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Estudo da alteração intempérica das rochas ricas em apatita da Mina de Campos, associadas ao maciço alcalino-carbonatitico de Ipanema, SP / Not available.

Florêncio, Raquel Valério de Sousa 29 May 1995 (has links)
Este trabalho trata dos materiais intemperizados expostos na Mina Gonzaga de Campos, formados a partir de rochas ricas em apatita associadas ao Complexo Alcalino Carbonatítico de Ipanema (SP), e visou ao reconhecimento das modificações morfológicas, filiações minerais e evolução química geral causadas pelo processo intempérico. Esta área corresponde a um dos locais pesquisados pela Serrana S.A. de Mineração, visando à lavra experimental do depósito fosfático de Ipanema, associado ao Complexo. Os estudos realizados (morfológicos, mineralógicos e geoquímicos pontuais) evidenciaram a presença de dois tipos litológicos básicos no local, interrelacionados espacialmente de maneira complexa, sendo que um deles apresenta características de dique, cortando o outro, anterior. São eles, respectivamente, rocha apatítica bandada (biotita, hastingsita, apatita, magnetita) e rocha glimerítica (biotita, apatita, hastingsita). Os minerais primários apresentaram uma evolução química e mineral em direção a materiais secundários típicos do intemperismo em clima tropical, sendo que as fases filossilicáticas apresentaram estágio intermediário importante. Assim, os anfibólios (hastingsita) mostraram alteração para oxihidróxidos de ferro (goethita) em pseudomorfoses. As biotitas, passando por estágio importante de interestratificados biotita-vermiculita e vermiculita, mostraram evolução para caulinita somente nas partes mais evoluídas do perfil. A magnetita mostrou dissolução parcial e, finalmente, a apatita evoluiu para wavelita. Apatita secundária teve formação muito restrita e ligada à mobilização de fósforo e cálcio fora dos pontos com apatita primária. A maior parte do perfil é de isalterita, sustentada pelos produtos ferruginosos e apatita, mais resistente. A aloterização ocorre tanto pela desestabilização progressiva das pseudomorfoses, como pela invasão de produtos iluviais (com presença de Fe, Si, Al, P e Ti, formando goethita, caulinita e wavelita) ao longo de fissuras em sucessivas gerações de cutãs que ajudaram a destruir o caráter isalterítico. Enquanto que na isalterita ainda há elementos potencialmente lixiviáveis nestas condições de intemperismo laterítico, tanto pela mais tardia alteração das apatitas (no caso do Ca) como pela lenta evolução das biotitas (no caso do K e Mg e, em menor escala, do Si), na aloterita ocorrem somente os elementos residuais (Fe, Al e, em parte, Si). O fósforo quase não ocorre na aloterita, demonstrando que sofreu lixiviação após a formação dos fosfatos secundários, embora não tenha sido verificada diretamente a desestabilização da wavelita. Dois pontos a serem ressaltados neste estudo com respeito a peculiaridades deste setor do manto de alteração sobre o Complexo de Ipanema são os seguintes: a) a alteração da apatita forma diretamente um fosfato de alumínio (wavelita) sem estágios intermediários existentes em outros locais (fosfatos da família da crandalita), promovendo, portanto, uma lixiviação imediata do cálcio mesmo em micromeios aparentemente mal drenados (espaços inter e intracristalinos fechados) e b) o papel do intemperismo na gênese do depósito mineral fosfático de Ipanema foi no sentido de friabilizar a rocha e não de promover um enriquecimento relativo em fósforo apatítico, já que a grande quantidade de micas primárias sofreram lenta evolução com pouca perda de matéria na maior parte do perfil, ao contrário do que ocorre em outros maciços com menor abundância de minerais micáceos em suas rochas primárias, onde a alteração com perda importante de massa aumenta relativamente os teores em apatita. / This work treats on the weathered material from the Gonzaga de Campos Mine, originated from apatite rich rocks associated to Ipanema Alkaline Complex. Its aim was recognizing morphological, mineral and chemical changes through weathering processes. This area corresponds to an experimental local for explotation of the Ipanema phosphatic deposit, associated to the Complex. Two lithological types was shown by the materials in that mine: one, an apatitic banded rock (biotite, hastingsite, apatite, magnetite), with dyke characteristics, and other, a glimerite (biotite, apatite, hastingsite). Primary minerals present a chemical and mineralogical evolution toward secondary materials typic of tropical weathering, although phyllosilicates had shown an important intermediate stage. So, amphibole (hastingsite) has weathered to iron oxyhidroxydes (goethite), forming pseudomorphs. Biotite, that has passed by an important earlier stage of interstratified biotite-vermiculite and vermiculite, finally evolved to kaolinite, in the upper parts of the profile. Magnetite has shown partial dissolution, and apatite, more resistent, evolved to wavelite, without intermediate minerals. Secondary apatite was formed in very restrict points, linked to the remobilization of Ca and P out of the apatite domaines. Most of the profile is isalteritic, kept by ferruginous products and apatite. Alloteritization occurs either by progressive desestabilization of pseudomorphs, or by invasion of illuvial products (with Fe, (Ti), Si, Al, and P, forming goethite, kaolinite, and wavelite, respectively) along fissures in successive generations of cutans, which allows destroying isalteritic characteristics. In the isalterite, mobile elements cen be still found, both because the late weathering of apatite (in the case of calcium), and because the slow evolution of phylossilicates (in the case of K and Mg and, in minor scale, Si). Phosphour is almost absent in the alloterite, which shows its lixiviation after later evolution of secondary phosphates, although this fact had not been directly observed. Two points about the particularities of the Gonzaga de Campos Mine stand out: a) apatite weathering forms directly a secondary aluminous phosphate without intermediate stages of calcium-aluminous phosphates, like crandallite family, for instance, which is common over other complexes, and b) weathering role in the generation of the apatitic ore seems to have been making the rocks friables without promoting a relative enrichment in apatitic phosphate, because the most important mineral, biotite, has undergone slow evolution without important loss of mass through most part of the profile, the opposite of which normally occurs over the other complexes, where other silicate minerals are also important, but whose weathering evolution promotes more important loss of mass, causing a relative enrichment of phosphate.
