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Fórmula combinando idade, contagem de folículos antrais, hormônio antimulleriano e hormônio folículo estimulante é mais acurada em predizer má resposta à estimulação ovariana controlada do que os marcadores isoladamente em pacientes de bom prognóstico / A formula combining age, antral follicle count, antimullerian hormone, and follicle stimulating hormone is more accurate than individual markers in predicting poor response to controlled ovarian stimulation in good prognosis patientsPalhares Junior, Maurilio Batista 23 September 2015 (has links)
Apesar da acumulada experiência e tecnologia da reprodução assistida, ainda é comum a ocorrência de má resposta (MR) à estimulação ovariana (EOC). Alguns dos mecanismos que prejudicam a resposta ovariana são conhecidos, como a obesidade e a redução de reserva funcional ovariana com o avançar da idade. No entanto, também se observa má resposta à estimulação ovariana controlada em pacientes jovens e sem comprometimento dessa reserva ovariana. Apesar do desenvolvimento de marcadores para predizer a má resposta, como o hormônio folículo estimulante (FSH), o hormônio antimulleriano (AMH) ou a contagem de folículos antrais (CFA), ainda não há disponibilidade de mecanismos amplamente confiáveis para este fim. Há controvérsias quanto a qual destes preditores apresenta maior acurácia. Esta incerteza é ainda maior quando se analisa a população infértil de aparente bom prognóstico, ou seja, jovens, não obesas e com boa reserva ovariana. Predizer a má resposta neste grupo permitiria importante incremento na qualidade do tratamento destas pacientes. O objetivo deste estudo foi avaliar a acurácia dos marcadores de resposta ovariana como idade, FSH, AMH e CFA e comparar a acurácia destes entre si e combinados em uma fórmula para predizer má resposta à estimulação ovariana controlada em pacientes de bom prognóstico. Foram avaliadas 141 mulheres com idade <40 anos, FSH <10 mUI/ml e índice de massa corpórea (IMC) <30 Kg/m2,, consecutivamente submetidas à injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI), a partir de espermatozoides obtidos através de ejaculado. Destas, 45 (32%) obtiveram <3 oócitos e, portanto, tiveram má resposta ovariana. Avaliou-se a acurácia dos marcadores citados em predizer a má resposta através da área sob a curva ROC (AUC). A fórmula obteve AUC = 0.82, valor significativamente superior aos marcadores isolados (idade=0.67, CFA=0.74, AMH=0.75 e FSH=0,61). Também foram definidos os valores de corte para se obter a taxa de detecção de 50% e 80% e analisadas as taxas de verossimilhança dos marcadores. Concluiu-se que a fórmula é mais acurada em predizer má resposta ovariana à EOC do que qualquer dos marcadores isoladamente. / Age, antral follicle count (AFC), antimullerian hormone (AMH) and follicle stimulating hormone (FSH) are frequently used for the prediction of the ovarian response to controlled ovarian stimulation (COS). The objective of this study is to assess the accuracy of a formula combining all these parameters in predicting poor ovarian response (POR) to COS in good prognosis women. We included all good prognosis women submitted to COS for intracitoplasmatic sperm injection (ICSI) between n Feb-2008 and Jan-2009 who accepted to participate. We defined good prognosis as: age <40 years, basal FSH <10 mIU/ml, and body mass index (BMI) <30 Kg/m2; in which the ICSI was performed with sperm obtained by ejaculation. POR was defined as 3 oocytes retrieved or cycle cancelation before oocyte retrieval due to a poor ovarian response. We performed a linear regression to determine a formula to predict POR using age and the logarithm regression of AFC, AMH and FSH. We assessed the predictive accuracy by the area under ROC curve (AUC). Additionally, we determined the cut-off values and false positive rate (FPR) for predicting POR with a detection rate of 50% and 80%. We evaluated 141 women who were submitted to COS and oocyte retrieval; 45 (32%) had POR. The formula to predict poor ovarian response was 0.024 + 0.017*Age - 0.403*LogAFC - 0.339*LogAMH + 0.204*LogFSH. The AUC observed for the formula (0.82) was significantly higher than for the isolated markers (age = 0.67, AFC = 0.74, AMH = 0.75, FSH = 0.61). We also determined the cut-off values and false positive rates for obtaining detection rates of 50% and 80%. We conclude that the formula combining age, FSH, AMH, and AFC is more accurate in predicting POR than individual markers.
