explains why private investment and the investment ratio did not recover after the Real-plan, even though inflation was under control in the 1995-2004 period. In order to achieve this goal econometric estimations were done for long-term private investiments and also of the crowding-out effect of public investments in other areas than infrastructure on private investments. In order to find empirical evidence of the negative impact of both increased government revenues as well as the increase of relative prices of capital goods on private investments since 1995 a model using quarterly data for 1995-2004 was estimated. A more datailed analysis of the Brazilian tax burden and its composition has shown that the tax burden is, not only ever high but also not optimally allocated. Tax revenue comes mainly from taxing production (goods and services) and less from taxing income and property. Moreover, although tax revenue has increased over the last ten years, government spending has become more inefficient, largely in the form of low or non-productive spending while productive government expediture, including government spending on infrastructure, has fallen. / Estudos empíricos sobre os determinantes de investimentos privados em países em desenvolvimento, incluindo vários estudos para o Brasil, mostraram o impacto negativo de elevadas taxas de inflação sobre os investimentos privados. No entanto, a experiência brasileira recente mostra claramente que a estabilização por si só não é capaz de fazer com que as taxas de investimento se recuperem. Este trabalho objetiva a busca de respostas em evidências empíricas sobre quais teriam sido os principais fatores responsáveis pela não recuperação dos investimentos no Brasil pós-plano Real, apesar do controle inflacionário, no período 1995-2004. Para isso, foi estimado um modelo de investimento privado em nível de longo prazo (1970-2003) com dados anuais. Estas estimações mostram evidência empírica de crowding-in dos investimentos públicos em infra-estrutura sobre os investimentos privados e do efeito de crowding-out dos demais investimentos públicos (que não são em infra-estrutura) sobre os investimentos privados. Para obter evidências empíricas do impacto negativo da carga tributária e dos preços relativos dos bens de capital sobre as taxas de investimento foi estimado um modelo trimestral com dados de 1995-2004. Uma análise mais detalhada sobre a carga tributária brasileira e sua composição mostrou ainda que, além de sua magnitude elevada, a carga tributária brasileira tem uma alocação desfavorável ao investimento privado, pois seu peso é muito maior sobre o setor produtivo do que sobre renda e patrimônio. Além disso, a despeito da arrecadação crescente nos últimos 10 anos, os gastos do governo têm se concentrado em gastos pouco ou não produtivos e tem diminuído a participação relativa dos investimentos públicos em infra-estrutura, que são gastos produtivos e estimuladores de investimentos privados (efeito de crowding-in).
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