Spelling suggestions: "subject:"instituto bionacional dde cardiologia"" "subject:"instituto bionacional dde cardiologica""
1 |
Eventos adversos relacionados ao acesso intravenoso na terapia da endocardite infecciosa no Instituto Nacional de Cardiologia de 2009 a 2010Paula, Débora Holanda Gonçalves de January 2010 (has links)
Submitted by Anderson Silva (avargas@icict.fiocruz.br) on 2012-09-27T17:08:04Z
No. of bitstreams: 1
debora_h_g_paula_ipec_pesquisaclinicadi_0007_2010.pdf: 1005728 bytes, checksum: b98fa20a9a16f91bb1e9a163dcd87107 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-09-27T17:08:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1
debora_h_g_paula_ipec_pesquisaclinicadi_0007_2010.pdf: 1005728 bytes, checksum: b98fa20a9a16f91bb1e9a163dcd87107 (MD5)
Previous issue date: 2010 / Instituto Nacional de Cardiologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Eventos Adversos (EAs) são complicações indesejadas que podem decorrer
durante os cuidados prestados ao paciente, não atribuídas à evolução natural
da doença de base, podendo resultar em seqüela, prolongando a permanência
no hospital ou mesmo levar ao óbito. A utilização do acesso intravenoso no
tratamento medicamentoso da endocardite infecciosa (EI) pode trazer EAs ao
paciente, com riscos de desfechos desfavoráveis. O objetivo deste estudo é
identificar os EAs infecciosos e não infecciosos relacionados à utilização do
acesso intravenoso no tratamento da EI no Instituto Nacional de Cardiologia
(INC) nos anos de 2009 e 2010. Trata-se de estudo observacional, analítico, e
prospectivo, a partir do diagnóstico possível e definitivo para EI, pelos critérios
de Duke modificados, através do preenchimento de instrumentos de coleta de
dados adaptados de outros estudos primários [International Collaboration on
Endocarditis (ICE) e de um estudo piloto de terapia intravenosa (INC)] dos
acessos intravenosos [periférico, profundo, hemodiálise, e catéter central de
inserção periférica (PICC)]. Foram incluídos 37 episódios de EI, que ocorreram
em 35 pacientes. A idade média foi 44,32 ± 15,32 anos; sendo 22 (63%)
pacientes do sexo masculino e 13 (37%) do sexo feminino. A amostra estudada
totalizou 253 acessos intravenosos sendo 148 acessos periféricos, 85 acessos
intravenosos (21 de hemodiálise) profundos de curta permanência não
tunelizado (CVP), e 20 cateteres centrais de inserção periférica (PICC).
“Hiperemia” e “infiltração” foram os eventos mais frequentes nos acessos
periféricos; “febre” foi o evento mais frequente nos acessos profundos;
“obstrução” e “exteriorização” mais frequente no PICC. A análise estatística
relacionando os EAs com cada tipo de acesso intravenoso mostrou
significância estatística para febre (p<0,005), bacteremia (p<0,05), saída
acidental e exteriorização (p<0,001), e obstrução (p<0,001). Com relação ao
tempo de permanência dos cateteres, o número de cateteres-dia foi 360 para
periféricos, 1156 para CVP e 420 para PICC. A construção de curvas de
Kaplan Meyer para CVP e PICC mostrou diferença estatística para obstrução
(p<0,001) e manuseio (saída acidental, mais exteriorização mais obstrução,
p<0,001), sendo estes eventos mais comuns na PICC. Houve mais
bacteremias no CVP, mas sem diferença estatística (p=0,23). Observa-se que
os eventos descritos decorrem do manuseio inadequado e de possíveis falhas
nas técnicas assépticas. Deste modo, é necessário implementação mais
rigorosa de medidas efetivas de controle de infecções relacionadas a acessos
e ações educativas para evitar complicações mecânicas. / Adverse events (AEs) are undesirable complications that may occur during
patient care that cannot be attributed to the natural history of the underlying
disease. They may result in incapacity, lengthening of hospital stay or even
death. The use of intravenous access in the medical treatment of infective
Endocarditis (IE) may result in AE to the patient, with unfavorable outcomes.
The goal of the present study was to identify the infectious and non-infectious
AEs related to the use of intravenous access sites for IE treatment at national
Institute of Cardiology (INC) in the years from 2009 to 2010. This is an
observational, analytic and prospective study based on cases of IE diagnosed
as possible or definite by the modified Duke criteria. A case report form was
created for data collection on intravenous lines (peripheral, central vascular,
haemodyalisis and peripherally inserted central catheter/ PICC), based on data
collection forms from other primary studies[International Collaboration on
Endocarditis (ICE), and a pilot study on intravenous therapy (INC)].Thirty-seven
episodes of IE in 35 patients were studied. Patients’ mean age was 44.32 ±
15.2 years; 22 patients (63%) were male, and 13 (37%) female. A total of 253
vascular catheters were studied, 148 were peripheral catheters, 85 were short
term, non tunneled central venous catheters (21 of which were for
haemodyalisis) and 20 were PICC. “Erythema” and “infiltration” were the most
frequently observed AEs in the peripheral catheters, while “fever” was the most
frequent AEs for CVPs, and “obstruction”, and “externalization” were more
frequent in PICCs. Statistical analysis relating AEs with venous catheters type
showed significance for fever (p<0.005), bacteraemia (p<0.05), accidental
extrusion and externalization (p<0.001), and obstruction (p<0.001). As to the
time catheters remained, the number of catheter-days was 360 for peripheral
catheters, 1,156 for CVP and 420 for PICC. Kaplan Meyer curves for CVP and
PICC showed statistical difference for obstruction (p<0.001) and “manipulation”
(accidental extrusion, externalization, and obstruction, p<0.001), and these
events were more common in PICC. More bacteraemia occurred in CVP, but
this was of no statistical significance (p=0.23). The described adverse events
resulted from inadequate handling and breakdown in aseptic techniques.
Therefore, it is important that stricter implementation of infection control
measures to prevent catheter related infections and educational measures to
minimize mechanical complications are implemented.
|
Page generated in 0.0732 seconds