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A imagem gravada e o livro : as publicações da sociedade dos Cem Bibliofilosdo Brasil, aproximações as poeticas brasileiras entre os anos 40 e 60

El Banat, Ana Kalassa 28 March 1996 (has links)
Orientador: Jose Roberto Teixeira Leite / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Artes / Made available in DSpace on 2018-07-21T02:41:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ElBanat_AnaKalassa_M.pdf: 31888911 bytes, checksum: 5b9a51bf2fed79fbc53de56c2a7fd9ff (MD5) Previous issue date: 1996 / Resumo: No Brasil o desenvolvimento da gravura é relativamente recente, com iniciativas esparsas e isoladas até o começo do século xx. Muitos dos primeiros gravadores que aqui se instalaram estiveram ligados, direta ou indiretamente, às primeiras tipografias oficiais que são implantadas no Brasil, a partir da chegada do Rei D. João VI. A valorização da gravura como meio expressivo independente s6 se deu de forma definitiva no começo desse século, pela atuação de artistas como Carlos Oswald, que a conheceu na Europa e sonhou ver florescer uma gravura nacional. Entre esses pioneiros destacaram-se Oswaldo Goeldi, Livio Abramo e Raimundo Cela, que a duras penas solidificaram a importância da gravura na arte brasileira. Alguns deles fizeram escola e deixaram seguidores, expandindo o conhecimento da gravura e garantindo seu reconhecimento no exterior como fez também Marcelo Grassmann. Ainda hoje é sob o exemplo desses pioneiros e de seus descendentes que a gravura no Brasil esta consolidada. A imagem do que aconteceu na Europa, a expansão da gravura como meio expressivo entre artistas e público, tem muito a dever às publicações de gravuras em livro, como ilustração ou em album de artista. Sem duvida que nosso mercado editorial para esses livros sofreu de atraso cronológico em relação à Europa, mas se nossa produção nunca pode, nem deve, ser comparada, em quantidade, à produção européia, especialmente a francesa; as edições de gravura no Brasil, entre os anos 40 e 70, alcançaram expressiva qualidade grafica. Não só pelo trabalho de ilustradores e ilustrações mas porque, também no Brasil, se difundiu a idéia de valorização do livro como um objeto a ser apreciado, desfrutado por seu valor estético. Simbolo de conhecimento, de cultura e mesmo de status social. Incentivada pela ação de editoras, editores, bibli6filos e eruditos, criou um mercado para gravura e gravadores que não existia até então. Desde as primeiras iniciativas, quase isoladas, ja se pode perceber o influxo de uma nova formação em que gravura e literatura agem como colaboradores dentro do universo do livro. Ampliando o conceito de decorativismo que esteve ligado a ilustração. Tipografia e estampa são colaboradores plenos em um projeto estético que busca, no resgate da tradição, uma nova possibilidade de materialização qualitativa. Esses empreendimentos tentaram implantar, dentro das condições brasileiras, uma mentalidade contemporânea para edição de gravuras. Oferecendo novas perspectivas de trabalho, atrairam para suas oficinas os pioneiros da gravura brasileira e artistas que eram pintores, sem discriminação. Incentivaram a produção nacional nascente, num esforço que não deve ser desprezado. A gravura e o livro construiram no Brasil uma história que completou mais de 60 anos e que teve em Osvaldo Goeldi seu grande pioneiro. Os anos 40 e 50 foram especialmente importantes para a formação da identidade da gravura brasileira. Em tempos em que ainda não existiam os grandes museus e galerias voltados para arte moderna, inaugurados a partir de 1950, as edições de gravuras em livros, jornais e revistas, foram veiculos divulgadores e mesmo formadores de uma cultura visual para esse novo meio expressivo. Entre esses empreendimentos destacaram-se: "Obras Completas de Dostoievski", da José Olympio; as publicações dos Cem Bibliófilos do Brasil; a Philobiblion de Manuel Segala, xilógrafo e tipógrafo, todas no Rio de Janeiro. Em Niterói, a Hipocampo, em Recife, o Grafico Amador. As publicações do Clube de Gravura de Porto Alegre e tantas ações independentes, editadas pelo próprio artista ou como projetos isolados em certas editoras. Entre elas, os Cem Bibliófilos se destacaram pela publicação de 23 titulos, aproximadamente 400 estampas, realizadas por gravadores e pintores de importância para a época. Portinari, Livio Abramo, Iberê Camargo, DareI, Poty, Marcelo Grassmann, Djanira, Cicero Dias, Clóvis Graciano, Santa Rosa, Enrico Bianco, Heloisa de Freitas, Claudio Correa e Castro, Carybé, Aldemir Martins, Babinski, Eduardo Sued e Isabel Pons. Edições de luxo e restritas a um pequeno pUblico, mas que ajudaram a abrir caminho para a gravura, oferecendo ao artista a oportunidade de realizar estampas de qualidade. Nos anos 70 a Macunaima com Calasans Neto, a Martins com Obras Completas de Jorge Amado e Julio Pacello com seu projeto editorial, ambos em São Paulo. Os anos 80 foram de poucas iniciativas na área da gravura e o livro. As novas condições do mercado elevaram o preço e tornaram inviavel a comercialização de um conjunto fechado de estampas, as muito das novas propostas experimentais da linguagem grafica não se adequavam mais ao pequeno espaço do livro e o mercado editorial direcionou-se para outros caminhos. Totalmente industrializado, não sente mais a mesma intimidade com a gravura que tanto animou seus pioneiros. As poucas iniciativas que sobreviveram, centraram-se em livros de estampas, com destaque para a João Pereira, de São Paulo, principalmente pelo trabalho de Luise Weiss. Nos ano 90 essa relação entre o livro e gravura praticamente desaparece. Albuns de gravura continuam sendo editados mas são iniciativas sob um novo contexto / Abstract: Not informed. / Mestrado / Mestre em Artes

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