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Target antigens in canine immune-mediated hemolytic anemiaTan, Emmeline Ong 16 March 2010 (has links)
Primary immune-mediated hemolytic anemia (IMHA) is an important cause of serious morbidity and mortality in dogs. Despite numerous studies examining the demographics, treatment options, and prognostic indicators of disease, the mechanisms that underlie immune dysregulation remain poorly understood. The purpose of this study was to directly identify unique erythrocyte membrane antigens in dogs diagnosed with primary IMHA. Blood samples were obtained from dogs presented to the Ontario Veterinary College Teaching Hospital with primary IMHA prior to treatment, and also from control dogs (healthy dogs and dogs with non-immunologic anemia). Antibodies bound to erythrocyte membranes were eluted using xylene. Immunoblots using patient eluates reacted against pooled canine erythrocyte lysates, and autologous patient plasma reacted against xylene eluates, were performed. These results were compared to results of similar experiments using samples from control dogs. Bands appearing in patient but not control samples were considered potential autoantigens, and were submitted for identification by liquid chromatography followed by tandem mass spectrometry. Samples from 13 dogs with primary IMHA, 4 dogs with non-immunologic anemia, and 2 healthy dogs, were analyzed. Immunoblotting confirmed the presence of immunoglobulin in eluates from all dogs. Semi-quantitatively, eluates from IMHA patients contained more immunoglobulin than those of control dogs. Mass spectrometry identified complement C3 in patient but not in control dog samples. Additional peptides identified by mass spectrometry in patient but not control dog samples included peroxiredoxin 2 and calpain. The former comprises a cytosolic hydrogen peroxide scavenger, and has been associated with erythrocyte membranes under oxidative stress conditions inducing spherocytosis. Calpain is a calcium-dependent protease that may become activated with oxidative stress and induce erythrocyte apoptosis. These findings suggest that oxidative stress and apoptosis contribute to the pathogenesis of canine IMHA. / OVC Pet Trust Fund, American Kennel Club Canine Health Foundation
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Caracterização da anemia em cadelas com piometra / Characterization of anemia in bitches with pyometraMartorelli, Fábio Novelli 25 February 2016 (has links)
A piometra é uma condição mórbida caracterizada pela inflamação do útero com acúmulo de exsudatos, resultante de ações hormonais e geralmente associada à presença de bactérias no lúmen uterino. A anemia é a alteração hematológica mais frequentemente observada em cadelas com piometra e está associada à cronicidade da doença, diminuição da eritropoiese, devido ao efeito toxêmico na medula óssea, diminuição da disponibilidade de ferro ou perda de sangue para o útero. Adicionalmente, o efeito das toxinas bacterianas e os radicais livres gerados pelo metabolismo oxidativo dos neutrófilos podem resultar na modificação da estrutura antigênica da membrana do eritrócito, permitindo a ligação de imunoglobulinas em sua superfície e acelerando a destruição eritrocitária. Essa hipótese pode ser comprovada pela detecção de imunocomplexos na superfície eritrocitária de cadelas com piometra. O diagnóstico de piometra foi estabelecido em 33 cadelas atendidas no Serviço de Obstetrícia/Ginecologia do Hospital Veterinário da Universidade de São Paulo com base na anamnese, exame físico e exames subsidiários (ultrassonografia, hemograma e concentrações séricas de ureia e creatinina). As amostras sanguíneas foram coletadas em dois momentos. A primeira anterior a ovariosalpingohisterectomia (OSH) e a segunda, sete a dez dias após a OSH. A quantificação de hemácias com deposição de imunocomplexos IgG e IgM foi realizada utilizando-se anticorpos anti-IgG e anti-IgM (Bethyl®Laboratories) conjugadas a fluoresceína de isotiocianato (FITC), e a leitura realizada com citômetro de fluxo (FACS Calibur; Becton, Dickinson and Company© 2007 BD), sendo os resultados expressos em percentual de hemácias marcadas. Foram utilizados o Teste de Shapiro-Wilk para a avaliação da distribuição de dados e a comparação entre os grupos controle, pré e pós-OSH foi realizada valendo-se do Teste t ou Teste t pareado e Correlação de Pearson, e do Teste U de Mann-Whitney e Correlação de Spearman, para as variáveis com distribuição normal e não-normal, respectivamente. O valor de alfa estipulado foi de 0,05. Analisando os valores hematológicos de cada um dos cães incluídos no estudo, observa-se que 19 (57,6%) apresentavam anemia normocítica normocrômica não regenerativa no momento pré-OSH e cinco (15,2%) no momento pós-OSH. Em cães do grupo controle foram observadas 0,14 - 