Made available in DSpace on 2016-04-28T20:39:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ana rocha.pdf: 755675 bytes, checksum: e6ce5efbda31c55ef64a019e01b1e446 (MD5) Previous issue date: 2007-12-19 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The objective of this paper is to propose and analyze a therapeutic intervention of a psycho-analytical character by playing with a recently hospitalized child in the light of the Winnicottian theory. The specific objective is to analyze the contributions from the Environmental Psychology to the proposal of therapeutic intervention, specifically the privacy and personal space phenomena. A study with two subjects was conducted in a public hospital, with a 5-year-and-6- month boy and a 4-year-and-11-month girl. The methodology consisted in: semi-guided interview with the respective mothers and therapeutic intervention by playing with each child in the first two days of hospitalization. With the collected data it was possible to make a psychological diagnostic hypothesis for each case, utilizing the Winnicottian theory. The hypothesis determined in which developmental stage the child supposedly was and how he or she has seemed to relate to reality since they were babies, developing individual manners of playing. The manner in which each child has developed seemed consistent with the reactions and the rapport established in playing in intervention with the researcher. The privacy and personal space phenomena were observed during the intervention process and were also coherent with the ways each child developed since babies to the reality, expression of their feelings, emotions and perceptions at the moment of intervention. It seemed to have been fundamental to the establishment of interaction and its continuity, as well as the continuity of the established playing, the knowledge of and respect for each child s need and desire for privacy and their own ways to mark the personal space. It was also realized that offering the possibility of playing, that was made in a noninvading way and coherent with each child s desires and needs, contributed for the building of an environment where there was acceptance and, therefore, they were able to express themselves according to their real self. It was concluded that there is need for more studies to be developed about how to offer hospitalized children a caring environment in which playing is incentivated, in the beginning of hospitalization. The identification and the expressions of privacy and personal space by the subjects could contribute to the / O objetivo da presente pesquisa foi propor e analisar uma intervenção terapêutica de caráter psicanalítico a partir do brincar com a criança recém hospitalizada à luz da teoria winnicottiana. O objetivo específico foi analisar as contribuições da Psicologia Ambiental à proposta de intervenção terapêutica, especificamente os fenômenos de privacidade e espaço pessoal. Foi realizado o estudo de caso em hospital público com dois sujeitos, sendo eles um menino de 5a6m e uma menina de 4a11m. O método consistiu em: entrevista semidirigida com as respectivas mães e intervenção terapêutica a partir do brincar com cada criança, nos dois primeiros dias de internação. Com os dados colhidos foi possível realizar a hipótese de diagnóstico psicológico de cada caso, tendo como base a teoria winnicottiana. A hipótese remeteu a qual fase do amadurecimento a criança supostamente se encontrava e como desde bebê ela pareceu se relacionar com a realidade, desenvolvendo formas particulares de brincar. A forma como cada criança se desenvolveu pareceu consoante às suas reações e ao estabelecimento da interação e do brincar em intervenção junto à pesquisadora. Os fenômenos da privacidade e espaço pessoal foram observados no processo de intervenção também em consonância às formas como cada criança apreendeu desde bebê a realidade, e às expressões de seus sentimentos, emoções e percepções no momento da intervenção. Pareceu ter sido fundamental ao estabelecimento da interação e à sua continuidade, assim como à continuidade do brincar estabelecido, o conhecimento e o respeito às necessidades e desejos de cada criança por privacidade e às suas formas de demarcação do espaço pessoal. Percebeu-se, também, que o oferecimento da possibilidade de brincar, que se deu de forma não invasiva e coerente aos desejos e necessidades de cada criança, contribuiu à construção de um ambiente de acolhimento, e assim elas puderam se expressar em consonância a seu verdadeiro self. Concluiu-se que existe a necessidade de desenvolvimento de mais estudos sobre como oferecer à criança hospitalizada um ambiente de acolhimento propício ao brincar, no início da internação. A identificação e as expressões de privacidade e espaço pessoal pelos sujeitos puderam contribuir às propostas de intervenção, inclusive às que se baseiam na teoria winnicottiana