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Expressão e caracterização do hormônio folículo estimulante (FSH) de pirarucu (Arapaima gigas) / Expression and characterization of follicle stimulating hormone (FSH) of pirarucu (Arapaima gigas)Sevilhano, Thais Cristina dos Anjos 17 July 2019 (has links)
O Arapaima gigas, conhecido popularmente no Brasil como pirarucu, pertence ao grupo mais primitivo dos teleósteos, sendo um dos maiores peixes de água doce da América do Sul. Desde os anos 40 informações divergentes têm sido dadas em relação ao seu tamanho e peso máximo, porém todas concordam com o fato de que se trata de uma espécie de grande porte, com exemplares pesando de 125 a 200 quilos e um comprimento de 2 a 3 metros. Sua carne é desprovida de espinhas e apresenta baixo teor de gordura. Os níveis de rendimento da carcaça são elevados e o crescimento juvenil da espécie é consideravelmente rápido. Por isso, o pirarucu, apresenta um atraente valor de mercado e grande importância para o comércio de pescado amazônico. A pesca predatória tem reduzido significativamente a população dessa espécie nas regiões amazônicas ao longo dos anos. Sendo assim, desde os anos 2000, o pirarucu foi incluído na lista de animais sobre explorados ou em perigo de extinção do IBAMA. A ausência de um empreendimento de aquicultura capaz de produzir o pirarucu a preços competitivos, de forma previsível e em larga escala deve-se principalmente ao fato de que essa espécie, de um modo geral, apresenta dificuldades no processo reprodutivo em cativeiro, apresentando uma ovulação, espermiação e/ou maturação final gonadal insatisfatória. O hormônio folículo estimulante (FSH) é um hormônio gonadotrófico que exerce um papel importante na maturação folicular inicial das gônodas. Assim como os mamíferos, os peixes também apresentam hormônios gonadotróficos (GTHs) heterodiméricos, onde a subunidade α é comum entre os hormônios pertencentes a essa família e a subunidade β determina a atividade hormonal específica. As subunidades α e β do hormônio folículo estimulante de Arapaima gigas (ag-FSH) foram previamente isoladas pelo nosso grupo de pesquisa ao longo dos anos e possibilitaram um estudo de modelagem tridimensional baseada nas sequências de aminoácidos obtidas. Paralelamente, foi realizada a expressão do ag-FSH recombinante com níveis de rendimento satisfatórios (28 mg/L) através da expressão em células de embrião de rim humano (HEK 293), purificando-o e caracterizando-o a partir de técnicas cromatográficas padronizadas pelo nosso grupo de pesquisa. / Arapaima gigas, popularly known in Brazil as pirarucu, belongs to the most primitive group of teleosts, being one of the largest freshwater fish in South America. Since 1940, divergent information has been given regarding its size and maximum weight, but all agree that it is a large species, with specimens weighing from 125 to 200 kilograms and with a 2 to 3 meters of length. Its meat is devoid of fish bones and has low fat content. Carcass yield levels are high and juvenile growth of the species is considerably fast. Therefore, the pirarucu, presents an attractive market value and great importance for the Amazonian fish trade. Predatory fishing has significantly reduced the population of this species in Amazonian regions over the years. Thus, since 2000, pirarucu has been included in IBAMA\'s list of exploited or endangered animals. The absence of an aquaculture enterprise able to produce pirarucu at competitive prices in a predictable and large scale is mainly because this species, in general, presents difficulties in the reproductive process in captivity, presenting an unsatisfactory ovulation, spermiation and / or late gonadal maturation. The follicle-stimulating hormone (FSH) is a gonadotrophic hormone that plays an important role in the initial follicular maturation of the gonads. Like mammals, fish also have heterodimeric gonadotrophic hormones (GTHs), where the α subunit is common between the hormones belonging to this family and the β subunit determines the specific hormonal activity. The α and β subunits of the follicle stimulating hormone of Arapaima gigas (ag-FSH) were previously isolated by our research group over the years and provided a three-dimensional modeling study based on the obtained amino acid sequences. At the same time, the recombinant ag-FSH was expressed with satisfactory yields (28 mg/L) in human kidney embryonic cells (HEK 293), purified and characterized from chromatographic techniques, standardized by our group.