0,77% (0,43±0,18%) de hemácias marcadas com anticorpos anti-IgG FITC e 0,29 - 9,58% (0,68±0,29%) para anticorpos anti-IgM FITC. Já nos cães com piometra, foram encontradas 0,14 - 4,19% (0,96±0,86%) de hemácias marcadas com anticorpos anti-IgG FITC e 0,29 - 9,58% (1,37±1,71%) com anticorpos anti-IgM FITC, antecedendo a OSH. No momento pós-OSH observou-se 0,18 - 16,2% (2,77±3,67%) de hemácias marcadas para anticorpos anti-IgG FITC e 0,15 - 19,8% (4,01±4,46%) para anticorpos anti-IgM FITC. O percentual de hemácias marcadas com anticorpos anti-IgG FITC diferiu entre os grupos controle e piometra, pré-OSH (p<0,001) e pós-OSH (p<0,001). Em relação a anticorpos anti-IgM FITC, não foram observadas diferenças entre os grupos controle e pré-OSH (p=0,09), porém, após a OSH houve aumento na marcação de hemácias, quando comparado ao grupo controle (p<0,001). Apenas alguns animais apresentaram mais de 5% de hemácias marcadas, e isto ocorreu, principalmente, no momento pós-OSH. Entretanto, não resultou no agravamento da anemia, indicando que a piometra em cadelas está associada à deposição de imunoglobulinas G ou M na superfície das hemácias, sem, no entanto, promover hemólise ou agravamento da anemia / The pyometra is a morbid condition characterized by inflammation of the uterus with exudates accumulation resulting from hormonal action and usually associated with the presence of bacteria in the uterine lumen. Anemia is the hematologic changes most frequently observed in bitches with pyometra and is associated with chronic disease, diminished erythropoiesis due to toxemic effect on the bone marrow, decreased iron availability or loss of blood to the uterus. Additionally, the effect of bacterial toxins and free radicals generated by neutrophil oxidative metabolism may result in the modification of antigenic structure of the erythrocyte membrane, allowing the binding of immunoglobulins on their surface and accelerating erythrocyte destruction. This hypothesis can be confirmed by detection of immune complexes in the erythrocyte surface dogs with pyometra. The diagnosis of pyometra was established in 33 dogs attended by the Obstetrics Service/Gynecology of Veterinary Hospital of the University of São Paulo based on history, physical examination and additional tests (ultrasound, blood count and serum concentrations of urea and creatinine). Blood samples were collected in two stages. The first prior to ovariohysterectomy (OSH) and the second, seven to ten days after OSH. Quantification of erythrocyte with deposition of IgG and IgM immune complexes was performed using antibodies anti-IgG and anti-IgM (Bethyl® Laboratories) conjugated to fluorescein isothiocyanate (FITC), and the reading performed with flow cytometry (FACS Calibur; Becton, Dickinson and Company© 2007 BD), and the results expressed as a percentage of red blood cells marked. The Shapiro-Wilk test was used to assess the distribution of data and the comparison between the control group, pre- and post-OSH was carried out making use of the t test or paired t test and Pearson correlation, and test U Mann-Whitney and Spearman correlation for the variables with normal and non-normal distribution, respectively. The stipulated alpha value was 0.05. The analysis of the hematological values of each of the dogs enrolled in the study, it was observed that 19 (57.6%) with anemia normocytic normochromic non-regenerative in the pre-OSH moment and 5 (15.2%) in the post-OSH moment. In control group of dogs were observed from 0.14 to 0.77% (0.43± 0.18%) of red blood cells marked with antibodies anti-IgG FITC and 0.29 to 9.58% (0.68± 0.29%) for antibodies anti-IgM FITC. Already in dogs with pyometra were found 0.14 to 4.19% (0.96 ± 0.86%) of red blood cells marked with antibodies anti-IgG FITC and 0.29 to 9.58% (1.37 ± 1.71%) with antibodies anti-IgM FITC, prior to OSH. In the post-OSH time it was observed 0.18 to 16.2% (2.77 ± 3.67%) of red blood cells marked for antibodies anti-IgG FITC and 0.15 to 19.8% (4.01 ± 4.46%) for antibodies anti-IgM FITC. The percentage of red blood cells marked with antibodies anti-IgG FITC differ between groups control and pyometra, pre-OSH (p<0.001) and post-OSH (p<0.001). Regarding the antibodies anti-IgM FITC, no differences were observed between the control and pre-OSH (p=0.09), however, after the OSH was no increase in labeling of red blood cells compared to the control group (p<0.001). Only a few animals have more than 5% of marked red blood cells, and this was mainly in the post-OSH time. However, not result in the worsening of anemia, indicating that pyometra in dogs is related to the deposition of immunoglobulin G or M on the surface of erythrocytes, without, however, promote hemolysis or worsening of anemia
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Caracterização da anemia em cadelas com piometra / Characterization of anemia in bitches with pyometraFábio Novelli Martorelli 25 February 2016 (has links)
