Spelling suggestions: "subject:"fumagem midiática"" "subject:"aimagem midiática""
1 |
Entre rastros e restos: a imaginação como arqueologia da imagemCiquini, Fabio Henrique 02 December 2016 (has links)
Submitted by Marlene Aparecida de Souza Cardozo (mcardozo@pucsp.br) on 2016-12-19T17:02:21Z
No. of bitstreams: 1
Fabio Henrique Ciquini.pdf: 11287255 bytes, checksum: de5ab319089cdaf74bad40f297a3c443 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-12-19T17:02:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Fabio Henrique Ciquini.pdf: 11287255 bytes, checksum: de5ab319089cdaf74bad40f297a3c443 (MD5)
Previous issue date: 2016-12-02 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The main objective of this research is to examine whether imagination can be configured
as an “archaeological tool” over the image in its saturated media environments. The work
begins considering Google Street View as its media environment and we affirm that
inflation and continuous dissemination of images by its apparatuses causes a
anaestheticization of senses. The selected corpus of analysis was the photographic act of
German photographer Michael Wolf in the series titled Street View, in which author takes
photos, through computer screen, from Google Street View site. By this object, one
analyzes the inventive and delved character of this photographic dynamic over the images,
which one suggests an archaeological nature in this photographic act. By this point, the
idea of an archeology of image is here evoked in the sense of depth perception, which
points not only to past traces hidden in the depths of the image, but also prospect signal
elements that indicate future tracks in it. Therefore, one justifies the need for this
archaeological sight, as a way to overcome the celebrated superficial visuality in mediatic
images, and our suggested hypothesis is that the archaeological tool, which is able to delve
on the image is imagination. Consequently, imagination would operate as a point of
equalization in front of saturated visual media environments. The methodology adopted
was an approximation to the object, which took place oblique cuts and a broader target,
one considers for an Archeogenealogy of concepts and theories. The research approaches
aspects of Image Theory in Walter Benjamin, Aby Warburg, Hans Belting and Norval
Baitello Jr., about media environments and how images in excess dulls perception, there
was discussion with reflections of Theory of Media in authors like Vilém Flusser –
concepts of reign of garbage and escalating of abstraction - Dietmar Kamper (imaginary
orbit and force of imagination) and Malena Contrera, concept of mediasphere. Regarding
the concept of imagination, one argues based on Bachelard, and about visual thinking we
consider reflections from Arnheim and Damasio. As a result, therefore, we emphasize how
imagination is configured as an archeology of image based on three aspects: thought by
images, optical unconscious and distraction. Thereby, one reaffirms the fundamental role
of the imagination, and thus the body, in its anthropological relationship with images / O objetivo central desta pesquisa é analisar se a imaginação pode se configurar como
ferramenta arqueológica sobre a imagem em seus saturados ambientes midiáticos. O
trabalho parte do cenário midiático do Google Street View e afirma que a inflação e
disseminação contínua das imagens por meio de seus aparatos provoca um anestesiamento
dos sentidos. O corpus de análise selecionado foi o ato fotográfico do fotógrafo alemão
Michael Wolf na série intitulada Street View, na qual o autor registra, via tela do
computador, imagens do site Google Street View. Por meio deste objeto, analisa-se o
caráter inventivo e de escavação da imagem presente na dinâmica, o qual sugere uma
natureza arqueológica neste ato fotográfico. Isso posto, a ideia de uma arqueologia sobre a
imagem é aqui evocada no sentido de uma percepção aprofundada, que aponte tanto rastros
passados escondidos nas profundezas da imagem quanto prospecte elementos que a
sinalizem como reserva de um porvir. Justifica-se, dessa forma, a necessidade dessa visada
arqueológica como modo de superar a visualidade superficial tão celebrada nas imagens
midiáticas, e a hipótese sugerida é a de que a ferramenta arqueológica capaz dessa
escavação sobre a imagem é a imaginação, a qual operaria como ponto de equalização
frente aos saturados ambientes visuais midiáticos. A metodologia adotada foi a de um
movimento de aproximação ao objeto, no qual realizou-se tanto recortes oblíquos, quanto
visadas mais amplas, buscando-se considerar a Arqueogenealogia de conceitos e teorias. A
pesquisa aborda aspectos da Teoria da Imagem em Walter Benjamin, Aby Warburg, Hans
Belting e Norval Baitello Jr., sobre os ambientes midiáticos e o modo como as imagens em
excesso neles embotam a percepção, dialogou-se com reflexões da Teoria da Mídia em
autores como Vilém Flusser, conceitos de reino do lixo e escalada da abstração, Dietmar
Kamper (órbita do imaginário e força da imaginação) e Malena Contrera (mediosfera). A
respeito do conceito de imaginação, argumentamos com base em Bachelard e, sobre o
pensamento por imagens, utilizamo-nos das apreciações de Arnheim e Damásio. Como
resultado, portanto, salientamos o modo como a imaginação se configura como
arqueologia da imagem baseada em três aspectos: pensamento por imagens, inconsciente
ótico e distração. Assim, reafirma-se o papel fundamental da imaginação, e portanto do
corpo, em sua relação antropológica com as imagens
|
2 |