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Intemperismo de granitos e diabásios no município de Campinas e arredores, Estado de São Paulo. / Not available

Melfi, Adolpho Jose 12 April 1967 (has links)
O presente trabalho realizado nos anos de 1965 a 1967, tem a finalidade de contribuir para o conhecimento da gênese de determinados solos tropicais e para elucidar certos aspectos relacionados com o intemperismo, principalmente químico, de rochas magmáticas. A análise da decomposição meteórica limitou-se ao estudo de granitos e diabásios que, além de serem rochas bastante comuns na litosfera, possuem comportamento geoquímico análogo e de interpretação relativamente simples. A região de Campinas foi escolhida para a realização de tal estudo, pois os fatores de intemperismo e formadores de solo poderão aí ser bem documentados, principalmente os climáticos, os geológicos e os geomorfológicos, além do fato de ser possível nesta região a obtenção de bons perfis de alteração. / Not available
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Mineralogia, micromorfologia e distribuição granulométrica dos materiais alterados de uma toposseqüência da Lagoa Campestre, Complexo Alcalino Carbonático de Salitre II, Minas Gerais / Not available.

Apati, Sueli 25 June 1997 (has links)
O complexo de Salitre está localizado nas proximidades da cidade de Patrocínio, no Estado de Minas Gerais, Brasil. Os tipos litológicos associados o classificam como um complexo de natureza ultramafico-alcalino-carbonatítica. Esse comlexo é circundado fenitos resultantes de efeitos metassomáticos com as rochas quartzíticas encaixantes. A feição geomorfológica do complexo é um domo semicircular com uma bacia interior de drenagem que converge numa depressão. Essa depressão é denominada Lagoa Campestre. Visando entender os processos de transporte dos materiais dentro desse sistema, foi desenvolvido dentro de um projeto temático, uma série de trabalhos na área. Dentre eles foi realizada uma série de toposseqüência nas vertentes ao redor da lagoa. Nesta dissertação são apresentados os estudos realizados em uma dessas vertentes. A toposseqüência LCA foi realizada por meio de uma série sistemática de tradagens ao longo da porção que compreende desde a metade inferior até jusante, na borda SE da lagoa. Curvas isodiferenciais foram executadas com base no material obtido nas tradagens. Essas curvas evidenciaram uma sucessão de horizontes sobrepostos que permitiam subdividir a toposseqüência em três zonas. A montante, onde os horizontes são paralelos a superfície topográfica; na metade onde os horizontes são discordantes e se expressam em direção a jusante, e à jusante onde horizontes apresentavam ou características turfosas, ou com relíquia de turfas. Análises granulométricas, mineralógicas e micromorfológicas foram conduzidas com o objetivo de detalhar essa seção, e tenter compreender sua evolução. A paragênese principal é composta por minerais secundários: caolinita, gibbsita, anatásio alumino-fosfatos do grupo da crandallita (provável florencita) e o fosfato rabdofânio. Além destes, é muito provável que haja uma importante contribuição da fase amorfa junto aos minerais secundários. Os minerais secundários ) residuais são assessórios e se constituem por ilmenita, magnetita, perovskita, monazita e rutilo, e ainda zircão, calzirtita e badeleíta. Os minerais secundários encontram-se distribuídos em todas as frações granulométricas, inclusive a fração areia, onde ocorrem na forma de agregados com ou sem minerais residuais. As variações mineralógicas ao longo da toposseqüência é quase homogênea. As exceções são níveis profundos de montante onde a gibbsita não foi detectada. As variações granulométricas permitiram verificar características eluviais no topo dos horizontes de superfície, e iluviais nos níveis mais profundos da toposseqüência. Nos horizontes intermediários há evidências da ação dos processos. Isso é verificado principalmente com as análises micromorfológicas, que mostram um aorganização plásmatica que tende à redução de porosidade conforme aumenta a profundidade. Essa porosidade é reduzida por uma reorganização da assembléia inertextica e granular são notadas concentrações plásmicas reliquiares que parecem ter se desenvolvido dentro de uma assembléia porfirosquélica. Isso sugere a importância do aprofundamento da frente de alteração, colocando um antigo domínio iluvial em condições eluviais. De posse dessas informações, sugeriu-se três estágios de evolução, sobre material de mesma origem, para esta vertente: no topo um estágio, na metade um estágio intermediário e a jusante um estágio mais recente. / The Salitre complex is located near the Patrocínio city, in Minas Gerais State, Brazil. The litologycal types associated classify it like an ultramafic-alkaline-carnonatitic complex. This complex is surrounded by fenites which resulted from a metassomatic event with the schistitics and quartzitcs wall rocks. The geomorphogycal shape of this complex is a semicircular dome with a interior drainage basin that converges in a depression. This depression is