A piometra é uma condição mórbida caracterizada pela inflamação do útero com acúmulo de exsudatos, resultante de ações hormonais e geralmente associada à presença de bactérias no lúmen uterino. A anemia é a alteração hematológica mais frequentemente observada em cadelas com piometra e está associada à cronicidade da doença, diminuição da eritropoiese, devido ao efeito toxêmico na medula óssea, diminuição da disponibilidade de ferro ou perda de sangue para o útero. Adicionalmente, o efeito das toxinas bacterianas e os radicais livres gerados pelo metabolismo oxidativo dos neutrófilos podem resultar na modificação da estrutura antigênica da membrana do eritrócito, permitindo a ligação de imunoglobulinas em sua superfície e acelerando a destruição eritrocitária. Essa hipótese pode ser comprovada pela detecção de imunocomplexos na superfície eritrocitária de cadelas com piometra. O diagnóstico de piometra foi estabelecido em 33 cadelas atendidas no Serviço de Obstetrícia/Ginecologia do Hospital Veterinário da Universidade de São Paulo com base na anamnese, exame físico e exames subsidiários (ultrassonografia, hemograma e concentrações séricas de ureia e creatinina). As amostras sanguíneas foram coletadas em dois momentos. A primeira anterior a ovariosalpingohisterectomia (OSH) e a segunda, sete a dez dias após a OSH. A quantificação de hemácias com deposição de imunocomplexos IgG e IgM foi realizada utilizando-se anticorpos anti-IgG e anti-IgM (Bethyl®Laboratories) conjugadas a fluoresceína de isotiocianato (FITC), e a leitura realizada com citômetro de fluxo (FACS Calibur; Becton, Dickinson and Company© 2007 BD), sendo os resultados expressos em percentual de hemácias marcadas. Foram utilizados o Teste de Shapiro-Wilk para a avaliação da distribuição de dados e a comparação entre os grupos controle, pré e pós-OSH foi realizada valendo-se do Teste t ou Teste t pareado e Correlação de Pearson, e do Teste U de Mann-Whitney e Correlação de Spearman, para as variáveis com distribuição normal e não-normal, respectivamente. O valor de alfa estipulado foi de 0,05. Analisando os valores hematológicos de cada um dos cães incluídos no estudo, observa-se que 19 (57,6%) apresentavam anemia normocítica normocrômica não regenerativa no momento pré-OSH e cinco (15,2%) no momento pós-OSH. Em cães do grupo controle foram observadas 0,14 - 0,77% (0,43±0,18%) de hemácias marcadas com anticorpos anti-IgG FITC e 0,29 - 9,58% (0,68±0,29%) para anticorpos anti-IgM FITC. Já nos cães com piometra, foram encontradas 0,14 - 4,19% (0,96±0,86%) de hemácias marcadas com anticorpos anti-IgG FITC e 0,29 - 9,58% (1,37±1,71%) com anticorpos anti-IgM FITC, antecedendo a OSH. No momento pós-OSH observou-se 0,18 - 16,2% (2,77±3,67%) de hemácias marcadas para anticorpos anti-IgG FITC e 0,15 - 19,8% (4,01±4,46%) para anticorpos anti-IgM FITC. O percentual de hemácias marcadas com anticorpos anti-IgG FITC diferiu entre os grupos controle e piometra, pré-OSH (p<0,001) e pós-OSH (p<0,001). Em relação a anticorpos anti-IgM FITC, não foram observadas diferenças entre os grupos controle e pré-OSH (p=0,09), porém, após a OSH houve aumento na marcação de hemácias, quando comparado ao grupo controle (p<0,001). Apenas alguns animais apresentaram mais de 5% de hemácias marcadas, e isto ocorreu, principalmente, no momento pós-OSH. Entretanto, não resultou no agravamento da anemia, indicando que a piometra em cadelas está associada à deposição de imunoglobulinas G ou M na superfície das hemácias, sem, no entanto, promover hemólise ou agravamento da anemia / The pyometra is a morbid condition characterized by inflammation of the uterus with exudates accumulation resulting from hormonal action and usually associated with the presence of bacteria in the uterine lumen. Anemia is the hematologic changes most frequently observed in bitches with pyometra and is associated with chronic disease, diminished erythropoiesis due to toxemic effect on the bone marrow, decreased iron availability or loss of blood to the uterus. Additionally, the effect of bacterial toxins and free radicals generated by neutrophil oxidative metabolism may result in the modification of antigenic structure of the erythrocyte membrane, allowing the binding of immunoglobulins on their surface and accelerating erythrocyte destruction. This hypothesis can be confirmed by detection of immune complexes in the erythrocyte surface dogs with pyometra. The diagnosis of pyometra was established in 33 dogs attended by the Obstetrics Service/Gynecology of Veterinary Hospital of the University of São Paulo based on history, physical examination and additional tests (ultrasound, blood count and serum concentrations of urea and creatinine). Blood samples were collected in two stages. The first prior to