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Freqüência de alterações na densidade mineral ósseas em pacientes com falência ovariana prematura : análise de associação com variáveis hormonais e polimorfismos do gene do receptor do FSHAmarante, Fernanda do January 2008 (has links)
A Osteoporose é uma doença esquelética caracterizada pelo comprometimento da resistência óssea predispondo a um risco aumentado de fraturas em mulheres na pósmenopáusa e na população idosa. O processo de remodelamento ósseo é mediado pela atividade dos osteoblastos na formação e a atividade dos osteoclastos na reabsorção da matriz óssea. Entre os vários fatores que modulam o processo de ressorção óssea estão os hormônios esteróides sexuais. Desta forma, a diminuição dos estrogênios circulantes, como ocorre na menopausa e na Falência Ovariana Prematura (FOP) resulta em uma maior perda da massa óssea. A FOP é uma condição definida como a falência da função ovariana antes dos 40 anos de idade, causando amenorréia, hipogonadismo e níveis elevados de gonadotrofinas. Vários estudos têm sugerido que esta falência gonadal possa ser uma doença genética, sendo o gene do receptor do FSH (FSHR), considerado um dos principais genes candidatos. Entretanto faltam estudos consistentes capazes de avaliar a influência destas variantes genéticas sobre a densidade mineral óssea assim como o risco de osteoporose. Assim, estudou-se uma coorte de 32 mulheres com FOP acompanhadas na Unidade de Endocrinologia Ginecológica, Serviço de Endocrinologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, com os objetivos de determinar a freqüência de alterações na DMO e analisar uma possível associação entre variáveis hormonais e densidade mineral óssea comparando-as com um grupo de referência composto por 80 mulheres, sendo 25 mulheres na pré-menopausa (PRE-M) e 55 mulheres na pós-menopausa (POS-M). Também foi pesquisado se a presença de polimorfismos do gene do receptor do FSH estava associada com alterações na densidade mineral óssea no grupo FOP. Variáveis clínicas e hormonais foram obtidas, assim como a densitometria óssea foi realizada em todas as pacientes de ambos grupos, porém a análise da freqüência das variantes Ala307Thr e Ser680Asn do exon 10 do gene do FSHR foi realizada somente das pacientes do grupo FOP. A densitometria óssea de cada paciente foi classificada como massa óssea normal ou baixa massa óssea (osteopenia ou osteoporose) pelos critérios da OMS. O IMC apresentou correlação positiva com a DMO do fêmur total (p<0.05). A freqüência de baixa massa óssea foi significativamente maior no grupo FOP do que no grupo POS-M (p=0,042). Entretanto, quando a análise foi controlada pelo uso ou não de terapia hormonal, os grupos não apresentaram diferença significativa. Identificou-se maior freqüência de baixa massa óssea em L1-L4 no grupo FOP (p<0,001) enquanto o grupo de referência POS-M apresentou maior freqüência de baixa massa óssea no fêmur total (p<0,001). Não houve associação entre as variantes Ala307Thr e Ser680Asn do gene do FSH e a densidade mineral óssea (DMO em g/cm2) em coluna ou fêmur total. Concluindo, o grupo de pacientes com FOP apresentou maior frequência de alteraçoes na DMO, em especial em coluna, quando comparado com o grupo de referência na pós-menopausa. Embora os polimorfismos estudados no exon 