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Controle da dor pós-operatória em pacientes submetidos à reconstrução do ligamento cruzado anterior do joelho: comparação de soluções analgésicas intra-articularesLeão, Marcos George de Souza 17 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-17 / JUSTIFICATION: Knee Surgery cause postoperative functional disability due to pain. The
anterior cruciate ligament (ACL) injury can lead to a catastrophic future effect in the knees,
because this ligament is essential for proper joint function. The treatment of choice for active
patients with gross instability is arthroscopic ACL reconstruction (ACLR). The ACLR aims
to stabilize the knee through reproduction of ligament anatomy, thus reducing the potential
adverse effects of intra-articular late sequels. The appropriate management of postoperative
pain in the early days after surgery should be a common concern of the orthopedic surgeon,
anesthesiologist, patient and physiotherapist. The intraarticular injection of analgesics (IA) is
one of techniques employed to control postoperative pain in patients undergoing knee
arthroscopy. Bupivacaine is a local anesthetic administered IA by some orthopedic surgeons
to avoid acute pain, in this type of surgery. Techniques to control the surgery postoperative
pain present the potential to reduce the time of hospitalar stay, confer lower cost to the
treatment and abbreviate the patient return to activities and the complete joint functional
recovery. OBJECTIVES: This research aimed to evaluate postoperative pain in patients
undergoing ACL reconstruction using the analogic visual scale (AVS) who received analgesic
IA solutions and specific objectives to assess what analgesic solution is more effective to
control postoperative pain and evaluate in which periods there is a better pain control, the
solutions side effects and the analgesic consumption. METHODS: A triple blinded
randomized clinical trial, was performed at the Serviço de Cirurgia do Joelho da Fundação
Hospital Adriano Jorge, Manaus, Amazonas, Brazil, with forty-eight patients who underwent
ACL reconstruction randomized into 4 groups: Group I (n = 12) 20 ml of normal saline
(control); Group II (n = 12) 20 ml of 0.5% bupivacaine; Group III (n = 12) 20 ml of 0.5%
bupivacaine + 0.1 mg of epinephrine; Group IV (n = 12) 20 ml of normal saline + 0.1 mg of
epinephrine injected into the knee at the end of the operation before the tourniquet deflation.
Pain was assessed by visual analogue scale immediately after, six, 12, 24 and 48 hours after
surgery, as well the other variables seen in the objectives. RESULTS: The great variability of
the AVS results was observed among the patients evaluated in each group. It was found by
Kruskal-Wallis ANOVA, considering a 5% level of significance, the analgesic IA solutions of
each group influence the assessment of patients pain (p = 0.003), and the Group 3 had patients
with lower postoperative pain. It did not revealed a greater or lesser consumption of
supplementary analgesic drugs. CONCLUSIONS: It was concluded that the combination of
bupivacaine and epinephrine solution is the most effective clinically in pain control in patients
undergoing ACL reconstruction, but has no statistical difference with the Group III (p =
0,547), and was not observed in this study decrease or increase in consumption of additional
analgesics as well as their adverse effects (p > 0,05). / JUSTIFICATIVA: Intervenções cirúrgicas sobre o joelho são causa de incapacidade
funcional pós-operatória devido à dor. A ruptura do ligamento cruzado anterior (LCA) pode
ter um efeito deletério a longo prazo, pois ele é essencial para a função adequada da
articulação. O tratamento de eleição para os pacientes ativos e instabilidade do joelho é a
reconstrução artroscópica do LCA (RLCA). A RLCA tem como objetivo estabilizar o joelho
por meio da reprodução da anatomia ligamentar, reduzindo assim o potencial efeito adverso
das sequelas das lesões intra-articulares tardias. O manejo apropriado da dor pós-operatória
nos primeiros dias após a cirurgia é uma preocupação comum do cirurgião ortopédico, do
anestesiologista, do paciente e do fisioterapeuta. A bupivacaína é um anestésico local,
administrado IA por alguns cirurgiões ortopédicos, a fim de prevenir a dor aguda nesse tipo
de cirurgia. Técnicas para controlar a dor pós-operatória das cirurgias apresentam o potencial
de diminuir o tempo de internação pós-operatório, conferir menor custo ao tratamento e
abreviar o retorno do paciente a atividades e a recuperação funcional do joelho operado.
OBJETIVOS: Avaliar a dor pós-operatória, nos pacientes submetidos à RLCA que
receberam soluções analgésicas intra-articulares; objetivos específicos: verificar qual solução
analgésica é mais eficaz no controle da dor pós-operatória, quais períodos existe melhor
controle da dor pós-operatória, quais são os potenciais efeitos adversos dessas soluções,
assinalar a quantidade de medicações adjuvantes analgésicas e anti-inflamatórias utilizadas,
verificar os efeitos sistêmicos adversos causados pelas medicações analgésicas e antiinflamatórias
e existência ou não de relação com as soluções. METODOLOGIA: Foi
realizado um ensaio clínico randomizado, triplo cego, no Serviço de Cirurgia do Joelho da
Fundação Hospital Adriano Jorge em Manaus, com 48 pacientes que foram submetidos à
RLCA, divididos aleatoriamente em 4 grupos: Grupo I (n=12) 20 ml de solução fisiológica
(controle); Grupo II (n=12) 20ml de bupivacaína a 0,5%; Grupo III (n=12) 20 ml de
bupivacaína a 0,5% + 0,1 mg de epinefrina; Grupo IV (n=12) 20 ml de solução fisiológica +
0,1 mg de epinefrina, injetados no joelho ao término da operação antes da desinsuflação do
torniquete. A dor foi avaliada pela escala visual analógica imediatamente após o
procedimento, e seis, 12, 24 e 48 horas ao fim da cirurgia, bem como as variáveis descritas
nos objetivos. RESULTADOS: Observou-se a grande variabilidade dos resultados da EVA
entre os pacientes avaliados em cada grupo. Nesse sentido, verificou-se, pela ANOVA de
Kruskal-Wallis, considerando um nível de 5% de significância, que as soluções analgésicas IA de cada grupo influenciaram na avaliação da dor desses pacientes (𝑝 = 0,003), sendo os
pacientes do Grupo III os que apresentaram menor dor pós-operatória. Não se evidenciou um
maior ou menor consumo de drogas analgésicas suplementares, bem como efeitos adversos
das decorrentes das soluções empregadas. CONCLUSÕES: A solução combinada de
bupivacaína e epinefrina foi a mais eficaz no controle da dor nos pacientes que foram
submetidos à RLCA, porém sem diferenças estatisticamente significativas com o grupo II (p
= 0,547); não se observou diminuição ou aumento no consumo de analgésicos suplementares
nem aparecimento de efeitos sistêmicos adversos (p > 0,05).
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