ovariohysterectomy (OSH) and the second, seven to ten days after OSH. Quantification of erythrocyte with deposition of IgG and IgM immune complexes was performed using antibodies anti-IgG and anti-IgM (Bethyl® Laboratories) conjugated to fluorescein isothiocyanate (FITC), and the reading performed with flow cytometry (FACS Calibur; Becton, Dickinson and Company© 2007 BD), and the results expressed as a percentage of red blood cells marked. The Shapiro-Wilk test was used to assess the distribution of data and the comparison between the control group, pre- and post-OSH was carried out making use of the t test or paired t test and Pearson correlation, and test U Mann-Whitney and Spearman correlation for the variables with normal and non-normal distribution, respectively. The stipulated alpha value was 0.05. The analysis of the hematological values of each of the dogs enrolled in the study, it was observed that 19 (57.6%) with anemia normocytic normochromic non-regenerative in the pre-OSH moment and 5 (15.2%) in the post-OSH moment. In control group of dogs were observed from 0.14 to 0.77% (0.43± 0.18%) of red blood cells marked with antibodies anti-IgG FITC and 0.29 to 9.58% (0.68± 0.29%) for antibodies anti-IgM FITC. Already in dogs with pyometra were found 0.14 to 4.19% (0.96 ± 0.86%) of red blood cells marked with antibodies anti-IgG FITC and 0.29 to 9.58% (1.37 ± 1.71%) with antibodies anti-IgM FITC, prior to OSH. In the post-OSH time it was observed 0.18 to 16.2% (2.77 ± 3.67%) of red blood cells marked for antibodies anti-IgG FITC and 0.15 to 19.8% (4.01 ± 4.46%) for antibodies anti-IgM FITC. The percentage of red blood cells marked with antibodies anti-IgG FITC differ between groups control and pyometra, pre-OSH (p<0.001) and post-OSH (p<0.001). Regarding the antibodies anti-IgM FITC, no differences were observed between the control and pre-OSH (p=0.09), however, after the OSH was no increase in labeling of red blood cells compared to the control group (p<0.001). Only a few animals have more than 5% of marked red blood cells, and this was mainly in the post-OSH time. However, not result in the worsening of anemia, indicating that pyometra in dogs is related to the deposition of immunoglobulin G or M on the surface of erythrocytes, without, however, promote hemolysis or worsening of anemia
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Avaliação das complicações hematológicas e renais e do risco tromboembólico de cães com AHIMMoraes, Lívia Fagundes [UNESP] 11 July 2011 (has links) (PDF)
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moraes_lf_me_botfmvz.pdf: 428197 bytes, checksum: bc0cb7abb11b1fca9cd1b81b73ec75e5 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A anemia hemolítica imuno-mediada (AHIM) é a causa mais comum das anemias hemolíticas e tem sido associada a estados de hipercoagulabilidade. Neste trabalho objetivou-se: avaliar a ocorrência de alterações hematológicas, hemostáticas e renais e a prevalência das classes de imunoglobulinas (Ig) envolvidas nas AHIM. 87 cães anêmicos foram submetidos ao teste de Coomb’s, citometria de fluxo (CF) e auto-aglutinação, além de hemograma e contagem de reticulócitos, perfil hemostático e renal, pesquisa de hematozoários e testados para Ehrlichia sp e leptospirose. Os resultados foram analisados pelo teste t, Mann-Whitney ou Kruskal-Wallis ao nível de 5% de significância. 61 cães (70,11%) foram positivos para AHIM na CF, 31 (35,63%) para o Coomb’s e 24 (27,58%) para auto-aglutinação. Não houve predomínio de uma classe de Ig envolvida. As alterações clínico-laboratoriais para cães com AHIM incluíram anemia regenerativa, macrocítica, hipocrômica e reticulocitose, além de icterícia, febre, hiperglobulinemia e bilirrubinúria. 9,8% dos cães positivos apresentaram esferocitose, 29,5% leucocitose, 39,6% neutrofilia e 72,1% trombocitopenia. A proteinúria e o aumento na relação proteína: creatinina urinárias revelam indícios de lesão renal. Os cães anêmicos positivos e negativos para AHIM apresentaram diferença estatística em relação ao grupo controle para contagem de plaquetas, TP, TTPA, AT, PDF e Dímeros D. 25 cães positivos e sete cães negativos para AHIM apresentaram um estado tromboembólico. Estas alterações hemostáticas podem ser atribuídas à causa base predominante para a anemia em questão, uma vez que 74,6% dos casos de AHIM foram atribuídos às doenças infecciosas, a maioria associados à Ehrlichia sp / Immune-mediated hemolytic anemia (IMHA) is the most common cause of hemolytic anemia and has been associated with hypercoagulable states. The objectives of this study were: to evaluate the incidence of hemostatic, renal and hematological abnormalities, and the prevalence immunoglobulin’s classes involved in IMHA. 87 anemic dogs were selected and submitted to Coomb’s test, flow cytometry (FC) and auto-agglutination, along with CBC, reticulocyte count, hemostatic and renal profile, hemoparasite search in peripheral blood smears, and Ehrlichia sp and leptospirosis tests. The results were analyzed by t test, Mann-Whitney or Kruskal-Wallis at 5% of significance. 