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Permeabilidade intestinal, translocação bacteriana e ocorrência de osteomielite vertebral em frangos submetidos ao estresse entérico / Intestinal permeability, bacterial translocation and occurrence of vertebral osteomyelitis in broilers chicken subject to stress entericRodrigues, Denise Russi 08 February 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-02-08 / Vertebral osteomyelitis is an emerging disease in the world poultry industry, characterized by
immobility and mortality of broilers and breeders chicken due to the infectious process in the
fourth thoracic vertebra (T4). The aim of this study was to develop an experimental model
induced by enteric stress to better understand the pathogenesis of vertebral osteomyelitis, as well
as to investigate the role of enteric stress in intestinal permeability and bacterial translocation to
liver, spleen and vertebral column of broiler chickens. Enterococcus cecorum strains (11 TXs and
11 TXb) that presented the virulence genes virulence factors: capsular polysaccharide I and II,
enterococcal polysaccharide antigen M and P, protein lipoate synthase and surface protein
LPTXG3 were inoculated after enteric stress induced by the use of dexamethasone for seven days
in the diet (DEX), dried distilled grain with solubles - DDGS (30%) in the diet and the 24-hour
food restriction (RA). The macroscopic findings of lesions responsible for claudication affected
19.37% (186/960) of the birds submitted to enteric stress and 9.06% (87/960) had vertebral
osteomyelitis. The group that presented enteric inflammation induced by DDGS in the diet had
an increase (p<0.05) in the incidence of vertebral osteomyelitis and lameness. The intestinal
permeability, as assessed by serum FITC-d levels, increased (p<0.05) in DEX at 16, 23 e 30 days
of age and RA at 30 days of age. After inoculation of E. cecorum, there was an increase (p<0.05)
in microaerophilic bacteria in the liver and spleen in the DEX group at 20 days. Likewise, an
increase of these bacteria was observed in T4 in the RA group at 27 days of age and in the DEX
group at 34 days. Bacterial isolation identified a diversity of bacteria as species of Enterococcus,
Streptococcus, Staphylococcus, Lactobacillus, as well as Escherichia coli in T4, suggesting that
other microbial agents besides E. cecorum may be involved in vertebral osteomyelitis lesions.
Therefore, the experimental reproduction model of vertebral osteomyelitis induced by enteric
stress in broilers makes it possible to study vertebral osteomyelitis lesions, which favors its use in
the applied research of preventive and therapeutic strategies for this disease. In addition, it is
concluded that enteric stress increases intestinal permeability and promotes the translocation of
opportunistic bacteria to the liver, spleen and spine of broiler chickens, which may lead to the
development of vertebral osteomyelitis in broilers. / A osteomielite vertebral é uma doença emergente na avicultura mundial, caracterizada por
imobilidade e mortalidade de frangos e matrizes de corte devido ao processo infeccioso na
quarta vértebra torácica (T4). Assim, objetivou-se desenvolver um modelo experimental
induzido pelo estresse entérico para o melhor entendimento da patogênese de osteomielite
vertebral, além de investigar o papel do estresse entérico na permeabilidade intestinal e
translocação bacteriana para fígado, baço e coluna vertebral de frangos de corte. As cepas
de Enterococcus cecorum (11 TXs e 11 TXb) que apresentavam os fatores de virulência:
polissacarídeo capsular I e II, antígeno de polissacarídeo enterocócico M e P, proteína lipoato
sintase e proteína de superfície LPTXG3 foram inoculadas após estresse entérico induzido
pela utilização de dexametasona por sete dias na ração (DEX), grãos secos de destilaria com
solúveis- DDGS (30%) na dieta e a restrição alimentar (RA) de 24 horas. Os achados
macroscópicos de lesões responsáveis pela claudicação afetaram 19,37% (186/960) das
aves submetidas ao estresse entérico e 9,06% (87/960) apresentaram osteomielite
vertebral. O grupo que apresentou inflamação entérica induzida por DDGS na dieta
apresentou aumento (p<0,05) na ocorrência de osteomielite vertebral e claudicação. A
permeabilidade intestinal, avaliada pelos níveis séricos de FITC-d, aumentou (p<0,05)
significativamente nos tratamentos DEX aos 16, 23 e 30 dias de idade e RA aos 30 dias de
idade. Após inoculação de E. cecorum, houve aumento (p<0,05) da contagem de bactérias
microaerófilas no fígado e baço no grupo DEX aos 20 dias. Da mesma forma, foi verificado
um aumento dessas bactérias na T4 no grupo RA aos 27 dias de idade e no grupo DEX aos
34 dias. Por meio de isolamento bacteriano, identificou-se uma diversidade de bactérias
como espécies de Enterococcus, Streptococcus, Staphylococcus, Lactobacillus, bem como
Escherichia coli na T4, sugerindo que outros agentes microbianos, além de E. cecorum,
podem estar envolvidos nas lesões de osteomielite vertebral. Portanto, o modelo de
reprodução experimental de osteomielite vertebral induzido pelo estresse entérico em
frangos de corte possibilita o estudo de lesões da osteomielite vertebral, o que favorece sua
utilização na pesquisa aplicada de estratégias preventivas e terapêuticas para essa doença.
Além disso, conclui-se que o estresse entérico aumenta a permeabilidade intestinal e
propicia a translocação de bactérias oportunistas para o fígado, baço e coluna vertebral de
frangos de corte podendo levar o desenvolvimento de osteomielite vertebral em frangos de
corte.
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