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Porque as ideias importam: a crença no excepcionalismo americano como guia de formulação das grandes estratégias dos Estados Unidos no alvorecer da superpotênciaMagnotta, Fernanda Petená [UNESP] January 2013 (has links) (PDF)
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magnotta_fp_me_mar.pdf: 794955 bytes, checksum: ef2ba8d95a6c117fda357f1407d4f5f6 (MD5) / No despertar do século XXI, muito se tem discutido a respeito da longevidade do poderio norte-americano e sobre a capacidade do país de manter a estabilidade do sistema internacional. Ao terem emergido como uma superpotência global sem precedentes, os Estados Unidos da América (EUA) tornaram-se um tema indispensável para o entendimento das Relações Internacionais (RI). Não à toa que tanto se tem debruçado, nas últimas décadas, sobre o desafio de desvendar a chamada Pax Americana, em geral, e sobre a tarefa de compeender as origens domésticas de suas escolhas internacionais, em particular. Visando jogar luz sobre tal dimensão, portanto, este estudo se propõe. Esta pesquisa - de caráter qualitativo e explicativo - tem como tema geral o chamado excepcionalismo americano e possui como objeto de estudo a política externa dos EUA no período embrionário de sua liderança - particularmente no momento que compreende a consolidação da potência, entre 1917 e 1947. Pretende-se investigar de que modo tal componente ideacional manifestou-se na formulação e implementação das grandes estratégias do país desde sua entrada na Primeira Guerra Mundial até o estabelecimento da Doutrina da Contenção. O estudo parte da hipótese de que as ações dos EUA encontraram-se sujeitas, no período analisado, a um processo subjetivo de interpretação da realidade que esteve atrelada, sobretudo, à forma como os próprios norte-americanos percebem a si mesmos e ao modo como visualizam o seu papel no mundo em cada momento. Assim, embora tal crença tenha se materializado de diferentes maneiras - provida de caráter missionário ou exemplar, por exemplo - ela representa um traço de continuidade, uma ideia-força, da política externa do país durante todo o período estudado / At the dawn of the twenty-first century, a lot has been discussed about the longevity of American power and the country's ability to maintain the stability of the international system . Emerging as an unprecedented global superpower, the United States of America ( USA ) become a crucial factor in the understanding of International Relations (IR ). It is not by chance that so much has been addressed over the past decades on the challenge of unraveling the Pax Americana in general, and on the task of understanding the domestic origins of their international choices specifically. Aiming to shed light on such a scale is what this study proposes. This research - of qualitative and explanatory characteristics - has the general theme called American exceptionalism and possesses as subject of study, the U.S. foreign policy in the embryonic period of its leadership - particularly during the consolidation of the consolidation of the superpower between 1917 and 1947. It is intended to investigate how such an ideational component manifested in the formulation and implementation of the grand strategies of the country since its entry into World War I to the establishment of the Doctrine of Containment. The study starts from the hypothesis that the actions of the U.S. found themselves subject during the period analyzed, to a subjective process of interpretation of the reality that was linked mainly to the way Americans perceive themselves and how they visualize their role in the world at each moment. Although this belief has materialized in different ways - provided by missionary or exemplary character, for example - it represents a trace of continuity, a strong idea, of the country's foreign policy during the entire studied period
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Porque as ideias importam : a crença no excepcionalismo americano como guia de formulação das "grandes estratégias" dos Estados Unidos no alvorecer da superpotência /Magnotta, Fernanda Petená. January 2013 (has links)
Orientador: Tullo Vigevani / Banca: Samuel Alves Soares / Banca: Carlos Gustavo Poggi Teixeira / O Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais é instituído em parceria com a Unesp/Unicamp/PUC-SP, em projeto subsidiado pela CAPES, intitulado "Programa San Tiago Dantas" / Resumo: No despertar do século XXI, muito se tem discutido a respeito da longevidade do poderio norte-americano e sobre a capacidade do país de manter a estabilidade do sistema internacional. Ao terem emergido como uma superpotência global sem precedentes, os Estados Unidos da América (EUA) tornaram-se um tema indispensável para o entendimento das Relações Internacionais (RI). Não à toa que tanto se tem debruçado, nas últimas décadas, sobre o desafio de desvendar a chamada Pax Americana, em geral, e sobre a tarefa de compeender as origens domésticas de suas escolhas internacionais, em particular. Visando jogar luz sobre tal dimensão, portanto, este estudo se propõe. Esta pesquisa - de caráter qualitativo e explicativo - tem como tema geral o chamado " excepcionalismo americano" e possui como objeto de estudo a política externa dos EUA no período embrionário de sua liderança - particularmente no momento que compreende a consolidação da potência, entre 1917 e 1947. Pretende-se investigar de que modo tal componente ideacional manifestou-se na formulação e implementação das "grandes estratégias" do país desde sua entrada na Primeira Guerra Mundial até o estabelecimento da "Doutrina da Contenção". O estudo parte da hipótese de que as ações dos EUA encontraram-se sujeitas, no período analisado, a um processo subjetivo de interpretação da realidade que esteve atrelada, sobretudo, à forma como os próprios norte-americanos percebem a si mesmos e ao modo como visualizam o seu papel no mundo em cada momento. Assim, embora tal crença tenha se materializado de diferentes maneiras - provida de caráter missionário ou exemplar, por exemplo - ela representa um traço de continuidade, uma ideia-força, da política externa do país durante todo o período estudado / Abstract: At the dawn of the twenty-first century, a lot has been discussed about the longevity of American power and the country's ability to maintain the stability of the international system . Emerging as an unprecedented global superpower, the United States of America ( USA ) become a crucial factor in the understanding of International Relations (IR ). It is not by chance that so much has been addressed over the past decades on the challenge of unraveling the Pax Americana in general, and on the task of understanding the domestic origins of their international choices specifically. Aiming to shed light on such a scale is what this study proposes. This research - of qualitative and explanatory characteristics - has the general theme called "American exceptionalism" and possesses as subject of study, the U.S. foreign policy in the embryonic period of its leadership - particularly during the consolidation of the consolidation of the superpower between 1917 and 1947. It is intended to investigate how such an ideational component manifested in the formulation and implementation of the "grand strategies" of the country since its entry into World War I to the establishment of the "Doctrine of Containment". The study starts from the hypothesis that the actions of the U.S. found themselves subject during the period analyzed, to a subjective process of interpretation of the reality that was linked mainly to the way Americans perceive themselves and how they visualize their role in the world at each moment. Although this belief has materialized in different ways - provided by missionary or exemplary character, for example - it represents a trace of continuity, a strong idea, of the country's foreign policy during the entire studied period / Mestre
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