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Entendimentos, práticas e contextos sociopolíticos do uso de medicamentos entre os Kaingáng (Terra indígena Xapecó, Santa Catarina, Brasil) / Understandings, practices and sociopolitical contexts of the uses of medications among Kaingáng (Indigenous Earth Xapecó, Santa Catarina, Brazil)Diehl, Eliana Elisabeth January 2001 (has links)
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Previous issue date: 2001 / Os medicamentos säo possivelmente a tecnologia biomédica mais difundida no mundo, sendo demandados e utilizados pelas mais diversas populaçöes. Questöes que envolvem o uso e os entendimentos que os índios Kaingáng da Terra Indígena Xapecó, Santa Catarina, têm a respeito dos medicamentos. Para o desenvolvimento da pesquisa (realizada de setembro de 1999 a fevereiro de 2000), utilizou-se a perspectiva da antropologia médica, em especial da antropologia farmacêutica, que é uma abordagem voltada para o estudo de medicamentos em contextos locais, analisando essa tecnologia como um fenômeno cultural e social e näo somente como pertencente aos domínios da farmacologia e bioquímica. Através de métodos antropológicos e epidemiológicos, buscou-se levantar dados sobre os diferentes setores que fazem parte dos sistemas de saúde atuantes entre os Kaingáng. Além disso, procurou-se examinar o tema à luz da recém implantada política de assistência à saúde para os povos indígenas, baseada no modelo diferenciado de atençäo e nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI). A precariedade em que vive a maioria da populaçäo da aldeia Sede caracteriza-se por moradias inadequadas e pela falta de sistema de esgoto e de abastecimento de água, bem como de um tratamento adequado ao lixo. As doenças infecto-parasitárias nas crianças de 0 a 14 anos foram o principal motivo de consulta na "Enfermaria" da aldeia Sede. A análise das prescriçöes médicas, da dispensaçäo sem receita pelos atendentes/auxiliares de enfermagem e da "farmácia caseira" os medicamentos encontrados nos domicílios Kaingáng revelou que alguns grupos terapêuticos se sobressaem, entre eles os antibacterianos, os analgésicos näo opióides, os antiparasitários, os ansiolíticos e os anticonvulsivantes. A pluralidade de opçöes terapêuticas disponíveis aos Kaingáng permite a busca de diferentes recursos de cuidado, cujo comportamento é influenciado pela maneira como os sistemas e setores de saúde estäo organizados e interagindo, bem como pelos conhecimentos, crenças, valores e práticas específicos a esse grupo indígena. Os dados do trabalho confirmam que näo há uma medicina essencial, independente da história de interaçäo entre diferentes culturas. Pensar a questäo dos medicamentos no modelo diferenciado de atençäo à saúde indígena permanece um desafio a ser superado.
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Entendimentos, praticas e contextos sociopoliticos do uso de medicamentos entre os Kaingang (Terra indigena Xapeco, Santa Catarina, Brasil)Diehl, Eliana Elisabeth. January 2001 (has links) (PDF)
Mestre -- Escola Nacional de Saude Publica, Rio de Janeiro, 2001.
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A persistirem os sintomas o medico devera ser consultado. Isto e regulacao?Nascimento, Alvaro Cesar. January 2003 (has links)
Mestre -- Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Instituto de Medicina Social, Rio de Janeiro, 2003.
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A automedicacao: um estudo entre universitarios de enfermagem e de relacoes publicasMussolin, Noeli Merce. January 2004 (has links) (PDF)
Mestre -- Sao Paulo (Estado). Secretaria da Saude. Coordenacao dos Institutos de Pesquisa. Programa de Pos-Graduacao em Ciencias, Sao Paulo, 2004.
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