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A nova potência da cooperação: efeitos da interatividade digital na ação coletiva empreendedora / The new power of cooperation: effects of digital interactivity in entrepreneurial collective actionCintra, Hermano José Marques 05 September 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-09-05 / Free software development communities produce complex objects organizing their collective action through mechanisms of digital interactivity. Some of them reach hundreds, even thousands, of programmers, working on, sometimes, millions lines of code. Cooperation is taken to a new level. The research has collected evidence of digital interactivity practices from a broad range of free software projects. It demonstrates how transformation in the process of communication build the social bounds necessary for collective action to be organized via internet. Survey and analysis are based on a model for the understanding of digital literacy inspired by the phenomenology of Charles Pierce and in the epistemology of Elinor Ostrom’s institutional design, associated to a nature of the firm reinterpretation. Before the method’s exposé, the text presents the phenomenon being discussed (cooperation), the object being studied (free software development communities), and the universe of the research (digital culture). The first element is treated via a critical panorama of the narrative battle between cooperation and competition. The second element receives a detailed analysis, including the question of participants’ motivation, of the technical product’s qualities, of its political perspective (internal and external), of its economical nature (good and production), and of digital interactivity in itself, central theme to the present text’s thesis. For the third element, the discussion relies on progressive concentration of focus. It starts with four key concepts for digital culture identified by Lucia Santaella, the present research’s advisor – post-humanity, hybridization, liquidity, ubiquity -, follows to virtual communities, political activism online, to reach the hacker culture, free software’s birthing bed. The study of these three elements and the application of the selected methodological instruments allow for the substantiation of high level of literacy in the observed practices of digital interactivity. The institutional analysis framework was applied to free software development, detaching three different moments and formats for collective contributions: formative (new projects), extensive (new functions), and adjustment. The research was able to associate digital communication process with its expressive, affective and cooperative powers, demonstrating how many-to-many dialogues alter scale and reach, how the permanent records rebuild trust, how asynchronous interaction remodel coordination, and how more complex interaction spaces make new forms of governance possible. Many studies have been made about connected themes, many of them were cited. The present work uses the much less frequent perspective of communication theory framing the phenomenon as under the studies of technologies of intelligence. This particular angle allowed the research to conclude with the proposition of seven interactivity design principles for entrepreneurial and cooperative collective action: (1) foment digital literacy; (2) specialize interaction spaces; (3) use active moderation; (4) mirror productive functions digitally; (5) exercise full transparency; (6) explicit merit; (7) enable open and multiple initiative / As comunidades de desenvolvimento de software livre produzem objetos complexos organizando sua ação coletiva por meio de mecanismos de interatividade digital. Algumas delas envolvem centenas, ou até milhares, de programadores e, por vezes, milhões de linhas de código. A cooperação alcança uma nova potência. A pesquisa recolhe evidências das práticas de interatividade digital de um amplo conjunto de projetos de software livre. Demonstra como transformações no processo de comunicação constituem os vínculos sociais necessários às ações coletivas organizadas via internet. O levantamento e a análise estão alicerçados em um modelo para compreensão da fluência digital inspirado na fenomenologia de Charles Peirce e na epistemologia do design institucional de Elinor Ostrom associada uma releitura da natureza da firma. Antes da exposição do método, o texto apresenta o fenômeno em discussão (cooperação), o objeto em estudo (comunidades de desenvolvimento de software livre), e o universo da pesquisa (cultura digital). O primeiro elemento segue por um panorama crítico do embate entre as narrativas da cooperação e competição. O segundo passa por detalhada análise, incluindo as questões da motivação dos participantes, das qualidades do produto técnica, de sua perspectiva política (interna e externa), de sua natureza econômica (bem e produção) e da própria interatividade digital, tema da tese defendida pelo texto. Para o terceiro, a discussão faz sucessivos estreitamento de foco, partindo dos quatro conceitos-chaves da cultura digital identificados por Lucia Santaella, orientadora da presente pesquisa – pós-humano, hibridismo, fluidez, ubiquidade –, caminha pelas comunidades virtuais, pelo ativismo político online, para chegar à cultura hacker, berço do software livre. O estudo desses três elementos e o trabalho com instrumentos metodológicos escolhidos permitiram comprovar o elevado patamar de fluência nas práticas de interatividade digital evidenciadas. O framework da análise institucional foi aplicado ao desenvolvimento de software livre, destacando três diferentes momentos e formatos das contribuições coletivas: formativas (novos projetos), extensivas (novas funções), e de ajuste. A pesquisa conseguiu associar a comunicação digital com suas potências expressiva, afetiva e cooperativa, demonstrando como os diálogos muitos-muitos alteram a escala e o alcance, como a permanência do registro reconstitui a confiança, como as interlocuções assíncronas remodelam as atividades coordenação, e como espaços de interação mais complexos possibilitam novos modelos de governança da ação coletiva. Muitos outros estudos foram realizados sobre temas conexos, diversos deles citados. O presente trabalho pretende preencher uma lacuna no exame do fenômeno como tecnologia da inteligência no âmbito da teoria da comunicação. Somente esta perspectiva permitiu concluir a pesquisa com a proposição de sete princípios de design interatividade digital para a ação coletiva empreendedora e cooperativa: (1) fomente da fluência digital; (2) especialize os espaços de interação; (3) utilize uma moderação ativa; (4) espelhe as funções produtivas no digital; (5) exercite completa transparência; (6) explicite o mérito; e (7) viabilize a iniciativa aberta e múltipla
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