named Lagoa Campestre. To understand the process of the materials transported into this system, it was developed in a tematical project, a sistematic work in the area. Among these, it was carried out many topossequences in the slopes around the lake. This work presents the results obtained from the study of one of these slopes. The LCA topossequence was made with a sistematical series of boring along the portion that comprise from the inferior middle to downslope, in the SE edge of the lake. Isodifferentiation curves was done based on the material from the boring. These curves clearly showed a succession of superimposed soil horizonts that permitted to divide the topossequence in three zones. At the top of the topossequence the horizons were parallels topographic surface; at the middle the horizons were discordant and thickened itself to the downslope; and at the downslope the horizons have peats features or reliquial peats. Granulometrical, mineralogycal and micromorfologycal analyses was made for the purpose of detail these sections and try to understand it.
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Estudo experimental da alteração intempérica de diabásios / Not available.

Hypolito, Raphael 01 February 1972 (has links)
Este trabalho apresenta os resultados da alteração intempérica experimental de dois diabásios de composição química e mineralógica semelhantes, mas de texturas diferentes. Para as experiências construiu-se um equipamento (fig.1) constituído essencialmente de um conjunto de preparação e armazenamento das soluções lixiviantes e de um tubo de percolação. O primeiro consiste num recipiente de vidro com 25 litros de capacidade, no qual as soluções foram saturadas com gás carbônico e mantidas a uma temperatura constante, graças ao uso de um termostato. O tubo de percolação, onde se processa a interação solução-rocha, possui duas zonas com características hídricas distintas: uma saturada, onde os fragmentos estão constantemente imersos nas soluções de percolação, e outra de aeração, que no decorrer das experiências foi subdividida em zona subsaturada e atmosférica seca. Este equipamento é bastante simples e permite um razoável controle dos parâmetros físico-químicos envolvidos nas experiências. Numa primeira fase experimental, que durou aproximadamente um ano, os fragmentos (2-6 mm) de cada diabásio foram submetidos a uma lixiviação de 200 litros de solução saturada de gás carbônico (taxa de precipitação média de 569 mm/dia). O regime pluviométrico caracterizou-se por ciclos semanais separados por 48 horas sem precipitação. Cada ciclo, por sua vez, constituiu-se de cinco períodos de precipitação contínua (8 horas de duração cada um, com taxa de precipitação de 100 mm/h) intercalados com períodos sem precipitação (cada um com 16 horas de duração). Durante as experiências foram realizadas observações sobre a natureza das soluções e controle de pH de entrada e de saída das soluções. As soluções coletadas diariamente possibilitaram um estudo químico rigoroso dos íons removidos durante todo o processo, e os resultados foram correlacionados com a granulação, pH das águas de lixiviação e consumo hidrogeniônico. ) Estudou-se também a influência recíproca dos elementos eliminados e a importância dos fenômenos ocorridos no local de alteração. Estes estudos foram corroborados por análises petrográficas das rochas sãs e alteradas bem como, por estudos mineralógicos e químicos dos materiais alterados e daqueles aderidos às colunas de percolação. Fez-se um estudo crítico das relações moleculares convencionais dos elementos mobilizados, com o objetivo de definir a tendência da alteração, não perdendo de vista que as experiências correspondiam a uma fase inicial do intemperismo. Foram estabelecidas relações de variação das frações molares que permitem uma avaliação dos fenômenos ocorridos neste estádio inicial, e determinou-se a ordem de remoção dos elementos, válida para as presentes condições de alteração experimental. As diferenças de comportamento dos dois diabásios são bem salientadas através destas relações. Numa segunda parte submeteram-se os dois diabásios à lixiviação no intemperizador, dando-se ênfase à síntese de minerais a partir dessas soluções. Para isso, essas soluções foram coletadas para secagem num sistema de tubos ligados em série e sujeitos a gradientes térmicos e fluxo de gás inerte. Estas experiências duraram aproximadamente 8 meses, após a percolação de 6500 ml(taxa de precipitação média de 23 mm/dia) num regime cíclico semanal com 5 períodos de precipitação contínua (8 horas de duração e 4 mm/h cada um). As demais condições foram as mesmas reinantes na primeira parte. A comparação dos resultados das duas partes salientou a comportamento dos íons liberados submetidos às diferentes condições de precipitação, com as quais o pH das soluções de saída está intimamente relacionado. É feita uma tentativa de correlação das experiências com os fenômenos naturais, e são sugeridas algumas hipóteses de continuidade dos trabalhos, com a simultânea introdução de modificações no equipamento. / Not available.
