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A racionalização das condições de trabalho nos hospitais: uma análise crítica baseada em relatos de ginecologistas obstetras e pediatras atuantes na urgência e emergência / The rationalization of working conditions in hospitals: A critical analysis based on the report of gynecologists obstetricians and pediatricians that work in emergency roomsFachini, Flávia Granzotto 17 February 2016 (has links)
CAPES / As unidades hospitalares compõem grande parte do setor de serviços. Desta forma, esses locais são fortemente influenciados pela lógica de acumulação capitalista, pela tecnologia e pelas formas de organização do trabalho, em especial as organizações privadas. Com o movimento de reorganização produtiva e incorporação de tecnologias, são diversas as mudanças no processo de trabalho e, por conseguinte, nas atividades dos profissionais médicos. No decorrer da elaboração desse trabalho foram identificados elementos acerca da banalização do mal. Essa banalização e resignação dos profissionais frente a violência são desencadeadas pela adoção de estratégias coletivas de defesa. Sendo assim, esse trabalho tem por objetivo geral analisar como ocorre a racionalização das condições de trabalho por parte de ginecologistas obstetras e pediatras atuantes na urgência e emergência de hospitais públicos e privados de Curitiba e Região Metropolitana. Como procedimentos metodológicos, utilizou-se a abordagem de métodos mistos. A naturalização da violência, do sofrimento na qual os profissionais são submetidos, estão aliadas ao controle político-ideológico, controle burocrático, o imaginário construído acerca dos hospitais e as estratégias coletivas de defesa. Portanto, é possível compreender que as condições de trabalho de ginecologistas obstetras e pediatras na urgência e emergência são racionalizadas. Quando a injustiça social é naturalizada não são possíveis estratégias políticas de mudanças. Por isso, o primeiro passo é a tomada de consciência, é preciso desvelar a realidade, compreender os fenômenos em seu cerne e descartar superficialidades. É também necessário que as ações e as manifestações de indignação estejam aliadas a ações políticas com vistas a transformações. / Hospitals are a big part of the service sector. Thus, such institutions are highly influenced by the logic of the capitalist accumulation, technology and forms of labor organization, especially by private organizations. Starting with the restructuring process motion and incorporation of technologies, many changes in the working process occur, therefore, the activities of medical professionals as well. During the preparation of this research items regarding the banalization of evil were identified. This banalization and resignation of the professionals face to violence are caused by the adoption of collective defense strategies. Therefore, this research aims to analyze how the rationalization of working conditions by gynecologists obstetricians and pediatricians working in the emergency rooms of public and private hospitals in Curitiba and metropolitan region occurs. An approach of mixed methods was used as methodological procedures. The naturalization of violence, the suffering which professionals are submitted to, are combined with the political and ideological control, bureaucratic control, the imaginary built about hospitals and collective defense strategies. It is therefore possible to understand that labor conditions of gynecologists obstetricians and pediatricians in emergency rooms are rationalized. When social injustice is naturalized, political strategies for changes are not possible. For this reason, the first step is to gather awareness, there is a need to unveil the reality, to understand the phenomena at its core and discard superficialities. It is also necessary that the actions and expressions of indignation to come hand in hand with political actions in order to change to happen.
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