10 do gene do FSHR possam modificar a ação do FSH, estas variantes genéticas parecem não ter influência sobre a DMO das pacientes com FOP. Entretanto, estudos longitudinais são necessários para confirmar os resultados do presente estudo. / Osteoporosis is a skeletal disease characterized by impairment of bone strength predisposing to an increased risk of fractures in postmenopausal women and in the elderly population. The process of bone remodeling is mediated by the activity of osteoblasts in the formation and activity of osteoclasts in the resorption of bone matrix. One of the factors modulating bone resorption is sex steroid hormones. Thus, the decline of circulating estrogens, as occurs in menopause and in premature ovarian failure (POF) results in greater loss of bone mass, POF is a condition defined as the failure of ovarian function before the age of 40 years, causing amenorrhea, hypogonadism and high levels of gonadotropins. Several studies have suggested that this gonadal failure can be a genetic disease, and the gene of the FSH receptor (FSHR), is considered as one of the leading candidate genes. Nonetheless, there is lacking studies that could consistently assess the influence of these genetic variants on the bone mineral density and the risk of osteoporosis. Therefore, a cohort of 32 women presenting POF and being followed at the Gynecological Endocrinology Unit, Division of Endocrinology, Hospital de Clinicas de Porto Alegre, was studied, with the objectives of determining the frequency of changes on BMD and analyze a possible association between hormonal variables and BMD, compared to a reference group composed of 80 women, with 25 in pre-menopausal (PRE-M) and 55 women in post-menopausal (POS-M). There was also searched if the presence of FSH receptor polymorphisms was associated with changes in the in bone mineral density in the group of POF. Clinical and hormonal variables were obtained as well as bone densitometry was performed in all patients in both groups; however, the analysis of the frequency of Ala307Thr and Ser680Asn variants of exon 10 of the gene of FSHR was performed only in the group of POF. Bone densitometry of each patient was classified as normal bone mass or low bone mass (osteopenia or osteoporosis) by the WHO criteria. BMI showed a positive correlation with BMD of the total femur (p <0.05). The frequency of low bone mass was significantly higher in the group of POF patients than in the POS-M group (p = 0042). However, when the analysis was controlled by the use of hormonal therapy, the no statistical difference was observed. A higher frequency of low bone mass in L1-L4 was identified in the POF group (p <0001) while the reference group of POS-M showed higher frequency of low bone mass in the total femur (p <0001). There was no association between the Ala307Thr and Ser680Asn variants of the FSHR gene and bone mineral density (BMD in g/cm2) in L1-L4 or in femur total. In conclusion, POF group presented a higher frequency of changes on BMD, mainly in lumbar spine, when compared to the reference POS-M group. While the studied polymorphisms in the exon 10 of the FSHR gene may modify the FSH actions, these genetic variants appear to have no influence on BMD of these patients. However, longitudinal studies are needed to confirm the results of this study.