61 dogs (70.11%) were positive to IMHA by CF, 31 (35.63%) by Coomb's test and 24 (27.58%) by auto-agglutination. There wasn’t a predominance of IgG or IgM involvement. The hematological and clinical changes in dogs with IMHA included macrocytic, hypochromic regenerative anemia, and reticulocytosis, as well as icterus, fever, auto-agglutination, hyperglobulinemia and bilirubinuria. 9.8% of dogs with IMHA had spherocytosis, 29.5% leukocytosis, 39.6% neutrophilia and 72.1% thrombocytopenia. Proteinuria and the increase in urine protein creatinine ratio reveal evidences of renal injury. There were statistical differences between the control group and anemic dogs positive or negative for IHMA to the following tests: platelet count, PT, APTT, AT, FDP and D-dimer. 25 positive dogs and seven negative dogs for IMHA were in a thromboembolic state. These hemostatic changes observed in both groups of anemic dogs may be attributed to the predominant underlying cause of anemia, since 74.6% of IHMA cases were attributed to infectious diseases; mostly Ehrlichia sp related
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Avaliação das complicações hematológicas e renais e do risco tromboembólico de cães com AHIM /Moraes, Lívia Fagundes. January 2011 (has links)
Orientador: Regina Kiomi Takahira / Banca: Raimundo Souza Lopes / Banca: Áureo Evangelista Santana / Resumo: A anemia hemolítica imuno-mediada (AHIM) é a causa mais comum das anemias hemolíticas e tem sido associada a estados de hipercoagulabilidade. Neste trabalho objetivou-se: avaliar a ocorrência de alterações hematológicas, hemostáticas e renais e a prevalência das classes de imunoglobulinas (Ig) envolvidas nas AHIM. 87 cães anêmicos foram submetidos ao teste de Coomb's, citometria de fluxo (CF) e auto-aglutinação, além de hemograma e contagem de reticulócitos, perfil hemostático e renal, pesquisa de hematozoários e testados para Ehrlichia sp e leptospirose. Os resultados foram analisados pelo teste t, Mann-Whitney ou Kruskal-Wallis ao nível de 5% de significância. 61 cães (70,11%) foram positivos para AHIM na CF, 31 (35,63%) para o Coomb's e 24 (27,58%) para auto-aglutinação. Não houve predomínio de uma classe de Ig envolvida. As alterações clínico-laboratoriais para cães com AHIM incluíram anemia regenerativa, macrocítica, hipocrômica e reticulocitose, além de icterícia, febre, hiperglobulinemia e bilirrubinúria. 9,8% dos cães positivos apresentaram esferocitose, 29,5% leucocitose, 39,6% neutrofilia e 72,1% trombocitopenia. A proteinúria e o aumento na relação proteína: creatinina urinárias revelam indícios de lesão renal. Os cães anêmicos positivos e negativos para AHIM apresentaram diferença estatística em relação ao grupo controle para contagem de plaquetas, TP, TTPA, AT, PDF e Dímeros D. 25 cães positivos e sete cães negativos para AHIM apresentaram um estado tromboembólico. Estas alterações hemostáticas podem ser atribuídas à causa base predominante para a anemia em questão, uma vez que 74,6% dos casos de AHIM foram atribuídos às doenças infecciosas, a maioria associados à Ehrlichia sp / Abstract: Immune-mediated hemolytic anemia (IMHA) is the most common cause of hemolytic anemia and has been associated with hypercoagulable states. The objectives of this study were: to evaluate the incidence of hemostatic, renal and hematological abnormalities, and the prevalence immunoglobulin's classes involved in IMHA. 87 anemic dogs were selected and submitted to Coomb's test, flow cytometry (FC) and auto-agglutination, along with CBC, reticulocyte count, hemostatic and renal profile, hemoparasite search in peripheral blood smears, and Ehrlichia sp and leptospirosis tests. The results were analyzed by t test, Mann-Whitney or Kruskal-Wallis at 5% of significance. 61 dogs (70.11%) were positive to IMHA by CF, 31 (35.63%) by Coomb's test and 24 (27.58%) by auto-agglutination. There wasn't a predominance of IgG or IgM involvement. The hematological and clinical changes in dogs with IMHA included macrocytic, hypochromic regenerative anemia, and reticulocytosis, as well as icterus, fever, auto-agglutination, hyperglobulinemia and bilirubinuria. 9.8% of dogs with IMHA had spherocytosis, 29.5% leukocytosis, 39.6% neutrophilia and 72.1% thrombocytopenia. Proteinuria and the increase in urine protein creatinine ratio reveal evidences of renal injury. There were statistical differences between the control group and anemic dogs positive or negative for IHMA to the following tests: platelet count, PT, APTT, AT, FDP and D-dimer. 25 positive dogs and seven negative dogs for IMHA were in a thromboembolic state. These hemostatic changes observed in both groups of anemic dogs may be attributed to the predominant underlying cause of anemia, since 74.6% of IHMA cases were attributed to infectious diseases; mostly Ehrlichia sp related / Mestre
