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Estudo das variantes RHD em pacientes portadores da Doença Falciforme do Estado do Amazonas, BrasilTezza, Lucianna Corrêa 30 September 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-09-30 / FAPEAM - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / Introduction:Studies have demonstrated the presence of RHD variants in sickle cell patients, resulting in subsequent alloimuzation, because of the Rh protein having structural function in membranes of these cells, other factors derived from these polymorphisms may impact on the length of life of the erythrocyte. The frequency of RHD variants is not yet known in sickle cell patients in the state of Amazonas and if there the possibility of association between these variants and blood transfusion in these individuals. Objective: Our aim was to investigate the variants of RHD in sickle cell patients in the State of Amazonas Materials and methods: We performed phenotyping of samples from patients with sickle cell disease by hemagglutination tube method using the reagent anti-D IgG clone MS201 and anti-D IgM clone MS26. The Multiplex PCR genotyping method was performed for characterization RHD regions of the Intron 4 and exon 7 and the exons 3, 4, 5, 6, 7 and 9 for the characterization of vari
ant RhD.The statistical method of Chi Square was used for analysis of retrospective information on the number of transfusions and the presence of RhD variants. Results: We analyzed 128 samples, of which 45 (35.15%) showed discrepant results in serology for detec tion of RhD antigen and 12 (9.37%) patients with RhD variants. However 03 of these showed no discrepancies in RhD serology. While 33 discrepant samples in serological test s were not characterized as RhD variant. Among the variants, 07 (58.33%) were characterized as DVa, where such individuals were concentrated up to 32 RhD positive red cells without developing anti-RhD, 01 (8.33%) DFR presenting the frequency of transfusion 18 concentrated RhD positive red cells also without the presence of anti-RhD and 04 (33.33%) samples classified as indeterminate, and 2 of these patients had alloimmunization by anti-RhD. Discussion: Our results demonstrate
that not all discrepancies in serological tests is indicative of variant RhD and that these
results can be found 4 crosses for two reagents. The DVa variant was more frequent in our sickle cell patients and this is not associated with anti-RhD alloimmunization by patients with multiple transfusions in RhD positive red blood cells, thus contrasting with the frequency of DIIIa found in these type of patients studied in other regions of Brazil and associated with increased risk of alloimmunization. Conclusion: In conclusion, we
observed that molecular biology tests are needed to detect the RHD gene. The variations DVa patients may not develop anti-D when transfused with RhD-positive erythrocytes. We found indications that the presence of RhD variants are not associated with the need for transfusions in patients with sickle cell disease. / Introdução: Estudos têm demonstrado a presença de variantes RHD em pacientes falciforme, resultando em aloimunizações subsequentes. Em razão da proteína Rh ter função estrutural na membrana destas
Células, outros fatores derivados destes polimorfismos podem impactar na diminuição do tempo de vida do eritrócito. A frequência de variantes RHD ainda não é conhecida, nos pacientes falcêmicos do Estado do Amazonas e nem se há uma possível associação entre estas variantes e a transfusão sanguínea nestes indivíduos. Objetivo: Nosso objetivo foi investigar a as variantes do RHD em pacientes falciformes do Estado do Amazonas Casuísticae métodos: Pacientes falciformes atendidos no Hemocentro do Amazonas, nos quais realizamos a fenotipagem RhD, pelo método de hemaglutinação em tubo, utilizando reagentes anti-RhD IgG clone MS201 e IgM clone MS26 e genotipagem pelo método PCR multiplex para a caracterização de regiões do Intron 4 e exon 7 do gene RHD e outra PCR multiplex para detecção de regiões dos exons3, 4, 5, 6, 7 e 9 para caracterização de variantes RhD. O método estatístico do Qui Quadrado, foi utilizado para análise das informações retrospectivas do número de transfusões e a presença de variantes RhD. Resultados: Foram estudadas 128 amostras, das quais encontramos 45 (35,15%) com resultados discrepantesna sorologia para detecção do antígeno RhD e ainda 12 (9,37%)
pacientes com RhD variantes, mas que 03 destes, não apresentaram discrepâncias na sorologia RhD. Ao passo que 33 amostras discrepantes nos testes sorológicos não foram caracterizadas como RhD variante. Dentre as variantes, 07 (5,33%), foram caracterizadas como DVa, em que tais indivíduos receberam até 32 concentrados de hemácias RhD positivo em desenvolver anti-RhD, 01 (8,33%) DFR apresentando a frequência de transfusão de 18 concentrados de hemácias RhD positivo tambémsem presença de anti-RhD e de 04 (33,33%) amostras que classificamos como indeterminados, sendo que 2 (50%) dos pacientes considerados indeterminados, apresentaram alo imunização por anticorpo anti-RhD. Discussão: Nossos resultados demonstram que nem toda discrepância no teste sorológico é indicativo de RhD variante e que estes podem ser encontrados mesmos resultados 4 cruzes nos dois reagentes utilizados. A variante DVa foi a mais frequente em nossos pacientes falciformes não estando associada à aloimunizaçãopor anti-RhD em pacientes politransfundidos com hemácias RhD positivo, contrastando assim com a frequência de DIIIa encontrada nestes tipo de pacientes estudados em outras regiões do Brasil e associada ao aumento de risco de aloimunização. Conclusão: Diante dos nossos resultados, observ amos que testes de biologia molecular são necessários para a detecção do gene RHD e ainda que pacientes com variantes DVa, podem não desenvolver anticorpo anti-D quando transfundidos com hemácias RhD positivo. Encontramos indicativos de que presença de variantes RhD caracterizadas nas amostras estudadas, não estão associadas à necessidade de transfusões em pacientes portadores da doença falciforme.
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