Submitted by JÚLIO HEBER SILVA (julioheber@yahoo.com.br) on 2016-11-07T18:58:08Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Thaís Rodrigues de Souza - 2016.pdf: 1531920 bytes, checksum: 488d776ccb198a8e4603c488f8bdd333 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Jaqueline Silva (jtas29@gmail.com) on 2016-11-08T17:46:27Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Thaís Rodrigues de Souza - 2016.pdf: 1531920 bytes, checksum: 488d776ccb198a8e4603c488f8bdd333 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-11-08T17:46:27Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Thaís Rodrigues de Souza - 2016.pdf: 1531920 bytes, checksum: 488d776ccb198a8e4603c488f8bdd333 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2016-09-15 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The present work collects two relevant thinkers of the nineteenth century: the philosopher Friedrich Nietzsche and the historian Jacob Burckhardt. We discuss which way concepts of culture and history of Hellenistic contributed to the constitution of culture conception in Nietzsche and yet how the philosopher of and Historian comprise a Greek antiquity for the construction of critical arguments to modernity. The starting point of this work is the defense of Nietzsche in The Birth of Tragedy about the authenticity of the Greek archaic culture at its appreciation of artistic impulses, and the need for a reinvigoration of modern culture by departing the ahistorical powers of art and religion over the appreciation of the rational impulse and scientific trend. Starting from the central concepts extracted from the works of these authors that are relevant to this issue, we investigate the notion of "Historical greatness" in Burckhardt, and how it helps in the comprehension of the conception of culture in Nietzsche’s philosophy. For Nietzsche and Burckhardt, the resumption of values of the Greek culture and the role of genius and individuality were designed as weapons against what they considered a decadence of modern culture. We intend so understanding how Nietzsche and Burckhardt perform their cultural interpretations, considering the specificities of each author and the praise of common parameter to greatness individual observed in Greece. We understand that there is in the conception of genius in Nietzsche the convergence of notions of culture and history, according as the begetting of this is the last task of culture and to the history fits the responsibility for the dialogue between these high copies. / O presente trabalho reúne dois relevantes pensadores do século XIX: o filósofo Friedrich Nietzsche e o historiador Jacob Burckhardt. Discutimos de que maneira os conceitos de cultura e história do helenista contribuíram para a constituição da concepção de cultura em Nietzsche e ainda o modo como o filósofo e o historiador compreendem a Antiguidade grega para a construção de argumentos de crítica à modernidade. O ponto de partida deste trabalho é a defesa de Nietzsche em O Nascimento da tragédia da autenticidade da cultura grega arcaica por sua valorização de impulsos artísticos, e a necessidade de uma revigoração da cultura moderna por afastar as potências a-históricas da arte e da religião em detrimento da valorização ao impulso racional e tendência científica. A partir de conceitos centrais extraídos das obras dos referidos autores pertinentes a essa temática, investigamos a noção de “grandeza histórica” em Burckhardt e o modo como esta auxilia na compreensão da cultura na filosofia nietzscheana. Para Nietzsche e para Burckhardt, a retomada dos valores da cultura grega e o papel do gênio e das individualidades são concebidos como armas contra o que eles consideravam a decadência da cultura moderna. Pretendemos assim compreender como Nietzsche e Burckhardt realizam suas interpretações culturais, considerando as especificidades de cada autor e o parâmetro comum de elogio à grandeza individual observada na Grécia. Compreendemos que há na concepção de gênio em Nietzsche a convergência das noções de cultura e história, na medida em que o engendramento deste é a tarefa última da cultura, e à história cabe a responsabilidade pelo diálogo entre esses elevados exemplares.