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Resposta proliferativa de células mononucleares do sangue periférico frente a membranas eritrocitárias autólogas de cães recentemente imunizados / Proliferative response of peripheral blood mononuclear cells against autologous red blood cell membranes of dogs recently immunizedPassarelli, Danielle 08 July 2011 (has links)
Embora faltem evidências diretas da relação causal entre a vacinação recente e o desenvolvimento da anemia hemolítica imunomediada (AHIM) em cães, pode ser identificada uma associação temporal entre elas. Constituem-se em objetivos deste trabalho avaliar: a presença de imunoglobulinas (IgG e IgM) e complemento (C3>) na superfície eritrocitária e o potencial do estímulo mitogênico de membranas eritrocitárias autólogas sobre os linfócitos periféricos de cães nos momentos pré-vacinal (imediatamente antes da vacinação com vacinas polivalente e antirrábica) e pós-vacinal (28 a 38 dias após a imunização). Vinte e um cães adultos e hígidos, machos e fêmeas, foram submetidos à anamnese, exame físico e avaliações laboratoriais nos dois momentos do estudo. O teste da antiglobulina direta (n=15) foi realizado com o reagente de Coombs polivalente, nas diluições de 1:2 a 1:8. A detecção de imunoglobulinas (IgG, IgM) e complemento (C3) na superfície de eritrócitos por citometria de fluxo (n=21) foi realizada utilizando anticorpos anti-IgG de cão produzido em ovelha cadeia pesada, anti-IgM produzido em cabra e anti-C3 de cão produzido em cabra, todos conjugados com fluoresceína de isotiocianato (FITC). As células mononucleares do sangue periférico foram isoladas por gradiende, marcadas com CFSE e estimuladas com Concanavalina A (ConA) e com membranas eritrocitárias autólogas em duas concentrações (ME1 e ME2). Foi utilizado o Índice de Proliferação (IP) como indicador da proliferação celular, obtido pela divisão das intensidades de fluorescência obtidas por citometria de fluxo das amostras basal e estimulada. As comparações das variáveis \"hemácias marcadas com anti-Ig/C3\" e \"IP de linfócitos\" foram realizadas utilizando-se o t-Student para amostras pareadas. As comparações dos IP de linfócitos frente aos diferentes antígenos (Con A, ME1 e ME2) foram realizadas por meio da ANOVA com medidas repetidas. Quando houve diferença significante entre os índices, foram realizadas comparações múltiplas (teste de Bonferroni). Foi considerado um nível de significância de 5%. Observou-se que os cães se encontravam em boas condições de saúde, nos dois momentos do estudo, com as variáveis hematológicas e bioquímicas mantidas próximas entre si e resultado do teste da antiglobulina direta negativo (n=21). A porcentagem de hemácias marcadas com IgG e IgM nos momentos pré-vacinal (1,06±0,49% e 1,42±1,59%) e pós-vacinal (0,83±0,56% e 1,35±1,71%) não foi alterada, com p=0,261 e p=0,699, respectivamente. A porcentagem de hemácias com C3 na superfície no momento pós-vacinação (0,40±0,38%) foi, em média, menor do que no momento pré-vacinação (0,71±0,33%), com p=0,019. Os índices de proliferação obtidos com a ConA, ME1 e ME2 no momento pré-vacinal (2,15±0,83; 1,03±0,07; 1,05±0,11) e pós- vacinal (2,13±0,58; 1,02±0,05; 1,02±0,05) não se modificaram, com p=0,935; p=0,845 e p=0,222, respectivamente. Em ambos os momentos, os índices de proliferação celular observados com o uso de ConA foram, em media, maiores do que os índices com ME1 e ME2 (p<0,001). A baixa porcentagem de hemácias com IgG, IgM ou C3 na superfície e a ausência de resposta proliferativa dos linfócitos quando estimulados com membranas eritrocitárias, indicam que, neste experimento, não houve nenhuma evidência de que o estímulo vacinal pudesse estar relacionado ao desenvolvimento da AHIM. / Despite the lack of evidence regarding a causal link between recent vaccination and development of immune mediated hemolytic anemia (IMHA) in dogs, a temporal association between them has been identified in some cases. The aim of this study was to evaluate: the presence of immunoglobulins (IgG and IgM) and complement (C3) on the surface of red blood cells and the potential for mitogenic stimulation of peripheral lymphocytes against autologous red blood cell membranes on dogs at pre-vaccination (immediately prior to vaccination with polyvalent and anti-rabies vaccines) and post-vaccination (after 28 and 38 days after vaccination). Twenty-one healthy adult dogs (both males and females) were subjected to physical examination and complementary laboratory exams in the aforementioned two instances of the study (i.e. pre-vaccination and post-vaccination). Direct antiglobulin test (n=15) was