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Influência do tipo de conexão no torque de desaperto de parafusos e pilares em próteses sobre implantes convencionais e zigomáticos

Coró, Vitor 19 February 2009 (has links)
In cases of upper edentulous patients with atroffic maxilla, the zigomatic implant is one of the techniques used for rehabilitation with implanted fixed prosthesis. The screw s loosening is one of the main problems related to this type of prosthesis. The aim of this work was to evaluate the golden and abutments screws loosening in fixed prosthesis over two conventional implants and two zigomatic implants before and after fatigue test. Five samples with external hexagonal junctions (HE) and five with internal conical junctions (CM) had been used. Each specimen with two anterior conventional implants and two distal zigomatic implants. The respective abutments had been installed on the implants and metallic structures of screwed fixed prosthesis had been casted. The specimens had been submitted to four fatigue protocols with different load levels in cantilever and different number of cycles. Untorque values of retaining and abutment screws had been verified before and after each cyclic loading with a digital torquemeter. The prosthetic screws had had reduction in the untorques values when compared with the iniitial torques, but there was no difference between the two interfaces in study. The untorque values of the HE abutments screws after all cycles, had a reduction in 51,56% of the cases. 60,6% f these in zigomatic implants and 39,4% in conventional implants. The screws of the CM abutments had untorque loss in 39,58% of the cases. 21,05% had ocurred in zigomatic implants and 78,95% in conventional implants. The variation of junction type does not interfere in the untorque of retention screws of the prosthesis. The mechanical behavior was different when comparing CM and HE abutment screws. In the HE specimens the torque loss was greater in the zigomatic implants whereas in the CM specimens, the absolute untorque values of the zigomatic implants increased after the fatigue test. / Em casos de pacientes edêntulos superiores com maxilas atróficas, a utilização de implantes zigomáticos é uma das técnicas utilizadas para reabilitação com prótese fixa sobre implantes. Contudo, o desaperto de parafusos é um dos principais problemas relacionados a este tipo de prótese. O objetivo deste trabalho foi avaliar a diminuição de torque de desaperto dos parafusos protéticos e de intermediários em próteses fixas confeccionadas sobre dois implantes convencionais e dois zigomáticos, antes e após ensaio de fadiga. Foram utilizados cinco modelos com junções hexagonais externas (HE) e cinco com junções cônicas internas ou cone-morse (CM). Cada amostra com dois implantes convencionais anteriores e dois implantes zigomáticos distais. Sobre os implantes foram instalados pilares respectivos e confeccionadas estruturas metálicas fundidas de uma prótese fixa parafusada. As amostras foram submetidas a quatro níveis de carga em cantilever e diferentes números de ciclos. Utilizando torquímetro digital foram determinados valores de desaperto dos parafusos de retenção e dos pilares antes e após cada ciclagem. Os parafusos protéticos tiveram diminuição nos torques de desaperto quando comparados aos torques iniciais, mas não houve diferença entre os tipos de junção. Nos parafusos dos pilares HE observando os valores de desaperto após todos os ciclos, houve diminuição do torque de desaperto em 51,56% dos casos. Destes, 60,6% nos implantes zigomáticos e 39,4% nos convencionais. Os parafusos dos pilares CM tiveram valor de torque diminuído em 39,58% dos casos. Destes, 21,05% ocorreram nos zigomáticos e 78,95% nos convencionais. Nas amostras HE houve maior perda de torque para os implantes zigomáticos enquanto que nas CM ocorreu o contrário, sendo que em valores absolutos de torque de desaperto, os pilares CM dos zigomáticos apresentaram aumento de torque de desaperto após o ensaio de fadiga. Desta forma, a variação do tipo de junção não interferiu no torque de desaperto dos parafusos de retenção das próteses. Houve alteração no comportamento mecânico quando comparados parafusos de pilares HE e CM. / Mestre em Odontologia
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Estudo do osso zigomático em tomografia computadorizada de feixe cônico / Study of the zygomatic bone in cone-beam computed tomography

Del Neri, Nathalia Bigelli 01 July 2011 (has links)
