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Análise do processo comunicativo mediado por impressos: o ponto de vista dos atores dos programas de saúde do trabalhador / Analysis of the talkative process mediated by printed papers: the actors' of the programs of the worker's health point of viewSantos, Adriana Kelly January 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003 / Analisamos o processo comunicativo das instâncias públicas que intervem na relação entre saúde e trabalho. Utilizamos como mediação os impressos produzidos pelos Ministérios da Saúde e do Trabalho para a realização de uma pesquisa de recepção de mensagens por trabalhadores para os quais se dirigem. Optamos pela triangulação de técnicas metodológica: análise documental, entrevistas semi-estruturadas com os formuladores de mensagens, a participação em eventos da área da Saúde do Trabalhador e os grupos focais com os trabalhadores da construção civil para o estudo de recepção de mensagens. Objetivamos oferecer subsídios para que o campo da Saúde do Trabalhador possa aprimorar as práticas comunicativas adotadas e favorecer a reflexão dos níveis de participação dos trabalhadores nas práticas implementadas. (...). Para conhecer a comunicação analisamos 80 impressos sendo (55 por cento) de folders, (31 por cento) de cartilhas e (14 por cento) de cartazes produzidos no período de 1994 a 2002. Identificamos que 68 por cento dos impressos são dirigidos para os trabalhadores em geral e apenas 32 por cento se dirigem para algum público específico. As temáticas referem a notificação; divulgação institucional; direitos dos trabalhadores; agravos a saúde e às medidas de segurança/prevenção de acidentes/doenças no trabalho. (...). Avaliamos 11 impressos junto a trabalhadores da construção civil e identificamos: a importância de especificar a audiência; as contradições entre os pontos de vistas dos interlocutores no processo comunicativo relativas as temáticas saúde e controle social, as diferenças na escolha de formatos e estilos dos impressos. Discutimos que o pólo emissor apresenta uma concepção instrumental de educação/comunicação e suas práticas educativas destinam-se a transmissão de conhecimento de forma linear e verticalizada. (...) A saúde é discutida de maneira ampliada pelo pólo receptor enquanto o pólo emissor se restringe a reproduzir os discursos oficiais das práticas sanitárias e do modelo biomédico. Os níveis de participação dos trabalhadores são restritos e mediados por superestruturas: os conselhos de saúde dos trabalhadores. Concluímos que há um distanciamento entre os núcleos comunicativos e sugerimos a inclusão do pólo receptor no processo de produção de materiais educativos/informativos como uma estratégia para ampliar os níveis de participação dos trabalhadores nas ações de saúde do trabalhado.
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