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Estudo da Influência de polimorfismos nos genes IL-10, IL-12, MIF e TNF na Imunopatogênese da Leishmaniose tegumentar americanaCovas, Cláudia de Jesus Fernandes January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Fundação Oswaldo Cruz Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório Interdisciplinar em Pesquisas Médicas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A leishmaniose tegumentar Americana (LTA) representa um conjunto de doenças com características clínicas e imunopatológicas distintas, cuja evolução depende, pelo menos em parte, de fatores relacionados à resposta imune do hospedeiro. A imunopatogênese da leishmaniose mucosa (LM), causadas principalmente pela L. braziliensis, é dependente de uma intensa resposta celular do tipo 1, dirigida peincipalmente pela elevada secreção das citocinas IFN-γ e TNF, que apresentam expressão aumentada em presença de IL-12. Por outro lado, várias evidências apontam que a IL-10 é a principal citocina envolvida na regulação da resposta imune em pacientes com leishmaniose, geralmente suprimindo a imunidade mediada por células. Estudos recentes vêm demonstrando que a susceptibilidade ou resistência a dor do hospedeiro a patógenos intracelulares, bem como a gravidade a várias doenças infecciosas podem ser associados com polimorfismos em genes de citocinas. Assim, com o propósito de estabelecer marcadores que possuam ter influência genética na evolução clínica da LTA, o presente trabalho teve como objetivo avaliar as freqüências dos SNPs nos genes da IL-10 -819C>T, IL-12 -1188ª>C 3’UTR, MIF -173G>C e TNF -308G>A em pacientes com histórico de LTA e controles saudáveis. Além diss, buscou-se analisar a associação dos genótipos com a produção das citocinas IL-10, IL-12p70, MIF e TNF nas diferentes formas clínicas da LTA e nos controles saudáveis..
No que se refere aos SNPs IL-10 -819 e IL-12 +1188 não foi observada uma associação dos mesmos com a LTA per se, no entanto, os SNP MIF -17 e TNF -308 sugerem risco à doença: MIF -173GC (OR=0,04; p=0,04) e TNF – 308AA (OR=3,92; p=0,0001). Nenhum dos SNPs estudados apresentou relação com a progressão para a LM, considerada a forma mais grave da LTA. Em relação à dosagem das citocinas IL-10, IL-12, MIF e TNF os indivíduos controles apresentaram níveis menores do que os pacientes com LTA (p<0,05). Na comparação da produção das citocinas entre pacientes com LC e LM, apenas para IL-10 foram observadas diferenças entre as duas formas clínicas, LC (média: 779,4±541,8 pg/mL; mediana= 615 pg/mL; n=52) mais elevados do que na LM (média: 117,5±55,36 pg/mL; mediana=113 pg/mL; n=14). Na análise da produção das citocinas em relação aos diferentes genótipos apenas para o SNP MIF -173 no grupo controle, o genótipo GG (média= 13886±7674 pg/mL; mediana= 14496 pg/mL; n=10) foi associado com altos níveis de MIF (p<0,05). Em relação à produção das citocinas nas CMSP frente aos diferentes antígenos nenhuma diferença foi encontrada para os diferentes genótipos dos SNPs IL-10 -819 e TNF -308. Em conclusão, os resultados descritos nesse trabalho permitiram que fossem gerados dados importantes sobre a influência da genética do hospedeiro na LTA, principalmente para os SNPs MIF – 173G>C e TNF – 308G>A, e sinaliza a relevância da continuidade de estudos dessa natureza para ampliar o nosso entendimento sobre a dinâmica da doença no Brasil no contexto genético do hospedeiro
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