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Freqüência de alterações na densidade mineral ósseas em pacientes com falência ovariana prematura : análise de associação com variáveis hormonais e polimorfismos do gene do receptor do FSHAmarante, Fernanda do January 2008 (has links)
A Osteoporose é uma doença esquelética caracterizada pelo comprometimento da resistência óssea predispondo a um risco aumentado de fraturas em mulheres na pósmenopáusa e na população idosa. O processo de remodelamento ósseo é mediado pela atividade dos osteoblastos na formação e a atividade dos osteoclastos na reabsorção da matriz óssea. Entre os vários fatores que modulam o processo de ressorção óssea estão os hormônios esteróides sexuais. Desta forma, a diminuição dos estrogênios circulantes, como ocorre na menopausa e na Falência Ovariana Prematura (FOP) resulta em uma maior perda da massa óssea. A FOP é uma condição definida como a falência da função ovariana antes dos 40 anos de idade, causando amenorréia, hipogonadismo e níveis elevados de gonadotrofinas. Vários estudos têm sugerido que esta falência gonadal possa ser uma doença genética, sendo o gene do receptor do FSH (FSHR), considerado um dos principais genes candidatos. Entretanto faltam estudos consistentes capazes de avaliar a influência destas variantes genéticas sobre a densidade mineral óssea assim como o risco de osteoporose. Assim, estudou-se uma coorte de 32 mulheres com FOP acompanhadas na Unidade de Endocrinologia Ginecológica, Serviço de Endocrinologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, com os objetivos de determinar a freqüência de alterações na DMO e analisar uma possível associação entre variáveis hormonais e densidade mineral óssea comparando-as com um grupo de referência composto por 80 mulheres, sendo 25 mulheres na pré-menopausa (PRE-M) e 55 mulheres na pós-menopausa (POS-M). Também foi pesquisado se a presença de polimorfismos do gene do receptor do FSH estava associada com alterações na densidade mineral óssea no grupo FOP. Variáveis clínicas e hormonais foram obtidas, assim como a densitometria óssea foi realizada em todas as pacientes de ambos grupos, porém a análise da freqüência das variantes Ala307Thr e Ser680Asn do exon 10 do gene do FSHR foi realizada somente das pacientes do grupo FOP. A densitometria óssea de cada paciente foi classificada como massa óssea normal ou baixa massa óssea (osteopenia ou osteoporose) pelos critérios da OMS. O IMC apresentou correlação positiva com a DMO do fêmur total (p<0.05). A freqüência de baixa massa óssea foi significativamente maior no grupo FOP do que no grupo POS-M (p=0,042). Entretanto, quando a análise foi controlada pelo uso ou não de terapia hormonal, os grupos não apresentaram diferença significativa. Identificou-se maior freqüência de baixa massa óssea em L1-L4 no grupo FOP (p<0,001) enquanto o grupo de referência POS-M apresentou maior freqüência de baixa massa óssea no fêmur total (p<0,001). Não houve associação entre as variantes Ala307Thr e Ser680Asn do gene do FSH e a densidade mineral óssea (DMO em g/cm2) em coluna ou fêmur total. Concluindo, o grupo de pacientes com FOP apresentou maior frequência de alteraçoes na DMO, em especial em coluna, quando comparado com o grupo de referência na pós-menopausa. Embora os polimorfismos estudados no exon 10 do gene do FSHR possam modificar a ação do FSH, estas variantes genéticas parecem não ter influência sobre a DMO das pacientes com FOP. Entretanto, estudos longitudinais são necessários para confirmar os resultados do presente estudo. / Osteoporosis is a skeletal disease characterized by impairment of bone strength predisposing to an increased risk of fractures in postmenopausal women and in the elderly population. The process of bone remodeling is mediated by the activity of osteoblasts in the formation and activity of osteoclasts in the resorption of bone matrix. One of the factors modulating bone resorption is sex steroid hormones. Thus, the decline of circulating estrogens, as occurs in menopause and in premature ovarian failure (POF) results in greater loss of bone mass, POF is a condition defined as the failure of ovarian function before the age of 40 years, causing amenorrhea, hypogonadism and high levels of gonadotropins. Several studies have suggested that this gonadal failure can be a genetic disease, and the gene of the FSH receptor (FSHR), is considered as one of the leading candidate