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Resiliência informacional: modelo baseado em práticas informacionais colaborativas em redes sociais virtuais

Brasileiro, Fellipe Sá 24 February 2017 (has links)
Submitted by Viviane Lima da Cunha (viviane@biblioteca.ufpb.br) on 2017-12-05T12:32:06Z No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 2108773 bytes, checksum: 6cfd1ee5942cce7344744c3938aad37a (MD5) / Made available in DSpace on 2017-12-05T12:32:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 2108773 bytes, checksum: 6cfd1ee5942cce7344744c3938aad37a (MD5) Previous issue date: 2017-02-24 / This research aims to explain, through a model, the circumstances in which information and collaborative practices that happens on the contexts of virtual spaces, linked to mobile communication devices, make possible the construction of informal resilience and development of informative competences needed to transition on complex environments in uncertainty times. Part of the hypothesis that collaborative informational practices measured by virtual spaces make possible the construction of informational resilience as long as they turn possible a social cohesion negotiated and constructed on interaction situations. The theoretic dimension that sustain the hypothesis of work is structured on Randall Collins’ Ritual Interaction Theory (2004) and its expansion on the perspective of Ling (2008) for the context of interactions mediated by mobile technologies. Methodologic dimension is structured on the combination of two methodologic scopes – study of case and retrospective study. Study of case develops around a group of women that experienced maternity for the first time and used web spaces, specifically the WhatsApp instant messaging application, as an informational strategy aiming to face collectively the uncertainties that emerges on this context. Retrospective study – involving procedures of data sample and analysis – develops based on the method of Collective Subject Discourse. Results found demonstrate that collaborative practices mediated by virtual spaces spaces are effectively managed, negotiated and coordinated from the moment that participants experience a collective conscience – regarding an informational strategy of web collective facing – directed to the common good. This collective conscience, on turn, is the result of an intense emotional shared experience emerging from situational microdynamics of tecnomediated interactions and generates individual and collective feelings/values/emotions necessary to the construction of informational resilience and development of informational competences – on negotiated, situational, creative and alternative forms – face to informative restrictions that individualize living contexts. We concluded that informational resilience model in virtual social networks can be configured as a methodologic resource to competitive studies, informational practices and information politics based on personal/significative/medic contexts once it reveals a microdynamics of collaborative practices that can structure the process of informational resilience on virtual environments and, at the same time, guide the mediation actions of information providers linked to mobile communication devices. It evidences that usage of this technologies as a strategy of an information politic for development of informational competences in collectives on adversity situations implies an articulation between situational dimension of collaborative practices in virtual social networks (of the subjects in need of intimal informations) and dimension of informational action of credible and scientific information providers. / Esta pesquisa se propõe a explicar, por meio de um modelo, as circunstâncias em que a informação e as práticas colaborativas agenciadas no contexto dos espaços virtuais, atrelados aos dispositivos de comunicação móveis, viabilizam a construção da resiliência informacional e o desenvolvimento das competências informacionais necessárias para a transição de ambientes complexos em tempos de incertezas. Parte da hipótese de que as práticas informacionais colaborativas mediadas pelos espaços virtuais viabilizam a construção da resiliência informacional à medida que possibilitam uma coesão social negociada e construída nas situações de interação. A dimensão teórica que sustenta a hipótese de trabalho está estruturada na Teoria da Interação Ritual (IR) de Randall Collins (2004) e sua expansão, na perspectiva de Ling (2008), para o contexto das interações mediadas pelas tecnologias móveis. A dimensão metodológica está estruturada na combinação de dois desenhos metodológicos – o estudo de caso e o estudo retrospectivo. O estudo de caso se desenvolve em torno de um grupo de mulheres que vivenciam a experiência da maternidade pela primeira vez (mulheres primíparas) e utilizam o espaço virtual do dispositivo móvel, especificamente o aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp, como uma estratégia informacional destinada ao enfrentamento coletivo das incertezas que emergem do contexto vivenciado. O estudo retrospectivo – envolvendo os procedimentos de coleta e análise dos dados – se desenvolve com base no método do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). Os resultados encontrados demonstram que as práticas colaborativas mediadas pelos espaços virtuais são efetivamente agenciadas, negociadas e coordenadas a partir do momento em que os participantes passam a experimentar uma consciência coletiva – a respeito da estratégia informacional de enfrentamento coletivo na rede – direcionada para o bem comum. Esta consciência coletiva, por sua vez, é resultado de uma experiência intensa de emoção compartilhada, que emerge das microdinâmicas situacionais das interações tecnomediadas e que gera os sentimentos/valores/emoções individuais e coletivos necessários para a construção da resiliência informacional e o desenvolvimento de competências informacionais – de forma alternativa, criativa, situacional e negociada – frente às restrições de informação que particularizam o contexto vivenciado. Concluiu-se que o modelo da resiliência informacional em redes sociais virtuais pode se configurar como um recurso metodológico para os estudos de competências, práticas informacionais e políticas de informação assentados em contextos de vida significativos/pessoais/de saúde, uma vez que desvela uma microdinâmica das práticas colaborativas que pode estruturar o processo de resiliência informacional nas ambiências virtuais e, ao mesmo tempo, orientar as ações de mediação dos provedores de informação atreladas aos dispositivos de comunicação móveis. Evidencia, assim, que o emprego dessas tecnologias como estratégia de uma política de informação para o desenvolvimento de competências informacionais em coletivos de pessoas em situações de adversidade implica uma articulação entre a dimensão situacional das práticas colaborativas em redes sociais virtuais (agenciadas por sujeitos que necessitam de informações de cunho íntimo e/ou pessoal) e a dimensão da ação informacional de provedores de informação científica e de credibilidade.

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