Made available in DSpace on 2014-06-12T18:37:47Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8359_1.pdf: 924216 bytes, checksum: 650c73ff27d3a2bdf709fea38f5b6a98 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2004 / O presente estudo realizou-se a partir da investigação da relação entre a criação literária e a realidade da época de produção do romance Mulher no espelho, obra da escritora baiana, contemporânea, Helena Parente Cunha. O móvel da pesquisa foi olhar a mulher protagonista do discurso ficcional daquele romance, em consonância à mulher do cotidiano real. Neste ponto, pretendemos elucidar os procedimentos teórico-literários que a autora teria empregado para configurar o perfil feminino de sua protagonista, a partir da matéria prima do contexto histórico social real, além de nos prolongar na observação quanto ao compromisso de Helena Parente Cunha com a condição humana em relação às desigualdades de gêneros. O interesse em surpreendermos no texto ficcional a mulher de seu tempo realizou-se mediante a observação da estruturação da obra, visando a alguns aspectos sociais mediatizados na organização interna do romance em foco. Ao determo-nos na relação autor/obra/realidade, sem a ingenuidade de um mero espelhamento do real na obra de arte literária, propusemo-nos à investigação não da correspondência com pessoas vivas, mas como o real serviu de matéria para o complexo narrativo da ficção

Made available in DSpace on 2015-07-15T13:31:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lilian Almeida-Dissertacao.pdf: 46246 bytes, checksum: cb61537b5811a6268eaa26c70b5a8317 (MD5) Previous issue date: 2006-07-28 / Coordenacao de Aperfeicoamento de Pessoal de Nivel Superior / Este estudio se propone a analizar la estructura de la obra de la escritora Helena Parente Cunha, a partir de los cuatro libros de cuentos hasta entonces publicados (Os provis?rios, Cem mentiras de verdade, A casa e as casas e Vento, ventania, vendaval) dedicando especial atenci?n a los personajes femeninos. En el an?lisis y delimitaci?n del corpus de trabajo son analizadas narrativas que tematizan las vivencias femeninas en ambientes de represi?n, dudas, inseguridades y tambi?n de altivez, a fin de trazar un perfil de los personajes parentianos. En paralelo se destacan los recursos de lenguaje utilizados en la conducci?n de la narrativa, de modo a endosar, o no, algunas posturas de los personajes, consideradas como legitimaci?n o ruptura de una l?gica social. A partir de los comportamientos femeninos son trazados tres perfiles que esbozan el posicionamiento de los personajes cuanto a las formas, instituidas culturalmente, que delimitan los modelos relativos al femenino, a saber: mujeres que est?n ancoradas en el puerto seguro de los valores patriarcales, que transitan en el delimitado espacio de la sumisi?n a modelos socialmente establecidos, las que est?n descontentas con la solidez de los valores instituidos e inseguras con el desconocido y las sanciones aplicadas a quien subviene al orden; las que ultrapasaron el terreno firme de las convenciones, conocieron las implicaciones resultantes de la trasgresi?n, sin embargo la seguridad en la opci?n realizada les garantiza serenidad y plenitud. / Este estudo se prop?e a analisar a cont?stica da escritora Helena Parente Cunha, a partir dos quatro livros de contos at? ent?o publicados (Os provis?rios, Cem mentiras de verdade, A casa e as casas e Vento, ventania, vendaval), dedicando especial aten??o ?s personagens femininas. Na an?lise e delimita??o do corpus de trabalho s?o analisadas narrativas que tematizam as viv?ncias femininas em ambientes de repress?o, d?vidas, inseguran?as e tamb?m de altivez, a fim de tra?ar um perfil das personagens parentianas. Em paralelo, destaca-se os recursos de linguagem utilizados na condu??o da narrativa, de modo a endossar, ou n?o, algumas posturas das personagens, consideradas como legitima??o ou ruptura de uma l?gica social. A partir dos comportamentos femininos s?o tra?ados tr?s perfis que esbo?am o posicionamento das personagens quanto ?s f?rmas, institu?das culturalmente, que delimitam os modelos relativos ao feminino, a saber: mulheres que est?o ancoradas no porto seguro dos valores patriarcais, que transitam no delimitado espa?o da subservi?ncia a modelos socialmente estabelecidos; as que est?o descontentes com a solidez dos valores institu?dos e inseguras com o desconhecido e as san??es aplicadas a quem subverte a ordem; as que ultrapassaram o terreno firme das conven??es, conheceram as implica??es decorrentes da transgress?o, todavia a seguran?a na op??o realizada garante-lhes serenidade e plenitude