O aumento da procura pela reabilitação de rebordos desdentados com cirurgias reconstrutivas e implantes osseointegráveis, faz com que se torne necessário um estudo mais detalhado das características anatômicas dos ossos maxilares e suas possíveis variações. Neste contexto, a fixação zigomática é uma alternativa aos enxertos ósseos para a reabilitação de rebordos maxilares atróficos, onde altura e largura da crista óssea insuficientes impedem a instalação de implantes convencionais. As variações da anatomia do osso zigomático indicam a necessidade de um planejamento tridimensional. O exame por tomografia computadorizada de feixe-cônico (TCFC) se mostra adequado para exame das estruturas ósseas maxilofaciais e ainda apresenta vantagens como baixo custo e menor dose de radiação quando comparada à tomografia computadorizada helicoidal. Este estudo, composto de duas amostras independentes, se propôs a avaliar aspectos relacionados à anatomia do osso zigomático (OZ) e, mais especificamente, o forame zigomático-facial (FZF), em pacientes e em crânios macerados. Em um primeiro momento, foram avaliadas, retrospectivamente, imagens de TCFC de 40 pacientes (80 ossos zigomáticos), obtidas pelo aparelho i-CAT Classic®. Foram observados a presença e número do FZF, quando presente; avaliada a espessura média do OZ e delimitada uma região no osso zigomático a partir de pontos antropométricos Jugale (Ju) e Zigomaxilare (Zm), para dimensionar o local de inserção de implantes zigomáticos, em valores de área e volume. A incidência de um único forame foi observada em 40% dos ossos zigomáticos (n=32), dois forames em 20% (n=16), e três em 3,75% dos OZs (n=3). Em 36,25% dos ossos zigomáticos (n=29), o forame estava ausente. A espessura média do OZ encontrada foi de 10,3mm, variando de 5,45mm a 16,8mm. A área e volume médios para instalação de implantes zigomáticos foi de 147,93mm2 e 1102,9 mm3, respectivamente. Em um segundo momento, foram estudados 151 crânios macerados, totalizando 302 ossos zigomáticos, quanto à presença e número do FZF, quando presente, e a incidência encontrada foi de um forame em 44% dos ossos zigomáticos (n=133), dois forames em 28% (n=86), e três em 8% dos OZ (n=24). Em 19% dos ossos zigomáticos (n=57), o forame estava ausente e em 2 casos apenas haviam quatro forames (1%). Destes 151 crânios, 20 foram selecionados aleatoriamente para mensuração do diâmetro desses FZF, e posteriormente os mesmos foram submetidos à TCFC para que se avaliasse a acurácia deste exame em mostrar esta estrutura anatômica (FZF). A média de diâmetro encontrada foi de 0,57mm (±0,27mm). Todos os forames, mesmo os de menor calibre puderam ser observados nos cortes tomográficos. Os resultados levam a concluir que o exame tridimensional do osso zigomático é de extrema importância quando se pretende intervir nesta região, dada a sua variabilidade anatômica, e que a tomografia computadorizada de feixe cônico se mostrou adequada para esta finalidade. / The increased demand for rehabilitation of edentulous ridges with reconstructive surgery and dental implants, does it become necessary a more detailed study of the anatomical features of the jaws and their possible variations. In this context, the zygomatic implants are an alternative to bone grafting in the rehabilitation of atrophic maxillary ridges, where insufficient height and width of the bony crest prevent the installation of conventional implants. The variation in the anatomy of the zygomatic bone indicates the need for a three-dimensional planning system. Examination by cone-beam computed tomography scan is more appropriate for a thorough examination of the maxilofacial structures and has advantages as low cost and less radiation dose compared with convencional computed tomography. This study, composed of two independent samples, aimed to evaluate aspects related to the anatomy of the zygomatic bone and more specifically, the zygomatic-facial foramen in patients and in macerated skulls. At first, were evaluated, retrospectively, the CBCT images of 40 patients (80 zygomatic bones), obtained by the apparatus i-CAT Classic®. Were observed the presence and number of ZFF, when present, evaluated the average thickness of ZB and mapped an area on the zygomatic bone from anthropometric points Jugale and Zigomaxilare to scale the approximate area of insertion of zygomatic implants, in area values and volume. The incidence of a single foramen was found in 40% of zygomatic bone (n = 32), two foramen in 20% (n = 16) and three at 3.75% ZB (n = 3). In 36.25% of the zygomatic bone (n = 29), the foramen was absent. The average thickness of ZB was found to be 10.3 mm, ranging from 5.45 mm to 16.8 mm. The average area and volume for installation of zygomatic implants was 147.93 mm2 mm3 and 1102.9, respectively. In a second step, were studied 151 macerated skulls, totaling 302 zygomatic bones regarding to the presence and number of ZFF were evaluated, when present, and the incidence found was a foramen in 44% of the zygomatic bone (n = 133), two foramina in 28 % (n = 86) and three in 8% of ZB (n = 24). In 19% of zygomatic bone (n = 57) the foramen was absent and in only 2 cases had four foramen (1%). Of these 151 skulls, 20 were randomly selected for measuring the diameter of ZFF, and later they were submitted to CBCT in order to assess the accuracy of this exame to show this anatomical structure (ZFF). The average diameter was found to be 0.57 mm (± 0.27 mm). All foramen, even with smaller diameters were observed in tomography slices. The results support a conclusion that the tridimensional exam of the zygomatic bone is extremely important when it intends to intervene in this region, in view of the anatomical variability, and that the CBCT is more suitable for this purpose.
