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A emergência da modernidade na França durante o segundo império

Neundorf, Alexandro 31 July 2013 (has links)
Resumo: O contexto desse trabalho é a segunda metade do século XIX francês, sobretudo parisiense, marcado por grande ebulição política e sociocultural. Além da progressão do fenômeno da modernidade, assistia-se igualmente a um processo de modernização, principalmente, da capital francesa. No quadro histórico cultural, entre modernidade e modernização, surge o Simbolismo como movimento artístico. Antes do movimento, porém, a estética e a crítica do poeta Charles Baudelaire, bem como o enfoque subjetivo se afirmam, como confronto ao viés objetivista e materialista, corporificado na crença da infalibilidade da ciência, na inevitabilidade do progresso, nas facetas realista e naturalista da arte. Assim, este trabalho busca apresentar o autor das Flores do Mal como precursor do movimento simbolista, analisar sua importância como introdutor de uma chamada ?modernidade poética? e, mesmo, identificá-lo como um dos principais críticos da modernidade e dos processos de modernização, em sua faceta mais ampla. Partimos da hipótese de Baudelaire fornecer, já em meados do século XIX, esse protótipo para a prática intelectual fin-de-siècle que emerge no affaire Dreyfus, a partir de sua conduta hipercrítica em relação às mutações do seu mundo e seu quadro de relações pessoais. Da mesma forma, tratamos a figura do intelectual (mas também do campo intelectual) como fruto direto da modernidade e dos processos de modernização. Em outros termos, a emergência daquilo que caracteriza o intelectual teria como fundamento o avanço da modernidade e dos processos de modernização. Em continuidade, a geração simbolista posterior, ao mesmo tempo em que renova e desenvolve esse protótipo, também caminha para o outro lado, o da anti-intelectualidade. Ao fim deste trabalho, esperamos responder às seguintes indagações: em que sentido o movimento simbolista francês formou, ao longo de sua trajetória histórica, uma ideia de identidade estético-literária; como se deu a dinâmica/mecânica da circulação das ideias no interior do movimento francês; por fim, de que forma a prática crítica de Baudelaire e das principais expressões do movimento Simbolista, relacionando-se com as mutações provenientes da modernização e da modernidade, forneceu um protótipo para a prática intelectual (e anti-intelectual) do fim do século.

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