genes. Nonetheless, there is lacking studies that could consistently assess the influence of these genetic variants on the bone mineral density and the risk of osteoporosis. Therefore, a cohort of 32 women presenting POF and being followed at the Gynecological Endocrinology Unit, Division of Endocrinology, Hospital de Clinicas de Porto Alegre, was studied, with the objectives of determining the frequency of changes on BMD and analyze a possible association between hormonal variables and BMD, compared to a reference group composed of 80 women, with 25 in pre-menopausal (PRE-M) and 55 women in post-menopausal (POS-M). There was also searched if the presence of FSH receptor polymorphisms was associated with changes in the in bone mineral density in the group of POF. Clinical and hormonal variables were obtained as well as bone densitometry was performed in all patients in both groups; however, the analysis of the frequency of Ala307Thr and Ser680Asn variants of exon 10 of the gene of FSHR was performed only in the group of POF. Bone densitometry of each patient was classified as normal bone mass or low bone mass (osteopenia or osteoporosis) by the WHO criteria. BMI showed a positive correlation with BMD of the total femur (p <0.05). The frequency of low bone mass was significantly higher in the group of POF patients than in the POS-M group (p = 0042). However, when the analysis was controlled by the use of hormonal therapy, the no statistical difference was observed. A higher frequency of low bone mass in L1-L4 was identified in the POF group (p <0001) while the reference group of POS-M showed higher frequency of low bone mass in the total femur (p <0001). There was no association between the Ala307Thr and Ser680Asn variants of the FSHR gene and bone mineral density (BMD in g/cm2) in L1-L4 or in femur total. In conclusion, POF group presented a higher frequency of changes on BMD, mainly in lumbar spine, when compared to the reference POS-M group. While the studied polymorphisms in the exon 10 of the FSHR gene may modify the FSH actions, these genetic variants appear to have no influence on BMD of these patients. However, longitudinal studies are needed to confirm the results of this study.
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Freqüência de alterações na densidade mineral ósseas em pacientes com falência ovariana prematura : análise de associação com variáveis hormonais e polimorfismos do gene do receptor do FSHAmarante, Fernanda do January 2008 (has links)
A Osteoporose é uma doença esquelética caracterizada pelo comprometimento da resistência óssea predispondo a um risco aumentado de fraturas em mulheres na pósmenopáusa e na população idosa. O processo de remodelamento ósseo é mediado pela atividade dos osteoblastos na formação e a atividade dos osteoclastos na reabsorção da matriz óssea. Entre os vários fatores que modulam o processo de ressorção óssea estão os hormônios esteróides sexuais. Desta forma, a diminuição dos estrogênios circulantes, como ocorre na menopausa e na Falência Ovariana Prematura (FOP) resulta em uma maior perda da massa óssea. A FOP é uma condição definida como a falência da função ovariana antes dos 40 anos de idade, causando amenorréia, hipogonadismo e níveis elevados de gonadotrofinas. Vários estudos têm sugerido que esta falência gonadal possa ser uma doença genética, sendo o gene do receptor do FSH (FSHR), considerado um dos principais genes candidatos. Entretanto faltam estudos consistentes capazes de avaliar a influência destas variantes genéticas sobre a densidade mineral óssea assim como o risco de osteoporose. Assim, estudou-se uma coorte de 32 mulheres com FOP acompanhadas na Unidade de Endocrinologia Ginecológica, Serviço de Endocrinologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, com os objetivos de determinar a freqüência de alterações na DMO e analisar uma possível associação entre variáveis hormonais e densidade mineral óssea comparando-as com um grupo de referência composto por 80 mulheres, sendo 25 mulheres na pré-menopausa (PRE-M) e 55 mulheres na pós-menopausa (POS-M). Também foi pesquisado se a presença de polimorfismos do gene do receptor do FSH estava associada com alterações na densidade mineral óssea no grupo FOP. Variáveis clínicas e hormonais foram obtidas, assim como a densitometria óssea foi realizada em todas as pacientes de ambos grupos, porém a análise da freqüência das variantes Ala307Thr e