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Avaliação da radioidoterapia com doses de 10 e 15 mCi em pacientes com doenças de graves

MOTA, Viviane Canadas da January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:28:00Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo7904_1.pdf: 1266782 bytes, checksum: ae430a4a9cbd5ba3771d8e14df2fa3a1 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / O hipertireoidismo da Doença de Graves, a forma mais comum de hipertireoidismo, é causado por auto-anticorpos que ativam o receptor do TSH. Associa-se com aumento da mortalidade cardiovascular e fraturas de colo de fêmur em idosas. As opções terapêuticas atualmente disponíveis são as drogas antitireoidianas, a cirurgia e o radioiodo, sendo nenhuma delas considerada ideal pois não atuam diretamente na etiopatogênese da doença. O radioiodo vem sendo cada vez mais utilizado como primeira escolha, sendo um tratamento definitivo, seguro e de fácil administração. A utilização de doses calculadas não traz nenhum benefício, comparando com às doses fixas. Há autores que preferem doses mais altas para induzir deliberadamente o hipotireoidismo, e outros doses mais baixas, com menor incidência de hipotireoidismo e maior de eutireoidismo. Não há consenso sobre o melhor esquema de doses fixas a ser utilizado, sendo esse o principal enfoque deste trabalho. Foram avaliados, pacientes com hipertireoidismo por Doença de Graves atendidos no Serviço de Endocrinologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, submetidos ao radioiodo com doses de 10 e 15 mCi no Serviço de Medicina Nuclear do referido hospital, no período de janeiro de 2000 a dezembro de 2002. Foi analisada a função tireoidiana e a associação entre idade, procedência e uso prévio de drogas antitireoidianas com 6, 12 e 24 meses após o radioiodo. Os resultados finais foram expressos pela média dos valores obtidos, quando então, foram os grupos comparados entre si. Dos 164 pacientes analisados, 61 (37,2%) foram submetidos a 10 mCi e 103 (62,8%) a 15 mCi. Na análise longitudinal observou-se que a remissão do hipertireoidismo foi estatisticamente diferente no 6º mês (p<0,001), sendo maior no grupo que foi empregada a dose de 15 mCi; mas, foi semelhante nos grupos nos 12º e 24º meses. É possível concluir que doses fixas de 10 e 15 mCi, promovem semelhante remissão do hipertireoidismo após 12 meses de tratamento. A remissão do hipertireoidismo não teve associação com a idade, sexo e uso prévio de drogas antitireoidianos

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