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A representação da cidade de São Paulo nos albores do século XX: os mapas como operadores na construção da cidade espraiada / The representation of the São Paulo city at the dawn of the twentieth century: the maps as operators in the construction of the sprawling cityKuvasney, Eliane 18 December 2017 (has links)
O presente trabalho trata da cartografia produzida sobre a cidade de São Paulo entre 1877 e 1930 e de como essa cartografia interferiu na forma como a cidade foi vista e construída no período. Partimos da configuração do urbano metropolitano e de sua extensão, de forma que as questões que nortearam a pesquisa giravam em torno da lógica do espraiamento da cidade. A cidade foi pensada para ter essa característica ou foi sendo construída ao sabor do mercado imobiliário? Esse espraiamento é consequência das desigualdades sócio-espaciais ou é uma de suas causas? E, por fim, se os mapas interferiram na produção da cidade espraiada. Através de abordagem geohistórica e da metodologia de análise de mapas da Nova História da Cartografia, que constitui na desconstrução dos objetos cartográficos por meio da compreensão do contexto em que foram elaborados, desenvolveu-se a tese. Por isso, a primeira parte do trabalho é a contextualização do período na bibliografia existente, além das análises das atas e anais da Câmara Municipal de São Paulo, e dos relatórios de intendentes e prefeitos, visando compreender o período e a forma como o patrimônio municipal as terras pertencentes à municipalidade foi sendo apropriado pelo mercado imobiliário na construção da cidade, ao mesmo tempo em que não se obedecia o código de posturas que, desde 1875 exigia que o município fosse mapeado. Com o objetivo de analisar se os mapas teriam capacidade de agir com desempenho no espaço geográfico, se os mesmos atuaram como operadores na construção da cidade espraiada, optou-se também por análises desdobradas da semiose cartográfica para uma melhor compreensão dos fenômenos da autorreferencia e da iconização. A partir da análise de três séries de mapas da cidade foi possível, através da desconstrução e da ressiginificação dos mapas em suas séries, e da análise de seus aspectos autorreferenciais, chegar à gênese da imagem do espraiamento da cidade a partir da planta de 1897 e seus desdobramentos. / The present work deals with the cartography produced about the city of São Paulo between 1877 and 1930 and how this cartography interfered in the way the city was seen and constructed in the period. We begin from the configuration of the metropolitan urban and its extension, so that the questions which guided the research revolved around the citys sprawlings logic. The city was designed for such structure or was it a product of the real estate market? Is this spreading due to socio-spatial inequalities or is it one of its causes? And, finally, if the maps interfered in the production of the sprawled city. Through a geo-historical approach and methodology of New History of Cartography map analysis, which constitutes in the deconstruction of cartographic objects through the understanding of the context in which they were elaborated, the thesis was developed. Therefore, the first part of the work is the contextualization of the period through existing bibliography, in addition to the analysis of the São Paulo City Halls minutes and annals, and the main deputies and mayors reports, aiming the comprehension of the period and the way in which the municipal patrimony - as lands belonging to the municipality - was being appropriated by the real estate market in the citys construction, while obeying the code of posture that, since 1875, required that the municipality was mapped. With the objective of analyzing whether the maps would have performance capability in the geographic space, that is, if they acted as operators in the construction of the sprawled city, we also opted for unfolded analyzes of cartographic semiosis for a better understanding of the phenomena of self-reference and iconization. From the analysis of the three series of the citys maps it was possible, through the deconstruction and resignification of the map in its series, and the analysis of its self-referential aspects, to arrive at the genesis of the image of the city\'s sprawling - from the 1897 plant - and its unfolding.
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A representação da cidade de São Paulo nos albores do século XX: os mapas como operadores na construção da cidade espraiada / The representation of the São Paulo city at the dawn of the twentieth century: the maps as operators in the construction of the sprawling cityEliane Kuvasney 18 December 2017 (has links)
O presente trabalho trata da cartografia produzida sobre a cidade de São Paulo entre 1877 e 1930 e de como essa cartografia interferiu na forma como a cidade foi vista e construída no período. Partimos da configuração do urbano metropolitano e de sua extensão, de forma que as questões que nortearam a pesquisa giravam em torno da lógica do espraiamento da cidade. A cidade foi pensada para ter essa característica ou foi sendo construída ao sabor do mercado imobiliário? Esse espraiamento é consequência das desigualdades sócio-espaciais ou é uma de suas causas? E, por fim, se os mapas interferiram na produção da cidade espraiada. Através de abordagem geohistórica e da metodologia de análise de mapas da Nova História da Cartografia, que constitui na desconstrução dos objetos cartográficos por meio da compreensão do contexto em que foram elaborados, desenvolveu-se a tese. Por isso, a primeira parte do trabalho é a contextualização do período na bibliografia existente, além das análises das atas e anais da Câmara Municipal de São Paulo, e dos relatórios de intendentes e prefeitos, visando compreender o período e a forma como o patrimônio municipal as terras pertencentes à municipalidade foi sendo apropriado pelo mercado imobiliário na construção da cidade, ao mesmo tempo em que não se obedecia o código de posturas que, desde 1875 exigia que o município fosse mapeado. Com o objetivo de analisar se os mapas teriam capacidade de agir com desempenho no espaço geográfico, se os mesmos atuaram como operadores na construção da cidade espraiada, optou-se também por análises desdobradas da semiose cartográfica para uma melhor compreensão dos fenômenos da autorreferencia e da iconização. A partir da análise de três séries de mapas da cidade foi possível, através da desconstrução e da ressiginificação dos mapas em suas séries, e da análise de seus aspectos autorreferenciais, chegar à gênese da imagem do espraiamento da cidade a partir da planta de 1897 e seus desdobramentos. / The present work deals with the cartography produced about the city of São Paulo between 1877 and 1930 and how this cartography interfered in the way the city was seen and constructed in the period. We begin from the configuration of the metropolitan urban and its extension, so that the questions which guided the research revolved around the citys sprawlings logic. The city was designed for such structure or was it a product of the real estate market? Is this spreading due to socio-spatial inequalities or is it one of its causes? And, finally, if the maps interfered in the production of the sprawled city. Through a geo-historical approach and methodology of New History of Cartography map analysis, which constitutes in the deconstruction of cartographic objects through the understanding of the context in which they were elaborated, the thesis was developed. Therefore, the first part of the work is the contextualization of the period through existing bibliography, in addition to the analysis of the São Paulo City Halls minutes and annals, and the main deputies and mayors reports, aiming the comprehension of the period and the way in which the municipal patrimony - as lands belonging to the municipality - was being appropriated by the real estate market in the citys construction, while obeying the code of posture that, since 1875, required that the municipality was mapped. With the objective of analyzing whether the maps would have performance capability in the geographic space, that is, if they acted as operators in the construction of the sprawled city, we also opted for unfolded analyzes of cartographic semiosis for a better understanding of the phenomena of self-reference and iconization. From the analysis of the three series of the citys maps it was possible, through the deconstruction and resignification of the map in its series, and the analysis of its self-referential aspects, to arrive at the genesis of the image of the city\'s sprawling - from the 1897 plant - and its unfolding.
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