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Estudo do osso zigomático em tomografia computadorizada de feixe cônico / Study of the zygomatic bone in cone-beam computed tomography

Nathalia Bigelli Del Neri 01 July 2011 (has links)
O aumento da procura pela reabilitação de rebordos desdentados com cirurgias reconstrutivas e implantes osseointegráveis, faz com que se torne necessário um estudo mais detalhado das características anatômicas dos ossos maxilares e suas possíveis variações. Neste contexto, a fixação zigomática é uma alternativa aos enxertos ósseos para a reabilitação de rebordos maxilares atróficos, onde altura e largura da crista óssea insuficientes impedem a instalação de implantes convencionais. As variações da anatomia do osso zigomático indicam a necessidade de um planejamento tridimensional. O exame por tomografia computadorizada de feixe-cônico (TCFC) se mostra adequado para exame das estruturas ósseas maxilofaciais e ainda apresenta vantagens como baixo custo e menor dose de radiação quando comparada à tomografia computadorizada helicoidal. Este estudo, composto de duas amostras independentes, se propôs a avaliar aspectos relacionados à anatomia do osso zigomático (OZ) e, mais especificamente, o forame zigomático-facial (FZF), em pacientes e em crânios macerados. Em um primeiro momento, foram avaliadas, retrospectivamente, imagens de TCFC de 40 pacientes (80 ossos zigomáticos), obtidas pelo aparelho i-CAT Classic®. Foram observados a presença e número do FZF, quando presente; avaliada a espessura média do OZ e delimitada uma região no osso zigomático a partir de pontos antropométricos Jugale (Ju) e Zigomaxilare (Zm), para dimensionar o local de inserção de implantes zigomáticos, em valores de área e volume. A incidência de um único forame foi observada em 40% dos ossos zigomáticos (n=32), dois forames em 20% (n=16), e três em 3,75% dos OZs (n=3). Em 36,25% dos ossos zigomáticos (n=29), o forame estava ausente. A espessura média do OZ encontrada foi de 10,3mm, variando de 5,45mm a 16,8mm. A área e volume médios para instalação de implantes zigomáticos foi de 147,93mm2 e 1102,9 mm3, respectivamente. Em um segundo momento, foram estudados 151 crânios macerados, totalizando 302 ossos zigomáticos, quanto à presença e número do FZF, quando presente, e a incidência encontrada foi de um forame em 44% dos ossos zigomáticos (n=133), dois forames em 28% (n=86), e três em 8% dos OZ (n=24). Em 19% dos ossos zigomáticos (n=57), o forame estava ausente e em 2 casos apenas haviam quatro forames (1%). Destes 151 crânios, 20 foram selecionados aleatoriamente para mensuração do diâmetro desses FZF, e posteriormente os mesmos foram submetidos à TCFC para que se avaliasse a acurácia deste exame em mostrar esta estrutura anatômica (FZF). A média de diâmetro encontrada foi de 0,57mm (±0,27mm). Todos os forames, mesmo os de menor calibre puderam ser observados nos cortes tomográficos. Os resultados levam a concluir que o exame tridimensional do osso zigomático é de extrema importância quando se pretende intervir nesta região, dada a sua variabilidade anatômica, e que a tomografia computadorizada de feixe cônico se mostrou adequada para esta finalidade. / The increased demand for rehabilitation of edentulous ridges with reconstructive surgery and dental implants, does it become necessary a more detailed study of the anatomical features of the jaws and their possible variations. In this context, the zygomatic implants are an alternative to bone grafting in the rehabilitation of atrophic maxillary ridges, where insufficient height and width of the bony crest prevent the installation of conventional implants. The variation in the anatomy of the zygomatic bone indicates the need for a three-dimensional planning system. Examination by cone-beam computed tomography scan is more appropriate for a thorough examination of the maxilofacial structures and has advantages as low cost and less radiation dose compared with convencional computed tomography. This study, composed of two independent samples, aimed to evaluate aspects related to the anatomy of the zygomatic bone and more specifically, the zygomatic-facial foramen in patients and in macerated skulls. At first, were evaluated, retrospectively, the CBCT images of 40 patients (80 zygomatic bones), obtained by the apparatus i-CAT Classic®. Were observed the presence and number of ZFF, when present, evaluated the average thickness of ZB and mapped an area on the zygomatic bone from anthropometric points Jugale and Zigomaxilare to scale the approximate area of insertion of zygomatic implants, in area values and volume. The incidence of a single foramen was found in 40% of zygomatic bone (n = 32), two foramen in 20% (n = 16) and three at 3.75% ZB (n = 3). In 36.25% of the zygomatic bone (n = 29), the foramen was absent. The average thickness of ZB was found to be 10.3 mm, ranging from 5.45 mm to 16.8 mm. The average area and volume for installation of zygomatic implants was 147.93 mm2 mm3 and 1102.9, respectively. In a second step, were studied 151 macerated skulls, totaling 302 zygomatic bones regarding to the presence and number of ZFF were evaluated, when present, and the incidence found was a foramen in 44% of the zygomatic bone (n = 133), two foramina in 28 % (n = 86) and three in 8% of ZB (n = 24). In 19% of zygomatic bone (n = 57) the foramen was absent and in only 2 cases had four foramen (1%). Of these 151 skulls, 20 were randomly selected for measuring the diameter of ZFF, and later they were submitted to CBCT in order to assess the accuracy of this exame to show this anatomical structure (ZFF). The average diameter was found to be 0.57 mm (± 0.27 mm). All foramen, even with smaller diameters were observed in tomography slices. The results support a conclusion that the tridimensional exam of the zygomatic bone is extremely important when it intends to intervene in this region, in view of the anatomical variability, and that the CBCT is more suitable for this purpose.

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