O X da questão: o fenômeno Xuxa e a construção das crianças com o X / The X in question: the phenomenon Xuxa and the construction of children whit the XSinval, Maria Julianna Formiga Moura 23 April 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T18:18:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1
MARIA JULIANNA FORMIGA MOURA SINVAL.pdf: 6857459 bytes, checksum: ff2e4abe4a88fcee863c6745b58a74ed (MD5)
Previous issue date: 2010-04-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The research then has to verify the proposed Xuxa phenomenon. The focus is the study of the image of Xuxa, during the program Xuxa, as the predominant item in capturing the look of the spectator. The choice of this figure takes into account the identification of the mass audience with his image. Xuxa inspires devotion and worship, and many children are thought to be a magician. She became part of the childhood of a whole generation of Brazilians and by 1990 it was possible to speak of a "generation Xuxa, a group that grew up during the era of Xuxa. Based on the discussion as to where is the essence of the success of the "Queen of baixinhos" and what the background that supported his image because Xuxa emerged in the media as a sex symbol training and soon took on the role of idol children in this sense the intention of the research is to show how the image is transformed into a spectacular appearance made by the media and how that image affects the cultural imaginary. Thus, there was a background scenery of Xuxa, a biographical summary of the presenter, where several issues were mythical figure attached to the hero. In addition, treated the issues of fame in contemporary issues of children's consumption, as well as the main themes included in this process: Television and Magazine. Therefore, the methodology consisted of a theoretical basis, selection of scenes during the Xuxa Xuxa, articles published in the journal and reflective and critical analysis of selected content. Through literature, this fascination that the media image of Xuxa has on viewers, has been examined in the light of various scholars of communication, such as Edgar Morin, Regis Debray, Muniz Sodré, Ciro Marcondes Filho, Malena Contreras and the notion of iconofagia proposal by Norval Baitello. In dialogue with and support the authors found that the image produced by the TV capture through its superficial content and search more and more to capture the imagination as a place for commercial exploitation, encouraging children a mentally passive activity. Therefore, the child becomes a spectator of events, preventing the authentic emotions. Image dualistic Xuxa projected on television is the perfect support to hold the projection of the dual character of the goddess Venus, Urania (heavenly) and Pandemic (popular). Thus the media retains the attention of viewers, adults and children, and engage in the light of Venus, which glows with the beauty impeccable. And that's too much light that makes this a "lack of communication / O trabalho de pesquisa a seguir tem como proposta verificar o fenômeno
Xuxa. O foco da análise é o estudo da imagem da apresentadora Xuxa, durante
o programa Xou da Xuxa, como item predominante na captação do olhar do
espectador. A escolha desta personagem leva em conta a identificação da
audiência de massa com sua imagem. Xuxa inspira devoção e culto e muitas
crianças a imaginavam como um ser mágico. Ela se tornou parte da infância de
toda uma geração de brasileiros e por volta de 1990 era possível falar-se de
uma geração Xuxa , um grupo que crescera durante a era da Xuxa. Partindo
do questionamento a respeito de onde está a essência do sucesso da Rainha
dos baixinhos e qual o pano de fundo que sustentou a sua imagem, pois Xuxa
emergiu nos meios de comunicação como um símbolo sexual profissional e
logo assumiu o papel de ídolo das crianças, nesse sentido a intenção do
trabalho de pesquisa é mostrar como essa imagem transforma-se numa
aparição espetacular fabricada pela mídia e como essa mesma imagem afeta o
imaginário cultural. Dessa forma, realizou-se uma contextualização do cenário
do Xou da Xuxa, uma recapitulação biográfica da apresentadora, onde foram
destacados vários aspectos míticos, inerentes a figura do herói. Além disso,
foram tratadas as questões da fama no contemporâneo, as questões do
consumo infantil, como também os principais temas inseridos nesse processo:
Televisão e Revista. Para tanto, a metodologia empregada foi constituída de
uma fundamentação teórica, seleção de cenas da Xuxa durante o Xou da
Xuxa, matérias publicadas em revista e análise crítica e reflexiva do conteúdo
selecionado. Por meio da pesquisa bibliográfica, esse fascínio que a imagem
midiática da Xuxa exerce nos telespectadores, foi analisado sob a luz de
diversos estudiosos da comunicação, como Edgar Morin, Regis Debray, Muniz
Sodré, Ciro Marcondes Filho, Malena Contrera e a noção de iconofagia
proposta por Norval Baitello. Em dialogo e com apoio nos autores constatou-se
que a imagem produzida pela TV nos captura através do seu conteúdo
superficial e busca cada vez mais a captação do imaginário como espaço de
exploração comercial, favorecendo as crianças uma atividade mental passiva.
Portanto, a criança se torna mero espectador de fatos, incapacitando-a de
emoções autenticas. A imagem dualística de Xuxa projetada na televisão é o
suporte perfeito para conter a projeção do caráter dual da Deusa Vênus: Urânia
(celestial) e Pandêmia (popular). Dessa forma a mídia retém a atenção dos
telespectadores, adultos e infantis, e os envolvem com a luz de Vênus, que
brilha intensamente com a beleza impecável. E é nesse excesso de luz que se
faz presente a incomunicação
|
Page generated in 0.0465 seconds