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Comparação de métodos ecotoxicológicos na avaliação de sedimentos marinhos e estuarinos / not availablePrósperi, Valéria Aparecida 08 April 2002 (has links)
A amônia não ionizada pode ser interferente nos testes de toxicidade com a água intersticial de sedimentos marinhos e estuarinos. Com o objetivo de se encontrar em uma alternativa que minimizasse o efeito da amônia avaliou-se, em paralelo à água intersticial, o método que utiliza a interface sedimento/água. Foram analisadas 25 amostras de sedimento através do teste de toxicidade crônica de curta duração com Lytechinus variegatus. Foi observada correlação significativa entre os efeitos tóxicos para os diversos estágios embrio-larvais e a concentração de amônia não ionizada para os dois métodos avaliados. Quando comparadas com a interface sedimento/água, foram observadas concentrações superiores de amônia não ionizada em todas as amostras de água intersticial, que isoladamente, poderiam causar os efeitos tóxicos observados. Conclui-se que o teste de toxicidade na interface sedimento/água é o método mais adequado para avaliação de sedimentos marinhos e estuarinos, pois possibilitou a utilização de um maior número de resultados de testes de toxicidade do que aquele com água intersticial, uma vez que minimizou a influência da amônia. Foi evidenciada correlação significativa entre os resultados das concentrações de HPAs determinadas nas amostras de sedimento bruto e a toxidade observada nos diversos estágios embrio-larvais, pelo método da água intersticial. Para os metais, obteve-se correlação significativa com os efeitos tóxicos nos referidos estágios determinados na interface sedimento/água. Não foi evidenciada correlação entre a granulometria e o efeito tóxico nas amostras. O registro dos efeitos nos diferentes estágios embrio-larvais mostrou-se bastante útil, pois além de oferecer informações a respeito da toxicidade da amostra (ausência ou presença) possibilitou a hierarquização, em termos da intensidade de efeito adverso, daquelas amostras tóxicas. / Un-ionized ammonia is considered a confounding factor in interstitial water toxicity tests with marine and estuarine sediment. In order to find an alternative in which the ammonia influence is minimized an evaluation of the sediment/water interface method was performed. Sediment samples from 25 sites were analized with the chronic toxicity test with the sea urchin Lytechinus variegatus. There was a significant correlation between both toxicity test results and un-ionized ammonia. Un-ionized ammonia concentrations, which could be responsible for the toxic effects, were higher in all interstitial samples when compared with sediment/water interface. It was conducled that the use of the sediment/water interface toxicity test can minimize the ammonia influence and more toxicity test results could be used. A significative correlation between PAHs in the whole sediment and the toxicity observed on interstitial water was shown. For metals the correlation occurred with sediment/water interface. There was no correlation between grain size and both toxicity test. It was possible to know about the toxicity (presence or absence) and classify the toxic samples in terms of toxic effects with the different stages of L. variegatus.
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Comparação de métodos ecotoxicológicos na avaliação de sedimentos marinhos e estuarinos / not availableValéria Aparecida Prósperi 08 April 2002 (has links)
A amônia não ionizada pode ser interferente nos testes de toxicidade com a água intersticial de sedimentos marinhos e estuarinos. Com o objetivo de se encontrar em uma alternativa que minimizasse o efeito da amônia avaliou-se, em paralelo à água intersticial, o método que utiliza a interface sedimento/água. Foram analisadas 25 amostras de sedimento através do teste de toxicidade crônica de curta duração com Lytechinus variegatus. Foi observada correlação significativa entre os efeitos tóxicos para os diversos estágios embrio-larvais e a concentração de amônia não ionizada para os dois métodos avaliados. Quando comparadas com a interface sedimento/água, foram observadas concentrações superiores de amônia não ionizada em todas as amostras de água intersticial, que isoladamente, poderiam causar os efeitos tóxicos observados. Conclui-se que o teste de toxicidade na interface sedimento/água é o método mais adequado para avaliação de sedimentos marinhos e estuarinos, pois possibilitou a utilização de um maior número de resultados de testes de toxicidade do que aquele com água intersticial, uma vez que minimizou a influência da amônia. Foi evidenciada correlação significativa entre os resultados das concentrações de HPAs determinadas nas amostras de sedimento bruto e a toxidade observada nos diversos estágios embrio-larvais, pelo método da água intersticial. Para os metais, obteve-se correlação significativa com os efeitos tóxicos nos referidos estágios determinados na interface sedimento/água. Não foi evidenciada correlação entre a granulometria e o efeito tóxico nas amostras. O registro dos efeitos nos diferentes estágios embrio-larvais mostrou-se bastante útil, pois além de oferecer informações a respeito da toxicidade da amostra (ausência ou presença) possibilitou a hierarquização, em termos da intensidade de efeito adverso, daquelas amostras tóxicas. / Un-ionized ammonia is considered a confounding factor in interstitial water toxicity tests with marine and estuarine sediment. In order to find an alternative in which the ammonia influence is minimized an evaluation of the sediment/water interface method was performed. Sediment samples from 25 sites were analized with the chronic toxicity test with the sea urchin Lytechinus variegatus. There was a significant correlation between both toxicity test results and un-ionized ammonia. Un-ionized ammonia concentrations, which could be responsible for the toxic effects, were higher in all interstitial samples when compared with sediment/water interface. It was conducled that the use of the sediment/water interface toxicity test can minimize the ammonia influence and more toxicity test results could be used. A significative correlation between PAHs in the whole sediment and the toxicity observed on interstitial water was shown. For metals the correlation occurred with sediment/water interface. There was no correlation between grain size and both toxicity test. It was possible to know about the toxicity (presence or absence) and classify the toxic samples in terms of toxic effects with the different stages of L. variegatus.
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