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O Benfica dos grafites nos anos 2000 / Benfica graffiti in the 2000PEREIRA, Aleksandra Previtalli Furquim January 2012 (has links)
PEREIRA, Aleksandra Previtalli Furquim. O Benfica dos grafites nos anos 2000. 2012. 215f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Educação Brasileira, Fortaleza (CE), 2012. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-02-25T11:17:58Z
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Previous issue date: 2012 / This study analyzes graffiti as an artistic form of occupying the city, being able to produce some important educational initiatives. Graffiti is a kind of painting in the walls of a city used to portray the urban dilemmas of the beginning of this century. It has, inside it, history, characters, rules, clothing, vocabulary, conflicts, adventures, and actions that allows real conditions of inclusion, because it offers learning, participation, visibility, fame, goals, and opportunities that people who live inside this world can take, or not. It is in the streets that graffiti artists learn how to use the sprays, its techniques, its draws, and the strategies of appropriation of these spaces. In this context, this work’s text has as its objective focus on the educational practices of graffiti artists that do their job in Benfica neighborhood’s walls, in Fortaleza, Ceará, since the years of 2000s. Benfica is a neighborhood that nowadays is a reference not only for students and intellectual people, but also for many artists all over the state, because it reunites art, culture, and bohemia. We have here a multifarious movement in a way that we need to remember the thoughts of some authors as Gitahy, to describe the history of graffiti; Calvino, in the discussion about the cities; Baudrillard, in the simulacrum of signs; Coli and Lacoste, in the perceptions about the art and Pallamin about the public art; Brandão and Libâneo, about the education in the educational practices; Certeau, in the graffiti artists’ strategies. With the thoughts of these researchers, we are able to launch our eyes in this instigating topic in the educational point of view. What are the spaces occupied by the graffiti? Where and how the Benfica’s artistic painting has appeared? Who are the graffiti artists? Where we can track and find them? How do they learn to graffiti? How do they act? How do they organize themselves? How do their educational practices are stated? Is it possible to educate through the art? There are many questions about this social group answered in this work. We collected some graffiti artists’ quotes in interviews, in social networks in the internet, and in the journals that constantly deal with this issue. To sum up, we believe that with this work, we are contributing to the future researches about education and urban themes that appear in our society. / O presente estudo analisa os grafites como uma forma artística de ocupar a cidade, capaz de produzir importantes ações educativas. Grafites são inscrições urbanas nos muros da cidade utilizadas para retratar os dilemas urbanos do início deste século. O grafite possui história, personagens, regras, vestuário, vocabulário, conflitos, aventuras e ações que possibilitam condições reais de inclusão, pois oferece aprendizado, participação, visibilidade, fama, objetivos e oportunidades que podem ser aproveitadas ou não por seus sujeitos. É nas ruas onde os grafiteiros aprendem o manuseio dos sprays, as técnicas, os desenhos e as estratégias de apropriações desses espaços. Nesse contexto, o texto deste trabalho objetiva focar as práticas educativas dos grafiteiros que atuam nos muros do bairro Benfica, na cidade de Fortaleza, Ceará, a partir dos anos 2000. Benfica é um bairro que ao reunir arte, cultura e boemia, passou ser referência não só para estudantes e intelectuais, mas também para artistas plásticos e grafiteiros de toda a cidade. Estamos diante de um movimento multifacetado de forma que foi preciso lançar mão das reflexões de autores como Gitahy para descrevermos o histórico do grafite; Calvino, nas discussões sobre cidades; Baudrillard, nos simulacros dos signos; Coli e Lacoste nas percepções sobre arte e Pallamin sobre arte pública; Brandão e Libâneo, sobre educação e nas práticas educativas Certeau, nas caminhadas e estratégias dos grafiteiros. Por intermédio desses estudiosos, foi possível lançarmos nosso olhar sobre esse tema instigante do ponto de vista educativo. Quais os espaços ocupados pelo grafite? Quando e como surgiu o grafite no bairro Benfica? Quem são os grafiteiros? Onde buscá-los e encontrá-los? Como aprendem a grafitar? Como atuam? Como se organizam? Como são estabelecidas suas práticas educativas? São muitas as perguntas sobre esse grupo social respondidas neste trabalho. Para tanto, coletamos as falas dos grafiteiros nas entrevistas, nas redes sociais da Internet e nos periódicos que constantemente tratam do assunto. Assim, com este trabalho, acreditamos que estamos contribuindo para as futuras pesquisas sobre educação e temas urbanos que surgem em nossa sociedade.
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Pixação e as linguagens visuais no bairro Benfica: uma análise dos modos de ocupação de pixos e graffiti e de suas relações entre si / Pixação and visual languages in neighborhood Benfica: an analysis of occupancy pixos mode and graffiti and their relations with each otherCHAGAS, Juliana Almeida January 2015 (has links)
CHAGAS, Juliana Almeida. Pixação e as linguagens visuais no bairro Benfica: uma análise dos modos de ocupação de pixos e graffiti e de suas relações entre si. 2015. 166f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Sociologia, Fortaleza (CE), 2015. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2015-06-08T11:59:47Z
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Previous issue date: 2015 / This research focuses on the analysis of the practices of pixação and graffiti and their relations in the city of Fortaleza-CE. This study was field delimitation Benfica neighborhood and through an ethnographic methodology the streets and avenues of this neighborhood were covered by hikes that have focused on the observation and recording, through photographs, pixos signs, graffiti and advertising. We question how these interventions occupy the city and how they relate to each other. The walls had relations, mostly conflicting from a competition for visibility. From the field and speaks of the interlocutors was made discussions about the following relationships: sewing, trampling, erasure, suffocation and coverage. The narratives also triggered differentiation in the boundaries between pixação, graffiti and urban art. In addition to the agonistic that permeate these fields, the action of reframe the city by these languages was seen from the contributions of Rancière and other authors as Foucault and Agamben as dissent scenes or resistance of micro enabling power rearrangements, challenging the forces of discipline and standardization. / A presente pesquisa foca na análise das práticas da pixação e do graffiti e de suas relações na cidade de Fortaleza-CE. Esse estudo teve como delimitação de campo o bairro Benfica e através de uma metodologia etnográfica as ruas e avenidas desse bairro foram percorridas por meio de caminhadas que tiveram como foco a observação e registro, por meio de fotografias, dos signos de pixos, graffiti e publicidade. Problematizamos de que maneira essas intervenções ocupam a cidade e de que modo elas se relacionam entre si. Os muros apresentaram relações, em sua maioria, conflituosas a partir de uma disputa por visibilidade. A partir das imagens de campo e fala dos interlocutores foram desenvolvidas discussões acercas das seguintes relações: costura, atropelo, rasura, sufoco e cobertura. As narrativas também deflagraram diferenciações nas fronteiras entre pixação, graffiti e arte urbana. Para além da agonística que permeiam esses campos, a ação de ressignificar o urbano por meios dessas linguagens foi vista a partir das contribuições de Rancière e de outros autores como Foucault e Agamben como cenas de dissenso ou micropolíticas de resistência que possibilitam rearranjos de poder, desafiando as forças da disciplina e da normatização.
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