performed using the polyvalent Coombs reagent in 1:2 to 1:8 dilutions. Immunoglobulins (IgG, IgM) detection and identification of complement (C3) on the surface of red blood cells were done by flow cytometry (n=21) using antibodies anti-dog IgG heavy chain produced in sheep, anti-dog IgM produced in goat and anti-dog C3 produced in goat - all in conjunction with fluorescein isothiocyanate (FITC). The peripheral blood mononuclear cells were isolated by gradient, labeled with CFSE and stimulated with concanavalin A (Con A) and autologous erythrocyte membranes in two concentrations (EM1 and EM2). The Proliferation Index (PI), used as an indicator of cell proliferation, was obtained by dividing the fluorescence intensities of basal and stimulated samples, both obtained by flow cytometry. A comparison was made between the variables \"labeled red blood cells with anti-Ig/C3\" and \"PI lymphocyte\" using the paired Student\'s t-test. Comparisons of PI lymphocytes to different antigens (Con A, EM1 and EM2) were performed using ANOVA of repeated measures. Whenever significant differences between the indices were found, multiple comparisons (Bonferroni test) were then performed. A 5% significance level was considered. At the two instances of the study, dogs were presented in good health status with both hematological and biochemical variables kept close together and negative results for direct antiglobulin test (n=21). The percentage of red blood cells labeled with IgG and IgM in the pre-vaccination (1.06±0.49% and 1.42±1.59%) and post-vaccination (0.83±0.56% and 1.35±1.71%) were kept similar, with p=0.261 and p=0.699, respectively. The percentage of erythrocytes with C3 on the surface at the time post-vaccination (0.40±0.38%) was on average lower than in the pre-vaccination (0.71±0.33%), p=0.019. The proliferation index obtained with ConA, ME1 and ME2 in the pre-vaccination (2.15±0.83, 1.03±0.07, 1.05±0.11) and post-vaccination (2.13±0.58, 1.02±0.05, 1.02±0.05) did not differ significantly, with p=0.935, p=0.845 and p=0.222, respectively. In both instances, rates of cell proliferation observed with the use of ConA were, on average, higher than the rates with ME1 and ME2 (p<0.001). The low percentage of erythrocytes with IgG, IgM or C3 on the surface and the absence of lymphocyte proliferative response when stimulated with erythrocyte membranes, indicate that, at least in this experiment, there is no evidence of any association between vaccine stimulation and development of IMHA in dogs.
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Resposta proliferativa de células mononucleares do sangue periférico frente a membranas eritrocitárias autólogas de cães recentemente imunizados / Proliferative response of peripheral blood mononuclear cells against autologous red blood cell membranes of dogs recently immunizedDanielle Passarelli 08 July 2011 (has links)
Embora faltem evidências diretas da relação causal entre a vacinação recente e o desenvolvimento da anemia hemolítica imunomediada (AHIM) em cães, pode ser identificada uma associação temporal entre elas. Constituem-se em objetivos deste trabalho avaliar: a presença de imunoglobulinas (IgG e IgM) e complemento (C3>) na superfície eritrocitária e o potencial do estímulo mitogênico de membranas eritrocitárias autólogas sobre os linfócitos periféricos de cães nos momentos pré-vacinal (imediatamente antes da vacinação com vacinas polivalente e antirrábica) e pós-vacinal (28 a 38 dias após a imunização). Vinte e um cães adultos e hígidos, machos e fêmeas, foram submetidos à anamnese, exame físico e avaliações laboratoriais nos dois momentos do estudo. O teste da antiglobulina direta (n=15) foi realizado com o reagente de Coombs polivalente, nas diluições de 1:2 a 1:8. A detecção de imunoglobulinas (IgG, IgM) e complemento (C3) na superfície de eritrócitos por citometria de fluxo (n=21) foi realizada utilizando anticorpos anti-IgG de cão produzido em ovelha cadeia pesada, anti-IgM produzido em cabra e anti-C3 de cão produzido em cabra, todos conjugados com fluoresceína de isotiocianato (FITC). As células mononucleares do sangue periférico foram isoladas por gradiende, marcadas com CFSE e estimuladas com Concanavalina A (ConA) e com membranas eritrocitárias autólogas em duas concentrações (ME1 e ME2). Foi utilizado o Índice de Proliferação (IP) como indicador da proliferação celular, obtido pela divisão das intensidades de fluorescência obtidas por citometria de fluxo das amostras basal e estimulada. As comparações das variáveis \"hemácias marcadas com anti-Ig/C3\" e \"IP de linfócitos\" foram realizadas utilizando-se o t-Student para amostras pareadas. As comparações dos IP de linfócitos frente aos diferentes antígenos (Con A, ME1 e ME2) foram realizadas por meio da ANOVA com medidas repetidas. Quando houve diferença significante entre os índices, foram