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Estudo da alteração intempérica das rochas ricas em apatita da Mina de Campos, associadas ao maciço alcalino-carbonatitico de Ipanema, SP / Not available.

Raquel Valério de Sousa Florêncio 29 May 1995 (has links)
Este trabalho trata dos materiais intemperizados expostos na Mina Gonzaga de Campos, formados a partir de rochas ricas em apatita associadas ao Complexo Alcalino Carbonatítico de Ipanema (SP), e visou ao reconhecimento das modificações morfológicas, filiações minerais e evolução química geral causadas pelo processo intempérico. Esta área corresponde a um dos locais pesquisados pela Serrana S.A. de Mineração, visando à lavra experimental do depósito fosfático de Ipanema, associado ao Complexo. Os estudos realizados (morfológicos, mineralógicos e geoquímicos pontuais) evidenciaram a presença de dois tipos litológicos básicos no local, interrelacionados espacialmente de maneira complexa, sendo que um deles apresenta características de dique, cortando o outro, anterior. São eles, respectivamente, rocha apatítica bandada (biotita, hastingsita, apatita, magnetita) e rocha glimerítica (biotita, apatita, hastingsita). Os minerais primários apresentaram uma evolução química e mineral em direção a materiais secundários típicos do intemperismo em clima tropical, sendo que as fases filossilicáticas apresentaram estágio intermediário importante. Assim, os anfibólios (hastingsita) mostraram alteração para oxihidróxidos de ferro (goethita) em pseudomorfoses. As biotitas, passando por estágio importante de interestratificados biotita-vermiculita e vermiculita, mostraram evolução para caulinita somente nas partes mais evoluídas do perfil. A magnetita mostrou dissolução parcial e, finalmente, a apatita evoluiu para wavelita. Apatita secundária teve formação muito restrita e ligada à mobilização de fósforo e cálcio fora dos pontos com apatita primária. A maior parte do perfil é de isalterita, sustentada pelos produtos ferruginosos e apatita, mais resistente. A aloterização ocorre tanto pela desestabilização progressiva das pseudomorfoses, como pela invasão de produtos iluviais (com presença de Fe, Si, Al, P e Ti, formando goethita, caulinita e wavelita) ao longo de fissuras em sucessivas gerações de cutãs que ajudaram a destruir o caráter isalterítico. Enquanto que na isalterita ainda há elementos potencialmente lixiviáveis nestas condições de intemperismo laterítico, tanto pela mais tardia alteração das apatitas (no caso do Ca) como pela lenta evolução das biotitas (no caso do K e Mg e, em menor escala, do Si), na aloterita ocorrem somente os elementos residuais (Fe, Al e, em parte, Si). O fósforo quase não ocorre na aloterita, demonstrando que sofreu lixiviação após a formação dos fosfatos secundários, embora não tenha sido verificada diretamente a desestabilização da wavelita. Dois pontos a serem ressaltados neste estudo com respeito a peculiaridades deste setor do manto de alteração sobre o Complexo de Ipanema são os seguintes: a) a alteração da apatita forma diretamente um fosfato de alumínio (wavelita) sem estágios intermediários existentes em outros locais (fosfatos da família da crandalita), promovendo, portanto, uma lixiviação imediata do cálcio mesmo em micromeios aparentemente mal drenados (espaços inter e intracristalinos fechados) e b) o papel do intemperismo na gênese do depósito mineral fosfático de Ipanema foi no sentido de friabilizar a rocha e não de promover um enriquecimento relativo em fósforo apatítico, já que a grande quantidade de micas primárias sofreram lenta evolução com pouca perda de matéria na maior parte do perfil, ao contrário do que ocorre em outros maciços com menor abundância de minerais micáceos em suas rochas primárias, onde a alteração com perda importante de massa aumenta relativamente os teores em apatita. / This work treats on the weathered material from the Gonzaga de Campos Mine, originated from apatite rich rocks associated to Ipanema Alkaline Complex. Its aim was recognizing morphological, mineral and chemical changes through weathering processes. This area corresponds to an experimental local for explotation of the Ipanema phosphatic deposit, associated to the Complex. Two lithological types was shown by the materials in that mine: one, an apatitic banded rock (biotite, hastingsite, apatite, magnetite), with dyke characteristics, and other, a glimerite (biotite, apatite, hastingsite). Primary minerals present a chemical and mineralogical evolution toward secondary materials typic of tropical weathering, although phyllosilicates had shown an important intermediate stage. So, amphibole (hastingsite) has weathered to iron oxyhidroxydes (goethite), forming pseudomorphs. Biotite, that has passed by an important earlier stage of interstratified biotite-vermiculite and vermiculite, finally evolved to kaolinite, in the upper parts of the profile. Magnetite has shown partial dissolution, and apatite, more resistent, evolved to wavelite, without intermediate minerals. Secondary apatite was formed in very restrict points, linked to the remobilization of Ca and P out of the apatite domaines. Most of the profile is isalteritic, kept by ferruginous products and apatite. Alloteritization occurs either by progressive desestabilization of pseudomorphs, or by invasion of illuvial products (with Fe, (Ti), Si, Al, and P, forming goethite, kaolinite, and wavelite, respectively) along fissures in successive generations of cutans, which allows destroying isalteritic