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O ANTI-HERÓI: DA LITERATURA À EDUCAÇÃO

Cardoso, Thiago Mendes 19 June 2017 (has links)
Submitted by admin tede (tede@pucgoias.edu.br) on 2017-08-10T14:42:47Z No. of bitstreams: 1 THIAGO MENDES CARDOSO.pdf: 1049982 bytes, checksum: 14654e35b828fb8f412271eda36f9900 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-10T14:42:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 THIAGO MENDES CARDOSO.pdf: 1049982 bytes, checksum: 14654e35b828fb8f412271eda36f9900 (MD5) Previous issue date: 2017-06-19 / In the present master’s thesis in education, we analyze the figure of heroes in the context of the formation and construction of man, from the beginnings to the contemporaneity, where such characters, based on their demeanor, constitute a model for man. This conduct of the hero is determinant, for it creates to man a rational and transcendental image, determining man to pre-established values. It is precisely a critique of an ideology that determines man and a metaphysical logic of values that permeates our discussion on the second chapter, in which we seek to show, through anti-heroes characters by Kafka and Camus, that there is no rationality for man nor any meaning of the world determining it. The same chapter also tries to show, via cultural industry, that such a machine tries to deceive man that the world possesses a meaning and there are models pre-established for all human relationships. The anti-heroes figure do not look like as an opposition to heroes. Quite the contrary, the anti-heroes is shown as the man in the sense he or she is to be done each day, and that recreates him or herself every moment. In this vain, Nietzsche's philosophy is of fundamental importance, because it proposes precisely the deconstruction of the metaphysical man and ascetic values, and that mankind may create values instead of merely accepting other’s moral teachings. In the face of heroes’ and anti-heroes' perspectives, we produced the chapter three of this study, involving a critical analysis of the approach of the heroes as an emblematic figure who, throughout history, has influenced and is still influencing culture and formation of man in different respects of contemporary life. Thus, in the anti-heroes perspective we seek to understand the negative inffuences forming man and his identity based on the ideology of heroes, as a capitalistic tool of impositions and cultural manipulations. An education aimed to form someone intended to get a job or make money cannot be called education to man, but only an indication of the path the individual must walk to keep him or herself alive. It is an education aimed to subjugate, create ordinary and useful people to the dictates of the State. What is proposed in the said chapter is precisely the education of man, directed towards the anti-heroes perspective able to cast a new light on man, so that he might have a libertarian, critical and ethical education. / Na presente dissertação de mestrado em educação, examina-se a figura do herói no contexto da formação e construção do homem, dos primórdios à contemporaneidade, onde tais personagens, a partir de sua conduta, se constituem em um modelo para o homem. Essa conduta do herói é determinante, pois ele cria para o homem uma imagem racional e transcendental, determinando o homem a valores pré-estabelecidos. E é justamente a crítica a uma ideologia que determina o homem e uma lógica metafísica dos valores que permeia a discursão do segundo capítulo, em que se busca, por meio dos personagens anti-herói de Kafka e Camus, mostrar que não há uma racionalidade para o homem e nem mesmo um sentido de mundo que o determine. O capítulo ainda busca mostrar, por meio da indústria cultural, que esta máquina tenta iludir o homem de que o mundo tem um sentido e que há modelos pré-estabelecidos para todas as relações humanas. O anti-herói não aparece como uma oposição ao herói. Muito pelo contrário, o anti-herói se mostra como o homem, no sentido de que ele está por se fazer a cada dia e se recria a cada momento. Neste sentido, a filosofia de Nietzsche é de fundamental importância, pois propõe justamente a desconstrução do homem metafísico e dos valores ascéticos, que o próprio homem possa criar valores em vez de apenas aceitar os ensinamentos morais dos outros. Diante das perspectivas do herói e do anti-herói é que vai se estruturar o terceiro capítulo, em uma análise crítica à abordagem do herói como figura emblemática que, ao longo da história, influenciou e ainda influencia a cultura e a formação do homem em diferentes aspectos da vida contemporânea. Assim, busca-se na perspectiva do anti-herói compreender as influências negativas que formam o homem e sua identidade a partir da ideologia do herói, enquanto instrumento capitalista de imposições e manipulações culturais. Uma educação que se propõe como finalidade formar alguém para ocupar um cargo de funcionário ou ganhar dinheiro não pode ser chamada de educação para a o homem, mas apenas uma indicação do caminho que o indivíduo deverá percorrer para manter-se vivo. Trata-se de uma educação que visa a domesticação, a criação de pessoas medíocres e úteis aos ditames do Estado. O que o capítulo propõe é justamente a educação do homem, voltada para a perspectiva do anti-herói que possa lançar um novo olhar sobre o homem, para que, assim, possa se ter uma educação libertária, crítica e ética.

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