realizadas comparações múltiplas (teste de Bonferroni). Foi considerado um nível de significância de 5%. Observou-se que os cães se encontravam em boas condições de saúde, nos dois momentos do estudo, com as variáveis hematológicas e bioquímicas mantidas próximas entre si e resultado do teste da antiglobulina direta negativo (n=21). A porcentagem de hemácias marcadas com IgG e IgM nos momentos pré-vacinal (1,06±0,49% e 1,42±1,59%) e pós-vacinal (0,83±0,56% e 1,35±1,71%) não foi alterada, com p=0,261 e p=0,699, respectivamente. A porcentagem de hemácias com C3 na superfície no momento pós-vacinação (0,40±0,38%) foi, em média, menor do que no momento pré-vacinação (0,71±0,33%), com p=0,019. Os índices de proliferação obtidos com a ConA, ME1 e ME2 no momento pré-vacinal (2,15±0,83; 1,03±0,07; 1,05±0,11) e pós- vacinal (2,13±0,58; 1,02±0,05; 1,02±0,05) não se modificaram, com p=0,935; p=0,845 e p=0,222, respectivamente. Em ambos os momentos, os índices de proliferação celular observados com o uso de ConA foram, em media, maiores do que os índices com ME1 e ME2 (p<0,001). A baixa porcentagem de hemácias com IgG, IgM ou C3 na superfície e a ausência de resposta proliferativa dos linfócitos quando estimulados com membranas eritrocitárias, indicam que, neste experimento, não houve nenhuma evidência de que o estímulo vacinal pudesse estar relacionado ao desenvolvimento da AHIM. / Despite the lack of evidence regarding a causal link between recent vaccination and development of immune mediated hemolytic anemia (IMHA) in dogs, a temporal association between them has been identified in some cases. The aim of this study was to evaluate: the presence of immunoglobulins (IgG and IgM) and complement (C3) on the surface of red blood cells and the potential for mitogenic stimulation of peripheral lymphocytes against autologous red blood cell membranes on dogs at pre-vaccination (immediately prior to vaccination with polyvalent and anti-rabies vaccines) and post-vaccination (after 28 and 38 days after vaccination). Twenty-one healthy adult dogs (both males and females) were subjected to physical examination and complementary laboratory exams in the aforementioned two instances of the study (i.e. pre-vaccination and post-vaccination). Direct antiglobulin test (n=15) was performed using the polyvalent Coombs reagent in 1:2 to 1:8 dilutions. Immunoglobulins (IgG, IgM) detection and identification of complement (C3) on the surface of red blood cells were done by flow cytometry (n=21) using antibodies anti-dog IgG heavy chain produced in sheep, anti-dog IgM produced in goat and anti-dog C3 produced in goat - all in conjunction with fluorescein isothiocyanate (FITC). The peripheral blood mononuclear cells were isolated by gradient, labeled with CFSE and stimulated with concanavalin A (Con A) and autologous erythrocyte membranes in two concentrations (EM1 and EM2). The Proliferation Index (PI), used as an indicator of cell proliferation, was obtained by dividing the fluorescence intensities of basal and stimulated samples, both obtained by flow cytometry. A comparison was made between the variables \"labeled red blood cells with anti-Ig/C3\" and \"PI lymphocyte\" using the paired Student\'s t-test. Comparisons of PI lymphocytes to different antigens (Con A, EM1 and EM2) were performed using ANOVA of repeated measures. Whenever significant differences between the indices were found, multiple comparisons (Bonferroni test) were then performed. A 5% significance level was considered. At the two instances of the study, dogs were presented in good health status with both hematological and biochemical variables kept close together and negative results for direct antiglobulin test (n=21). The percentage of red blood cells labeled with IgG and IgM in the pre-vaccination (1.06±0.49% and 1.42±1.59%) and post-vaccination (0.83±0.56% and 1.35±1.71%) were kept similar, with p=0.261 and p=0.699, respectively. The percentage of erythrocytes with C3 on the surface at the time post-vaccination (0.40±0.38%) was on average lower than in the pre-vaccination (0.71±0.33%), p=0.019. The proliferation index obtained with ConA, ME1 and ME2 in the pre-vaccination (2.15±0.83, 1.03±0.07, 1.05±0.11) and post-vaccination (2.13±0.58, 1.02±0.05, 1.02±0.05) did not differ significantly, with p=0.935, p=0.845 and p=0.222, respectively. In both instances, rates of cell proliferation observed with the use of ConA were, on average, higher than the rates with ME1 and ME2 (p<0.001). The low percentage of erythrocytes with IgG, IgM or C3 on the surface and the absence of lymphocyte proliferative response when stimulated with erythrocyte membranes, indicate that, at least in this experiment, there is no evidence of any association between vaccine stimulation and development of IMHA in dogs.
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