characteristics. In the isalterite, mobile elements cen be still found, both because the late weathering of apatite (in the case of calcium), and because the slow evolution of phylossilicates (in the case of K and Mg and, in minor scale, Si). Phosphour is almost absent in the alloterite, which shows its lixiviation after later evolution of secondary phosphates, although this fact had not been directly observed. Two points about the particularities of the Gonzaga de Campos Mine stand out: a) apatite weathering forms directly a secondary aluminous phosphate without intermediate stages of calcium-aluminous phosphates, like crandallite family, for instance, which is common over other complexes, and b) weathering role in the generation of the apatitic ore seems to have been making the rocks friables without promoting a relative enrichment in apatitic phosphate, because the most important mineral, biotite, has undergone slow evolution without important loss of mass through most part of the profile, the opposite of which normally occurs over the other complexes, where other silicate minerals are also important, but whose weathering evolution promotes more important loss of mass, causing a relative enrichment of phosphate.
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Intemperismo das rochas mineralizadas em cobre do salobo 3a, Serra dos Carajás; mecanismos de alteração dos minerais primários e localização do cobre nos produtos secundários / Not available.

Maria Cristina Motta de Toledo 26 September 1986 (has links)
O depósito de cobre do Salobo 3 \'alfa\', Serra dos Carajás, é constituído por uma seqüência de rochas metassedimentares (Seqüência Salobo), mineralizadas por sulfetos de cobre que ocorrem disseminados ou em níveis milimétricosa centimétricos, concordantes com as estruturas das rochas. Este depósito é recoberto por um manto de alteração de espessura média de cerca de 60 m, produto do intemperismo sob condições climáticas equatoriais, e que conserva aproximadamente os teores médios do minério primário (1,05% CuO para o minério sulfetado 0,96% CuO para o minério alterado, segundo dados da DOCEGEO - Farias e Saueressig, 1982). O cobre contido no perfil de alteração não é devido a mineraisde cobre originados no decorrer do intemperismo, como sulfatos, silicatos e óxidos, que são inexistentes. Por outro lado, os carbonatos de cobre (malaquita) ocorrem apenas localmente, em quantidades reduzidas, principalmente próximo à base do perfil, isto é, no contato entre rocha sã e zona alterada. Sua ocorrência não justifica os teores de cobre encontrados no material alterado. Esta pesquisa permitiu concluir que o cobre, a partir da sua liberação dos sulfetos primários, é fixado em diversas fases secundárias. Estas fases são formadas por neoformação ou por transformação, e estão diretamente ligadas à alteração dos minerais primários (formação de pseudomorfoses) ou indiretamente (remobilização dos produtos dissolvidos). Assim, o cobre é fixado, além da malaquita, em: a) fases silicáticas: produtos de transformação das biotitas, sobretudo minerais tipo vermiculita e interestratificados B-V, com até 18% CuO, e esmectitas verdes tipo montronita do sistema fissural, com até 5% CuO; b) fases ferruginosas: oxihidróxidos de ferro de várias localizações: pseudomorfoses degranada e anfibólios, sistema fissural e plasma secundário argilo-ferruginoso, com até 6% CuO; c) fase manganesífera: criptomelana do sistema fissural, com até ) 25% CuO. Embora os teores mais altos em cobre sejam encontrados nos silicatos e minerais de manganês, os oxihidróxidos de ferro representam a fase cuprífera mais importante pela sua maior abundância em termos globais no manto de alteração. / The copper deposit of Salobo 3\'alfa\', Serra dos Carajás, northern Brazil, consists of a metasedimentary sequence, with disseminated copper sulfides generalyy following the rock planar structures. The alteration blanket, about 60 m thick, is the product of the weathering of this sequence under equatorial climatic conditions. It presents about the same copper content (0, 96% CuO in average) as the primary ore (1, 05% CuO in average).Unlike weathering products derived from other copper sulfides deposits, there are in Salobo 3\'alfa\' no supergene minerals as sulphates, silicates and oxides. Only malachite is present, but locally and in small quantities, not accounting for the copper contents found throughout the profile. The results of this work shows that in the weathering mantle copper can be associated with secondary phases formed either by neoformation or transformation mechanisms. These phases are sometimes directly related with the primary minerals they are derived from (pseudomorphs), but they can also be found as remobilisation products. Thus, in the weathering profile, copper is associated, besides malachite, with the following phases: silicates: weathering products of biotite (biotite-vermiculite and vermiculite-type minerals) containing up to 18% CuO and nontronites found in the fissural system (up to 5% CuO); ferruginous minerals: iron oxihydroxides either derives from garnet and amphibole (pseudomorphs) or found in the fissural system and in the secondary plasma ( up to 6% CuO); manganesiferous minerals: cryptomelane found in the fissural system (up to 25% CuO). Although the higher copper contents are found in the silicates and manganesiferous minerals, the ferruginous phase are the most important ore minerals due to its greater aboundance throughout the weathering mantle.
