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Hermeneutical exorcism and literary interpretation : a brief study on the problem of meaning and an existentialist interpretation of The Exorcist (1971)Sivinski, Daniel Jacobsen January 2010 (has links)
Interpretar sempre implicará uma grande jornada. Não é por acaso que esta prática esteja associada à figura mitológica de Hermes. O próprio ato reflexivo em torno da questão ‘o que significa significar’ envolve uma longa viagem. É dividindo a interpretação em dois momentos, ao qual nos referiremos amplamente apenas por ‘ontológico’ e ‘prático’, que esta dissertação adquire sua forma. Num primeiro momento, há uma problematização sobre a questão do significado numa perspectiva hermenêutica. Partindo da discussão engendrada na obra Politics of Interpretation (1983), e passando pela argumentação sobre ‘intencionalidade’ em interpretação textual, especificamente caracterizada na obra de E. D. Hirsch Jr. Validity in Interpretation (1967), busca-se um estudo introdutório sobre a questão do significado do texto literário em relação a um outro problema que é denominado como ‘o narcisismo do leitor’, para enfim culminar na proposta hermenêutica de Ricoeur. Ou seja, antes de especificamente lidar com a interpretação de O Exorcista (1971), busca-se uma abordagem teórica sobre a questão do significado. Num segundo momento, que não implica numa aplicação da teoria exposta, pois partimos do princípio que não há divisão entre teoria e prática, passamos à interpretação da obra The Exorcist (1971) de William Peter Blatty. Aborda-se esta obra por constituir-se um problema hermenêutico. Porém, a virada existencialista desta obra proposta por esta dissertação será precedida por uma releitura tanto do autor como um texto e sua conseqüente relação com a interpretação do romance, quanto por uma abordagem relacional entre não só a recepção crítica desta obra, assim como em relação aos demais romances do autor, na tentativa, primeiro, de demonstrar a insuficiência de caracterizações da obra como ‘horror’ e ‘teodicéia’, para, finalmente, propor a abertura da obra em direção a uma perspectiva existencialista. / Interpreting will always implicate a long journey. It is not by chance that this practice is associated to the mythological figure of Hermes. The very reflexive act about the question of ‘what it means to mean’ involves a longe travel. It is by dividing interpretation in two moments, which will be referred to merely as ‘ontological’ and ‘practical’, that this dissertation achieves its form. In a first moment, there is a problematization about the issue of meaning in a hermeneutical perspective. Beginning from a discussion engendered in the work Politics of Interpretation (1983), and passing through an argumentation about ‘intentionality’ in textual interpretation, more specifically characterized in E. D. Hirsch Jr.’s Validity in Interpretation (1967), we search an introductory study about the meaning of a literary text in relation to another problem which is denominated as ‘the narcissism of the reader’, in order to finally culminate in Ricoeur’s hermeneutical proposal. It means that, before specifically dealing with the interpretation of The Exorcist (1971), we seek a theoretical approach to the question of meaning. In a second moment, which does not implicate in the application of the exposed theory, since we follow the principle that there is no division between theory and practice, we develop an interpretation of William Peter Blatty’s The Exorcist (1971). This work is approached because it configures a hermeneutical problem. However, the existentialist shift in this work proposed by this dissertation will be preceded by a reading of the author as a text and its consequent relation to the interpretation of the novel, as well as a relational approach not only to the specific critical reception of the mentioned title, but also in relation to the author’s other works, in the attempt, first, to demonstrate the insufficiency of the characterization of the novel as ‘horror’ or ‘theodicy’, and, finally, to propose the opening of the work in the direction of an existentialist perspective.
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Hermeneutical exorcism and literary interpretation : a brief study on the problem of meaning and an existentialist interpretation of The Exorcist (1971)Sivinski, Daniel Jacobsen January 2010 (has links)
Interpretar sempre implicará uma grande jornada. Não é por acaso que esta prática esteja associada à figura mitológica de Hermes. O próprio ato reflexivo em torno da questão ‘o que significa significar’ envolve uma longa viagem. É dividindo a interpretação em dois momentos, ao qual nos referiremos amplamente apenas por ‘ontológico’ e ‘prático’, que esta dissertação adquire sua forma. Num primeiro momento, há uma problematização sobre a questão do significado numa perspectiva hermenêutica. Partindo da discussão engendrada na obra Politics of Interpretation (1983), e passando pela argumentação sobre ‘intencionalidade’ em interpretação textual, especificamente caracterizada na obra de E. D. Hirsch Jr. Validity in Interpretation (1967), busca-se um estudo introdutório sobre a questão do significado do texto literário em relação a um outro problema que é denominado como ‘o narcisismo do leitor’, para enfim culminar na proposta hermenêutica de Ricoeur. Ou seja, antes de especificamente lidar com a interpretação de O Exorcista (1971), busca-se uma abordagem teórica sobre a questão do significado. Num segundo momento, que não implica numa aplicação da teoria exposta, pois partimos do princípio que não há divisão entre teoria e prática, passamos à interpretação da obra The Exorcist (1971) de William Peter Blatty. Aborda-se esta obra por constituir-se um problema hermenêutico. Porém, a virada existencialista desta obra proposta por esta dissertação será precedida por uma releitura tanto do autor como um texto e sua conseqüente relação com a interpretação do romance, quanto por uma abordagem relacional entre não só a recepção crítica desta obra, assim como em relação aos demais romances do autor, na tentativa, primeiro, de demonstrar a insuficiência de caracterizações da obra como ‘horror’ e ‘teodicéia’, para, finalmente, propor a abertura da obra