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Influenza, a medicina enferma : ciencia e praticas de cura na epoca da gripe espanhola em São PauloBertucci, Liane Maria 20 February 2002 (has links)
Orientador : Maria Clementina Pereira Cunha / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-31T15:28:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2002 / Resumo: A partir do estudo da epidemia de gripe espanhola na cidade de São Paulo, o trabalho procura recuperar a desestruturação do cotidiano na Capital, a mobilização popular e oficial diante da catástrofe epidêmica e, principalmente, como os doutores agiram (e reagiram) diante do estrondoso fTacasso da ciência médica representado pela influenza epidêmica. O texto resgata aspectos de uma época em que "arautos" da medicina científica buscavam, pouco a pouco, se diferenciar e distanciar de maneira mais contundente daqueles que exerciam outras práticas de cura, "especializando" seus pronunciamentos e indicando o local onde eles deveriam ser feitos, tornando-os cada vez mais opacos aos leigos. Partindo da idéia de que os caminhos da ciência são feitos e refeitos por homens em seus relacionamentos sociais, acompanhar a trajetória de alguns desses indivíduos em uma época singular, a da influenza de 1918, é tentar resgatar ercursos sinuosos de um conhecimento que é gerado na sociedade e se transforma e sustenta através da interação social das pessoas, inclusive dos chamados pacientes, com suas criticas e reivindicações, e dos
portadores de outras formas de saber sobre a saúde e a doença, quer através de discussões e conflitos, quer por meio de aproximações e identificações / Abstract: A study of the Spanish influenza epidemic of 1918 in the city of São Paulo has been made including the change that it caused in the daily life of the city; a well as the official and popular mobilization in the face of the catastrophe, especially the actions (and reactions) of the doctors in the face of the total failure of medical science to deal with the problem. The text recuperates aspects of a period in which practicioners of scientific
medicine started to distance themselves, little by little, fTomthose who practiced other kinds of cures, developing an exclusive jargon and identifying the social space of the profession, gradually becoming ever more incomprehensible to the layman. Starting fTom the point of view that the paths of science are created and re-created by the social relationships of human beings, a study was made of the trajectories of various individuaIs in the unique period of the flu epidemic; this is followed by an attempt of medical knowledge as it generated by the society and transformed and sustained by means of social interactions, including those of patients, with their complaints and criticisms, and those people that had other kinds of knowledge about health and illness. The interactions included arguments and conflicts, as well as approximation and identification / Doutorado / Doutor em História
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