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Intemperismo das rochas mineralizadas em cobre do salobo 3a, Serra dos Carajás; mecanismos de alteração dos minerais primários e localização do cobre nos produtos secundários / Not available.

Toledo, Maria Cristina Motta de 26 September 1986 (has links)
O depósito de cobre do Salobo 3 \'alfa\', Serra dos Carajás, é constituído por uma seqüência de rochas metassedimentares (Seqüência Salobo), mineralizadas por sulfetos de cobre que ocorrem disseminados ou em níveis milimétricosa centimétricos, concordantes com as estruturas das rochas. Este depósito é recoberto por um manto de alteração de espessura média de cerca de 60 m, produto do intemperismo sob condições climáticas equatoriais, e que conserva aproximadamente os teores médios do minério primário (1,05% CuO para o minério sulfetado 0,96% CuO para o minério alterado, segundo dados da DOCEGEO - Farias e Saueressig, 1982). O cobre contido no perfil de alteração não é devido a mineraisde cobre originados no decorrer do intemperismo, como sulfatos, silicatos e óxidos, que são inexistentes. Por outro lado, os carbonatos de cobre (malaquita) ocorrem apenas localmente, em quantidades reduzidas, principalmente próximo à base do perfil, isto é, no contato entre rocha sã e zona alterada. Sua ocorrência não justifica os teores de cobre encontrados no material alterado. Esta pesquisa permitiu concluir que o cobre, a partir da sua liberação dos sulfetos primários, é fixado em diversas fases secundárias. Estas fases são formadas por neoformação ou por transformação, e estão diretamente ligadas à alteração dos minerais primários (formação de pseudomorfoses) ou indiretamente (remobilização dos produtos dissolvidos). Assim, o cobre é fixado, além da malaquita, em: a) fases silicáticas: produtos de transformação das biotitas, sobretudo minerais tipo vermiculita e interestratificados B-V, com até 18% CuO, e esmectitas verdes tipo montronita do sistema fissural, com até 5% CuO; b) fases ferruginosas: oxihidróxidos de ferro de várias localizações: pseudomorfoses degranada e anfibólios, sistema fissural e plasma secundário argilo-ferruginoso, com até 6% CuO; c) fase manganesífera: criptomelana do sistema fissural, com até ) 25% CuO. Embora os teores mais altos em cobre sejam encontrados nos silicatos e minerais de manganês, os oxihidróxidos de ferro representam a fase cuprífera mais importante pela sua maior abundância em termos globais no manto de alteração. / The copper deposit of Salobo 3\'alfa\', Serra dos Carajás, northern Brazil, consists of a metasedimentary sequence, with disseminated copper sulfides generalyy following the rock planar structures. The alteration blanket, about 60 m thick, is the product of the weathering of this sequence under equatorial climatic conditions. It presents about the same copper content (0, 96% CuO in average) as the primary ore (1, 05% CuO in average).Unlike weathering products derived from other copper sulfides deposits, there are in Salobo 3\'alfa\' no supergene minerals as sulphates, silicates and oxides. Only malachite is present, but locally and in small quantities, not accounting for the copper contents found throughout the profile. The results of this work shows that in the weathering mantle copper can be associated with secondary phases formed either by neoformation or transformation mechanisms. These phases are sometimes directly related with the primary minerals they are derived from (pseudomorphs), but they can also be found as remobilisation products. Thus, in the weathering profile, copper is associated, besides malachite, with the following phases: silicates: weathering products of biotite (biotite-vermiculite and vermiculite-type minerals) containing up to 18% CuO and nontronites found in the fissural system (up to 5% CuO); ferruginous minerals: iron oxihydroxides either derives from garnet and amphibole (pseudomorphs) or found in the fissural system and in the secondary plasma ( up to 6% CuO); manganesiferous minerals: cryptomelane found in the fissural system (up to 25% CuO). Although the higher copper contents are found in the silicates and manganesiferous minerals, the ferruginous phase are the most important ore minerals due to its greater aboundance throughout the weathering mantle.
