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Maternidade e práticas de saúde : o instituído e o possível /Moura, Solange Maria Sobottka Rolim de. January 2003 (has links)
Orientador: Maria de Fátima Araújo / Banca: Hélio Rebello Cardoso Júnior / Banca: Maria Lúcia Boarini / Resumo: Este trabalho problematiza as práticas discursivas e não discursivas referentes ao papel materno que circulam no âmbito da saúde pública e no contexto da família. Para isso utilizamos um programa de saúde materno-infantil - o Programa Canguru, contextualizando historicamente os elementos envolvidos tanto em sua concepção quanto em sua efetivação: o conceito de maternidade, as práticas de maternagem e as políticas de humanização ao atendimento desenvolvido nas instituições hospitalares. Nosso objetivo foi analisar como estes elementos se articulam na construção de novos sentidos para o papel materno. Para isso entrevistamos dez mulheres usuárias do Programa Canguru num hospital da rede pública e também as observamos durante esta prática. Na análise dos dados utilizamos como método a análise do discurso. A partir de núcleos de sentidos apreendidos nos discursos das entrevistadas, definimos quatro dimensões de análise: família e religião; o impacto do nascimento prematuro; desconfiança e resistência nas relações com instituições e profissionais de saúde; e a experiência com o Programa Canguru. No trabalho analítico buscamos apreender o processo de singularização e as estratégias utilizadas pelas entrevistadas na produção de sentidos sobre a maternidade e as práticas de maternagem. A família, estruturada de forma hierárquica e com rígida divisão de papéis segundo o sexo, aparece como o principal organizador das experiências das entrevistadas e dos sentidos atribuídos à maternidade. O exercício da maternidade é descrito como essencial para a constituição do papel feminino. A religião surge... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: This paper question the speech practices and non speech referring at the maternal function that are around the ambit of the public health and in the family context. For that was used a health program of maternal-childish - The Kangaroo Care, putting on the historical context the elements that are involved as much the conception as the effectuation: the concept of maternity, the practices of maternal care and the policy of humanization of the service developed at the hospital institutions. Our goal was analyze how these elements are articulate at the construction of new feelings to maternal play. So we interviewed ten women that was usurers of the Kangaroo Care in a public hospital and we observed them during the practice too. At the analyze of the dates it was used as a method the analyze of the speech. From the nucleus of the senses took at the speech of the subject, were define four dimensions to analyze: family and religion; the impact of the premature birth; suspicion and resistance in relations with institutions and health workers; and the experience with the Kangaroo Care. At the analytic work we tried to took the process of the signalize and the strategies used by the subjects at the production of the feelings about the maternity and the practices of maternal care. The family that has a hierarchy structure and rigid division of places according to the sex, appears as a mainly organizer of the experiences of the subjects and of the feelings attributed to maternity. The exercise of the maternity is descript as essential to the constitution of the feminine place. Religion shows up as an important element to guarantee the emotional support to the family in situation of crises, such as a premature birth of a child... (Complete abstract, click electronic access below) / Mestre
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