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Alpha Glutationa S Transferase: marcador de lesão hepática em pacientes com hepatite pelo vírus C? / Alpha Glutathione S Transferase: a marker of liver damage in hepatitis C virus patients?Oliveira Júnior, Evandro Antônio Bentes de 07 January 2005 (has links)
INTRODUÇÃO E OBJETIVOS: A a-Glutathiona-S-transferase (aGST) vem sendo proposta como um marcador sensível e não-invasivo de lesão hepática em pacientes com Hepatite pelo vírus C. Avaliamos neste trabalho como a (aGST) se correlaciona com características bioquímicas e histológicas em pacientes com HCV. MATERIAL E MÉTODOS: Realizamos a determinação da concentração plasmática das aGST, alanina aminotransferase (ALT), aspartato aminotransferase (AST) e gama-glutamyltransferase (gGT) em 114 pacientes com HCV, dos quais 97 foram submetidos à biópsia hepática em até 6 meses da realização dos testes bioquímicos. Avaliamos também os níveis de aGST em 66 doadores de sangue sadios, que serviram como controles. Comparamos os níveis de aGST com as demais provas bioquímicas e a histologia hepática. RESULTADOS: A aGST estava elevada em 85.96% dos pacientes com HCV e mostrou associação com a elevação das aminotransferases (p<0.01). O valor de 4mg/dL mostrou as melhores sensibilidade (85,96%) e especificidade (92,42%) para determinar a normalidade do teste aGST. aGST ³ 8mg/dL mostrou a melhor especificidade para determinar lesão histológica hepática mais agressiva e o melhor valor preditivo positivo e razão de verossimilhança positiva para inflamação portal e atividade parenquimatosa mais agressiva nos pacientes com HCV. CONCLUSÕES: A aGST está relacionada à lesão hepática na infecção pelo HCV (valor de corte = 4mg/dL) e lesões histológicas hepáticas mais agressivas (valor de corte = 8mg/dL). Neste contexto, a aGST poderia ser utilizada em pacientes com Hepatite pelo HCV com ALT elevada, como um indicador complementar de lesão histopatológica mais agressiva. Entretanto, seu valor preditivo positivo não é suficientemente elevado para evitar a necessidade de realizar a biópsia hepática, mesmo quando está acima de 8mg/dL. / BACKGROUND/AIMS: a-Glutathione-S-transferase (aGST) has been proposed as a sensitive non-invasive indicator of hepatocellular injury due to Hepatitis C virus (HCV) infection. In this work, we evaluate how alpha-GST concentration correlates with biochemical and histological features in HCV patients. METHODS: We assayed plasma aGST, alanine aminotransferase (ALT), spartate aminotransferase (AST) and gama-glutamyl-transferase (gGT) in 114 HCV+ patients, among whom liver biopsy was performed in 97, within 6 months of the biochemical evaluation. We also assessed aGST levels in 66 health blood donors, aimed to serve as control. We compared aGST levels with other biochemical tests and liver histology. RESULTS: In 85.96% of HCV patients aGST was elevated and showed association with serum aminotransferases (p<0.01). The value of 4mg/dL (or lower) showed the best sensitivity (85.96%) and specificity (92.42%) to determine normality on the aGST test. aGST levels 8mg/dL and higher showed the best specificity to determine the presence of more aggressive liver histological damage among HCV patients and the best predictive positive value and positive likelihood for more aggressive portal inflammation and lobular activity. CONCLUSION: aGST is related to HCV infection (cut-off = 4mg/dL) and more aggressive liver histological damage (cut-off = 8mg/dL). In this sense, aGST could be used in HCV patients with altered ALT levels as an indicator of more aggressive hystopathological damage. However, its positive predictive value (PPV) is not high enough to preclude the decision of performing hepatic biopsy, even when it is above 8mg/dL.
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Alpha Glutationa S Transferase: marcador de lesão hepática em pacientes com hepatite pelo vírus C? / Alpha Glutathione S Transferase: a marker of liver damage in hepatitis C virus patients?Evandro Antônio Bentes de Oliveira Júnior 07 January 2005 (has links)
INTRODUÇÃO E OBJETIVOS: A a-Glutathiona-S-transferase (aGST) vem sendo proposta como um marcador sensível e não-invasivo de lesão hepática em pacientes com Hepatite pelo vírus C. Avaliamos neste trabalho como a (aGST) se correlaciona com características bioquímicas e histológicas em pacientes com HCV. MATERIAL E MÉTODOS: Realizamos a determinação da concentração plasmática das aGST, alanina aminotransferase (ALT), aspartato aminotransferase (AST) e gama-glutamyltransferase (gGT) em 114 pacientes com HCV, dos quais 97 foram submetidos à biópsia hepática em até 6 meses da realização dos testes bioquímicos. Avaliamos também os níveis de aGST em 66 doadores de sangue sadios, que serviram como controles. Comparamos os níveis de aGST com as demais provas bioquímicas e a histologia hepática. RESULTADOS: A aGST estava elevada em 85.96% dos pacientes com HCV e mostrou associação com a elevação das aminotransferases (p<0.01). O valor de 4mg/dL mostrou as melhores sensibilidade (85,96%) e especificidade (92,42%) para determinar a normalidade do teste aGST. aGST ³ 8mg/dL mostrou a melhor especificidade para determinar lesão histológica hepática mais agressiva e o melhor valor preditivo positivo e razão de verossimilhança positiva para inflamação portal e atividade parenquimatosa mais agressiva nos pacientes com HCV. CONCLUSÕES: A aGST está relacionada à lesão hepática na infecção pelo HCV (valor de corte = 4mg/dL) e lesões histológicas hepáticas mais agressivas (valor de corte = 8mg/dL). Neste contexto, a aGST poderia ser utilizada em pacientes com Hepatite pelo HCV com ALT elevada, como um indicador complementar de lesão histopatológica mais agressiva. Entretanto, seu valor preditivo positivo não é suficientemente elevado para evitar a necessidade de realizar a biópsia hepática, mesmo quando está acima de 8mg/dL. / BACKGROUND/AIMS: a-Glutathione-S-transferase (aGST) has been proposed as a sensitive non-invasive indicator of hepatocellular injury due to Hepatitis C virus (HCV) infection. In this work, we evaluate how alpha-GST concentration correlates with biochemical and histological features in HCV patients. METHODS: We assayed plasma aGST, alanine aminotransferase (ALT), spartate aminotransferase (AST) and gama-glutamyl-transferase (gGT) in 114 HCV+ patients, among whom liver biopsy was performed in 97, within 6 months of the biochemical evaluation. We also assessed aGST levels in 66 health blood donors, aimed to serve as control. We compared aGST levels with other biochemical tests and liver histology. RESULTS: In 85.96% of HCV patients aGST was elevated and showed association with serum aminotransferases (p<0.01). The value of 4mg/dL (or lower) showed the best sensitivity (85.96%) and specificity (92.42%) to determine normality on the aGST test. aGST levels 8mg/dL and higher showed the best specificity to determine the presence of more aggressive liver histological damage among HCV patients and the best predictive positive value and positive likelihood for more aggressive portal inflammation and lobular activity. CONCLUSION: aGST is related to HCV infection (cut-off = 4mg/dL) and more aggressive liver histological damage (cut-off = 8mg/dL). In this sense, aGST could be used in HCV patients with altered ALT levels as an indicator of more aggressive hystopathological damage. However, its positive predictive value (PPV) is not high enough to preclude the decision of performing hepatic biopsy, even when it is above 8mg/dL.
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