Ser680Asn do exon 10 do gene do FSHR foi realizada somente das pacientes do grupo FOP. A densitometria óssea de cada paciente foi classificada como massa óssea normal ou baixa massa óssea (osteopenia ou osteoporose) pelos critérios da OMS. O IMC apresentou correlação positiva com a DMO do fêmur total (p<0.05). A freqüência de baixa massa óssea foi significativamente maior no grupo FOP do que no grupo POS-M (p=0,042). Entretanto, quando a análise foi controlada pelo uso ou não de terapia hormonal, os grupos não apresentaram diferença significativa. Identificou-se maior freqüência de baixa massa óssea em L1-L4 no grupo FOP (p<0,001) enquanto o grupo de referência POS-M apresentou maior freqüência de baixa massa óssea no fêmur total (p<0,001). Não houve associação entre as variantes Ala307Thr e Ser680Asn do gene do FSH e a densidade mineral óssea (DMO em g/cm2) em coluna ou fêmur total. Concluindo, o grupo de pacientes com FOP apresentou maior frequência de alteraçoes na DMO, em especial em coluna, quando comparado com o grupo de referência na pós-menopausa. Embora os polimorfismos estudados no exon 10 do gene do FSHR possam modificar a ação do FSH, estas variantes genéticas parecem não ter influência sobre a DMO das pacientes com FOP. Entretanto, estudos longitudinais são necessários para confirmar os resultados do presente estudo. / Osteoporosis is a skeletal disease characterized by impairment of bone strength predisposing to an increased risk of fractures in postmenopausal women and in the elderly population. The process of bone remodeling is mediated by the activity of osteoblasts in the formation and activity of osteoclasts in the resorption of bone matrix. One of the factors modulating bone resorption is sex steroid hormones. Thus, the decline of circulating estrogens, as occurs in menopause and in premature ovarian failure (POF) results in greater loss of bone mass, POF is a condition defined as the failure of ovarian function before the age of 40 years, causing amenorrhea, hypogonadism and high levels of gonadotropins. Several studies have suggested that this gonadal failure can be a genetic disease, and the gene of the FSH receptor (FSHR), is considered as one of the leading candidate genes. Nonetheless, there is lacking studies that could consistently assess the influence of these genetic variants on the bone mineral density and the risk of osteoporosis. Therefore, a cohort of 32 women presenting POF and being followed at the Gynecological Endocrinology Unit, Division of Endocrinology, Hospital de Clinicas de Porto Alegre, was studied, with the objectives of determining the frequency of changes on BMD and analyze a possible association between hormonal variables and BMD, compared to a reference group composed of 80 women, with 25 in pre-menopausal (PRE-M) and 55 women in post-menopausal (POS-M). There was also searched if the presence of FSH receptor polymorphisms was associated with changes in the in bone mineral density in the group of POF. Clinical and hormonal variables were obtained as well as bone densitometry was performed in all patients in both groups; however, the analysis of the frequency of Ala307Thr and Ser680Asn variants of exon 10 of the gene of FSHR was performed only in the group of POF. Bone densitometry of each patient was classified as normal bone mass or low bone mass (osteopenia or osteoporosis) by the WHO criteria. BMI showed a positive correlation with BMD of the total femur (p <0.05). The frequency of low bone mass was significantly higher in the group of POF patients than in the POS-M group (p = 0042). However, when the analysis was controlled by the use of hormonal therapy, the no statistical difference was observed. A higher frequency of low bone mass in L1-L4 was identified in the POF group (p <0001) while the reference group of POS-M showed higher frequency of low bone mass in the total femur (p <0001). There was no association between the Ala307Thr and Ser680Asn variants of the FSHR gene and bone mineral density (BMD in g/cm2) in L1-L4 or in femur total. In conclusion, POF group presented a higher frequency of changes on BMD, mainly in lumbar spine, when compared to the reference POS-M group. While the studied polymorphisms in the exon 10 of the FSHR gene may modify the FSH actions, these genetic variants appear to have no influence on BMD of these patients. However, longitudinal studies are needed to confirm the results of this study.