em direção a uma perspectiva existencialista. / Interpreting will always implicate a long journey. It is not by chance that this practice is associated to the mythological figure of Hermes. The very reflexive act about the question of ‘what it means to mean’ involves a longe travel. It is by dividing interpretation in two moments, which will be referred to merely as ‘ontological’ and ‘practical’, that this dissertation achieves its form. In a first moment, there is a problematization about the issue of meaning in a hermeneutical perspective. Beginning from a discussion engendered in the work Politics of Interpretation (1983), and passing through an argumentation about ‘intentionality’ in textual interpretation, more specifically characterized in E. D. Hirsch Jr.’s Validity in Interpretation (1967), we search an introductory study about the meaning of a literary text in relation to another problem which is denominated as ‘the narcissism of the reader’, in order to finally culminate in Ricoeur’s hermeneutical proposal. It means that, before specifically dealing with the interpretation of The Exorcist (1971), we seek a theoretical approach to the question of meaning. In a second moment, which does not implicate in the application of the exposed theory, since we follow the principle that there is no division between theory and practice, we develop an interpretation of William Peter Blatty’s The Exorcist (1971). This work is approached because it configures a hermeneutical problem. However, the existentialist shift in this work proposed by this dissertation will be preceded by a reading of the author as a text and its consequent relation to the interpretation of the novel, as well as a relational approach not only to the specific critical reception of the mentioned title, but also in relation to the author’s other works, in the attempt, first, to demonstrate the insufficiency of the characterization of the novel as ‘horror’ or ‘theodicy’, and, finally, to propose the opening of the work in the direction of an existentialist perspective.
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Hermeneutical exorcism and literary interpretation : a brief study on the problem of meaning and an existentialist interpretation of The Exorcist (1971)Sivinski, Daniel Jacobsen January 2010 (has links)
Interpretar sempre implicará uma grande jornada. Não é por acaso que esta prática esteja associada à figura mitológica de Hermes. O próprio ato reflexivo em torno da questão ‘o que significa significar’ envolve uma longa viagem. É dividindo a interpretação em dois momentos, ao qual nos referiremos amplamente apenas por ‘ontológico’ e ‘prático’, que esta dissertação adquire sua forma. Num primeiro momento, há uma problematização sobre a questão do significado numa perspectiva hermenêutica. Partindo da discussão engendrada na obra Politics of Interpretation (1983), e passando pela argumentação sobre ‘intencionalidade’ em interpretação textual, especificamente caracterizada na obra de E. D. Hirsch Jr. Validity in Interpretation (1967), busca-se um estudo introdutório sobre a questão do significado do texto literário em relação a um outro problema que é denominado como ‘o narcisismo do leitor’, para enfim culminar na proposta hermenêutica de Ricoeur. Ou seja, antes de especificamente lidar com a interpretação de O Exorcista (1971), busca-se uma abordagem teórica sobre a questão do significado. Num segundo momento, que não implica numa aplicação da teoria exposta, pois partimos do princípio que não há divisão entre teoria e prática, passamos à interpretação da obra The Exorcist (1971) de William Peter Blatty. Aborda-se esta obra por constituir-se um problema hermenêutico. Porém, a virada existencialista desta obra proposta por esta dissertação será precedida por uma releitura tanto do autor como um texto e sua conseqüente relação com a interpretação do romance, quanto por uma abordagem relacional entre não só a recepção crítica desta obra, assim como em relação aos demais romances do autor, na tentativa, primeiro, de demonstrar a insuficiência de caracterizações da obra como ‘horror’ e ‘teodicéia’, para, finalmente, propor a abertura da obra em direção a uma perspectiva existencialista. / Interpreting will always implicate a long journey. It is not by chance that this practice is associated to the mythological figure of Hermes. The very reflexive act about the question of ‘what it means to mean’ involves a longe travel. It is by dividing interpretation in two moments, which will be referred to merely as ‘ontological’ and ‘practical’, that this dissertation achieves its form. In a first moment, there is a problematization about the issue of meaning in a hermeneutical perspective. Beginning from a discussion engendered in the work Politics of Interpretation (1983), and passing through an argumentation about ‘intentionality’ in textual interpretation, more specifically characterized in E. D. Hirsch Jr.’s Validity in Interpretation (1967), we search an introductory study about the meaning of a literary text in relation to another problem which is denominated as ‘the narcissism of the reader’, in order to finally culminate in Ricoeur’s hermeneutical proposal. It means that, before specifically dealing with the interpretation of The Exorcist (1971), we seek a theoretical approach to the question of meaning. In a second moment, which does not implicate in the application of the exposed theory, since we follow the principle that there is no division between theory and practice, we develop an interpretation of William Peter Blatty’s The Exorcist (1971). This work is approached because it configures a hermeneutical problem. However, the existentialist shift in this work proposed by this dissertation will be preceded by a reading of the author as a text and its consequent relation to the interpretation of the novel, as well as a relational approach not only to the specific critical reception of the mentioned title, but also in relation to the author’s other works, in the attempt, first, to demonstrate the insufficiency of the characterization of the novel as ‘horror’ or ‘theodicy’, and, finally, to propose the opening of the work in the direction of an existentialist perspective.
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