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Avaliação do comportamento de estacas hélice contínua a partir de resultados de laboratório e de campo

Hortegal, Mylane Viana 09 1900 (has links)
Dissertação (mestrado)-Universidade de Brasília, Faculdade de Tecnologia, Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, 2011. / Submitted by Tania Milca Carvalho Malheiros (tania@bce.unb.br) on 2012-09-13T12:40:24Z No. of bitstreams: 1 2011_MylaneVianaHortegal.pdf: 6549078 bytes, checksum: cb7deb9929ab7eedfb5dda4dc7b0d2ca (MD5) / Approved for entry into archive by Patrícia Nunes da Silva(patricia@bce.unb.br) on 2012-09-13T18:56:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2011_MylaneVianaHortegal.pdf: 6549078 bytes, checksum: cb7deb9929ab7eedfb5dda4dc7b0d2ca (MD5) / Made available in DSpace on 2012-09-13T18:56:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2011_MylaneVianaHortegal.pdf: 6549078 bytes, checksum: cb7deb9929ab7eedfb5dda4dc7b0d2ca (MD5) / O Distrito Federal, constituído em sua grande maioria de um manto superficial de solo poroso colapsível, conduz ao uso de fundações profundas mesmo para pequenos carregamentos. As fundações profundas, como é o caso da hélice contínua, geralmente tem no seu dimensionamento o uso de ensaios SPT. Os cálculos de capacidade de carga para estas fundações são quase sempre realizados fazendo-se uso de métodos semi-empíricos. Com o objetivo de entender melhor o comportamento deste tipo de estaca, foram realizados ensaios de campo e laboratório. Para o estudo definiu-se uma obra situada na cidade do Guará II, cidade satélite de Brasília-DF. A campanha de ensaios de campo consistiu na realização de SPT, SPT-T, DMT e prova de carga, além do monitoramento de nove das 234 estacas do Bloco "E" da referida obra. O monitoramento das estacas foi realizado por um programa computacional (SACI) acoplado ao computador localizado na perfuratriz. Os dados obtidos foram introduzidos na rotina proposta pelo SCCAP (Silva, Camapum de Carvalho, Araújo e Paolucci) para validação da medição do trabalho realizado ao escavar cada estaca. No laboratório foram executados ensaios de caracterização física e mineralógica e o comportamento mecânico estudado por meio de ensaios oedométricos, ensaios de cisalhamento direto e ensaio triaxial tipo k0. Determinou-se ainda as curvas características para três profundidades. Dispondo-se dos resultados de laboratório e de campo, alguns métodos de dimensionamento foram empregados na estimativa da capacidade de carga do grupo de estacas cuja execução fora monitorada e os resultados analisados em relação ao comportamento da estaca verificado na prova de carga. Realizou-se ainda a comparação entre os resultados oriundos do monitoramento da execução das estacas e os resultados provenientes do ensaio SPT. Os resultados obtidos apontam para as técnicas de monitoramento e de análise das provas de carga como ferramentas relevantes nas fases de projeto e execução de fundações em estaca hélice contínua. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / In the Federal District, whose subsoil consists of a porous collapsible soil layer, the use of deep foundations is commonly required, even for small loads. Deep foundations, such as the continuous flight auger, are usually calculated based on SPT test results. The calculations of bearing capacity for these foundations are most of the time carried out using semi-empirical methods. In order to have a better understanding on the behavior of this type of pile, field and laboratory tests were carried out. A jobsite in Guara II, a satellite city of Brasilia-DF, was chosen for this study. The site investigation consisted of SPT, SPT-T, DMT and a pile load tests, as well as monitoring nine piles of the 234 that composed the foundations of Block "E" in that site. The monitoring of the piles was carried out using a software called SACI, linked to a computer installed in the drill. Data was input in the routine proposed by SCCAP (Silva, Camapum de Carvalho, Araújo and Paolucci) to validate the measurements of the work done during digging of each pile. Physical, mineralogical characterization tests were carried out in the laboratory, as well as direct shear and triaxial tests (k 0 tests). The soil characteristic curves were also obtained in samples collected at three depths. With the results from laboratory and field tests, some design methods were employed for the calculation of the load capacity of the piles in the group, whose performance was monitored and the results were compared with the observed behaviour in pile load tests. Further comparisons were made between results from monitored piles and estimates based on SPT test results. The results obtained show that the monitoring techniques and the analysis of the load tests are relevant tools for the design and execution of continuous flight auger foundations.
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Intemperismo de granitos e diabásios no município de Campinas e arredores, Estado de São Paulo. / Not available

Adolpho Jose Melfi 12 April 1967 (has links)
O presente trabalho realizado nos anos de 1965 a 1967, tem a finalidade de contribuir para o conhecimento da gênese de determinados solos tropicais e para elucidar certos aspectos relacionados com o intemperismo, principalmente químico, de rochas magmáticas. A análise da decomposição meteórica limitou-se ao estudo de granitos e diabásios que, além de serem rochas bastante comuns na litosfera, possuem comportamento geoquímico análogo e de interpretação relativamente simples. A região de Campinas foi escolhida para a realização de tal estudo, pois os fatores de intemperismo e formadores de solo poderão aí ser bem documentados, principalmente os climáticos, os geológicos e os geomorfológicos, além do fato de ser possível nesta região a obtenção de bons perfis de alteração. / Not available
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Mineralogia, micromorfologia e distribuição granulométrica dos materiais alterados de uma toposseqüência da Lagoa Campestre, Complexo Alcalino Carbonático de Salitre II, Minas Gerais / Not available.

