Submitted by Marlene Aparecida de Souza Cardozo (mcardozo@pucsp.br) on 2016-11-17T11:10:56Z No. of bitstreams: 1 Caroline Marie Abrahão Salomão Gilbert.pdf: 1249967 bytes, checksum: 584a09efa0e40969c9821343d8c53a88 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-11-17T11:10:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Caroline Marie Abrahão Salomão Gilbert.pdf: 1249967 bytes, checksum: 584a09efa0e40969c9821343d8c53a88 (MD5) Previous issue date: 2016-03-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Our object of study is the conflict around the construction of Belo Monte Dam in Xingu River in the state of Pará. Planed to be the third biggest hydroeletricpower plant in the world in one of the most important Amazonian socioecological system, is a product of the governmental Plans to Accelerate Growth (PAC) witch at his turn integrates the Initiative for the Integration of Regional Latin-America Infrastructure. Our objective is to evaluate the development of the actual dam project compared to that other one from the 80’s, when it was first presented to the Brazilian society. The reason why we consider important to study the case is that it´s a huge project witch demands an investment of R$ 30 billion (financed in 80% by public, or, tax money) generating great social environment impacts. One of our hypothesis is that the project, elaborated in a military development agenda, is now inserted in a new context, but still a development one, but a neodevelopment context. Our second hypothesis is that, due to the period it was elaborated (military dictature) and the strong criticisms it received back in 1989, and still does in the present time, there would be some traces like lack of democracy in the way the government and his agencies conducted back then and are conducting now the environmental licensing of the dam. In a context where Brazilian sensibility to environmental problems is increased. The methodology of the study consisted in the research oh bibliographic studies, besides the classes followed in the Post-Graduation Department of Geography of the Pontíficia Universidade Católica de São Paulo / Nosso objeto de estudo consiste no conflito em torno da construção do Aproveitamento Hidrelétrico (AHE) de Belo Monte, no Rio Xingu (PA). Planejada para ser a terceira maior hidrelétrica do mundo, em uma das regiões socioecológicas mais importantes da Amazônia, integra a agenda dos Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), programa governamental que, por sua vez, integra agenda mais ampla da Iniciativa para Integração da Infraestrutura Regional Sul-americana (IIRSA). O objetivo, é avaliar os desdobramentos do atual projeto da usina, em relação àquele do final da década de 1980, quando da primeira tentativa de sua construção. A justificativa se estabelece na medida em que se trata de um projeto que implica um investimento de R$ 30 bilhões (financiados em 80% pelo dinheiro público), gerando muitos impactos socioambientais. Uma de nossas hipóteses é que o projeto, elaborado dentro de uma agenda desenvolvimentista militar, apresentaria diferenças em relação ao contexto de desenvolvimentismo em que se insere a presente, um assim chamado neodesenvolvimentismo. Nossa segunda hipótese é de que, dado o período de elaboração do projeto (ditadura militar) e as fortes críticas que recebeu quando apresentado em 1989, e a presente, haveria resquícios de falta de democracia na forma como os órgãos públicos conduziram, e conduzem a presente, o processo de licenciamento da usina, num contexto de crescente sensibilidade da sociedade brasileira para a questão ambiental. A metodologia consistiu no levantamento de fontes bibliográficas, além dos conteúdos estudados nas disciplinas assistidas no curso de Pós-Graduação do Departamento de Geografia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC – SP)