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Resposta do manjericão (Ocimum basilicum L.) à aplicação de preparações homeopáticas / Basil (Ocimum basilicum L.) response to homeopathic treatmentsAlmeida, Marco Antônio Zopelar de 05 March 2002 (has links)
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Previous issue date: 2002-03-05 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / As respostas no crescimento e no teor e composição química do óleo essencial do manjericão (Ocimum basilicum L.), tratado com as preparações homeopáticas Arsenicum album, Carbo vegetabilis, Calcarea carbonica, Phosphorus, Sulphur e Silicea, na dinamização CH30, bem como a ação desintoxicante da homeopatia Cuprum CH30, a patogenesia do sulfato de cobre e a bioeletrografia, foram estudadas. As pesquisas foram conduzidas em vasos, em casa de vegetação, na Universidade Federal de Viçosa, de novembro de 2000 a julho de 2001. O crescimento e a patogenesia foram quantificados por meio das variáveis cor de folha, matérias fresca e seca de caule com folhas, inflorescências e raízes. O teor de óleo essencial foi expresso com base na matéria seca e extraído em aparelho Clevenger. Na determinação da composição química do óleo, utilizou-se cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas (CG/EM). Na avaliação da ação desintoxicante de Cuprum CH30, determinou-se o teor foliar de cobre (TFC) em quatro fases do desenvolvimento. Na determinação do TFC, as folhas foram secadas a 65 oC em estufa com circulação forçada de ar, moídas e digeridas em mistura nítrico-perclórica, utilizando-se espectrofotômetro de absorção atômica nas determinações analíticas. A bioeletrografia foi obtida por meio de câmara Kirlian, Padrão Newton Milhomens. Verificou-se que o teor de óleo essencial foi menor nas plantas tratadas com Sulphur CH30 (52,73%), Calcarea carbonica CH30 (47,37%) e Carbo vegetabilis CH30 (27,27%), em comparação com a testemunha (água destilada). No entanto, não se observou mudança considerável no perfil cromatográfico. A homeopatia Phosphorus CH30 aumentou a matéria fresca das inflorescências (MFI) em 40% e diminuiu o teor de óleo essencial (OE) em 140%, em comparação com a testemunha (água destilada), devido ao efeito de diluição dos compostos secundários. Na determinação da patogenesia, verificou-se que, com o incremento da dose de cobre, as plantas diminuíram as matérias fresca e seca das inflorescências e raízes. A coloração das folhas das plantas cultivadas na dose de cobre (DC) a 625 ppm (6,3 %) variou entre 7/8 e 7/10, enquanto nas outras doses (0, 125, 250 e 375 ppm) essa variação foi de 5/4 a 5/8 (89,5%), de acordo com a tabela de Munsell. O teor foliar de cobre (TFC) na fase 1 (15 dias) atingiu, em média, 15,78 mg/kg. Na fase 2 (após a intoxicação), o TFC aumentou linearmente com o incremento da DC, atingindo níveis tóxicos. Nas fases 3 e 4 (após o tratamento), as plantas tratadas com Cuprum CH30 mantiveram o TFC em níveis normais, enquanto nas plantas não-tratadas o TFC aumentou com o incremento da DC. Nas plantas cultivadas na DC 625 ppm e não-tratadas, o TFC foi maior 291,79% (fase 3) e 246,43% (fase 4), em comparação com as plantas tratadas. Nas bioeletrografias das folhas, foi possível perceber diferenças por meio de emanações de luz e pela cor e nitidez dos bordos. Os resultados evidenciam que os princípios homeopáticos estabelecidos nos estudos a respeito do ser humano são aplicáveis também ao vegetal. / The results in the growth, content and chemical composition of essential oil of basil (Ocimum basilicum), treated with homoeopathic preparations: Arsenicum album, Carbo vegetabilis, Calcarea carbonica, Phosphorus, Sulphur, Silicea, in the dynamization CH30, as well as the detoxicating effect of homoeopathic Cuprum CH30, the pathogenics of copper sulfate and bioeletrography were also studied. The research was carried out on pots, in a greenhouse at the Federal University of Viçosa, from november of 2000 to july 2001. The evaluated growth characteristics were: fresh and dry matter of stems with leaves, inflorescences and roots; color of the leaves. The essential oil content was expressed in dry matter and extracted using Clevenger traps. To determine the chemical composition of the oil a gas chromatography was used along with mass spectrometer (GC/MS). In the analysis of the detoxification action of Cuprum CH30, the content of foliated copper (TFC) was determined through four different phases of its development. To determine TFC the leaves were dried at the temperature of 65oC in a greenhouse with air circulation, then they were ground and dipped into nitro-perchloric, using a spectrophotometer for atomic absorption. The bioelectrograph was obtained using a Kirlian Chamber, Newton Milhomens method. It was verified that the content of essential oil was lower in plants treated with Sulphur CH30 (52,27%), Calcarea carbonica CH30 (47,37%), Carbo vegetabilis CH30 (27,7%), when compared with distilled water treatment (control). However, no considerable change was noticed in the chromatographic profile. The homeophatic Phosphorus CH30 increased the fresh matter of inflorescences by 40% and decreased the content of essential oils to 140% when compared with the control (distilled water) because of dilution effect of the secondary components. From the analysis of pathogenesis it was observed that plants decreased fresh and dry matter of inflorescences and roots, when copper was added. According to the Munsell table, the colour of the plants cultivated with copper doses – 625ppm (6,3%) – varied between 7/8 and 7/10, while the remaining (0, 125, 250 and 375ppm) varied between 5/4 and 5/8 (89,5%). The content of foliated copper in stage 1 (15 days) reached on average of 15,78 mg/kg. In stage 2 (after intoxication) the TFC increased together with the copper dose, reaching toxic levels. In stages 3 and 4 (after treatment), the plants treated with Cuprum CH30 maintained TFC at normal levels, while in the untreated plants, TFC increased with the addition of copper. The plants cultivated under copper doses of 625 ppm and not treated, the TFC was higher 291,79% (stage 3) and 246,43% (stage 4), when compared with the plants treated. By bioeletrographs of the leaves, it was possible to distinguish differences through light emanations, color and clearings of the tops. The results demonstrate that the homeophatic principles established on humans are also applicable to plants.
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