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Fórmula combinando idade, contagem de folículos antrais, hormônio antimulleriano e hormônio folículo estimulante é mais acurada em predizer má resposta à estimulação ovariana controlada do que os marcadores isoladamente em pacientes de bom prognóstico / A formula combining age, antral follicle count, antimullerian hormone, and follicle stimulating hormone is more accurate than individual markers in predicting poor response to controlled ovarian stimulation in good prognosis patientsMaurilio Batista Palhares Junior 23 September 2015 (has links)
Apesar da acumulada experiência e tecnologia da reprodução assistida, ainda é comum a ocorrência de má resposta (MR) à estimulação ovariana (EOC). Alguns dos mecanismos que prejudicam a resposta ovariana são conhecidos, como a obesidade e a redução de reserva funcional ovariana com o avançar da idade. No entanto, também se observa má resposta à estimulação ovariana controlada em pacientes jovens e sem comprometimento dessa reserva ovariana. Apesar do desenvolvimento de marcadores para predizer a má resposta, como o hormônio folículo estimulante (FSH), o hormônio antimulleriano (AMH) ou a contagem de folículos antrais (CFA), ainda não há disponibilidade de mecanismos amplamente confiáveis para este fim. Há controvérsias quanto a qual destes preditores apresenta maior acurácia. Esta incerteza é ainda maior quando se analisa a população infértil de aparente bom prognóstico, ou seja, jovens, não obesas e com boa reserva ovariana. Predizer a má resposta neste grupo permitiria importante incremento na qualidade do tratamento destas pacientes. O objetivo deste estudo foi avaliar a acurácia dos marcadores de resposta ovariana como idade, FSH, AMH e CFA e comparar a acurácia destes entre si e combinados em uma fórmula para predizer má resposta à estimulação ovariana controlada em pacientes de bom prognóstico. Foram avaliadas 141 mulheres com idade <40 anos, FSH <10 mUI/ml e índice de massa corpórea (IMC) <30 Kg/m2,, consecutivamente submetidas à injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI), a partir de espermatozoides obtidos através de ejaculado. Destas, 45 (32%) obtiveram <3 oócitos e, portanto, tiveram má resposta ovariana. Avaliou-se a acurácia dos marcadores citados em predizer a má resposta através da área sob a curva ROC (AUC). A fórmula obteve AUC = 0.82, valor significativamente superior aos marcadores isolados (idade=0.67, CFA=0.74, AMH=0.75 e FSH=0,61). Também foram definidos os valores de corte para se obter a taxa de detecção de 50% e 80% e analisadas as taxas de verossimilhança dos marcadores. Concluiu-se que a fórmula é mais acurada em predizer má resposta ovariana à EOC do que qualquer dos marcadores isoladamente. / Age, antral follicle count (AFC), antimullerian hormone (AMH) and follicle stimulating hormone (FSH) are frequently used for the prediction of the ovarian response to controlled ovarian stimulation (COS). The objective of this study is to assess the accuracy of a formula combining all these parameters in predicting poor ovarian response (POR) to COS in good prognosis women. We included all good prognosis women submitted to COS for intracitoplasmatic sperm injection (ICSI) between n Feb-2008 and Jan-2009 who accepted to participate. We defined good prognosis as: age <40 years, basal FSH <10 mIU/ml, and body mass index (BMI) <30 Kg/m2; in which the ICSI was performed with sperm obtained by ejaculation. POR was defined as 3 oocytes retrieved or cycle cancelation before oocyte retrieval due to a poor ovarian response. We performed a linear regression to determine a formula to predict POR using age and the logarithm regression of AFC, AMH and FSH. We assessed the predictive accuracy by the area under ROC curve (AUC). Additionally, we determined the cut-off values and false positive rate (FPR) for predicting POR with a detection rate of 50% and 80%. We evaluated 141 women who were submitted to COS and oocyte retrieval; 45 (32%) had POR. The formula to predict poor ovarian response was 0.024 + 0.017*Age - 0.403*LogAFC - 0.339*LogAMH + 0.204*LogFSH. The AUC observed for the formula (0.82) was significantly higher than for the isolated markers (age = 0.67, AFC = 0.74, AMH = 0.75, FSH = 0.61). We also determined the cut-off values and false positive rates for obtaining detection rates of 50% and 80%. We conclude that the formula combining age, FSH, AMH, and AFC is more accurate in predicting POR than individual markers.
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