Sueli Apati 25 June 1997 (has links)
O complexo de Salitre está localizado nas proximidades da cidade de Patrocínio, no Estado de Minas Gerais, Brasil. Os tipos litológicos associados o classificam como um complexo de natureza ultramafico-alcalino-carbonatítica. Esse comlexo é circundado fenitos resultantes de efeitos metassomáticos com as rochas quartzíticas encaixantes. A feição geomorfológica do complexo é um domo semicircular com uma bacia interior de drenagem que converge numa depressão. Essa depressão é denominada Lagoa Campestre. Visando entender os processos de transporte dos materiais dentro desse sistema, foi desenvolvido dentro de um projeto temático, uma série de trabalhos na área. Dentre eles foi realizada uma série de toposseqüência nas vertentes ao redor da lagoa. Nesta dissertação são apresentados os estudos realizados em uma dessas vertentes. A toposseqüência LCA foi realizada por meio de uma série sistemática de tradagens ao longo da porção que compreende desde a metade inferior até jusante, na borda SE da lagoa. Curvas isodiferenciais foram executadas com base no material obtido nas tradagens. Essas curvas evidenciaram uma sucessão de horizontes sobrepostos que permitiam subdividir a toposseqüência em três zonas. A montante, onde os horizontes são paralelos a superfície topográfica; na metade onde os horizontes são discordantes e se expressam em direção a jusante, e à jusante onde horizontes apresentavam ou características turfosas, ou com relíquia de turfas. Análises granulométricas, mineralógicas e micromorfológicas foram conduzidas com o objetivo de detalhar essa seção, e tenter compreender sua evolução. A paragênese principal é composta por minerais secundários: caolinita, gibbsita, anatásio alumino-fosfatos do grupo da crandallita (provável florencita) e o fosfato rabdofânio. Além destes, é muito provável que haja uma importante contribuição da fase amorfa junto aos minerais secundários. Os minerais secundários ) residuais são assessórios e se constituem por ilmenita, magnetita, perovskita, monazita e rutilo, e ainda zircão, calzirtita e badeleíta. Os minerais secundários encontram-se distribuídos em todas as frações granulométricas, inclusive a fração areia, onde ocorrem na forma de agregados com ou sem minerais residuais. As variações mineralógicas ao longo da toposseqüência é quase homogênea. As exceções são níveis profundos de montante onde a gibbsita não foi detectada. As variações granulométricas permitiram verificar características eluviais no topo dos horizontes de superfície, e iluviais nos níveis mais profundos da toposseqüência. Nos horizontes intermediários há evidências da ação dos processos. Isso é verificado principalmente com as análises micromorfológicas, que mostram um aorganização plásmatica que tende à redução de porosidade conforme aumenta a profundidade. Essa porosidade é reduzida por uma reorganização da assembléia inertextica e granular são notadas concentrações plásmicas reliquiares que parecem ter se desenvolvido dentro de uma assembléia porfirosquélica. Isso sugere a importância do aprofundamento da frente de alteração, colocando um antigo domínio iluvial em condições eluviais. De posse dessas informações, sugeriu-se três estágios de evolução, sobre material de mesma origem, para esta vertente: no topo um estágio, na metade um estágio intermediário e a jusante um estágio mais recente. / The Salitre complex is located near the Patrocínio city, in Minas Gerais State, Brazil. The litologycal types associated classify it like an ultramafic-alkaline-carnonatitic complex. This complex is surrounded by fenites which resulted from a metassomatic event with the schistitics and quartzitcs wall rocks. The geomorphogycal shape of this complex is a semicircular dome with a interior drainage basin that converges in a depression. This depression is named Lagoa Campestre. To understand the process of the materials transported into this system, it was developed in a tematical project, a sistematic work in the area. Among these, it was carried out many topossequences in the slopes around the lake. This work presents the results obtained from the study of one of these slopes. The LCA topossequence was made with a sistematical series of boring along the portion that comprise from the inferior middle to downslope, in the SE edge of the lake. Isodifferentiation curves was done based on the material from the boring. These curves clearly showed a succession of superimposed soil horizonts that permitted to divide the topossequence in three zones. At the top of the topossequence the horizons were parallels topographic surface; at the middle the horizons were discordant and thickened itself to the downslope; and at the downslope the horizons have peats features or reliquial peats. Granulometrical, mineralogycal and micromorfologycal analyses was made for the purpose of detail these sections and try to understand it.

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