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?Na vanguarda do seguro social brasileiro?: estiva, previd?ncia e cidadania nas d?cadas de 1930 e 1940 (Rio de Janeiro)OLIVEIRA, Guilherme Santos Cabral de 25 May 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-05-25 / This paper aims at understanding the dynamics established in the context, to what extent the experiences of dockworkers contributed to the acceptance of public policies related to the social security issue in Brazil in the 1930s and 1940s, Tracing as analysis of this process the years of operation of Institute of Retirement and Pensions of Stowage (IAPE), from its inception in 1938 until its incorporation to the Institute of Retirement and Pensions of Employees in Transport and Cargo (Iapetec) in 1945. The IAPE was considered by the State and the press as the "vanguard of Brazilian social security," sought to play the role of assistance in the labor context and aimed to be one of the catalysts of the corporatist project employed by the State in the 1930s and 1940s. However, in less than a decade had consummated its incorporation to Iapetec, after failing technical reforms. Nevertheless, the IAPE was an important tool for the use of Dockers to alleviate problems of their daily lives, of which we can highlight: insurance against sickness and accidents at work and birth assistance; Medium-surgical-hospital care. Absorbing some of the most urgent demands of these workers and their families. Nevertheless, we emphasize that the use of these public policies was also made possible by the strategic position in which the category was articulated in the midst of the national economic scenario, provoking an aspect of struggle for a workers' citizenship. Thus, we observe a confluence between interests of the Brazilian State in the proposed cut and the interests of dockworkers in the Federal Capital, revealing contradictions and more interpretations about the different conceptions of class. In order to do this, it was necessary to analyze the daily life of the workers in their work environments and places of sociability (sometimes both focus on the same space), to understand both the internal conflicts in which they were inserted and the variables that made them compose their class entity, the Union of Dock Workers. From this point on, we present different sources (interviews, periodicals, official documentation and minutes of the IAPE fiscal council), as the Brazilian State sought to undertake its social security policy and have to incorporate the demands of these workers. / O presente trabalho dedica-se a compreender diante das din?micas estabelecidas no contexto, em que medida as experi?ncias dos oper?rios estivadores contribu?ram para a acep??o de pol?ticas p?blicas relativas ? quest?o previdenci?ria no Brasil das d?cadas de 1930 e 1940, estabelecendo como fio condutor deste processo os anos de funcionamento do Instituto de Aposentadoria e Pens?es da Estiva (IAPE), desde de sua cria??o no ano de 1938 at? sua incorpora??o ao Instituto de Aposentadoria e Pens?es dos Empregados em Transportes e Cargas (Iapetec) no ano de 1945. O IAPE foi considerado pelo Estado e pela imprensa como a ?vanguarda do seguro social brasileiro?, procurou desempenhar o papel da assist?ncia no contexto trabalhista e objetivou ser um dos catalizadores do projeto corporativista empregado pelo Estado nos anos 30 e 40. No entanto, em menos de uma d?cada teve consumada sua incorpora??o ao Iapetec, ap?s malfadas reformas t?cnicas. N?o obstante, o IAPE constituiu uma importante ferramenta de utiliza??o dos trabalhadores estivadores para ameniza??o de problemas de seu cotidiano, dos quais podemos destacar: seguros contra doen?a e acidentes de trabalho e aux?lio natalidade; assist?ncia m?dia-cirurgica-hospitalar. Absorvendo algumas das demandas mais urgentes desses trabalhadores e suas fam?lias. Todavia, salientamos que o emprego dessas pol?ticas p?blicas foram possibilitadas tamb?m pela posi??o estrat?gica em que se articulava a categoria em meio ao cen?rio econ?mico nacional, suscitando um aspecto de luta por uma cidadania oper?ria. Dessa forma, observamos uma conflu?ncia entre interesses do Estado brasileiro no recorte proposto e os interesses dos trabalhadores estivadores da Capital Federal, revelando contradi??es e mais interpreta??es sobre as diferentes concep??es de classe. Para tal, nos fez necess?rio analisar o cotidiano dos trabalhadores estivadores em seus ambientes de trabalho e locais de sociabilidade (por vezes ambos se concentram no mesmo espa?o), para compreender tanto os conflitos internos nos quais estavam inseridos quanto as vari?veis que os faziam comp?r sua entidade de classe, a Uni?o dos Oper?rios Estivadores. A partir deste ponto apresentamos, convergindo fontes distintas (entrevistas, peri?dicos, documenta??o oficial e atas do conselho fiscal do IAPE), Como o Estado brasileiro buscou empreender sua pol?tica de previd?ncia social tendo de compreender as demandas dos trabalhadores.
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