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Prevalência de sintomas articulares e artrite em adultos portadores de HIV/AIDS atendidos em centro de referência em Pelotas, RSFREITAS, Caroline Zechlinski Xavier de 25 October 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-10-25 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq# / #-2555911436985713659# / #600 / Introduction: Due to immune reconstitution, provided by antiretroviral therapy (HART), the articular manifestations that were mainly of septic origin in the pre-HAART era have changed its spectrum and giving rise to chronic joint diseases. The aim of this study is to evaluate the prevalence of joint symptoms and arthritis in patients living with HIV / AIDS in a reference center in the city of Pelotas.
Methods: Cross-sectional study in the outpatient clinic specializing in HIV / AIDS in the city of Pelotas, where about 3200 patients are monitoring. Participants answered a questionnaire that assessed the presence of joint symptoms and arthritis (the two dependent variables in this study). In addition, socio-demographic variables were collected (gender, age, marital status, education, employment status), lifestyle factors (smoking and nutritional status) and health (tuberculosis, hepatitis B, hepatitis C, current CD4, use of antiretroviral therapy, use of protease inhibitor). To verify differences in the proportion of joint symptoms and arthritis in relation to the categories of the independent variables we used the chi-square test. The analysis adjusted for potential confounders was performed by Poisson regression.
Results: From a total of 413 participants, 55% (n=227) were women and 45% (n=186) men. The overall prevalence of joint symptoms found was 65% (n=271) was higher in women (p=0.012), people with overweight (p= 0.000) and individuals aged between 40 and 49 (p=0.028). The overall prevalence of arthritis was 14% (n=58), being higher in women (p=0.002) and those with overweight (p=0.047). In adjusted analysis as having outcome joint symptoms, only the association with age was lost. In analysis adjusted for arthritis, the association with overweight was lost, however, the association with tuberculosis became significant (p=0.038). Among the individuals with joint pain, 67.6% used medication for pain relief and all respondents only 5.8% (n=24) had a previous diagnosis of rheumatism.
Conclusion: The studies that address joint conditions in patients living with HIV aims overwhelmingly investigate the occurrence of rheumatic diseases as a whole and not the prevalence of joint symptoms in this population, as done here. The findings reinforce the idea that patients living with HIV due to antiretroviral therapy and immune reconstitution, are now chronically ill and deserve greater attention to conditions that reduce their quality of life, such as joint pain and its implications. / Introdução: Devido a reconstituição imune, proporcionada pela terapia anti-retroviral (TARV), as manifestações articulares que eram principalmente de origem séptica na era pré-TARV vêm mudando seu espectro e dando espaço a doenças articulares crônicas.O objetivo deste estudo é avaliar a prevalência de sintomas articulares e artrite em pacientes vivendo com HIV/AIDS atendidos em centro de referência na cidade de Pelotas-RS.
Métodos: Estudo transversal realizado no ambulatório especializado em HIV/AIDS da cidade de Pelotas-RS, onde cerca de 3200 pacientes fazem acompanhamento. Os participantes responderam a questionário que avaliou a presença de sintomas articulares e artrite (as duas variáveis dependentes deste estudo). Além disso, foram coletadas variáveis sociodemográficas (sexo, idade, estado civil, escolaridade, situação laboral), variáveis comportamentais (tabagismo e estado nutricional) e de saúde (tuberculose, hepatite B, hepatite C, CD4 atual, uso de TARV, uso de inibidor de protease). Para verificar diferenças de proporção de sintomas articulares e artrite em relação às categorias das variáveis independentes foi utilizado o teste qui-quadrado. A análise ajustada para potenciais fatores de confusão foi feita através da regressão de Poisson.
Resultados: De um total de 413 participantes, 55% (n=227) eram mulheres e 45% (n=186) homens. A prevalência geral de sintomas articulares encontrada foi de 65% (n=271) sendo maior em mulheres (p=0,012), pessoas com excesso de peso (p=0,000) e indivíduos com idade entre 40 e 49 anos (p=0,028). A prevalência geral de artrite foi de 14% (n=58), sendo maior em mulheres (p=0,002) e pessoas com excesso de peso (p=0,047). Na análise ajustada tendo como desfecho sintomas articulares, apenas a associação com idade foi perdida. Na análise ajustada para artrite, a associação com excesso de peso foi perdida, entretanto, a associação com tuberculose tornou-se significativa (p=0,038). Dentre os indivíduos que apresentavam dor articular, 67,6% usava medicação para alívio da dor e de todos entrevistados apenas 5,8% (n=24) tinham algum diagnóstico prévio de reumatismo.
Conclusão: Os estudos que abordam condições articulares em pacientes vivendo com HIV tem como objetivo em sua imensa maioria investigar a ocorrência de doenças reumatológicas como um todo e não a prevalência de sintomas articulares nesta população, como o realizado aqui. Os achados deste estudo reforçam a idéia de que os pacientes vivendo com HIV, devido a TARV e a reconstituição imune, hoje são doentes crônicos e merecem maior atenção a condições que diminuam sua qualidade de vida, como a dor articular e suas implicações.
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