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Aplicação da espectroscopia de ressonância magnética nuclear (RMN) à toxicologia forenseSoares de Araújo Filho, Vanduir January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / A Ressonância Magnética Nuclear (RMN) e a Cromatografia em fase gasosa acoplada à espectrometria de massas (GC/MS) fornecem informações sobre a estrutura química de substâncias, bem como, sobre a constituição qualitativa e quantitativa de amostras sem a necessidade de padrões de análise ou pré-tratamento de amostras. Uma jovem estudante de 19 anos morreu de forma súbita após inalar um aerossol cujo componente principal, o 1-1-dicloro-1-fluoretano (HCFC-141b), foi identificado por meio de RMN e GC/MS. Nas vísceras e no sangue da vítima não foram detectados venenos, álcool ou outras drogas. Os resultados dos exames necroscópico, toxicológico e microscópico não excluem a hipótese de morte por inalação do HCFC-141b e estabelecem dois mecanismos de morte como viáveis: asfixia e arritmia cardíaca. As análises realizadas e os dados do inquérito policial suportam probabilisticamente a hipótese de morte por arritmia cardíaca fatal que pode ter ocorrido de forma associada com asfixia. Algumas técnicas de RMN como ¹H, ¹³C, Distortionless Enhancement by Polarization Transfer (DEPT), Cross-Polarization and Magic Angle Spinning (CP/MAS) and Dipolar Dephasing (DD) foram usadas para caracterizar amostras de cocaína. Os deslocamentos químicos dos espectros obtidos foram atribuídos por meio de Heteronuclear Correlation (HETCOR) e Heteronuclear Multiple Bond Correlation (HMBC). As amostras foram primariamente caracterizadas por espectrometria de massas cujos espectros foram comparados com dados obtidos na literatura. Os resultados obtidos indicam que ¹H, ¹³C e DEPT são técnicas bastante eficientes para caracterização de amostras ilícitas de cocaína no estado líquido e que por meio de CP/MAS e CP/MAS/DD RMN é possível distinguir o crack do cloridrato de cocaína de uma maneira não destrutiva. Portanto, a RMN é uma excelente ferramenta para caracterização de amostras ilícitas de cocaína
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