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A torre de capim de Hilda Hilst : o ofício do escritor em"Fluxo", dramaticidade e humorismo mordentes / Hilda Hilst's grass tower : the writer's craft in "Fluxo", biting dramaticity and humorPurceno, Sonia, 1967- 22 August 2018 (has links)
Orientador: Antonio Alcir Bernárdez Pécora / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-22T22:34:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: O objetivo da tese é mostrar o potencial dramático do escritor anti-herói representado na obra de Hilda Hilst (1930-2004), particularmente em "Fluxo" - primeiro texto do primeiro livro em prosa: Fluxo-Floema (1970). O bloco original de prosa degenerada, poética e violentamente humorística, é estruturado de forma não convencional e omite: pontuação esclarecedora, origem das elocuções, localizações espaciais, temporais e marcação de personagens - além de trazer um escritor-narrador-personagem que se confunde com o texto criado por ele. Entre a Introdução e a Conclusão, este trabalho cria um miolo como adaptação teatral em seis atos, somando 35 cenas - nas quais, as falas são distribuídas às personae do artista persona-personae. Afora os recortes e a atribuição das vozes, absolutamente nada é mexido no texto de Hilda: centro da argumentação. Cada cena, após esforço de sistematização sinóptica, é analisada individualmente, evidenciando o processo metaliterário de criação em fluxo e queda textual. As noções hilstianas, de dentro e coexistência, são aproximadas à radicalização das categorias, experiência interior e comunicação, de Georges Bataille - todas minadas pela dramaticidade irônica, dilacerante, que caracteriza a obra da autora: colada ao conceito mordaz de humorismo de Pirandello. Problematiza-se, drasticamente, a leitura da categoria humorismo na linguagem corrente brasileira, ao se mostrar a humorista Hilda Hilst cruzando sua literatura com a ficção aterradora de Samuel Beckett. Desta forma, o escritor persona-personae de "Fluxo" resiste às determinações do destino (encarceramento em si, coexistência e morte), fraturando-se em trindade, quaternidade e multidão; pratica sua dramaticidade como embuste cômico que exibe aos leitores, a partir de sua torre de capim textual, a linguagem poética que recusa o projeto, é sacrifício em ato / Abstract: The aim of this thesis is to display the dramatic potential of the antihero writer as represented in Hilda Hilst's oeuvre, especially in "Fluxo" ("Flow") - the first text from her first prose book: Fluxo-Floema (1970). The original block of degenerate prose, poetic and violently humorous, is structured in an unconventional way, omitting clarifying punctuation, the origin of the elocutions, spatial and temporal locations and characters' definitions, and also presenting a writer-narrator character who gets confused with the text he has created. Between the Introduction and the Conclusion, this thesis constitutes the core of a theatrical adaptation in six acts of the aforementioned text, totalizing 35 scenes. Besides all the cuts and attributions of voices, absolutely nothing is altered from Hilda's original text - which is the core of the argumentation. Each scene, after an attempt at a synoptic systematization, is individually analyzed, evidencing the metaliterary process of creation in textual flow and fall. Hilst's notions 'of the inside experience' and coexistence are likened to George Bataille's categories radicalization of inner experience and communication, all of them undermined by the ironic and lacerating dramaticity of the author - coalesced with Pirandello's mordant concept of humor. The concept of humor in the usual Brazilian Portuguese is drastically problematized by showing Hilst the humorist intercrossing her own writing with Samuel Beckett's terrifying fiction. Thus, the persona-personae 'writer' in "Fluxo" resists fate's determinations (self-imprisonment, coexistence and death), fracturing itself into trinity, quaternary and multitude, and practices its dramaticity as a comic hoax which exhibits to the readers, from the writer's textual grass tower, the poetic language that refuses the project, being a sacrifice in action / Doutorado / Teoria e Critica Literaria / Doutora em Teoria e História Literária
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Hilda Hilst e o seu pendulear em Fluxo-floemaReguera, Nilze Maria de Azeredo [UNESP] 04 March 2011 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2011-03-04Bitstream added on 2014-06-13T18:44:17Z : No. of bitstreams: 1
reguera_nma_dr_sjrp.pdf: 950992 bytes, checksum: 719859089ecf5c85a2a77e40de901c12 (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Investiga-se em que medida em Fluxo-floema, de Hilda Hilst, delinear-se-ia um movimento de oscilação que tanto colocaria em cena a tradição moderna de que a autora foi herdeira quanto a problematizaria. Ao convocar os seus interlocutores e ao estabelecer um contato peculiar, Hilst se valeria de um tipo de escritura ambivalente, que toca em polos opostos sem, contudo, a eles aderir. Assim, em Fluxo-floema se enredaria uma verbalização acerca do contexto ditatorial — o que poderia favorecer na relação entre texto e contexto o diálogo com um tipo de texto predominante à época —, ao mesmo tempo em que se fariam presentes a ironia e um humor característico da autora, os quais abalariam essa perspectiva e indiciariam o narrar em sua paradoxal (im)possibilidade. Nos cinco textos que compõem a obra, ao se focalizar o narrador-personagem — sujeitos que se veem diante do narrar, em uma saga irônica ou perturbadoramente defectiva — problematizar-se-ia, à luz da herança moderna e do questionamento de suas utopias, o olhar em relação ao expressar artístico e ao lugar que ao criador/artista supostamente caberia, especialmente em fins do século XX, num contexto opressor. Nesse pendulear ou nesse jogo da língua, com a língua, imperaria o caráter performático do que se apresenta, o qual permitiria, inclusive, observar, entre a aproximação e o distanciamento, o linguajar ostentado da autora e os elementos biográficos como estratégias que seduziriam ou, até mesmo, ―violentariam‖ os seus espectadores / This doctoral dissertation examines the extent to which Hilda Hilst‘s Fluxo-Floema exhibits an oscillation that both brings the modernist tradition, of which the author was an heiress, into light, while simultaneously calling it into question. In dialoguing with her readers and establishing a peculiar type of contact, Hilst makes use of ambivalent writing capable of touching opposite poles without, however, adhering to them. In Fluxo-Floema, a verbalization about the Brazilian dictatorial context takes place, which could favor, in the relationship between text and context, a dialogue with a type of text prevalent at that time. At the same time, however, the author‘s irony and unique humor would make themselves present by disturbing said verbalization and presenting narration as a paradoxical (im)possibility. In the five texts which compose the work, the focus on the character narrators — individuals who are faced with the act of narrating in ironic, or disturbingly defective sagas — problematizes, in the light both of the modernist heritage and the questioning of its utopias, the gaze towards artistic expression and the place in which the artist/creator is supposed to belong, especially in the late twentieth century, in an oppressive context. In this pendulating state (or the play in or with language) a performatic condition reigns, by allowing the observance, in between approximation and detachment, of the author‘s boastful speech and the ―biographical‖ elements as strategies that could seduce or even ―violate‖ her reading audience
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